Um Gato Chamado Borges

Um Gato Chamado Borges Vilto Reis




Resenhas - Um gato chamado Borges


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ArthurAlves 31/07/2022

Com a pulga atrás da orelha ?
Faz um tempo que adquirir esse livro com o autor, quem eu tenho um grande carinho, quis ler de imediato, mas algo me travou. Hoje terminei o livro e pensou naquele mantra que leitores que abandonam livros sempre falam, "todo livro tem o momento certo para ser lido", e é assim que me sinto ao terminar e perceber que consegui captar coisas que não poderia no que recebi o livro.

O livro começa com um jornalista, Arturo e um autor de livros, João Meireles, onde o mesmo vai contar uma história que se passou em uma praia. O livro e recheado de gírias locais, referência a livros e músicas, termos universais e religião muito forte em alguns personagens e que é importante para a história.

A história é bem desenvolvida com vários personagens e suas características, além de sempre voltar a sala inicial para apresentar algo diferente.

Sim, fiquei com a pulga atrás da orelha, Vilto kkkk
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Leo 25/07/2017

É uma boa estreia
Não vou fazer uma resenha crítica, até porque tudo o que tem aqui no skoob é subjetividade; não tem nada de crítica mesmo por aqui.
Eu confesso que gostei bastante do livro e li num dia só. A história é envolvente e os personagens são interessantes. O único problema que eu vi no livro foi a falta de uma voz própria do autor. É óbvio que existe uma referência latente ao Barba do Daniel Galera, mas algumas vezes até parece que estamos lendo um livro do jovem Galera, lá naquela época da Livros do Mal, quando os textos dele ainda estavam ganhando corpo. Afora isso, é um ótimo livro. Mas também entendo essa questão da voz do autor, afinal, este ainda é o seu primeiro romance, ainda há muito pela frente, e estou ansioso para ler outros livros do autor.
vicki4you 23/02/2021minha estante
Olá ,
como você está? Meu nome é Srta. Vicki Dickson, vi seu perfil hoje e me interessei por você, quero que me envie um e-mail para meu endereço de e-mail privado (vickidickson100@gmail.com) porque tenho um assunto importante que quero compartilhar com você




Comenta Livros 07/09/2020

Bom mas sem sentdo
Um bom livro nada espetacular pois fiquei com a sensação de que não entendi o livro e nem aonde o gato entra na história.

site: https://comentalivros.com/um-gato-chamado-borges-vilto-reis/#.X1Y9CeeSnIU
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leandro_sa 08/01/2017

Além do gato
"Um gato chamado Borges" é um daqueles livros que vão bem além da sinopse. Muito mais que uma investigação de suicídios numa cidade litorânea, um dos grandes méritos do livro é o bem sucedido jogo narrativo sobre que história é contada e quem a conta como brinca o protagonista, João Meireles quando diz “nós nunca contamos toda a verdade, apenas aquilo que nos convêm”.

Em meio a um conjunto de personagens bem construídos, a voz narrativa escolhida pelo autor pode soar excessivamente informal num primeiro momento, mas logo mostra sua conexão ao modo de pensar de cada um deles. Assim como os diálogos: precisos e indissociáveis das figuras que compõem a narrativa.

Ao final da experiência literária, uma sensação mista de esclarecimento e desconforto (no melhor dos sentidos) que só uma obra literária nada óbvia pode provocar toma conta do leitor.
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Bruno Lins 31/01/2017

Uma bela estreia
Li o livro em apenas uma sentada, fui completamente envolvido pela trama e pelos personagens. Ao terminar o livro fiquei com a sensação de ter lido uma mistura de Barba Ensopada de Sangue com 1Q84, no melhor sentido.

Um belo livro de estreia, cheio de referências e brincadeiras literárias. Pra quem espera um desfecho simples e convencional para o mistério pode ficar um pouco decepcionado. Pra quem gosta de um bom realismo fantástico à la Murakami, vai adorar o livro.
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Mickael 24/12/2016

O tal gato
Livro muito bem escrito que te envolve na trama proposta. Vilto consegue transpor pro papel a perspectiva de cada um dos personagens envolvidos com a capital nacional do suicídio. Se você pretende ser escritor, esta leitura é obrigatória!
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Ivandro Menezes 14/01/2017

Honrando os gatos da literatura
Como ouvinte assíduo do 30:min, cheguei ao livro do Vilto Reis. Não havia dúvidas de que seria bem escrito e que suas principais referências estariam bem processadas, a ponto de soar imperceptíveis, ou seja, sua escrita não soa como cópia desse ou daquele autor.

Toda a trama é envolvente e, num instante, você se percebe absorvido pelo mistério que a cada página avançada se torna cada vez mais secundário.

Os capítulos se conectam e, em alguns, se desconectam propositadamente gerando uma sensação de desconforto e confusão. Talvez aqui nos aproximemos de Arturo, o desconfiado jornalista, quem em todo tempo se amelha ao leitor diante do livro (não sei se intencional).

Vilto Reis não chega como um estreante, mas soa como um escritor maduro, cônscio de suas escolhas, senhor de sua obra, sem vascilar ou delizar na escrita, no ritmo e na trama.

Mais do que recomendado!
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Marlene.Gouveia 25/01/2017

Simplesmente, leia!!
A história desse livro traz temáticas que não são normalmente abordadas na literatura, como o suicídio, de uma forma tão natural mas ao mesmo tempo tão profunda que, apesar de ter elementos bem fictícios traz um ar bem forte da realidade cotidiana, do que muitas pessoas passam.
A narrativa é enxuta, com descrições muito claras e de facil visualização, principalmente dos cenários. Os capítulos curtos deixam a história, que por sua temática é densa, mais leve e fácil de "digerir".
O jeito informal de narração, por ser em terceira pessoa, pode causar um estranhamento inicial, mas que ao longo do livro traz uma proximidade com o leitor.
Como uma pessoa que vive em uma cidadezinha pequena do litoral posso dizer que a descrição da cidade de São Brandão me trouxe uma sensação de aconchego, que tornou a leitura ainda mais deliciosa.
Eu recomendo muito o livro, não posso deixar de dizer que adorei! O autor acertou em cheio, dosando muito bem todos os elementos, inclusive na dose elevada de "loucura" que ficou maravilhosa. Até por isso já devo dizer que pessoas muito sensíveis ou "mimizentas" (haha) devem ler com certo cuidado.
E mais importante, nesse livro tem a cena de sexo mais bizarra que já li na vida!!!
Fico esperando ansiosamente os próximos lançamentos de Vilto.
Joao Marcos 27/01/2017minha estante
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Henrique 31/01/2017

Diferente de tudo que já li
“Sempre amei felinos e tenho vontade de ler alguma obra do Jorge Luís Borges.”

Conheci o blog Homo Literatus e o podcast 30 minutos há pouco tempo. Como eu adoro tudo o que é independente, fiquei muito curioso pra conhecer o livro do idealizador desses dois veículos que propagam o amor pela literatura e coisas afins: Vilto Reis. Comprei e exigi autógrafo do livro dele. Foi o Maike Bárbara que me atendeu quando mandei e-mail pra editora do livro, que se chama Nocaute. Ela surgiu de uma coisa muito boa, o Catarse. Achei isso muito foda, do cara confiar no taco dele e a galera apoiar, tanto pra abrir uma editora independente quanto para reproduzir a própria obra que foi rejeitada por editoras já no mercado brasileiro! Eu não apoiei porque na época que abriu as inscrições eu não sabia.

Mas agora vamos às considerações sobre o livro… Vou chamar de considerações porque eu acredito que não seja bem uma resenha.

O livro começa te avisando que haverá uma cena de sexo protagonizado por um humano e um golfinho. Não fiquei muito curioso quanto à isso. Mas… queria ver como o autor trabalhou isso e não fiquei muito satisfeito com o que li (sorry). O que eu queria mesmo era saber da história do gato (que nem foi tanta participação na história). Na verdade o livro versa sobre suicídios de uma forma bem simples e faz com que o leitor se envolva com a história.

O protagonista é um escritor/radialista. Isso mesmo, eu acho que a intenção é essa, bugar a mente do leitor. Ele está sendo entrevistado por um jornalista sobre o sucesso que ele conquistou através de livros que ele publicou e ele começa a descrever o que ele viveu em uma cidadezinha do interior, na beira mar… Essas situações são o fio condutor para a produção literária do cara.

J. M. Só queria levar uma vida tranquila e sentir a brisa do mar e trabalhar em um trampo de poucas horas numa cidade bem pacata. Mas (sempre tem o MAS hauhauha), no primeiro dia ele notícia um suicídio e isso vai se estendendo diariamente, pois ocorrem suicídios pra ele noticiar na rádio em todos os seus programas, daí ele sente a necessidade de solucionar a causa disso, ou seja, a trama gira em torno das mortes e a própria descoberta dos mistérios que envolvem a própria do protagonista.

A causa dos suicídios se confundem com a história do protagonista. E para mim, mero leitor, muitas coisas ficam subentendidas nas entrelinhas.

https://rickquasediario.wordpress.com/2017/01/29/livro-um-gato-chamado-borges/

site: https://rickquasediario.wordpress.com/2017/01/29/livro-um-gato-chamado-borges/
Leo 25/07/2017minha estante
Ficar algo subentendido não é algo negativo, muito pelo contrário; o autor não tem que dar tudo de bandeja pro leitor.




Marker 04/06/2017

Talvez esses escritos saiam meio entrecortados, um pouco confusos, mas escrevo isso sem planejamento (como quase sempre acontece, sendo franco), e com um amontoado de perguntas não muito bem respondidas. Enfim, acho estranho quando alguém se presta a criticar qualquer tipo de arte e inicia seu comentário com 'não sou crítico, mas'; pois se é óbvio que a crítica com embasamento teórico se separa da resenha opinativa por seu caráter aprofundado e verdadeiramente investigativo, a pura opinião de alguém dissociado de questões acadêmicas é igualmente válida. Meu ponto é: uma crítica (ou resenha, que seja), é válida sempre que isenta de reverência ao material investigado. Pensava nisso enquanto lia esta estreia do Vilto Reis, nome que conheci em relativamente recente visita ao site Homo Literatus, onde ele é editor. Meu interesse na literatura brasileira contemporânea acabou me colocando no caminho de Um Gato Chamado Borges, romance financiado por Vilto através de um crowdfunding que proporcionou a abertura da Nocaute, sua própria editora.

No posfácio de Borges, o autor se apresenta brevemente e desvela suas referências: estão lá Daniel Galera, Rubem Fonseca, Paul Auster, Haruki Murakami e Alfred Hitchock, além do argentino que dá título ao volume, nomes bastante identificáveis ao longo da trama que enreda pinceladas policiais e detetivescas com um universo de pretensa filosofia e fumaça de cigarro. Parece honesto deixar tão claras as fontes em que se bebe, ainda que seja amplamente desnecessário, dado o problema que pode acarretar; sabendo quem são os mestres, se cobra bem mais do pupilo, e aí Borges encontra alguns problemas. Especialmente porque, para um livro que passou 31 dos seus 34 capítulos num andamento morno em que as percepções de vários personagens se cruzam em torno dos misteriosos suicídios em massa que assolam os invernos de São Brandão, cidade pesqueira no sul do país, os momentos finais parecem ter sido retirados de outro (e muito mais curioso) texto. O autor abraça um caminho algo perigoso de reviravoltas metalinguísticas e realismo fantástico mais acentuado, que não exatamente se sustentam como grande revelação, ou mesmo "final aberto", como algumas resenhas comentam, mas que de fato se revela uma porção muito mais instigante que todo o resto do livro. Às vezes me vinha a impressão de que a primeira porção foi escrita seguindo uma régua e uma métrica própria daqueles textos genéricos que pipocam pela internet com títulos como "estrutura para um romance de sucesso", e só aos 45 do segundo tempo o autor resolveu subverter os preceitos. Ousado, se foi o caso.

O que provavelmente me afasta de Borges com mais veemência é sua miríade de personagens algo arrogantes e levemente inverossímeis em sua intelectualidade (provavelmente a porção inspirada em Rubem Fonseca), que vez por outra apresentam alguma inconsistência, como por exemplo a personalidade do protagonista João Meireles, que varia do crente ao descrente, do investigador astuto ao aculturado ignorante, do atencioso ao desagradável, sem as pinceladas que transformariam isso na simples observação de uma pessoa em suas complexidades, mas aos solavancos, variando intenções a cada virada de página e deixando o personagem francamente disforme; o que se repete em grau menor com alguns outros nomes da história. Dia desses eu me decepcionei um pouco com o último livro do Galera e comentei que talvez fosse falha minha, talvez o exagero do texto fosse uma leitura farsesca do mundo, uma visão aumentada. Algo parecido pode ter acontecido com o livro do Vilto, daí aquele primeiro parágrafo sem vergonha onde tento maquiar minha falta de embasamento teórico para discutir literatura. Se a ideia fosse ser objetivo eu diria o seguinte: pelo menos li rápido.

site: http://www.pipoescreve.com/2017/06/gatoborges.html
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Ninguem 02/04/2023

Morno
Para um livro de estreia considero-o bom.

Os personagens são unidimensionais, por vezes tornando-se caricaturas. Meireles é gordo. O narrador, o personagem e os demais fazem questão de nos lembrar a toda hora. Como se mal tivesse outras coisas a adicionar como adjetivo. Camille é um clichê orientalista. Tudo de sua personalidade tem que ser oriental, o que fica cansativo. A influência de Murakami na parte musical, tirando a parte da rádio que ambienta a cidade e é uma boa temática para o trabalho de radialista, é fraca. Camille ouve taiko genérico. Ancine, seu pai, um crítico de arte aposentado, quando escolhe ouvir Vivaldi escolhe também o genérico Winter ao invés de ser o movimento de inverno do Concerto das Quatro Estações. Um crítico de arte que parece nem se lembrar de qualquer referência do seu ofício.

O narrador na terceira pessoa que sofre influência das personagens tem aqui seu ponto positivo e negativo. Se há maior presença de palavrão quando acompanhamos Meireles, o que é bom, perde seu vigor no caso exposto de Ancine.

O ponto positivo está no recurso metalinguístico do final do livro, que não o torna tão óbvio. Ficou bem costurado e não recorreu a simples explicação lógica. Agradou.

No próximo espero mais.
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Angelo Pessoa 14/04/2018

Uma grata surpresa.
É um livro que foi finalista do prêmio SESC. E daí? Digo, passou por um crivo de não sei quantos outros romances e chegou lá, perto! Boa narrativa com um arremate fantástico. Inventivo, isto!, este é o melhor adjetivo para este romance. Gostei bastante e espero, ansioso, por um outro livro do autor.
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Oberdan 14/03/2020

Gostei bastante.
Fábio Nogueira 14/03/2020minha estante
Indiquei e não o li ainda.. Kk


Oberdan 18/03/2020minha estante
Kkkkkkk




Patricia 30/01/2021

É um livro razoável. A narrativa é fluida e o autor foi bem sucedido na ambientação, mas o excesso de gírias e a linguagem coloquial tornou o texto muito forçado. Também não me identifiquei com o personagem principal. Aliás, o único personagem verossímil no livro é o Benjamin, gostaria que ele tivesse tido um desenvolvimento maior.

O final ? É péssimo, nem merece comentários.
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