O Ano do Pensamento Mágico

O Ano do Pensamento Mágico Joan Didion




Resenhas - O Ano do Pensamento Mágico


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sofi.rodrigues 18/04/2024

"Somos seres imperfeitos, conscientes dessa mortalidade mesmo quando a negamos, traídos por nossa própria complexidade, tão incorporada que quando choramos a perda de seres amados também estamos chorando, para o bem ou para o mal, por nós mesmos. Pela perda daquilo que éramos. Do que não somos mais. Do que um dia não seremos de todo"
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Camila Diniz 13/04/2024

Talvez não o melhor nesse momento
Li por indicação de alguém que sabia pelo que estávamos passando. No começo se comunicou mais comigo, mas ao longo do livro tudo passou a ficar mais distante. Achei q esse livro seria melhor recebido se fosse lido no proximo ano. Talvez conversasse melhor comigo. Fiquei pensando se o "noites azuis" (acho q é assim o nome do outro livro dela) possa funcionar melhor.
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Nyllaine 07/04/2024

É a vida que desaparece em um fio
?Você se senta para jantar e a vida que você conhece termina.? É com essa frase que se inicia esse livro de memórias da autora. Repleto de reflexões, pensamentos perdidos e desencontrados, desfrutamos do peito ofegante, das incertezas e angústias do processo. Pode-se dizer que é um livro com urgente sentimento de falta, sim, algo está faltando entre as páginas... Algo que jamais será preenchido outra vez. Cada lembrança descrita, cada pensamento turvo. É o relato cru e natural do luto!!!!

Eu tinha como meta pessoal ler esse livro e estou feliz por ter conseguido e aprendido tanto com os sentimentos da Joan Didion. É tudo tão intenso, tão real... Toca lá na alma! A dor de perder alguém que se ama é uma experiência dolorosa e o processo de aceitação é diferente para cada pessoa, e confesso que fiquei admirada com o auto controle que ela lidou com a fase mais desafiadora da sua vida.
Helena1004 07/04/2024minha estante
Esse livro foi uma das experiências mais emocionantes que já tive!!!!


Nyllaine 07/04/2024minha estante
Guardei lições valiosas.




Maria4744 01/04/2024

Morte, perda, luto...
"Somos seres mortais imperfeitos, conscientes dessa mortalidade mesmo quando a negamos, traídos por nossa complexidade, tão incorporada que quando choramos a perda de seres amados também estamos chorando, para o bem ou para o mal, por nós mesmos. Pela perda daquilo que éramos. Do que não somos mais. Do que um dia não seremos de todo."

Joan Didion escreve sobre o processo de seu luto após perder o marido de uma forma palpável e acessível. Me peguei reflexiva várias vezes. Mas em alguns momentos me perdi na narrativa no meio de algumas histórias/comentários, e isso foi dificultando o ritmo de leitura. Mas fora isso, é um 'gostei'.
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Raquel Araújo 28/03/2024

"Alguns acontecimentos apenas acontecem"
?Em tempos difíceis, leia, aprenda, trabalhe em cima das coisas, pesquise a literatura a respeito. (?) Informação significa controle.?
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Fabio.Nunes 28/03/2024

Angustiante
Comecei a leitura desse livro e antes da página 20 eu já dizia a mim mesmo: por que car@&$os eu fui começar essa leitura?
Este aqui é um livro que trata do processo de luto e do medo da morte de uma pessoa amada.
Nele, Joan Didion nos apresenta suas experiências, pensamentos, desespero diante da hospitalização da filha e da perda do marido.
Se você, como eu, tem a tendência de, enquanto lê, viajar em seus pensamentos com os elementos da leitura, então eu te digo: cuidado!
Se você passou a pouco tempo por uma experiência de luto: cuidado. Deixe essa leitura para depois.
No mais, considerei um livro bom, mas nada extraordinário, tendo em vista que do meio para o final o texto fica repetitivo.
Rogéria Martins 28/03/2024minha estante
Boa resenha, Fábio! Tenho muita dificuldade em lidar com luto ainda, por uma perda recente, só este ano já larguei dois livros por causa disso.
Bom demais ler suas considerações!


Fabio.Nunes 28/03/2024minha estante
Rogéria, eu nem me dediquei a essa resenha, sabe. Foi angustiante ficar imaginando demais enquanto lia. Eu só queria terminar rsrs




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Enrico 08/03/2024

Comprei o livro de Didion por ter lido o Rastejando até Belém e gostado muito. Assim como nesse outro livro, o que me atraiu em O ano do pensamento mágico foi o seu título. Lembro de ter lido por cima sobre o que se tratava e pensei se de fato deveria comprá-lo. No final a compra foi resultado de um impulso fundado talvez no fato de que era um título muito bonito. O livro, por tocar em temas sobre os quais eu não gostaria de ler, ficou preso na minha estante durante alguns anos. Após ter sido demitido no começo do ano e estar ao mesmo tempo com a cabeça cheia e vazia, eu decidi que nada no mundo era capaz de ser pior do que eu estava vivenciando.

O livro trata do ano após a morte do marido da autora durante o qual a sua filha também morre. No estilo de Joan Didion, são abordadas questões que rodeiam o tema principal: o luto. Ao longo das duzentas páginas, eu entendo que, na verdade, o protagonista do livro é o tempo. É absolutamente chocante o como em um milésimo de segundo tudo muda e nada do que você conhece muda. O tempo corre de forma uniforme, mas a nossa percepção se desequilibra completamente diante de traumas.

Em algum momento ela menciona que tinha 22 anos quando achou a publicação do livro de uma viúva sobre a morte do marido ridícula. E finaliza lembrando que o tempo é a escola que ensina. Isso me lembrou como os meus problemas que parecem os maiores do mundo estão grudados de forma insuportável ao tempo atual. Um dia esses pensamentos que tenho hoje vão se derreter e virar lembranças, assim como tudo mais que me afetou e tudo que um dia vai me afetar. E as lembranças viram nada.

Escrevo e publico esse texto em uma rede social que ninguém usa como uma forma de parar o tempo de alguma forma (não é esse o intuito do registro?), assim como ao meu ver foi a ideia da autora nesse livro. E pra que eu possa daqui alguns anos ler isso e achar engraçado, assim como dou risada toda vez que visito minha review de Brumas de Avalon de 2011.
CatendeSarti 13/03/2024minha estante
Oiii


Enrico 13/03/2024minha estante
Oiii




Tice 28/02/2024

O ano do pensamento mágico
Eu fiquei pensando no quanto é exatamente assim que vivemos o luto. Os próximos 365 dias sem a pessoa do nosso convívio, serão sempre um referencial para o vazio e a tristeza que se apoderam de nós.
A autora tem, nessa obra, uma escrita tão confusa quanto é o processo de luto na vida de qualquer cidadão.
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Paulinha 14/02/2024

Sobre luto e perda
Difícil avaliar visto que é uma autobiografia da dor e do luto.
Mas, ponderando a minha opinião enquanto lia foi a seguinte:
Mostra de maneira nua a dor do luto, como é difícil perder alguém de convivência diária, que o luto é bem mais complexo do que as pessoas pensam.
Mas a narrativa foi muito confusa, ia e vinha da linha do tempo, sem explicar direito e muitas vezes sem terminar histórias, no início eu até achei que isso era proposital para mostrar como as pessoas ficam confusas no início do luto, mas isso se manteve até o fim.
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Isadora.Souza 10/02/2024

Um livro sobre o luto ao perder uma pessoa amada. Joan Didion utiliza as palavras certas pra descrever esse sentimento tão complexo
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Maira.Diniz 06/02/2024

Luto cru
Didion consegue expor a forma louca e desorganizada como o luto se mostra dentro de nós, em especial, viúvas. Leitura envolvente e acolhedora para quem passa por essa dor.
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Iza 29/01/2024

Memórias
Lido! 05/2024

Perder uma pessoa queria é muito doído. Uma dor que ainda não tem nome, não tem explicação. O que Didion passou foi terrível, além de sofrer com a filha na unidade de tratamento intensivo do hospital, teve que lidar com a perda repentina do marido. Este livro fala sobre isso, da dor e também da superação. Das lembranças que ficam, da contagem do tempo sem a pessoa que amamos. Gostei muito da escrita de Didion, e é difícil falar pois ela escreve sobre algo muito íntimo. Momentos, lugares que guardam lembranças muito íntimas e talvez aí fique um pouco da minha estranheza na escrita dela, e tenha tornado minha leitura um pouco arrastada: a intimidade que ela coloca nas palavras.
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joaoggur 27/01/2024

O ano dos infortúnios.
Temos aqui um belo relato sobre o luto. Era mais uma noite normal, mais um simples jantar, quando o escritor e marido da autora, John Gregory, em repente tombara para o lado. Chamar os paramédicos e colocá-lo na ambulância não foi suficiente; morrera. E, em meio a este cenário, teria que lidar com outro grave problema; sua filha, Quintana, estava acamada e em coma.

Tocada com o evento traumatizante, Joan Didion (uma excelente autora, mesmo com o mercado editorial Brasileiro ainda não lhe proporcionando a relevância merecida) tentara achar métodos terapêuticos para lidar com o luto, e optara por aquilo que ela e seu marido sempre fizeram, sozinhos ou em conjunto; escrever.

Os relatos sobre a morte são densos. A repetição, o incessante voltar da narrativa para a trágica noite de 30 de Dezembro de 2003, não cansa o leitor; os eventos que tecem sua morte são mesclados com memórias da autora, o que faz nos envolvermos com o casal e com sua filha. Paradoxalmente, a poética da escrita está em sua crueza, na inevitabilidade de um marido morto e de uma filha doente.

Não posso ignorar os monótonos momentos dos rodeios médicos, tal como os trechos onde há a citação de romances da própria autora ou de seu marido; pelas obras nunca terem sido lançadas no Brasil, não me cativei em nenhum momento, e mesmo entendendo a pessoalidade da memória, não posso dizer que não são momentos anti-climáticos.

Um relato lindo, que, muito mais do que falar sobre um falecido, diz nas entrelinhas como o amor pode nos impactar. Vale a leitura. Por vezes me lembrou muito os relatos de Annie Ernaux.
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Karina 26/01/2024

Leitura sobre luto são necessárias
é difícil passar pelo luto e ainda mais difícil escrever sobre ele, mas ela conseguiu numa fluidez sensacional, cada capítulo eu me sentia cada vez mais compreendida e só que convive com isso vai entender o sentimento. um grande obrigada pra minha melhor amiga Luana que me indicou e me aturou falar sobre cada capitulo
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