Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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Ludmila Aguiar 04/05/2012

Criei muita expectativa sobre livro e acabou sendo uma leitura entediante.A história em si mostra uma mulher cuja a vida monótona,de pequena burguesa, acaba procurando sentindo e razões na vida amorosa extra conjugal, já que era casada com um homem tão dedicado a relação e apaixonado por ela,mas que não lhe inspirava amor. Bovary ao desafiar os costumes da época pelo adultério não o faz por ser uma mulher de alma livre e a frente do seu tempo, na minha opinião,mas por que ela busca outros amores como uma saída para preencher a sua vida entediante. Uma mulher que não se encaixa no ideal feliz do matrimônio, na verdade sua vida é amarga.
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Tina Medeiros 31/08/2011

'Procuro emoções, não paisagens.'
Um retrato pungente da fragilidade da condição humana, com seu vazio e seus anseios. E da eterna - sem falar quase sempre infrutífera e trágica - busca por preenchê-los.
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ReiFi 28/04/2011

Madame Bovary - Gustave Flaubert
Terminei.

A genialidade de Gustave Flaubert está em dar início e valor a algo tão simples que ninguém ache digno de nota e terminar por concluir com algo tão complexo que ninguém consiga entender.

Explorando os sentimentos e as necessidades mais íntimas das suas personagens – medíocres, diga-se de passagem -, permeando a narrativa com uma esmerada análise da condição humana, o literato apresenta-nos nesse romance o mais íntimo do ser humano: o andrajo da alma: o inevitável e inesgotável conflito entre o impulso ao desejo e a fragilidade da razão.

O romance conta a história de Charles Bovary, um médico interiorano, sem atrativos, comum, passivo, que, de tão apaixonado pela esposa, acaba por apresentar-se somente como uma figura patética, inofensiva e com ideias puramente formulaicas. Charles tem uma paixão: Emma. Uma mulher sonhadora “pequeno-burguesa”, que aprendeu a “entender” e ver a vida através da literatura. Bela, requintada e insaciável – para os padrões provincianos -, casa-se com Charles Bovary, com o qual tem uma filha.

Após cimentarem-se em uma confortável residência, o casal começa a conviver com o cotidiano: Charles medica ou bajula a esposa, enquanto que Emma lê ou sonha com uma vida aventureira. Ela não está feliz. Imaginem que segundo o autor: “A conversa de Charles era sem relevo como uma calçada e as ideias de todo o mundo nela desfilaram com seu traje comum, sem excitar emoções, riso ou devaneio (…) não sabia nadar, nem equitação, nem atirar pôde, um dia, explicar-lhe um termo de equitação que ela encontrara num romance”. (p.60)

Torturada por impulsos que a colocavam em guerra com algumas das mais “cruéis” convenções de nossa sociedade – dentre elas, a fidelidade conjugal – a bela Bovary cede, por fim, às tentações que lhes cruzaram o caminho. Elas – as tentações – têm nome: Léon e Rodolphe.

Detalhe: não pense você leitor que eles – as personagens que se aventuraram nesses relacionamentos extraconjugais – perderam de vista a seriedade de suas ações, como se tudo mão passasse de uma brincadeira momentânea. Não, em nenhum momento. A todo instante podemos perceber o medo através dos seus olhos; o pavor daquele espectro ceifador e juiz dos mortais: a própria consciência, impregnada de antigos valores românticos e tradicionais. Assim, um mero movimento, um efêmero gesto, um simples objeto eram mais do que suficientes para evocar as lembranças do adultério e suas possíveis consequências.

Tecendo um panorama de uma época em que as mulheres estavam terminantemente proibidas de expressar os seus mais íntimos desejos, na qual desconheciam a participação política e eram condicionadas/educadas para serem apenas “mulheres dos seus maridos”, Ema Bovary guiou-se para outro caminho. Viveu intensamente – na medida do possível, claro – as paixões e aventuras humanas até não mais poder suportar o fardo das suas escolhas.

Ao mesmo tempo em que projetou Flaubert no meio literário, o livro também causou grandes problemas ao seu compositor. Após a sua publicação alguns trechos foram considerados por demais “picantes”, o que levou Flaubert aos tribunais, com a acusação de ter disseminado a “imoralidade” na sociedade francesa. Todavia, um ano depois, o autor foi julgado, absolvido e teve a obra publicada.

Não obstante ser um livro que respeite a sua época e trabalhe de forma precisa o seu “tempo presente“, Madame Bovary é um desses clássicos que descortinam horizontes inesperados ao leitor atual, e nos convidam ainda a refazer uma nova leitura.

Para saber mais, acesse:http://catalisecritica.wordpress.com/2011/02/18/madame-bovary-gustave-flaubert-2/
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dai_araujo 17/02/2011

Ai de ti Romantismo...
Escrito em fins do século XIX, o romance conta a história de Emma Bovary, personagem central do livro escrito pelo francês, Gustave Falubert. Casada com um médico provinciano, Emma não se agüenta de tédio de uma vida sem novidades. Em busca de aventuras, a jovem começa a trair o marido exemplar com jovens galantes e igualmente inescrupulosos. Emma mente, contrai dívidas, engana descaradamente o pacato e apaixonado Dr. Bovary.

Antes de mais nada, trata-se de uma história tocante de humanidade, a partir do momento em que nos identificamos com Emma em sua faina de viver uma vida mais aventuresca, rechaçando a monotonia de uma existência muitas vezes comum, reles. Depois é uma crítica ácida à ideologia romântica, pois demonstra a impossibilidade de se viver aquém das regras sociais que prevêm um comportamento sempre pré-estabelecido: Emma deveria viver e morrer junto ao exemplar Dr. Bovary e sua vizinhança insossa. E por fim, é um livro de erotismo inclassificável, o melhor deles. Mesmo não havendo uma referência explícita, todos os momentos sórdidos de Emma com seus amantes são de tirar o fôlego.

Não é preciso dizer que um livro assim tão ousado não passou incólume pelos patrulheiros conservadores do século XIX. Flaubert teve de atender à um processo público e responder sobre a imoralidade da obra. Mas tudo passou, e ao lado de “O Crime do Padre Amaro” de Eça de Queirós, é um dos livros mais deliciosamente escandalosos do século XIX. Simplesmente antológico!


Aviso aos navegantes: a obra não é das mais fáceis de se ler. O estilo de Flaubert é lento e a construção do livro é minuciosa, mas vale a pena insistir.

http://twitter.com/#!/daianearaujo

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Deiziane 30/01/2011

bom, mas nao o melhor
a historia do livro em si é legal mas as vezes ele fica enjoativo e dá vontade de parar de ler.
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Hannah Jook 04/07/2010

Sinceramente, este livro me surpreende!Não sei se amo ou odeio Emma, se gosto ou não de Chales...é realmente, um livro para ser degustado e não devorado com pressa, entrar na intimidade dos Bovary é uma surpresa, a cada passo dado, dialógo escutado, pensamento revelado, revela-se a complexidade e a mediocridade dos personagens. Essa é minha leitura, os personagens são mediocres, mas tem um ar de complexo!Como não entender a sociedade em que Emma estava inserida sem dar uma certa razão a ela?Como nao querer um marido como Charles, ao mesmo tempo, cansado-se dele como Emma se cansara? Como nao odiar Léon e Rodolphe sem resistir aos seus encantos? Como não detestar o sr.Homais?Como não sentir pena da sorte do casal Bovary, ao mesmo tempo que entende sob que ótica a obra foi realizada?Enfim, eis um bom livro.
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Renata Evaristo 07/04/2010

Acho que estava com uma expectativa muito grande em relação ao livro que acabou não sendo correspondida, então acabei avaliando como razoável.

Tudo bem é interessante o ponto de vista da Sra Bovary que se vê presa numa visa monótona, ao lado de um homem que não ama ou admira e acaba procurando alguma razão, sentido em relacionamentos idealizados.

Ok também é interessante o amor desmedido do Sr Bovary que de tão grande o faz cego diante dos fatos.

Também é apresentada a rede relacionamentos e interesses que acontece em toda sociedade, onde muitas vezes os ditos amigos agem principalmente em função de seus próprios interesses.


Mas, de qualquer forma, esperava mais.
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