Resenhas - Flor do Amor Eterno

Laís 22/03/2017

O livro se passa em meio aos territórios indígenas no oeste após a Guerra Civil. Esses terrítórios recebiam cada vez mais pessoas vindas do leste, e Elias Holland o pai da protagonista é uma dessas pessoas.

Um quaker, Elias começou uma viagem rumo ao Oeste após a morte da esposa acompanhado pela mãe, a filha Maggie e Abel Jones, um ex escravo liberto por ele e seu grande amigo. No meio do caminho conheceu Stillman Cordell, um mestiço chickasaw e uma das vozes mais respeitadas pelos conselhos tribais, com quem entendeu-se desde o primeiro encontro. A convite do mesmo mudou-se para sua fazenda no território da nação Chickasaw, onde acreditou conhecer a missão de sua vida: oferecer educação aos que haviam sido privados de escolas e levar a palavra divina e a luz interior a todos que quisessem ouvi-lo.

A história se passa após a morte de Elias, quando Maggie herda a fazenda. Ela acabou de voltar do leste onde esteve estudando por muitos anos para reencontrar o pai, o que já desejava fazer havia muito tempo, mas que devido a guerra acabou adiando. Apenas alguns meses após sua volta o pai acaba falecendo, e contra o que todos esperavam Maggie deseja permanecer no Oeste tomando conta da fazenda, que considera seu verdadeiro lar.

No início do livro Maggie encontra Jake a beira da morte no riacho da Fazenda Holland, sendo perseguido por três homens atrás de vingança. Agindo impulsivamente acaba empunhando uma arma contra os perseguidores para defender a vida de Jake, quebrando o preceito mais importante da filosofia dos quakers: o pacifismo.

A história se desenrola a partir daí, quando Jake é levado para Fazenda Holland para ser curado. Maggie acaba descobrindo que Jake Cordell é descendente de Stillman, filho de sua sobrinha com um branco, que após engravidá-la voltou para o leste e a abandonou. O tio de Jake, Noble Cordell, é vizinho de Maggie e deseja comprar a fazenda desde a morte de seu pai. Noble acolheu Jake e a mãe após o abondono do pai, e sempre o tratou como um filho, o que acabou gerando uma adversidade muito forte com o primo Lance, que sempre achou que ficou em segundo lugar.

A história se passa em meio a todos esses conflitos, e os personagens são muito bem construídos. O envolvimento entre os dois é muito forte, mas Jake luta demais contra essa atração. Ele saiu de casa muito cedo, e após se decepcionar ao viver por um tempo com pai no leste, leva uma vida errante e sem raízes. Não se acredita digno de Maggie, e não acredita mais ser capaz de ter sentimentos por ninguém.

Por Maggie ser quaker me lembrou muito o livro Flores na Tempestade, mas diferente da protagonista desse livro, Maggie logo no começo se entrega ao sentimento que sente por Jake sem reservas, sofrendo muito com sua aparente rejeição.

Várias coisas ocorrem durante o livro. Vemos o amadurecimento de Maggie, que percebe a violência do Oeste, algo que nunca tinha presenciado e que a choca por ir contra tudo o que acredita. Jake está mais do que acostumado à esse violência, tendo lutado na guerra e aprendido quando criança as técnicas de um guerreiro chickasaw. Ele acredita que ela não foi feita para essa vida dura e deve ir embora para o leste, o que Maggie não concorda de modo algum. Ela se dispõe a provar a todos sua capacidade de gerenciar uma fazenda no território.

Todos os personagens são importantes na história e tem seu papel, como a avó de Maggie, "Miss" Zena, sempre tão sábia e Abel Jones, que se considera um segundo pai de Maggie e faz de tudo para protegê-la.

Debora Gregui 26/09/2017

LINDÍSSIMO,UMA VERDADEIRA JOIA,CHEIO DE EMOÇÕES NÃO CONSEGUI PARA DE LER ATE FINALIZAR E CONFESSO QUE QUERIA MAIS POIS LIVRO ASSIM SÃO AS VEZES RAROS,CASAL LINDO MOCINHA FORTE DECIDIDA E CHEIA DE AMOR E FÉ,SABE CONQUISTAR NOSSO MOCINHO MESMO CHEIA DE INOCÊNCIA,RECOMODADÍSSIMO,XONEIII ENTRE OS MEU FAVORITOS.....

DANIROMA 03/05/2018

Bom, mas a parte religiosa atrapalhou a história
Sou suspeita para falar dessa autora, pois a adoro e acho seu romances densos, com personagens fortes e tramas envolventes. Um dos primeiros históricos que li foi dela, Rosa do Deserto, e me fez apaixonar por romances de banca.

Não sei se fiquei muito tempo sem ler o livro e retomei na metade, mas perdi o ritmo, apesar da leitura fluida que lemos fácil é mais uma história que não vai deixar recordação nenhuma.
O ambiente, o romance, e os fatos ocorridos não me encantaram.

A Maggie é típica mulher perfeita desses romances, que é quase retratada como uma santa, apesar disso gostei dela porque foi atrás do seu desejo e o realizou, o mocinho é que me deixou muito a desejar, ele é descrito como sofrido e traumatizado, mas nada na história me convenceu do motivo e sem suspirar pelo mocinho o romance não me convence.

Outro fato que me incomodou foi os Quakers sendo retratados como seres santificados que foram ao centro Oeste levar a luz para o povo e a região, sendo que sabemos que a verdade foi o massacre dos índios e a destruição da natureza.

Acho que estou meio chata para histórias fantasiosas demais, que distorcem totalmente a realidade, mas gosto desses livrinhos. Destaque para os personagens coadjuvantes Abel e Miss Zena que eram os mais humanos e interessantes da trama.