A Tempestade

A Tempestade Manuela Titoto




Resenhas - A Tempestade


13 encontrados | exibindo 1 a 13


estantebibliografica 29/11/2020

Eu comecei a ler esse livro ontem à noite e acabei de terminar. Acabei encontrando-o por acaso no Kindle Unlimited e me surpreendi com a qualidade da narrativa!
Um suspense muito bem desenvolvido, que prende o leitor do início ao fim e surpreende no final. Acertei uma das minhas teorias, mas a leitura não foi nada óbvia. Amei!
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Silvia.Souza 28/03/2018

Esperava mais...
O tema é bem forte, porém achei que o desenrolar da história apagou um pouco a importância de algo tão forte. Creio que isso aconteceu pelos personagens serem tão novos e imaturos e envolvidos em conflitos de adolescentes. Também achei o motivo para o crime bem banal. Mesmo os acontecimentos mostram uma escrita bem imatura...
Crica 31/03/2018minha estante
Acho que essa resenha e de outro livro não achei esses personagens neste


Silvia.Souza 04/04/2018minha estante
Vc tem razão... Essa resenha era para outro livro!!! Muito obrigada pelo toque...


Crica 04/04/2018minha estante
De nada




Lilyan 25/04/2017

Sorte?! Destino?! Nada é o que parece...
Drama, supense, thriller,...mais uma vez Manuela me fisgou!! Em seu primeiro livro eu já tinha adorado sua narrativa, mas nesse, ela arrasou. Já sou apaixonada pelo Gustavo, todo fofo, protetor, diferente de muitos de sua idade. Margot passa por poucas e boas, seus pais então...ficção?! Pelo motivo final, vejo muita realidade do ser humano. Manu, valeu pela obra, fiquei apaixonada.
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Julia G 23/03/2017

A tempestade
Logo que a Novo Conceito anunciou o lançamento de A tempestade, fiquei curiosa pelo livro, afinal eu adoro conhecer obras nacionais e não é sempre que vemos um thriller por aí, com direito a assassinos em série e tudo o mais. Por isso, não perdi a oportunidade quando a Editora ofereceu o e-book aos parceiros. Eu esperava da leitura algo denso e pesado e, embora tenha sido bem diferente do que eu imaginava, ainda assim foi uma leitura rápida e interessante.

Minha maior surpresa, ao começar a leitura, foi descobrir que se tratava de uma trama adolescente, com direito a intrigas escolares, drama com os pais, amizades e namoros. Claro que, pensando friamente, sendo a protagonista uma garota de 17 anos, tudo isso naturalmente faria parte de sua vida. Só que eu estava esperando um suspense de gelar os ossos que não aconteceu.

“Estar presa num caixão invoca os medos mais primitivos do ser humano. É uma desgraça que recorre às angústias viscerais, pelo simples fato de você estar ali, confinado em um espaço limitado, apenas esperando a morte aparecer para tomar o seu corpo. É o extremo terror, do qual as pessoas não gostam nem de falar a respeito, que toma conta não apenas do físico, mas do psicológico. Eu não esperava que fosse acontecer comigo. Acho que ninguém espera, mas minha história começa assim.”

Apesar desse contratempo inicial, a leitura foi bastante fluida e gostosa. A escrita de Manuela Titoto é descritiva apenas na medida, bastante objetiva, e nem se percebe o passar das páginas durante a leitura. Gostei da forma como a autora construiu a história, com Margot tentando reconstruir sua vida após um acontecimento tão traumático, tentando se refazer para superar o medo que era capaz de imobilizá-la.

Gostei também da forma como a autora construiu os capítulos, todos iniciados com um trecho do livro A tempestade de William Sheakspeare. Não li a peça do dramaturgo inglês, então não sei dizer se as histórias se relacionam de fato, mas os quotes dos capítulos sempre traziam certa ligação com o que acontecia a Margot e, por isso, tenho a impressão de que a intensidade de um estava impregnada também no outro.

O romance narrado na história não me convenceu logo de início. Achei que o interesse de Margot foi rápido demais e o envolvimento entre ela e Gustavo pareceu meio forçado. Além disso, depois do que enfrentou, a garota deveria ser mais desconfiada, mas não, ela nem hesitou, pelo menos não para proteger a si mesma. Apesar dessa resistência inicial, porém, o casal me conquistou, e algumas cenas entre eles foram bem fofinhas.

As respostas que Manuela Titoto deu para a situação foram bem interessantes. Para mim, pelo menos, não foi aquele tipo de final que pegou de surpresa, porque fui bem mais rápida que a protagonista ao montar o quebra-cabeças, mas foi realmente um fecho inteligente. Acabei sentindo falta daquela ansiedade por descobrir logo quem estava por trás de tudo, mas, fora isso, a história foi boa.

Para aqueles que não são tão fãs de thrillers mas querem se aventurar no gênero, aposto que A tempestade cumprirá magnificamente o papel. Para aqueles que já preferem aquelas tramas cheias de adrenalina e altos e baixos, talvez não seja a escolha mais certa, porque o livro tem mais ênfase nos relacionamentos da protagonista do que no suspense em si.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2017/03/a-tempestade-manuela-titoto.html
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Andréa Bistafa 16/03/2017

www.fundofalso.com
Thriller adolescente, existe?
Bom, eu definiria assim essa obra!

A Tempestade nós trás a história de Margot, filha de Sara, brasileira, e Richard, americano. Ela nasceu e vive em Boston com o pai, que a um bom tempo já está divorciado de sua mãe.

Em uma calma tarde de pescaria com o pai, Margot caminha sozinha pela floresta proxima ao lago, onde alugam normalmente um chalé para esse evento. Em questão de poucos minutos ela nota que alguém a segue, sente uma pancada e desmaia. Após muita dificuldade para situar-se, descobre que está presa em um caixão, mas que aparentemente não foi enterrado, nota a claridade entrando pelas frestas de madeira. Aproveitando o momento oportuno, luta contra as tabuas e corre em direção a liberdade. Ela seria a primeira vítima de Irony Joe, um serial killer em atividade, a escapar com vida.

Mas será que Irony Joe realmente falharia de forma tão amadora?

Após receber ameaças por e-mail, seu pai decide mandar Margot para passar algum tempo no Brasil com a mãe, enquanto o FBI trabalha para capturar o psicopata, e assim também aliviando a pressão psicológica que a mídia impõe a filha.

Quando a protagonista chega no Brasil, (ela fala português muito bem já que foi educada nos dois idiomas) é matriculada na escola mais cara de sua cidade, Ribeirão Preto, e passa a conviver com os jovens da alta classe, já que seu padastro mantém um alto nível social.

Aos 16 anos, Margot tenta levar uma vida normal, como qualquer adolescente, apaixonando-se por um garoto misterioso, fazendo amizade com facilidade, e claro, alimentando algumas inimizades, ainda que não seja sua intenção. Além do traumático rapto, Margot ainda precisa lidar com a reaproximação da mãe, que vem se esforçando para reatar laços, já que a abandonou, voltando para o Brasil quando ela era apenas uma criança.

É nesse momento que a trama toma uma rumo mais adolescente, tratando do dia-a-dia no colégio, com amigos e festas. Porém Margot passou por algo muito traumático, e essa passado ainda a assombra, despertando certas desconfianças diante a algumas situações. Seria possível que o assassino a tivesse seguido para terminar o serviço ou tudo seria coisa de sua cabeça?

"Dizem que, quando face a face com a morte, um filme de nossa vida passa pela nossa cabeça. Comigo isso não aconteceu. Passou um filme, sim, mas não das coisas que fiz, apenas das que deixei de fazer."

A trama toda, num geral, é bem consistente. Alguns pontos relevantes me fizeram questionar veracidade, por exemplos detalhes no colégio, na questão social dos personagens e também no envolvimento muito rápido do casal romântico. Porém na trama central, tudo faz bastante sentido e o suspense é bem construído.
Todo início de capítulo temos um paragrafo da obra A Tempestade de William Shakespeare, mas como não li, não consegui fazer ligação com a trama, entretanto esse detalhe deixou o livro mais atraente.

A narrativa é ágil e bastante cativante, feita em primeira pessoa, com capítulos curtos e instigantes, tanto nas cenas de suspense como nas cenas cotidianas da adolescente. Mas em contra ponto, não apreciei parte dos diálogos, onde alguns personagens foram um pouco infantilizados.

Margot não é um primor de personagem, diante tudo que ela passou, ainda é um pouco lenta para raciocinar questões bem explícitas. O suspense surpreende na reviravolta que sofre na metade do livro, ainda que a conclusão tenha sido clichê, eu ainda assim fiquei satisfeita com o rumo que tomou. Nada é de fato como aparenta no inicio, e quase todos os personagens, como na vida real, escondem seus segredos!

Essa obra é nacional, a autora já possui outros livros publicados, mas é o primeiro através da Novo Conceito.
Publicado apenas em formato digital.

site: http://www.fundofalso.com/2017/02/resenha-tempestade-manuela-titoto.html#more
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Thayná 10/02/2017

Não me surpreendeu
A Trama: Margot Brown se torna Margot Brandonni e muda dos EUA para o Brasil achando que sua vida estará mais segura assim, longe de Irony Joe e suas ameaças, mas elas continuam e o perigo parece estar por perto. Margot tenta viver sua vida da forma mais comum possível, para não descobrirem o real motivo de sua mudança para a casa da mãe. Entra em uma nova escola, faz amizades e até começa a namorar, mas nada disso é o suficiente para ocultar ou solucionar o mistério de seu sequestro e deixar sua vida normal novamente.
Até certo ponto o livro conseguiu ser surpreendente, mas depois a autora acabou jogando pistas demais e a verdade ficou na cara. Daí foi só fazer as conexões e aguardar o momento em que os personagens as fariam, trazendo o desfecho do livro.

A Protagonista: Margot não se conforma em ter sido abandonada pela mãe, mas engole o orgulho quando aceita que o melhor a ser feito é mudar para a casa dela. Claro que isso se deu muito também por ter sido um pedido do seu pai, esse sim a que ela ama e valoriza muito. Gostei da personagem e de muitas de suas atitudes, mas algumas não foram muito inteligentes e com certeza não poderiam acabar bem...

Personagens Secundários: Algumas coisas sobre personagens acabaram ainda confusas pra mim e a explicação do final não foi o suficiente. Queria um aprofundamento maior e mais participação de personagens secundários no livro. Por exemplo, estranho numa cidade em que todos sabem da vida dos vizinhos, não darem falta de uma moradora sumida ou, após o assassinato de uma aluna de uma grande escola particular, no próprio local, não haver uma grande comoção ou menção sobre a reação dos pais dela, por mais frios que eles fossem.

Capa, Diagramação e Escrita: A capa é bem genérica e o livro só foi lançado pela editora em formato digital. A escrita da autora é boa e fluida, apesar de ter faltado mais emoção e mais surpresas.

Concluindo: Senti demais que faltou o elemento surpresa aqui. Por pouco, mais faltou. Mesmo assim, recomendo o livro. É uma leitura prazerosa e outros leitores podem gostar mais que eu.

site: http://www.fomedelivros.com/2017/02/resenha-tempestade.html
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Karini.Couto 04/02/2017

"Sara abriu a porta do meu novo quarto, com a leveza de um passo de ballet. Ela estava tentando. Tentando. Tentando tanto que quase cheguei a ter dó. Quase."

Margot um dia foi uma menina normal, porém ela veio para o Brasil morar com sua mãe Sara que um dia a abandonou. Era necessário sua vinda, pois ela viveu um dos seus piores momentos, não vou usar a palavra pesadelo, pois acredito que ela sequer tinha sonhado com algo assim antes, o que ela passou foi no mínimo aterrorizante e deixa sequelas profundas em qualquer ser humano normal.

"- Ah, e antes que eu esqueça, o seu nome agora é Margot Brandonni.
- Por quê? É o seu sobrenome atual? - perguntei, num tom que mostrava meu inconformismo.
- Sim. Achei prudente mudar, para evitar que saibam quem você é e tudo o que aconteceu. O Google tiraria sua paz num segundo. Foi melhor, não acha?
Tive que concordar, afinal um dos motivos de eu estar lá era para me esconder e ter um pouco de paz... Nada ali combinava comigo."

Agora Margot usa o sobrenome Brandonni e não mais Brown e isso é apenas uma pontinha de um iceberg imenso de mudanças em sua vida antes da vinda ao Brasil. Ela estava em Boston e veio para se esconder, pois durante uma viagem de pesca com seu pai ela foi sequestrada por um Serial Killer bastante conhecido por sua crueldade e manter suas vítimas sendo torturadas em um caixão rústico por vários dias, sendo encontradas apenas quando ele queria.. Mortas! Só tentem por um segundo imaginar a sensação de acordar presa viva em um caixão, não enterrada, mas com uma imensa sensação de que algo muito ruim está acontecendo e lembrar de ter visto na tv algo a respeito de vítimas em caixões sendo encontradas mortas.. Mas Margot foi a única vítima a sair viva desse pesadelo e por isso ela foi para o Brasil viver com sua mãe e deixando tudo que lhe era familiar para trás, pois afinal pensem mais uma vez, como deve ser difícil depois de tudo que ela passou, ter de mudar de vida, de nome e viver com uma mulher praticamente estranha que lhe abandonou em certo momento?

Parecia que enquanto esteve nos Estados Unidos ao invés de ser tratada como uma vítima, uma coitada, digamos assim.. Queriam muito que ela dissesse o motivo de ela ter sido a única a escapar com vida, uma resposta que ela não tinha e também queria muito saber. A mídia massacrava a história dia após dias em todos os lugares com fotos de Margot como se ela mesma fosse uma Serial Killer, pois ficou tão conhecida quanto seu agressor Irony Joe; sendo assim por mais que tentasse era praticamente impossível ter uma vida depois de Irony Joe e então teve início uma série de e-mails pavorosos com ameaças constantes e sua única saída foi o Brasil, sua mãe que a abanou ainda uma criança de dois anos e ir morar em Ribeirão Preto. Quem sabe assim as coisas melhorariam e ela pudesse enfim ter uma vida "normal" se podemos chamar assim, depois de tudo que ela passou. Com sua mudança os e-mails cessaram, mas os pesadelos passaram a ser constantes. Uma das regalias de morar com sua mãe era que dinheiro não era o problema, já que seu novo marido tem muito dinheiro.. Então Margot tem motorista particular e estuda em uma das melhores escolas, ela conhece pessoas novas, faz amizades e até parece estar caminhando para um romance. Mas o Serial Killer mais famosos dos Estados Unidos faz uma nova vítima e deixa um recado bastante pessoal, "que ninguém escapa com vida" e aí novas perguntas surgem.. Margot teve apenas sorte como pensou ou ele a quis viva? Essa história não acaba aqui.. Seu sequestrador está por aí e parece que tem muito mais para lhe mostrar! O que está por vir?

Leiam! Pois vale muito a pena!

Fazia tempo que eu não pegava um nacional tão bom quanto esse. Tão intrigante e bem escrito. Recebi esse e-book com o pé atrás em parceria com a Novo Conceito, pois sim! Eu tenho alguns receios com nacionais, mas esse certamente me surpreendeu de maneira muito positiva Manuela Titoto tiro meu chapéu para você e espero ler muito mais histórias como esta.. Você fugiu do clichê dos autores nacionais que escrevem romances, eróticos, e mimimi e trouxe algo muito diferente do que estamos acostumados a ver escrito pelos brazucas.

Menina, eu li seu livro em uma única sentada e fiquei sem fôlego querendo mais e mais! Infelizmente você não se aprofundou muito no quesito policial e na perseguição, mas ainda assim me conquistou trazendo subtramas que chamam a atenção após um sequestro seguido de quase morte como esse. O final da história parece previsível, mas não foi bem assim. A autora soube criar seus mistérios e deixar o leitor confuso em alguns momentos. Alguma coisa conseguimos entender e desvendar logo outras nem tanto.. Então com isso Manuela ganhou ainda mais pontos comigo que sou amante do gênero. Teve uma ou outra coisa que a meu ver gostaria que fosse diferente ou mais bem delineada, mas mesmo assim não impediu que eu me torna-se uma fã da autora nacional e gente, vindo de mim, isso é realmente muito raro, pois sempre leio mais do mesmo em se tratando de obras nacionais!

Obrigada Manuela Titoto por essa leitura incrível!

Continue a nadar e desbravar esse mar infinito da literatura nos agraciando cada vez mais com sua escrita!

E eu quero um livro físico desse com dedicatória! Please! Verifiquei que só tem formato e-book e estou aqui louquinha para ter ele físico na estante!


site: http://www.mixliterario.com/
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Silvana 28/01/2017

"Dizem que, quando face a face com a morte, um filme de nossa vida passa pela nossa cabeça. Comigo isso não aconteceu. Passou um filme, sim, mas não das coisas que fiz, apenas das que deixei de fazer."

Margot acaba de chegar ao Brasil para morar com sua mãe Sara. Ela veio para ter um pouco de paz, por isso agora seu sobrenome é Brandonni e não mais Brown, como era em Boston. E o outro motivo dela ter vindo foi para se esconder. Mas sua esperança é de que peguem logo Irony Joe e ela possa voltar para sua casa em segurança. Sua mãe até que está se esforçando, tentando recuperar o tempo perdido desde que a abandonou, mas nada ali tem a cara dela. Mas ela vai se adaptar, ela tem que se adaptar já que não tem outra opção mesmo.

Margot fez o impossível, foi a única vitima do serial Killer mais conhecido do Estados Unidos que conseguiu escapar. Ela estava em uma viagem de pescaria com seu pai quando foi sequestrada. Quando acordou, estava presa dentro de um caixão. Depois de se desesperar, gritar até perder o folego, ela lembrou da noticia que estava em todos os jornais e noticiários do país inteiro: o psicopata que já atuava a mais de três anos sequestrando adolescentes e prendendo elas em um caixão, sendo torturadas por dias, até morrerem. E como por um milagre, ela conseguiu escapar, mas o assassino continua solto.

"Não, eu não sabia de muita coisa naquele tempo. Os limites que separam a vida da morte se tornam embaçados quando visto de perto. Eu nem sabia, sequer desconfiava, que iria parar num caixão mais uma vez."

Depois disso sua vida virou um inferno. O FBI tratava Margot como se ela fosse a assassina, a pergunta que todos queriam que ela respondesse era, porque ela. Depois de tantas garotas torturadas, porque ela foi a única que conseguiu escapar? Mas essa era a pergunta que ela também se fazia e não sabia a resposta. E depois veio a mídia. Sua foto ficou estampada em todos os jornais e ela ficou tão conhecida quanto seu agressor Irony Joe. Ela conseguiu escapar do assassino, mas ainda estava presa. Ainda assim ela tentou seguir com sua vida. Foi então que começaram os e-mails ameaçadores e ela não teve outra opção a não ser vir morar em Ribeirão Preto, com sua mãe que a abandonou quando ela tinha dois anos.

E o engraçado é que depois que ela mudou de país, os e-mail pararam, como se a pessoa que estava enviando eles soubesse que ela tinha se mudado. Mas em compensação, ela passou a ter pesadelos todas as noites. O novo esposo da sua mãe tem muito dinheiro, por isso além de ter seu próprio motorista, ela vai estudar em um dos colégios mais caros da cidade. Ela logo faz amizade e até se interessa por um dos garotos. Mas Irony Joe volta a atacar e deixa um recado no caixão dizendo que ninguém nunca escapou. O que ele quis dizer com isso, que ele deixou Margot viva porque quis, ou que ele vai terminar o serviço? Infelizmente para Margot o pesadelo ainda não terminou, ele está apenas começando. E ela nem imagina o que a espera.

Eu recebi esse e o livro Só por uma noite em e-book da Novo Conceito. E diferente do outro que me atiçou a curiosidade só pela sinopse, esse eu comecei a ler sem nenhuma expectativa. E não sei se foi por isso, ou se foi pela qualidade da história mesmo, mas o certo é que eu amei o livro. Acabei lendo ele em dois dias. Isso porque estava lendo pelo computador, se não tinha terminado ele em horas. É um dos melhores livros de suspense que eu já li. Eu cheguei a roer as unhas de tanta ansiedade para saber o que realmente tinha acontecido e quem era o culpado. E acabei acertando uma das coisas no fim das contas, mesmo que depois eu tenha mudado a direção dos meus pensamentos no decorrer do livro, pelo menos no começo eu pensei que podia ser aquilo.

A história é muito intrigante. daquelas que a gente desenvolve mil teorias durante a leitura e coça a mão de vontade de ler logo o final. A cada novo capítulo a autora inseria mais uma questão para nos fazer pensar. E ainda bem que no final ficou tudo explicadinho, todas as questões se encaixaram e eu gostei bastante do final, do livro todo na verdade. A narração é em primeira pessoa, pela Margot e como gostei bastante dela, foi fácil acompanhar a história através dos seus olhos. E como ela, eu já estava ficando paranoica, desconfiava de tudo e do todos e as vezes achava que ela estava louca e era tudo da cabeça dela. Eu recomendo o livro com certeza para quem gosta de um bom suspense que não enrola e te prende do começo ao fim da história. Leiam, vale muito a pena.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2017/01/resenha-tempestade-manuela-titoto.html
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LAPLACE 20/01/2017

Suspense Policial Brasileiro
Margot enfrentou um dos piores pesadelos da maioria das pessoas: ser se sequestrada. Se isso já não fosse aterrorizador o suficiente, a garota descobre que seu raptor é Irony Joe, um seria killer norte-americano que vem tocando o terror pelo país, e de quem nenhuma vítima conseguiu escapar.

Em um golpe de sorte, Margot consegue fugir de seu cativeiro e voltar para seu pai, contudo, para garantir sua segurança, ela é enviada para viver com a mãe no Brasil, deixando seu porto seguro e partindo para uma terra desconhecida.

Com um novo nome, em um país completamente diferente, falando outra língua, e vivendo com uma mulher que, embora tenha lhe trazido ao mundo, nada sabe sobre, Margot precisa se adaptar à sua nova vida, sem nem fazer ideia que seu passado não a deixará em paz tão facilmente.

Querem saber mais? Então corram para ler o livro!

***

Não vou mentir, eu me interessei por esse livro pela capa. Quando vi o título, essa arte linda e desoladora, e as gotas de sangue na janela de vidro quebrada pensei logo: isso ou é ficção científica — invasão alienígena à frente! — ou é uma distopia. Daí eu fui ler a sinopse e... quebrei a cara! A obra é um suspense, bastante real, uma coisa que pode acontecer nos dias de hoje, não tem nada a ver com tudo que imaginei.

Ainda assim resolvi arriscar, embora eu não curta livros do gênero. O que é meio equivocado, não é? Porém, como eu disse, a capa me prendeu, e outra, a autora é nacional. Quantas autoras brasileiras que escrevem sobre uma jovem perseguida por um serial killer você pode dizer que conhece?

A Manuela Titoto é a minha primeira e, como disse, embora livros de suspense não estejam em minha lista de leituras, às vezes eu gosto de sair da rotina, quando uma obra consegue me fisgar, como foi o caso dessa aqui. E ainda bem que eu o fiz, porque a história é muito boa.

A autora não se aprofunda na investigação policial, temos a busca pelo Irony Joe e esse é o grande conflito, afinal, precisam prendê-lo antes que ele mate a Margot, mas Manuela conduz a trama de uma forma que o livro não se torne um episódio de CSI, o que me fez gostar ainda mais, porque o gênero policial é outro que não me atrai.

Temos diversas subtramas que enriquecem a história, como a adaptação de Margot à sua vida no Brasil, suas novas amizades e o relacionamento com sua mãe — por falar nisso, eita mulher para gostar de fazer besteira na vida, hein, Sara?

Manuela desenvolve esses conflitos menores ao longo de texto, enquanto no pano de fundo temos a trama principal e a ansiedade por descobrir se Irony Joe será preso ou não. A autora não perde a foco da narrativa, porém também não a torna maçante, essa jogada de colocar o grande problema em segundo plano foi ótima para a história não ficar repetitiva, e assim pudemos não só conhecer mais os personagens — através das subtramas —, como agregar material para a solução do conflito principal.

Somos bombardeados com muita informação — às vezes atiradas em cima de nós e às vezes de forma discreta, para ver se captamos a mensagem implícita — página após página, e aos poucos os pontos vão se ligando e temos certeza que solucionamos o grande conflito e o final da obra é previsível. Aí a autora vem e nos passa uma rasteira.

Com maestria, Manuela conduz nosso pensamento por um caminho e nos faz encontrar um muro, mostrando-nos que ela é quem dá as cartas e que não desvendaremos os segredos tão facilmente. Uma parte do conflito principal eu consegui decifrar logo no começo, no entanto não especificarei aqui para não soltar spoiler. Não sei se foi intenção da autora fazer algo assim, de fácil percepção, ou se eu que captei, a questão é que isso não interferiu em minha experiência.

Por mais que seja bom sermos surpreendidos na leitura, o que me atrai em uma obra é o texto como um todo, a forma como ele é trabalhado, a evolução das personagens, suas reações, a maneira como as coisas acontecem, enfim, eu não leio um livro por causa do final, não me importo em fazer deduções antecipadas e receber spoilers, até costumo procura-los. Mas não se preocupe, se você achar que o livro se tornará ruim caso consiga captar o que eu captei logo no começo, eu te garanto que mais para frente a Manuela te surpreenderá, e muito.

Teve só algo que me incomodou no livro, contudo é uma opinião pessoal minha, não é nada que interfira no que a autora prometeu nos entregar com seu livro, ela realiza isso, e não posso comentar aqui o que foi para não dar spoiler. O livro é muito bom, tanto fãs do gênero como pessoas que não o curtam tanto podem gostar, e adorei ver uma autora nacional se aventurando pelo suspense, precisamos de mais escritores assim.
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Jaíne 14/01/2017

Um thriller de tirar o fôlego! Literalmente...
"Dizem que, quando face a face com a morte, um filme de nossa vida passa pela cabeça. Comigo isso não aconteceu. Passou um filme, sim, mas não das coisas que fiz, apenas das que deixei de fazer. Não conheci lugares diferentes, nem experimentei novas sensações. Nunca saí com amigas, me apaixonei ou bebi. Sequer passei tempo com a minha mãe. As lembranças para aquele momento não existiam. Minha vida se resumia a um grande nada, essa era a verdade."

A Tempestade, de Manuela Titoto, foi lançado no Brasil, em versão digital, pela editora Novo Conceito, sob o selo Novas Páginas.

A obra narra a história de Margot, uma adolescente americana que é pega por um serial killer e se vê imersa no maior pesadelo de muitas pessoas: ser trancafiada, ainda viva, dentro de um caixão.
Ela consegue, a muito custo, escapar de seu algoz - um serial killer que já fez diversas vítimas -, porém ele também consegue escapar da polícia. O serial continua a solta, e viver em Boston se torna insustentável. O título de "a única garota que conseguiu escapar do assassino" a persegue em todos os lugares que vai, bem como o medo, afinal, o assassino ainda está a solta.
Então, Margot se muda para o Brasil, afim de tentar dar um tempo a todo esse turbilhão pelo qual vem passando, mas será que essa mudança a afastará dos fantasmas do passado?
É como já diz a capa do livro...
"Tente escapar duas vezes."

A narração do livro é feita em primeira pessoa, sob o ponto de vista da nossa personagem principal, Margot.
A autora consegue passar de forma satisfatória todas as sensações pelas quais Margot passa:
A agonia e o desespero de se ver presa dentro de um caixão.
A consciência perturbadora de que foi pega por um serial killer conhecido pela sua extrema maldade.
As inseguranças de uma vida nova, em um país novo.
Tudo é muito bem colocado.
A cada final de capítulo, é um mistério novo e você se vê querendo ler o próximo para saber o desfecho dessa tão complicada história.
É um thriller recheado de suspense e com suas doses de romance, bem como algumas reflexões.
O que alguém pensa ao encarar a morte?
Saber que você esteve tão perto de morrer e escapou?
Será que a forma de encarar a vida muda, após passar por tais experiências?
O final é surpreendente e foge de tudo aquilo que você achou que fosse acontecer.
Uma história para você devorar em pouco tempo, assim como eu fiz.
E sempre é bom lembrar: é uma obra de uma autora nacional e uma excelente dica de leitura que eu deixo para vocês!
Até a próxima, galera!

E para ler a essa e outras resenhas, acessem:

site: mundodasresenhas.com.br
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danilo_barbosa 02/01/2017

Nada é o que parece...
Sobreviver a um serial killer é um ato de sorte, coragem e pode causar traumas que carregará pela vida toda... Mas e quando o assassino não quer que você escape impune, que você não deixe de ser sua vítima perfeita?
Manuela Titoto surpreende com esse suspense criado para jovens. Com toques dignos de Sarah Shepard, ela leva o típico mistério "mocinha sobrevivente atormentada pelo serial killer louco" para novas direções, mostrando que ninguém é bonzinho e todos podem esconder segredos obscuros. A trama é leve e ágil, sem deixar de ter a sua dose de sangue, ideal para essa galera fã de séries como Scream, da MTV (que é o público exato desse livro) e Eu sei o que vocês fizeram no verão passado (Tô velho mesmo!). Sua escrita, desde o seu livro anterior, Melby, publicado em 2015, mostra um amadurecimento e um polimento dignos de nota, mas mantendo a qualidade em fazer turning points deliciosos e ganchos essenciais nos finais de capítulo, que incentivam o leitor a permanecer atento, devorando as páginas. Não é a toa que a moça já teve elogios do próprio Josh Mallerman, autor do maravilhoso Caixa de Pássaros. Agora é só esperar para ver qual será a próxima surpresa dessa autora para a gente.
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Norma.Andreolli 22/12/2016

Mutio bom!
O livro conta a historia de Margot e ja comeca com ela dentro de um caixão. Ela consegue escapar, ou pelo menos pensa que escapa, mas trama mostra que nem tudo é inqueboarece. Um suspense sólido que me prendeu do comeco ao fim, com elementos chaves como serial killer, segredos que vem à tona, amadurecimento da protagonista. Muito orgulho!

site: O tutu
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