As Coisas Que Aprendi Depois Que Eu Morri

As Coisas Que Aprendi Depois Que Eu Morri Victoria Aldrin




Resenhas - As coisas que eu aprendi depois que eu morri


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Sandra - @abcdobichano 14/04/2019

As Coisas que Aprendi Depois que Eu Morri se passa depois que o Brasil foi destruído pela Terceira Guerra Mundial e como você pode imaginar, esse é um cenário bem triste. E temos como personagens principais Mariana e Bernardo, que perderam tudo, menos a vontade de se reencontrarem e durante o livro vamos acompanhando a jornada dos dois.
Os capítulos são alternados entre a visão da Mariana e do Bernardo, neles vemos não apenas o momento atual, mas também lembrança do passado dos dois. O relacionamento deles, as questões familiares, os amigos, o início da guerra, tudo isso é mostrado durante a leitura. Os personagens são reais, possuem defeitos e qualidades e um passado com momentos ruins e bons, ninguém lá é perfeito o que torna mais fácil nos identificarmos com os personagens (até porque ninguém é perfeito aqui também).
Um aspecto que eu achei bem legal nesse livro é que o leitor se torna um personagem da história. E esse personagem não só conversa com Mariana e Bernardo, mas também tem ações (simples, mas ainda ações) e tem relevância para a história. Por esse fato o meu apego pelos personagens foi maior que o normal, foi bem difícil me despedir deles hora que a história acabou, até porque eu “convivi de verdade” com eles.
Esse livro me despertou muitas emoções, quase todas na verdade. Enquanto lia me sentia motivada, determinada, em alguns momentos me senti feliz também, em outros eu já me sentia triste, com raiva, angustiada e as vezes a ponto de chorar mesmo. E isso é uma coisa boa. Com isso consegui me apegar mais a história e principalmente aos personagens sentindo tantas emoções com eles.Além disso a história possui muitas reflexões, muitas vezes me peguei parando a leitura para refletir sobre o que era posto! .
Agora falando sobre o final: eu não quero dar spoilers, só posso dizer que eu não consigo acreditar. Acho que quem leu vai entender sobre o que eu estou falando. Eu literalmente não consigo acreditar. Estou chocada, é isso!
Recomendo MUITO a leitura desse livro, principalmente para quem gosta de histórias que se passam em um mundo pós-apocalíptico, de sentir muitas emoções durante a leitura (vai desde a sorrisos a nós na garganta, é sério!) e de histórias que geram muita reflexão. O livro possui alguns momentos pesados, podem ser um problema para pessoas que são mais sensíveis a esses assuntos.

site: https://www.instagram.com/abcdobichano/
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Fabi | @ps.leitura 15/08/2017

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
"Antes de tudo: você já imaginou como seria uma Terceira Guerra Mundial e ainda por cima aqui no Brasil? Já imaginou como seria o desespero sabendo tudo o que ocorreu nas guerras anteriores? É isso que o livro aborda.

São Paulo está destruída. Houve uma Terceira Guerra e não resta quase nada. Algumas pessoas estão infectadas; outras morrendo; as únicas que sobreviveram lutam pela sua vida e procuram comunidades para manter-se vivo, alimentar-se, pois não sabe quanto tempo isso ainda poderá levar.

Em "as coisas que eu aprendi depois que eu morri" vai contar a trajetória de Mariana em busca por Bernado nesse mundo caótico. Ela não sabe se ele sobreviveu à Guerra, não sabe onde ele está, mas eles tinham um ponto de encontro antes dessa devastação.

Os capítulos são narrados no ponto de vista tanto de Mariana quanto de Bernado. Podemos sentir o que cada um está passando nesses dias difíceis e o medo de não sobreviver e não se reencontrarem novamente.

Não vou dizer que a Mariana ou o Bernado são os únicos personagens principais do livro porque não são. O "amigo imaginário" também. E sabe quem é esse amigo? Você. Isso, você mesmo. O leitor. Victoria fez um trabalho incrível colocando o leitor como parte de um personagem e eu adorei a experiência!

Além do mais, o livro não fica apenas sobre como tudo ocorreu. Ele também nos trás grandes lições como autoconhecimento, aceitação e até mesmo sobre o amor. Há muito o que aprender com esse livro. Um livro completamente intenso e recheado de reflexões.

A escrita de Victoria é bem leve, mesmo abordando assuntos pesados. Me identifiquei muitas vezes com os personagens e desejei que tudo fosse diferente. O livro me prendeu, me emocionou, me fez refletir sobre tudo. É um livro que vale a pena ser lido e garanto que Bernado e Mariana também irão conquistar o seu coração!"

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2017/02/resenha-as-coisas-que-eu-aprendi-depois.html
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Michelle.Fagundes 23/09/2017

É impossível ler esse livro e não se sentir mudado.
Um dos melhores livros que eu já li e que me interessou muito por conta do título e da apresentação que a autora fez para mim ao me enviar a obra:
"Para Mi, minha amiga imaginária." A Mariana adota o leitor como seu amigo imaginário e o leva para conhecer o que sobrou da Terra após a Terceira Guerra Mundial.
O cenário é catastrófico, para mim é uma mistura de The Walking Dead e Guerra Mundial Z, com todas aquelas pilhas de destroços e corpos.

Mari possui duas missões: nos contar às coisas que aprendeu após "morrer" e encontrar com o Bernardo. O cara que ela ama e que prometeu encontrá-la em um prédio, que era sua escola quando o mundo vivia seus dias de normalidade.

Mas a Mari não sabe sequer se o Bernardo está lá.
Em um mundo sem comunicação fica bem difícil dizer as coisas com convicção, mas também sobra tempo para refletir sobre o que realmente importa.

É isso que a Mariana tenta passar para o leitor. Mas não só ela: o Bernardo também! Ele está no prédio a esperando, enquanto ela corta a cidade para encontrá-lo. Mas seu estado de saúde é crítico e ele precisa se ausentar do local para tentar melhorar.

Mari e Bernardo viviam com muitos problemas antes da guerra, diversas situações deixaram marcas em cada um deles. Mas depois da guerra, muitas questões foram deixadas para trás e apesar, de todo o caos que agora reina, muita coisa melhorou.

É possível aprender que muitos dos nossos atos são fúteis, que perdemos muito tempo odiando, invejando, corrompendo e se entristecendo à toa.
Essa obra quer passar a seguinte mensagem: você pode ser mais!
Você pode ser mais gentil, mais bondoso, mais feliz, mais corajoso, mais brilhante, mais VOCÊ.

É impossível ler esse livro e não se sentir mudado, assim como é impossível negar que se tornando amigo da Mari e do Bernardo, você acaba se tornando amigo da brilhante/incrível Tori; que criou essa obra para despertar o melhor de cada um.


site: https://www.instagram.com/p/BPpRWYTjZ-k/?taken-by=livrosqueeuli
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@sonhandoentreasestrelas 14/10/2018

Eu não sentia um livro me tocar tanto fazia um tempo. O livro tem uma bagagem emotiva muito grande e ela faz com que você se sinta preso a ele. A escrita da autora te leva a querer sempre ler e ir lendo até acabar e quando acaba você não se sente satisfeito porque você gostaria de saber mais e de aprender mais com a Mariana e o Bernardo.
O objetivo das personagens é se encontrar, mas o encontro é o de menos quando a caminhada de ambos nos ensinam e mostram coisas tão necessárias. Nos mostram memórias de um passado não tão distante, mas que pelos fatos assim os tornam. Memórias felizes, confusas e que trazem muita dor a tona, mas que são necessárias para poder seguir em frente.
O livro aborda temas pesados como abuso sexual, depressão e bullying, mas não se engane pensando em uma trama pesada e cansativa, pois aqui você encontra uma narrativa fluida e muito criativa onde você é uma personagem. Você será o amigo imaginário da Mariana e Bernardo e você ajudará ambos a passar por toda a dificuldade da caminhada e tentará entender cada um da sua maneira.
Você precisa ler este livro e saber mais sobre a vida e as coisas que você pode aprender depois de morto (a morte é relacionada a vida após a terceira guerra mundial).
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Vanessa @LarLiterario 18/10/2018

Necessário
Mariana e Bernardo vivem no futuro e em um mundo destruído pela Terceira Guerra Mundial com poucos sobreviventes. Muito tempo antes da Guerra eles combinaram que se um dia o mundo acabasse eles iriam se encontrar na escola onde estudavam e acabou que a brincadeira vira realidade e uma promessa.

Separados, Bernardo já está na escola esperando e Mariana tentando chegar lá. Em meio a tanto caos eles vão ter que se virar para sobreviver diante do objetivo de se encontrarem.

Aparentemente é uma trama simples, mas trás uma narrativa peculiar. Em segunda pessoa, a autora consegue nos levar ao cenário caótico tanto em São Paulo, cidade em que a história se passa, quanto às mentes dos dois protagonistas. Intercalando entre capítulos de um personagem e outro vamos entender e conhecer um pouco do antes desses dois personagens.

Você também é um personagem na história, mesmo que em segundo plano e isso foi uma característica na escrita da autora que eu gostei bastante.

O mundo distópico que a Victória criou chega a ser perturbador de tão real. Todas as criticas que ela faz durante a história, toda a problemática que foi trabalhada de uma maneira tão única que é impossível você não comparar com a nossa realidade.

As críticas politicas são as mais notórias, mas temos também outras de extrema importância. Nos trás também sobre o padrão de beleza da sociedade e de como é libertador você se amar do jeito que é e se sentir livre pra fazer o que bem entender sem medo de julgamento algum.

É um livro que reflete muito nossa realidade quando se fala de amor, família, luto, depressão, relacionamentos abusivos.. entre outros. O melhor é que mesmo trazendo tantos assuntos de extrema importância e que aparentemente são densos, em poucas páginas a autora conseguiu interligar tudo sem perder o foco, fazendo o leitor refletir sobre cada capítulo.

Confesso que esperava um final mais impactante, mas apesar do desfecho ser básico deixa uma margem de esperança no ar.

Quando você pensa numa Terceira Guerra Mundial, parece uma coisa tão distante, né? Mas infelizmente não é impossível. E se acontecesse, você viveu pra você ou pra sociedade? Fica aqui o meu questionamento para tentar fazer vocês refletirem. Se eu puder te dar um concelho, leia esse livro com alguém, comente cada capítulo e reflita sobre cada um deles. A experiencia vai ser infinitamente melhor.
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Retipatia 18/10/2018

As Coisas Que Aprendi Depois Que Eu Li
"É assim que chamo o que estou vivendo, a época a partir do fim da Terceira Guerra Mundial é a pós-vida."
Você, meu amigo imaginário, venha comigo que quero lhe apresentar a Mariana. E o Bernardo. São amigos meus, da época de antes da guerra, mas sabe como é, depois que o mundo foi devastado, a comunicação ficou um tanto quanto complicada e, por acaso, nos encontramos a caminho da nossa antiga escola. Porque o Bernardo precisa esperar a Mariana e a Mariana precisa chegar até o Bernardo.
Nós vamos caminhando pelas pilhas de destroços que são misturas de concreto e corpos (sim, corpos, há muitos deles por todos os lados). Já me parece algo normal à paisagem, e, enquanto corremos com Mariana para escapar, não nos preocupamos muito, tudo que sabemos é da dor de nossas pernas ao precisar avançar sem parar. Avançamos e avançamos e, querendo ou não, a gente acaba ficando amigo. Acho que pode parecer estranho, porque, claro, nós meio que nos conhecemos agora há pouco. Não eu e a Mariana, mas eu e você. Só que, a gente tem muito pra contar, não só de depois da guerra, depois do dia em que morremos. Mas de antes, quando as pessoas ainda davam mais atenção ao celular que à vida dos outros e que trabalhavam e consumiam como se não houvesse amanhã.
Isso já deve estar claro para você à essa altura, mas houve amanhã. E um bem perigoso, como todos os amanhãs agora são. E não é só o risco de se infectar, tem também a chance de ser pego por um grupo canibal ou por comunidades que não prezam nem um pouco a vida alheia.
Antes que me esqueça, tem o Bernardo também. Eu estou preocupada com ele, agora que percebeu que está doente. Não sei o que é. Nem ele, é claro, e nem precisa vir com suas suposições de que pode não ser nada demais. Sorte não é exatamente uma coisa que eu acredito depois da guerra, mas, eu arriscaria dizer que ele teve sorte, n fim das contas, vai ficar distante do ponto de encontro com a Mariana por um tempo, mas precisa melhorar. Se não melhorar, não vai encontrar com a Mariana, de todo jeito.
Por que você acha isso? Eu acho que é importante se encontrarem sim, por acaso não aprendeu as lições? Aquelas que eu aprendi depois que eu morri? Bem, preste atenção porque são importantes. Ou falam o quanto as coisas são desimportantes, o quanto só notamos isso depois que perdemos tudo. Tudo mesmo. As ideias para o futuro e o acesso à Netflix. A família, os amigos, e todo mundo mais se vai. As dores do mundo de antes começam a se misturar com as dores do mundo de agora, porque, no fim do dia, nem todas as pessoas ficaram melhores depois que tudo morreu. Algumas continuaram exatamente como eram antes, outras, levaram ao pé da letra a ideia de lei da sobrevivência. Eu diria que é só uma desculpa. A desculpa para continuar com o ciclo de horrores que víamos todos os dias, bem... antes de tudo. Só que de um modo mais explícito.
Talvez eu já tenha falado demais, mas preciso dizer umas últimas palavras, já que eu aprendi mais coisas que poderia contar com a Mariana e o Bernardo. Coisas que me contaram depois que morreram, antes de morrerem e que aprenderam no meio disso tudo. Não vou enumerar cada uma delas, porque, senão, você não teria sua própria jornada, digamos assim, no pós morte. Então, por favor, abra a primeira página e deixe sentir...

Fotos e resenha completa no blog Retipatia!

site: https://wp.me/p7r1pU-1Gp
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Mari Siqueira 28/10/2018

Um dos melhores livros que eu li nos últimos tempos, As Coisas Que Aprendi Depois de Morrer é uma distopia nacional que nos faz pensar sobre um futuro sombrio em que o nosso país sucumbiria à Terceira Guerra Mundial. A narrativa inteligente de Victoria Aldrin nos comove e nos expõe os dramas de dois protagonistas que perderam tudo o que tinham, exceto a esperança de reencontrarem um ao outro.



Após a Terceira Guerra Mundial, a pequena parcela da população que sobreviveu aos ataques nucleares vive precariamente tentando reconstruir comunidades e recomeçar suas vidas ou, simplesmente, permanecer viva por mais um dia. Em um lugar sem leis, regras, água, eletricidade e, principalmente, sem vida, nossa protagonista Mariana vai nos guiar pelo fim do mundo enquanto nos mostra que ele é logo ali.



Alternando a narrativa entre Mariana e seu namorado Bernardo que foram separados depois dos primeiros ataques, somos introduzidos às vidas pós-apocalípticas de dois adolescentes que não têm mais nada, exceto um ao outro. Enquanto tentam se reencontrar, eles vão nos envolvendo na história e compartilhando conosco o que sobrou deles.



Em segunda pessoa, Victoria Aldrin nos transforma em personagens desse livro e nos faz sentir como se o mundo que conhecemos estivesse, de fato, destruído. Somos os amigos imaginários dos protagonistas e essa inversão de papéis é brilhante.



Mariana aprendeu muitas coisas e nos ensinou outras tantas. A principal delas é que a maldade, a ganância e o ódio dos seres humanos nos levam cada dia mais perto do fim e, muitas vezes, esse fim pode ser o começo de uma nova história. Nem sempre é preciso, de fato, morrer para deixar de viver. Muitas pessoas simplesmente existem, sem se dar conta do quanto elas têm e são e, isso, Mariana nos mostra que é como estar morto.

site: http://instagram.com/sobreamorelivros
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Estela | @euviestrelas 03/12/2018

O mundo como conhecemos foi destruído, a 3ª guerra mundial dizimou a maior parte das pessoas e tudo o que restou foram cidades parcialmente destruídas e algumas pessoas lutando pela sobrevivência.

Mariana e Bernardo viviam em São Paulo, mas em meio a guerra eles acabaram sendo separados e agora o objetivo de ambos é de se encontrar. Em meio a ruínas, canibais, falta de suprimentos e outros perigos, eles precisam da nossa ajuda para superar tudo e cumprirem o objetivo.

As coisas que aprendi depois que eu morri é um livro incrível, você se vê inserido literalmente na história e não consegue parar de ler até acabar.

Os capítulos são intercalados entre a Mariana e o Bernardo nos dando a perspectiva e avanço de ambos os personagens. O ponto diferente aqui é que eles conversam com o leitor como se realmente estivessemos na história, o que foi genial.

Mariana é uma personagem que me surpreendeu muito, ela é forte e sabe se defender e seguir o que quer, além de sempre nos trazer reflexões importantes. Bernardo também tem sua cota de importância, assim como a namorada, ele foi muito bem desenvolvido.

A Tori nos presenteou com uma história super importante que nos leva a muitas reflexões, é uma leitura que todo mundo deveria ler.

?Quando você perde tudo, você vê que tudo que te deixava triste é uma tremenda besteira e você poderia ter se esforçado mais. Que poderia ter tampado as vozes e simplesmente ter feito o que te fazia feliz. Mas é sempre mais fácil falar do que fazer."
MagnunM 04/12/2018minha estante
Me interessei




Dani @meu_romeo 30/12/2018

Olá leitores, hoje trago a resenha do livro AS COISAS QUE APRENDI DEPOIS QUE EU MORRI que eu recebi em parceria com a Editora Killa.
Tudo está acabado. O mundo que conhecemos acabou extinto após a Terceira Guerra Mundial.
Esqueça tudo o que sabe sobre o mundo, ele já não existe mais como antes.
Bernardo e Mariana viviam felizes e bem, até que esse desastre acaba separando totalmente suas vidas.
Agora com o mundo destruído, tudo o que querem é um reencontro. Um reencontro que parece que não acontecerá.
O que aconteceria se tudo o que já viveu acabasse assim? Você teria aproveitado sua vida ao máximo? ⠀⠀⠀⠀
Eis aqui um livro que eu não sabia que gostaria tanto, a mensagem que ele passa me deixou sem palavras em vários momentos.
O livro fala muito mais sobre o luto e a perda e isso que deixou encantada e sensível demais.
Em alguns momentos eu me via tão imersa na história que eu imaginava tudo o que a autora descreveu de forma única.
Não conhecia a história e não tinha ideia do que me esperava e foi tão grata a surpresa que só tenho a agradecer a editora ter me dado a oportunidade de ler este livro.

site: www.instagram.com/meu_romeo
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Kalyne @oreinodaspaginas 17/01/2019

Resenha
Gosto demais de livros que retratem um mundo pós-apocalíptico. Creio que isso nos faz pensar sobre a vida que temos, que embora possa não ser perfeita, ainda é melhor do que poderia ser se o mundo realmente estivesse enfrentando esse cenário macabro.
Não vemos apenas as dores de um planeta em pedaços, mas as dores que os seres humanos carregam na alma. As dores de Mariana e Bernardo, seus problemas, seus medos, suas lagrimas, e a esperança de se encontrarem novamente e se sentirem vivos. A história é narrada pelo ponto de vista desses dois personagens, um jovem casal que foi separado pelos eventos que culminaram na terceira guerra mundial.
Eu amo narrações assim, pois posso entender a história não apenas por um ponto de vista, e isso me abre um leque maior de imaginação. Em certas partes do livro, a narrativa possuiu uma forte característica de auto-ajuda, os personagens contavam suas histórias e acrescentavam lições instrutivas.
O cenário pós-apocalíptico descrito no livro é forte e intenso, em diversos momentos me perguntei o que o ser humano faria hoje em uma possível terceira guerra mundial. A tecnologia é muito maior do que era em 1914 ou 1939, com isso os estragos seriam bem maiores do que foram antigamente.
Eu sou uma pessoa sensível e empática, e com isso acabo sofrendo quando uma leitura me apresenta alguma cena forte, pesada e sofrida. Infelizmente esse livro me trouxe uma dessas cenas, e custei a me recuperar tamanho foi o choque.
Ah como eu torci pelo reencontro de Mariana e Bernardo acontecer logo, a cada provação que um deles passava, meu coração se apertava. Mas como não gosto de spoilers, não poderei contar mais sobre isso hehe, vocês precisaram ler para saberem.


site: http://oreinodaspaginas.blogspot.com.br/
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Desireé (@UpLiterario) 26/01/2019

Guerra, destruição e um forte amor. (@UpLiterario)
Terceira Guerra Mundial. Apocalipse. Mortes. Fim da raça humana como conhecemos hoje. Mariana começa esta história, narrando como o mundo se tornou um lugar terrível, sombrio e assustador. Olho por olho, dente por dente. Ela está morta, vivendo os dias como se não tivessem mais sentido, buscando apenas chegar ao local marcado e encontrar Bernardo. Isso se ele ainda estiver vivo. Isso se ela conseguir sobreviver até lá.
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“Todo mundo sabia que a humanidade seria a causa da sua própria destruição.”
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Uma distopia jovem que se passa no Brasil, mais especificamente, pelas ruas e bairros de São Paulo. Intercalando as narrativas de Mariana e Bernardo, a autora nos traz uma forma bastante peculiar de escrita. Seus protagonistas “falam” com o leitor. Contam suas histórias, seus passados, seus medos diretamente ao leitor, seu amigo imaginário, e sentem conforto e companhia em nossa presença.
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“Você está na minha mente, e mentes são máquinas do tempo. [...] Quero te dizer sobre coisas que aprendi e percebi depois que eu morri.”
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Uma boa história sobre dores, passados sombrios e tempos ainda mais desoladores. E sobre o Amor, em suas várias formas. Recomendo!

site: www.instagram.com/upliterario
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MagnunM 21/02/2019

Cativante, cheio de sentimentos ocultos
O livro trata de dois adolescentes, Mariana e Bernardo, que após a terceira guerra mundial onde o Brasil foi arrastado para ela de alguma forma, se veem em meio a um mundo pós-apocalíptico onde o ele como conhecemos mudou, os valores mudaram, o essencial se mostrou supérfluo, e o simples, a única coisa que pode fazer o dia de amanhã parecer mais claro do que ele realmente pode ser.
Em uma narrativa diferenciada, onde os protagonistas na maior parte das vezes trata o leitor como um companheiro imaginário, para estarem ali e preencher um vazio que se tornou um amargo sentimento, estes, que para persistirem vivos, através de uma forte determinação, criam um amigo imaginário a fim de sufocar a solidão, ai que entra a genialidade da escritora, ela usa dessa artimanha para narrar às aventuras de Bernardo e Mariana de uma forma que faz com que o leitor seja tratado como membro do próprio cotidiano dos personagens em um ambiente pós-guerra. Em “As coisas que aprendi depois que morri”, Mariana discursa sobre como os sentimentos e anseios dela chegaram a um ponto que fez com ela aprendesse muito sobre o mundo e as pessoas, coisas que antes ficavam invisíveis, em meio a um mundo cheio de luxos, extravagância, anseios, sonhos e desilusões do cotidiano, além disso, ela conta aos poucos para seu amigo imaginário (leitor) como foi sua vida antes da guerra, os perigos e lições que passou após ela, e claro, como ela conheceu Bernardo e como ele se tornou seu grande amor.

O livro é interessante, rápido e gostoso de ler, eu me surpreendi de uma forma muito positiva, os fatos ocorrem rapidamente, e ficamos ansiosos por saber o que poderá ocorrer, além de que, sentimos o drama dos protagonistas, a forma como a trama é narrada nos traz esse sentimento com ainda mais força, o livro é muito bom de ler e realmente foi uma grata surpresa, ainda mais quando eu vi a foto da autora do livro, MUITO JOVEM! Determinantemente uma garotinha com um brilhante futuro.
Recomendo.

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Nathalia.Sabino 08/01/2017

Olá Amigo Imaginário!
Um fato sobre esse livro: você é um personagem. Isso mesmo o que você leu. Nesse livro, você vai se envolver. Você estará até o pescoço envolvido.

No inicio da história conhecemos Mariana, uma garota que sobreviveu a terceira guerra mundial e está em busca da única pessoa que restou para ela: Bernardo. Existe um acordo entre eles, quase acidental, que se o mundo acabasse eles se encontrariam na antiga escola dela, para viverem juntos no apocalipse.

Mariana se tornou uma das minhas personagens preferias. Suas reflexões e seu modo de encarar o mundo e a si mesma me motivou a me questionar e a repensar o que acho certo e o que quero para mim a partir de hoje. Ela é forte sem deixar de sentir. Ela amadureceu e mesmo assim consegue nos fazer se identificar com ela. E ela é capaz de amar com toda a sua alma.

Esse livro é muito mais do que achamos. Não é apenas um livro distópico. A narração que vagueia entre o atual e o passado nos apresenta aos poucos cada personagem, camada por camada, nos fazendo entender suas atitudes, medos e tristezas. Também expõe, de forma real, os problemas dos jovens. Depressão. Abuso sexual. Problemas familiares e a tão difícil auto aceitação.

Uma outra coisa fantástica desse livro (fora toda a incrível história) é sobre o fato que contei lá no início. Victoria nos faz ser um personagem. De uma forma genial, logo no começo somos inseridos no livro. A gente literalmente vive a história, não apenas como um observador, mas um personagem que sente e vive.

Se você for ler As Coisas Que Eu Aprendi Depois Que Eu Morri, separe um caderno para anotar todas as lindas frases e quotes reflexivos. Esse livro é um mar de intensidade. E eu recomendo muito que leia. É incrível. Recomendo principalmente para amantes de distopia e de YA intensos.

site: instagram.com/sobre.ler/
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