Eugênia Grandet

Eugênia Grandet Honoré de Balzac




Resenhas - Eugênia Grandet


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Gláucia 14/01/2011

Os clássicos nunca morrem.
Mesmo que muita gente não tenha lido os clássicos eles sempre se fazem presentes e podemos reconhecê-los em obras, novelas, filmes, músicas atuais. Quem é de minha geração deve se lembrar de Nonô Correa, personagem de Ary Fontoura na novela "Amor com Amor se Paga" e sua pobre empregada Frozina. Não tenho dúvidas que o autor se inspirou no Sr Grandet, milionário que vive como miserável devido a sua descomunal avareza. Sua obsessão pelo ouro, escondido num gabinete acessível apenas a ele, enquanto se submete, junto com sua esposa e filha, Eugenia a grandes privações. Frozina seria Nanom, a fiel, boníssima e feia empregada.
Eugenia é a personificação da bondade, do amor, da caridade e da abnegação. Terminei o livro com lágrimas nos olhos e para espairecer corri para o Youtube, procurando cenas da inesquecível novela. Que saudades de Nonô e sua eterna frase: "a coisa tá preta!".
Marta Skoober 29/01/2011minha estante
Gláucia, sua resenha faz com que queiramos ler o livro, vai para minha estante Vou ler (mais um, não é?). Bjs.


alprado.75 10/02/2022minha estante
"Amor com Amor se Paga" (1984, Rede Globo) é um remake de "Camomila e Bem-me-quer" (1972, TV Tupi). A autora de ambas, Ivani Ribeiro, se baseou na peça "O Avarento", de Molière. O núcleo principal das 2 novelas é o mesmo da peça: o avarento Harpagon (da peça) na novela se chama Olegário Harpagão (72) / Nonô Correia (84), os filhos são Cleante (Thomás, nas novelas) e Elisa. Os pretendentes dos filhos são Mariana e Valério (Gustavo, nas novelas) e o pai dos pretendentes (até então órfãos pois se perderam num naufrágio) é Anselmo. Em O Avarento existe a personagem Frosine, mas ela é secundária




Francisco240 08/08/2020

Acho que gostei de você Balzac
É uma história intrigante e curiosa que vai além das suas supostas temáticas que vão sendo excrachadas ao decorrer do livro: amor lindo aparentemente impossível; a avareza de um pai que obviamente só conhece a linguagem monetária e desconhece a linguagem dos sentimentos.
Balzac foi me supreendedo a cada página com sua prosa poética; assim mantendo seu estilo único de escrita, que por sinal é uma das mais belas que já vi.
Eugênia Grandet é sem sombras de dúvidas uma das personagens mais "humanistas" dos clássicos, mesmo sendo uma beata quê, vai tendo uma crise de compaixão misturada a um amor puro, mas infantil, que lhe traz diversas quimeras que vai tornar sua vida transtornada até que preparem sua mortalha.
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Andréia 05/11/2021

Boa leitura
Esse livro pra mim foi um misto de raiva e nojo... eu tenho abominação por ganancia e gente rica metida a pobre, e as imposições e o jeito que o Sr. Grandet tratava tanto a esposa, quando a filha, quanto as demais pessoas só me fez torcer para ele ter um fim DOLOROSO e realmente pobre... porém, achei que o fim dele foi excelente demais para a pessoa nojenta e mesquinha que ele era. Enfim, apesar do meu ódio pelo personagem, o livro e o enredo dele é ótimo, faz você ver até onde as pessoas podem ir por causa do dinheiro. Recomendo a leitura.
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Giovana.Rech 13/02/2022

Incrível
Esta obra escrita por Honoré de Balzac e publicada em 1833 trata do tema avareza e me pareceu incrivelmente atual. O livro não deixou margem para dúvidas em relação à tendência dos homens em serem seduzidos por esse pecado capital. O principal exemplo é extremo: um homem e pai de família obstinado pelo acumulo de bens e que mantém a esposa, filha e única funcionária em extremas privações de confortos. Ademais, a história se passa na cidade francesa Saumur, conta alguns hábitos dos respectivos habitantes, além de decorrer sobre a cultura interiorana e religião cristã. A moral da história nos sinaliza e relembra as informações que muitas vezes já conhecemos: a sabedoria está acima da esperteza no fim das contas e é um melhor alicerce para as decisões econômicas e também para as relações afetivas.
Particularmente, eu fiquei encantada. Recomendo muito a leitura!
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Craotchky 16/09/2016

Avareza à parte...
"Recebera a medonha educação daquele mundo em que, numa noite, se cometem em pensamentos e em palavras mais crimes do que a justiça pune nos tribunais, onde as piadas assassinam grandes ideias..."

Não me foi uma leitura prazerosa; não foi uma leitura das mais fáceis; tampouco foi uma leitura com grande fluidez. Em alguns momentos, sobretudo no princípio, cogitei desistir do livro por achar que a história não iria a lugar algum. Sorte minha que não o fiz, pois, o final foi recompensador.

O início do livro me foi difícil, com linguagem rebuscada e lenta. Em certo ponto parei pensando que talvez este fosse o autor mais descritivo que eu jamais havia lido. Os diálogos eram escassos e as descrições minuciosamente detalhadas e extensas. Eu enxergava o texto, lia, mas tinha dificuldade em formar o quadro geral na cabeça. Entretanto, conforme me adaptei ao texto, tive êxito na leitura e foi mais fácil a compreensão.

Neste livro conheci o personagem mais avarento da literatura mundial. Sério, é impressionante o quanto o cara é avarento; ou, numa linguagem mais popular, mão-de-vaca. Sr. Grandet é rico, 💰 milionário para os padrões sociais onde mora, mas vive com a esposa e sua filha, qual dá seu nome a título do livro, em quase estado de miséria, pois não quer atrair olhos invejosos. Apesar de tantos cuidados, todos os cidadãos da cidade onde mora conhecem, por baixo, a situação econômica do Sr. Grandet. Por esse motivo, não faltarão homens fazendo corte à Eugênia desejosos em casar com a herdeira de tal fortuna.

"Eugênia, alta e forte, não tinha, pois, nada da boniteza que agrada às massas; mas era bela, dessa beleza tão fácil de reconhecer, e pela qual somente os artistas se apaixonam."

Como não podia deixar de ser, este tomo de Balzac me lembrou muito Orgulho e preconceito. O livro conta com um romancezinho e descreve os interesses por trás de uma união matrimonial onde o amor não é o primeiro critério. Porém, o livro de Jane Austen tem mais personagens marcantes, importantes e relevantes para a história. Aqui temos somente o Sr. Grandet possuidor desses atributos. Os outros personagens apenas compõem o quadro.

Eugênia Grandet é um clássico da literatura mundial, indiscutivelmente. Seu autor é reconhecido como dos maiores escritores da França. Creio que um clássico não recebe essa alcunha de graça. Balzac, através de sua obra, retrata um pouco a sociedade e costumes de sua época. Aliás, faz isso muito bem. Narra as relações travadas com a sempre presente polidez característica do seu tempo. O livro, como eu disse, não é fácil, por pouco não abandonei. Porém não me arrependo de ter persistido pois gostei muito do final que, claro, não vou contar aqui.

"Só conheci da vida as flores: tanta felicidade não podia durar."
Carolina 16/09/2016minha estante
Adoro este livro! Eugênia é a perfeita "pobre moça rica", e o Sr.Grandet é mil vezes pior na sovinice do que o Ebenezer Scrooge.


Craotchky 16/09/2016minha estante
Pois é, só posso falar do Sr. grandet, não li Dickens ainda, mas claro que lerei um dia. O Sr. Grandet não é uma pessoa má, só tem o problema de ser muito, muito, avarento. Ele até diz para Eugênia que ela terá de prestar contas assim que chegar no outro mundo...


Camila 16/09/2016minha estante
Deu vontade de ler! Não conhecia esse livro.


Craotchky 16/09/2016minha estante
Comprei no lendário Sebo da morte, baratinho. Se não tem outro lá, logo aparece.


Camila 16/09/2016minha estante
Vou lá! :D


Carolina 17/09/2016minha estante
Onde fica esse "lendário Sebo da Morte"? Fiquei curiosa...


Craotchky 17/09/2016minha estante
Amanhã te mando uma mensagem sobre.




Kevin 17/07/2021

novo rico eh uma merda
atual e muito interessante, revela o caráter manipulador e calculista de quem só se interessa em acumular capital.

é claro que esse não é o único tema presente no livro, mas pra mim é o principal e o mais interessante.
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Biu.V 02/05/2009

Eu gosto da maneira fluente, que parece fácil, como Balzac escreve. Bom livro.
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SergioSantos 19/12/2009minha estante
Eugênia Grandet é um romnce espetacular narrado da forma mais requintada e humana. Poucos autores têm a capacidade de Honoré de Balzac para narrar um romance que fala de privações. A formação da personagem do pai de Eugênia e a da própria Eugênia é magistral. Recomendo esse livro a quem quer ler mais que uma história, que encontramos nesses livros que vendem milhões hoje.




C r i s 07/04/2011

O Sr. Grandet, assim como a Sra. Grandet, a Eugênia e a querida Mamon são personagens tão fortes, de personalidades tão marcantes que eu nunca vou me esquecer deles. O Sr. Grandet é o retrato humano simples e chocante da avareza. Impossível não adorar Mamon, e o desfecho de Eugênia é impecável. A história não poderia ser melhor construída.
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Tha 31/12/2020

Grandet só a Eugênia
Gosto do estilo sarcástico e bem-humorado de Balzac de contar histórias.
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Benício 13/01/2024

Que ódio do Carlos por ter magoado a Eugénia. Que ódio da Eugénia por não se permitir amar novamente. Como o próprio autor disse: Eugénia é qualquer coisa como uma estátua da Grécia, que cai no mar e é logo esquecida.
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Francisco 18/09/2020

Um pouco cansativo de ler...
Pensei em abandonar várias vezes. Mas li por completo. A história é chata e o final pior ainda.
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Paulo Henrique 21/01/2016

Uma magnífica obra.
Esse livro é sem dúvidas um dos prediletos da minha vida, um livrou que me fascinou de todas as formas. Que maravilha de livro, que leitura mais prazerosa. Eugênia Grandet .... conta a história de uma típica provinciana filha de pai rico e que é disputada por potenciais maridos. Ela se apaixona por seu primo que, aconselhado pelo de Eugênia, antes parte em busca de fortuna. Eugênia fica resignada à espera. Tal sinopse parece apontar para um romance triste e sentimental. Nada disso. Há uma grande ebulição em torno do personagem principal do livro, o pai de Eugênia, rico comerciante de vinhos que é um dos maiores avarentos da história da literatura.

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Roarezito 13/03/2024

? ?? ? ?
"Não se pode ao mesmo tempo ser e ter sido"
"Mal se põem os lábios num cálice e já ele vazio está!"
Misericórdia profunda
Infortúnio da fome
Puro, suave e complexo*
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