Marketing & Amor

Marketing & Amor Rebecca Romero




Resenhas - Marketing & Amor


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Lisse 05/06/2017

Marketing & Amor foi um livro que conheci por causa do contato que a autora fez comigo pelo Goodreads, e como a lista de leitura estava grande, esperei um pouquinho até consegui pegar nele.

O primeiro volume da série Empire State traz Margot e Elijah como protagonistas de um romance delicado com uma ambientação em Nova York.

Como uma das empreendedoras mais bem sucedida e conhecida, Margot O’Hara tem a vida que sempre sonhou e ainda fazendo aquilo que ama. E mais uma oportunidade bate à porta quando a família Renard entra em contato com uma proposta irrecusável.

O patriarca da família Renard tem como profissão comprar empresas que estão falindo e as ajudar a se reerguer. E a última empresa comprada foi uma agência de relacionamentos, que para Elijah Renard, não faz nenhum sentido o pai fazer isso. Não é que não confie no instinto do pai para negócios, mas para ele o trabalho não faz mais sentido como antes. Mas conhecer Margot e seus pensamentos sobre negócios e a vida, ajudará Elijah a retomar seu caminho.

Primeiro de tudo: amei a proposta do livro. Achei o plot muito inteligente e nunca vi marketing e empreendedorismo sendo abordados de uma forma tão divertida e fácil de entender. Além do tema ser a parceria entre duas empresas e não a rivalidade delas. Um assunto muito atual visto que estamos cercados pela era digital.

Quote: "Eu costumo classificar meu pai como um viciado em comprar empresas. Ele acha que comprar empresas que estão propensas a falir é como salvar pessoas. Ele deveria ter se tornado médico, então. Pelo menos médicos salvam pessoas."

Outra coisa que amei durante a leitura foi a ambientação. Já conheci muitas autoras que tem muita dificuldade em dar vida ao redor dos personagens, mas esse não era um problema que a Rebecca passou. Nova York é muito bem descrito e me senti realmente lá, andando e conhecendo a cidade junto com os personagens. E toda a vibe do livro está na capa, acredite quando digo isso, depois percebi que a capa faz muito sentido, que combina bem o enredo.

Mas teve coisa que realmente foi um problema para mim durante a leitura. A principal ser o exagero em expressões em inglês que achei desnecessário pois a autora achou isso essencial de alguma forma que não entendo, porque além do livro já estar bem ambientado e o leitor saber que estavam em outro país. Acho que se fosse para ser bombardeada por expressões em inglês, eu pegaria um livro nesse idioma, e não estaria dando atenção a um autor nacional que deveria se esforçar mais em tornar o texto mais natural possível no nosso idioma. Substituir tais termos não ia tornar as frases ruins ou desmerecer o trabalho que a autora tinha feito.

Esse é um assunto longo... Infelizmente acho que isso é algo que muitos autores pecam ao colocar frases ou trechos de músicas que por mais que falem bem ao enredo, muitas vezes é algo que o leitor não vai dar atenção (ou por não conhecer a música ou frase, ou talvez por ter uma barreira com o idioma). Por mais que para mim não seja um problema hoje ler livros em inglês, lembro da época que era e por várias vezes os abandonava por topar com frases em que me sentia empacada.

"Marketing & Amor" também é uma leitura cheia de cultura pop e por vezes trás à tona o feminismo como tema. Não é à toa que o livro é permeado por quatro personagens femininas que tem voz própria durante a leitura, cheias de atitudes e bem decididas. No entanto, gostaria de ter visto um pouco mais de humanidade na Margot, pois a personalidade dela de feminista, dona de si e bem sucedida poderia ter sido mais abordada com um pouco mais de sentimento. Mesmo que ela não tivesse isso dentro de si, mas ser mais empática também funcionaria. Ela era muito perfeita. Tal pessoa não existe!

Quote: "Porque a meta dela não é somente ganhar dinheiro. É ajudar outros a ganharem também."

O romance é do tipo que leva seu tempo para surgir, mas quando acontece é tão bonito. Gostei muito disso, de cada um saber seus limites, ou não se verem de uma vez loucamente apaixonados de modo a não poderem esperar o tempo certo para darem o primeiro beijo, dar as mãos ou tomar algum passo seguinte. Elijah é um ótimo personagem masculino, que tem suas preocupações e desejos que por vezes não o deixa muito satisfeito, mas é interessante vê-lo conhecendo mais sobre si mesmo e lidando com suas dificuldades.

Gostei muito da Rebecca Romero ter trago um casal opostos mas que conseguem falar a mesma língua. Além de tirar o esteriótipo de que é sempre a mulher que tem mais dificuldades emocionais, que o homem é sempre durão. Elijah é um homem que é forte mas que definitivamente também tem suas mazelas.

Quote: " -Confesso que não esperava muito senso de humor em você
- Eu não pareço muito profundo, não é?
- Não. Mas eu vejo potencial em ser."

E por último outra coisa que poderia ter sido retirada são as cenas de sexo. Elas não são ruins, mas se não existisse não teria sentido falta, pois a Rebecca fez os sentimentos dos personagens serem tão críveis que o passo seguinte entre eles não me importava. As palavras que a autora usou, os sentimentos, as cenas juntos foram suficientes para eu perceber o como eles gostavam.

Para explicar melhor, fazia tempo que eu não suspirava numa cena de beijo. Acho que um autor que consegue fazer isso é capaz de atingir o leitor de outras formas que não seja a sexual. É capaz de ir mais fundo e fazer seus personagens falarem sobre assuntos interessantes, rirem de coisas bobas, e fazer o leitor se sentir parte da história. Sinceramente, achei que a autora deveria navegar por águas mais juvenis, talvez um enredo mais jovem adulto e conseguiria transmitir sentimentos muito importantes. Lembrei muito da Sarah Dessen, Katie West e da Morgan Matson enquanto lia esse livro.

Quote: "Mas eu definitivamente senti algo diferente no nosso beijo. Algo especial. Eu estava esperando algo carnal e veio algo emotivo junto."

Não sei se quero ler o segundo porque não senti nada em relação aos próximos personagens. A autora apenas deixou uma brecha de que dois personagens teriam um relacionamento, mas não conseguiu me instigar a esperar por eles... ou não desenvolveu uma base para que o leitor estivesse ansioso pelo próximo volume.
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Amanda Campelo | @booksdaamanda 21/04/2018

Resenha no ig @booksdaamanda
"Às vezes acho engraçado como as pessoas sempre precisam de um porquê para as coisas. Honestamente, eu acredito que podemos gostar simplesmente por gostar e não gostar simplesmente porque não."

Mês passado eu li esse livro, que é muito leve e fofo. Margot O'hara é uma mulher decidida, e chefe de si mesma, trabalha com marketing digital, e recebe uma proposta, da família Renard, de salvar uma agência de relacionamentos. Ela aceita, e aí conhecemos Elijah Renard, um belo homem que está infeliz com o seu trabalho no momento. Juntos, eles se encontram para discutir os planos de salvar a agência, e aí se tornam amigos, e vamos descobrindo que virá muito mais nessa história. Ainda temos outros personagens muito legais, como a sobrinha de Margot, a Reagan, que é uma booktuber e está com um projeto de lançar um livro. A amiga da Margot, a Gillian, que é bem divertida e querendo ou não percebemos que está tendo uma queda amora pelo irmão da sua amiga, o Luke.

Então, é uma história bem leve, divertida, e rápida de se ler. E não se engane por essa capa fofa, temos uma pitada de erotismo na história, mas pode ficar tranquilo que não é o foco, é bem leve. Eu adorei ler essa história, as minhas críticas vão apenas para, aqui não temos conflitos, não acontece nada de errado, tudo sempre dá certo, mas é bom ver uma escrita tão fluida, atual, temos muitas referências à cultura geek e pop, e divertida. Recomendo, pois quando começar a leitura, você não vai querer parar. E além do mais, a autora é um amor, descobri que ela é da minha cidade, conversou comigo na boa e eu adorei. O segundo livro vai ser lançado ainda esse ano e vai focar no casal, Gillian e Luke. O livro está disponível na Amazon.
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LaryNery 17/01/2019

Prezada autora, não me mate ou me odeie, mas seu livro possui alguns vícios que eu preciso comentar.
A história é interessante, mas a química demora um pouco para acontecer e poderia ter sido mais envolvente, senti falta de um pouco mais de tensão ali entre os dois. Uma coisa que me incomodou bastante foi a inserção de partes em inglês nas falas ou pensamentos. Tudo bem uma expressão ou outra, mas a autora usa muito e em situações que são completamente desnecessárias. Isso quebra a linearidade do leitor que está indo em um ritmo de leitura e de repente bate em uma frase em inglês que ele não conhece, e que poderia facilmente ter sido trocada por algo em Português. Tudo bem que seus personagens são americanos e britânicos, mas não precisava dessa inserção o tempo todo para lembrar o leitor disso.
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skuser02844 20/05/2019

Amorzinho e quente ;)
O romance se passa na cidade de New York, com todo aquele ar novaiorquino. Os personagens e todo o cenário foram muito bem construídos, me vi facilmente andando pelos bairros chiques, tomando "Starbucks", comendo cachorro quente e correndo no Central Park.
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Bom, a história gira em torno de Margot, uma mulher bem no estilo "dona da poha toda", que trabalha com empreendorismo e Marketing digital, e Elijah, filho de um dos empresários mais respeitados da atualidade. Então, assim eles se conhecem: profissionalmente. Apesar do relacionamento profissional, a sinfonia entre eles é inegável desde o primeiro encontro, no entanto, os sentimentos de paixão e amor entre eles foi surgindo de maneira natural, no decorrer da narrativa, dando ainda mais naturalidade e "veracidade" a história.
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Mesmo o livro contando a história de Margot e Elijah, a narrativa é rica em persongens secundários maravilhosos, todos bem estruturados ao redor da vida do casal principal. Eu de verdade amei muito essa leitura, fluida e leve, com uma leve pitada de drama envolvendo o Elijah, algo que você vai ter que ler pra descobrir?
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"Marketing e Amor" tem uma narrativa deliciosa, seus capítulos curtos, e bem escritos, dão mais dinâmica pra história e te faz devorar o livro rapidinho!
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Luma.Lage 25/09/2019

Margot O’Hara é uma mulher extremamente apaixonada pelo seu trabalho e sua vida. Ela é uma mulher forte, um modelo de empoderamento feminino, engraçada, bonita e com a cabeça aberta a possibilidades da vida. Com apenas 27 anos, ela é uma mulher de muito sucesso no seu ramo de trabalho, tendo conseguido o seu primeiro milhão aos 24 anos em apena um mês.



Elijah Renard é um home bonito, rico e bem-sucedido. Ele é presidente da empresa da família, que costuma comprar empresas que estão falindo para que aos poucos consigam recoloca-la no mercado, fazendo dela uma empresa de sucesso. Elijah sempre gostou muito do que faz, mas ultimamente ele anda completamente desanimado com a vida. Não se sente motivado a nada.




"Não deve haver nada pior do que não sentir nada por algo que realmente gostamos."



A família de Elijah resolve comprar um site de relacionamentos falido, e depois de assistirem a uma palestra de Margot, a contratam para ajuda-os a reerguer o site. É quando Elijah e Margot se conhecem e começam a desenvolver uma grande amizade, que logo vira algo mais.



Elijah está passando por dificuldades em sua vida e é na amizade com a Margot que ele vai se redescobrindo e voltando a encontrar sua motivação de viver.



"Segurando seu cabelo, eu caminho beijos do seu pescoço até seus lábios,enquanto minha outra mão acaricia seu seio.Eu vejo que ela está relaxando, sua mão subindo pelo vidro do box"“- Elijah. - E ela fecha os olhos."



A primeira coisa nesse livro que me chamou atenção nesse livro, foi a capa. Gente, me digam se essa capa não é sensacional? Depois que li a sinopse, me apaixonei e me inscrevi para a parceria com a Rebecca, quando fui aceita, quase pulei de alegria.



O livro tem uma narração fluida e um método de escrita que eu amo, com os pontos de vistas dos dois protagonistas. O livro é bem atual e faz muita referência a cultura pop, coisa que amo, falando de diversos filmes que foram lançados no ano passado, séries da Netlfixe, a melhor coisa para mim, está recheado de referências a comedias românticas. Mesclando muito bem o mundo adulto, de trabalho, negócios, relacionamento, com o mundo mais teen, de séries, filmes e livros.



Sobre os personagens secundários: eles são maravilhosos! Gilian, melhor amiga e sócia da Margot é bem engraçada, com um astral muito bom e piadas maravilhosas. Luke, o irmão mais velho e exemplo da Margot, é um cara com um carisma muito incrível, e a história dele com a filha, Reagan, é maravilhosa, inclusive, Reagan é uma das minhas personagens favoritas!



Apesar de ter gostado muito do livro, achei que ele poderia ser um pouco maior e acrescentar algumas coisas, como a aproximação dos protagonistas principais. Acho que a autora poderia ter se aprofundado mais na vida do Elijah também, mas ela me disse que no próximo livro ela vai falar mais do casal e que eles também vão ganhar mais um livro só deles depois. Estou muito ansiosa para dia 04, que vai ser o lançamento do segundo livro da série,




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Laine 10/02/2017

Diferente do que imaginei
Esse livro chamou minha atenção pelo título, onde se passa e a capa que está maravilhosa e a sensação ao terminar a história é que eu esperava mais.
Aqui temos a história de Margot e Elijah, ela apaixonada pelo que faz, marketing digital e ele comprando empresas, mas não tão feliz assim com o trabalho, a vida acaba unindo os dois e vamos acompanhar o romance deles sendo construindo.
O que mais gostei na história? A forma como a autora trata vários assuntos considerados tabu com naturalidade e leveza, os diálogos entre os protagonistas, inteligentes, aleatórios e fofos, inclusão da cultura pop e na forma como foi escrito, que para alguns pode ser um problema com a questão do vocabulário em inglês, mas como está inserido no meu dia a dia, amei e foi importante para o tom e momento em que a história está sendo contada. As personagens femininas são fortes, determinadas, decididas, ou seja, girl power na veia, com conceitos feministas esclarecidos e eu amo isso.
Mas porque eu esperava mais? Bem, a autora retira do livro qualquer tipo de drama ou conflito e isso me incomodou, inibiu os personagens de demonstrar seu potencial ou força, em alguns momentos a escrita fica na defensiva onde tudo tem que ser justificado e o controle que eu sentir da autora sobre a história, como se cada movimento foi friamente calculado, não tinha brechas para erros ou confusão dos personagens, QUASE perfeitos que ela criou com exceção de Elijah que fala que tem depressão, e mesmo assim em seguida se inicia uma recuperação, todo mundo aceita e respeita a opinião do outro, porque todo mundo pensa igual, e se começasse a pensar diferente, “epa” volta querido! Mas de boa sem discussão, ninguém tem complexo de nada ou se teve, está em um passado bem distante, uma vida inalcançável onde todos se abraçam e são EXTREMAMENTE feliz, nem um pendrive dá problema por aqui, mds. A autora trata muitos assuntos com naturalidade, mas seus personagens não são assim, eu queria mais ação, não “mimimi”, mas assuntos importantes são abordados e mereciam mais atenção e reação e uma liberdade dos personagens seguirem seu coração e expressar mais isso.
Outra coisa que estou aqui forçando à mente para entender é que não faço a mínima ideia de como eles se parece, sério, a autora associa a aparência deles com alguns personagens de séries e filmes e não faço a mínima ideia de quem são, fala a cor de olhos e roupas, mas... A sensação se repete no espaço em que eles estavam, eu queria me sentir em NYC, queria saber por que o outono é tão especial para os personagens, me sentir excluída, eu amo Nova York e o outono, minha estação favorita também, sei mais ou menos como se parece nessa época, mas queria sentir um nostalgia e emoção ao ler, só os personagens tinham uma vista linda, viam um lugar incrível e eu não, ahhh.
No geral foi uma leitura agradável, sem muitas surpresas ou emoções, mas o jeito em tom de cotidiano que a autora escreve prende nossa atenção, talvez minha alma seja muito sombria para isso, esperava mais realidade, utopia não é para mim.
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