Além de 50 Tons 21/03/2019
Jesse e Layla, como não amar?
E mais uma vez, temos um prólogo de cortar o coração, dessa vez pelo ponto de vista de Jesse, contando uma das vezes em que Emmie buscou a ajuda dele depois de levar uma surra da mãe. Era uma hora da madrugada, estando uns seis graus negativos e a pequena Emmie teve que sair do trailer pra buscar conforto e proteção de um dos seus amigos mais uma vez. Podemos ver os sentimentos de Jesse e dos meninos da banda mais claros do que nunca. A sensação de impotência e desespero deles, passa para nós e ai…é muito triste!!!
“Eu queria socar alguma coisa! Qualquer coisa! Eu realmente queria matar o monstro da mãe dela. Como tinha coragem de machucar minha doce pequena Emmie?”
Mas isso não passa de uma lembrança horrível em forma de sonho e logo Jesse acorda para começar a nos contar a sua história, o que não nos deixa um pouco menos triste. Ele acorda assustado do sonhos e tem que ficar se lembrando que foi só um sonho e que a Emmie está bem e segura no fim do corredor, provavelmente dormindo abraçada e protegida pelo Nik. Durante anos, logo no início do estouro da banda, Jesse tinha ataques de pânico durante a noite e tudo que ele conseguia pensar e se preocupar era se Em estava bem, sozinha naquele trailer onde morava. Dá pra imaginar que, quando a mãe dela morreu e eles conseguiram levar a Emmie com eles, foi um grande alívio pra ele.
Voltando para o presente, temos Jesse, Emmie e toda a banda morando na nova casa deles em Malibu. Eles acabaram de se mudar e pretendem ficar por lá, sem fazer nenhuma turnê, até Emmie ter o bebê em segurança. Os meninos não querem sair de perto dela e isso encheu meu coração de amor por eles mais uma vez. Mas ainda assim, eles precisam trabalhar, por isso ele se mantém indo trabalhar no estúdio, criando todas as músicas que eles puderem, já que quando o bebê nascer, eles terão uma pausa grande antes de voltarem a ativa.
Logo, Emmie fica sozinha para cuidar de toda a casa, dos seus garotos e da mudança – tudo isso somando a sua barriga de grávida cada vez maior. Obviamente ela precisa de ajuda rs. Assim, ela liga para uma empresa e solicita três pessoas para uma entrevista como empregada para ajuda-la em tudo. E é aí que entra Layla, a nossa protagonista.
Layla é uma segunda Emmie em personalidade. Forte e determinada, ela tem duas irmãs sob sua custódia e luta pra dar conta de todas as despesas. Quando ela recebe a ligação do seu chefe com a indicação dessa entrevista que pode lhe dar um emprego fixo, ela sente que essa pode ser a chance de colocar as contas em dia, afinal, os bicos esporádicos como diarista não estavam dando conta de tudo.
Quando ela chega na mansão em Malibu para a entrevista já começa a pensar que não vai dar certo. Seja lá quem for que more naquela mansão cheia de segurança, era muito importante e influente e não ia querer uma mulher toda tatuada e com piercings para trabalhar pra eles. Mesmo assim, ela se enche de coragem e vai enfrentar aquilo, pois as irmãs dela precisam dela. Imaginem a surpresa dela quando quem atende a porta é ninguém menos que Emmie Jamenson, a garota dos caras da banda Demon’s Wings, que Layla é super fã.
Logo as duas se dão super bem e Emmie, sem pensar duas vezes a contrata. Mas uma das condições para o trabalho é que Layla terá que se mudar para a casa de hóspedes, logo ao lado da mansão. Layla que não é besta nem nada, logo aceita, afinal ela já estava para ser despejada do apartamento onde estava morando por conta dos meses do aluguel em atraso.
Assim, Layla já começa a ajudar Emmie naquele dia mesmo com a mudança e quando vê já está na hora de ir embora. Mas antes que ela possa sair, os caras chegam em casa. Ao entrar em casa, Jesse é surpreendido pelo som de uma risada diferente e segue o som, como se estivesse hipnotizado… Quando ele chega no escritório de Emmie, onde ela e a Layla estão conversando, e os dois se vêm pela primeira vez…aaaaaaaaaaiiiii…gente, uma dica: liguem o ventilador, porque a temperatura vai lá em cima!!!!
A química deles é tão incrível e palpável que eles não conseguem disfarçar, logo ele a chama pra sair e mesmo que Emmie peça pra ele não se envolver com Layla pois tem medo que Jesse acabe brincando com os sentimentos dela, ele não consegue manter distancia e sinceramente, nem tenta rs. E assim, começa o romance super hot e cheio de amor desse casal.
Algo que eu não posso deixar de destacar aqui é o quanto Jesse e Emmie têm uma amizade incrível. Eles são como irmãos e têm uma lealdade e parceria que são de dar inveja. Emmie é assim com todos os integrantes da banda, afinal, eles se conhecem desde sempre e passaram por coisas que gerou uma ligação muito forte entre eles que é impossível de quebrar. Mas com o Jesse é diferente, é algo mais intenso e mais especial. Não sei nem como explicar, só lendo mesmo pra entender.
E esse carinho todo do Jesse pela Emmie é um dos motivos que deixa a Layla mais a vontade de se envolver com ele. Ela não tem um passado muito bom com roqueiros graças a sua mãe e ela tem um certo preconceito para com eles, por conta de tudo que ela já viu a mãe passar. Então quando ela se vê atraída pelo Jesse, ela fica com o pé atrás, por achar que ele não é uma boa pessoa apenas por ser um roqueiro. Mas conforme ela vai convivendo com eles e vendo toda esse amor e lealdade, ela vai percebendo que ela pode estar errada sobre todo o estereotipo que ela criou na própria cabeça.
“Sabia que havia um vínculo profundo lá, e que tinha quilômetros de profundidade. Cada vez que eu via um vislumbre desse vínculo, eu o amava ainda mais.”
Nesse livro também temos alguns pedacinhos do casal do próximo livro que já deixa o leitor super curioso e ansioso para o próximo livro. Lana é a irmã de Layla e quando elas se mudam, podemos sentir a ligação que ela e Drake têm. É muito fofo ver o quanto ela o ajuda a enfrentar os próprios demônios e o quanto os meninos e a Emmie ficam aliviados por ver que, em certos momentos, ele troca a sua companheira garrafa de Jack Danniels pela companhia dela. O valor que os caras da banda e a Emmie dão pra risada dele, que eles quase nunca escutam, é de cortar o coração em pedacinhos.
“Drake estava rindo – um som tão feliz que tinha de estar vindo da sua própria alma.”
Falando um pouco da diagramação, preciso dizer que a frustração com o tamanho do livro permanece, mas já é mais aceitável que o primeiro. Eu gostei bastante dessa capa, com o Jesse todo maravilhoso e molhado na sua bateria, parecendo um Deus do Rock e confesso que fiquei com muita vontade de ir ao show deles e ver a performance pessoalmente rs. O título não é a tradução do título original, The Rocker Who Savors Me, mas não sei qual dos títulos é pior, na verdade rs. No fim, acho que gosto mais do título brasileiro. Eu encontrei alguns errinhos de revisão que me incomodaram durante a leitura, mas por causa da história envolvente, acabou passando. A narração é feita em primeira pessoa e se divide entre a Layla e o Jesse, o que me fez amar ainda mais toda a história.
Bom, assim deixo minhas 4 estrelinhas para essa história que me prendeu do começo ao fim desde a primeira vez que a li. Sim, já li váááárias vezes rs (#SouFãDemonsWings). E já vou correndo reler a história do Drake e da Lana pra trazer mês que vem o próximo livro, O Anjo do Roqueiro, pra vocês. E aí, tá gostando da série? Me conta tudo aqui nos comentários.
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