Gabyh 31/03/2019
"Literalmente, a única pessoa viva no planeta que sabe como empurrar cada botão que eu tenho apenas por existir."
Esse livro é a continuação do anterior, onde vemos a história de Preppy e um pouco da sua vida depois que ele 'voltou' do mortos, mas diferente dos livros anteriores, esse ainda não termina com o final feliz de Preppy e Dre, ou melhor, o final feliz deles até começou, mas alguma coisa acontece - e o meu palpite vai para um personagem que deveria ter sido morto no livro anterior.
Nesse livro vemos um Preppy com muitos problemas para superar o que aconteceu, nesse de fato é que acontece a história deles em 'tempo real' como o dos outros que tratavam, enquanto o livro anterior de Preppy serviu mais para conhecermos seu passado e entendermos como ele e Dre se conheceram, já que a história deles precisava de uma introdução mais complicada que a de King/Ray ou até mesmo Bear/Thia.
Diferente do que muita gente esperava, não é abordado a fundo o que aconteceu quando ele foi mantido em cativeiro por Chop, mas é um ponto compreensível, o personagem sofreu, e não quer reviver aqui tendo que contar para os outros, vamos combinar que o pouco que já deu pra perceber, ninguém ia querer ficar tocando no assunto mesmo.
Vemos um pouco o antigo Preppy voltando, mesmo que ele não esteja ali completamente - ainda - mas mesmo assim parece que ele vai voltar e chegar lá, só esperamos que não demore muito.
Dre por sua vez está bem mais forte do que no livro anterior, ela conseguiu se livrar de seu vício e está sóbria a algum tempo, ainda tem as marcas disso, mas agora ela está ali para ser quem vai salvar Preppy, como ele fez com ela na primeira vez que se viram.
Acontece tanta coisa nesse livro que tem momentos que é até difícil juntar tudo, mas vale a pena. A série tem uma pegada dark forte, homens bizarros que acabam encontrando o amor - afinal, todos merecem amar e ser amados - muita coisa ruim acontece, mas encontramos um final feliz, não excessivamente, com seus altos e baixos como todos, mas razoavelmente feliz. Todos já foram machucados, mas tentam sobreviver da melhor forma possível.