Jaine.Rosa 10/06/2020
Infinito mais um
3º livro quarteto Smythe-Smith: Sarah e Hugh.
Conhecemos Lorde Hugh Pretince no início da saga Smiythe-Smith, que ao duelar com Daniel S. S. acabam tendo de lidar com as conseqüências de uma decisão errada ao ingerirem bebidas alcoólicas e ficarem visivelmente alterados.
Em seguida Hugh ficou com problemas para caminhar e seu pai fez questão que Daniel sumisse do país ou morresse, o perseguiu e tratou de fazer com que vivesse com medo, uma vez que arruinou a vida amorosa de seu filho, imaginando que agora jamais seria avô e seu filho não casaria pelo fato de ser manco.
Já a família S. S. ficaram totalmente abalados por estarem longe de Daniel, porém o mesmo já havia desculpado Hugh e continuava se culpando pela sua condição atual, mas de todos a única que não conseguiu aceitar bem a situação e volta da amizade dos dois foi Sarah Pleinsworth.
Também já conhecemos Sarah dos demais livros em recitais desastrosos, da família, é a prima mais velha de Daniel.
Com a função do casamento de Honoria chegando, ela teve de substituir um padrinho que seria justamente Hugh e pede para Sarah fazer companhia fazendo o sentir mais a vontade diante dos demais familiares e menos solitário.
No primeiro momento em que estão frente a frente Sarah P. fala tudo que sente e toda sua dor e magoas guardadas saem em formas de palavras, porém Hugh não a reconhece nesse primeiro momento, e ele estava acostumado a se sentir condenado e receber olhares enviesados, mas havia sido a primeira vez que alguém fazia questão de falar e demonstrar estar tão incomodada estava com sua presença, depois se recordou de quem se tratava e deu ainda mais razão a sua atitude, afinal ele mesmo não suportava se olhar no espelho, sequer, não conseguia se enxergar como um homem digno, quem dirá a prima de alguém que teve de conviver longe da família por medo e seguindo ordens para se manter seguro.
Com o casamento se aproximando Sarah e Hugh foram obrigados a se suportarem, por uma simples questão de educação e bom senso a pedido da noiva Honoria em seu casamento.
Hugh já começava a sentir admiração por Sarah, por expressar o que sente e por ter coragem de agir como agiu, primeiro não o suportando e depois tendo de aguentar sua companhia. Sarah também começou a conhecer mais sobre Lorde H. e ficou surpresa, principalmente com as inteligência e habilidade com números, mas possivelmente o que mais lhe encantou foi como ele tratava Hariete e demais crianças.
Ao sair de uma carruagem Sarah parece ter sido empurrada para cima de Hugh que diante de seu cavalheirismo a esperava e segurava sua mão para lhe dar apoio ao descer, causando assim a queda dos dois; Sarah tem aparentemente uma leve torção, já Hugh ficou com uma dor insuportável, uma dor que ele achava que não tinha como piorar.
Ao se deparar com a dor e limitações Sarah P. começou a se questionar como ele fazia parecer tão fácil e aturava o olhar de todos, assim começou a ser mais atenciosa aos detalhes e sua admiração e interesse cresciam cada vez mais percebendo assim como além de tudo ele era muito atraente.
Em um impulso dos sentimentos partilhados entre eles em uma linda noite dão seu primeiro beijo.
Ao descobri que os dois estavam apaixonados, Daniel fica furioso, por causa do pai de Hugh e lhe impõe que conte a Sarah qual foi a condição/subordinação que deu a liberdade total e a volta de Daniel, a vida de Hugh... se qualquer coisa acontecesse com Daniel, Hugh faria o mesmo contra si. Sarah apavorada surta e sai sem rumo para pensar, já Hugh vai atrás de seu pai, onde então o livro passa a ter ação.
Pai e filho não se entendem, pensam muito diferente, Lorde se encontra amarrado e escutando absurdos de seu próprio pai ordenando-o que se case com Sarah e que ele também iria a usar como mulher.
Sarah , Daniel e Honoria descobre por um lacaio a intenção de Hugh e vão atrás... porém Sarah foge indo na frente para encontrar seu amor e ter a certeza se ele esta bem, chegando lá se depara com aquela cena horrível, começa então enrolar pois sabe que seu primo virá atrás dela.
Daniel chega, Sarah controla a situação e agora é quem ordena e dita as condições se seu “sogro” não quiser morrer.
MEU PARECER:
Bom já estamos no terceiro livro e sigo sem paciência para acompanhar essa saga, só não abandonei por que coloquei como meta e já pensei pra mim mesmo em não abandonar nenhum livro.
Esse não foi tão bobinho quanto o primeiro, começou com a raiva da nossa protagonista e cá entre nós por mais que ela pareça chata, insuportável, dramática e etc... nós no lugar dela agiríamos como? O que achei legal nesse em sí foi o trabalho da autora para eles se conhecerem e sentirem as dores um do outro para então começarem a ter algo (admiração, atração), para assim depois dar um primeiro beijo...!
As intervenções das crianças no livro sigo não gostando muito, a não ser a Hariete que é muito inteligente e direta, se porta como uma adulta, mas entendi a importância delas nesse livro, foi basicamente quem abriu os olhos de Sarah empurrando-a literalmente para Hugh.
Hugh é uma doçura um homem incrível e admirável que tem uma baixo auto-estima, se vê somente como um manco, quando ele é muito mais do que uma pequena limitação.... cavalheiro, gentil, inteligente, educado, atencioso... Um personagem que talvez mudou a postura total de Sarah fazendo que engolisse todo seu orgulho e ódio.
Outro ponto as cenas de sexo em que nesse livro foram ao meu ver mais quentes, descrevendo bem e mais intensas ao meu ver.
Porém já sei que em todos livros o final é muito rápido e com ação, algum “vilão” irá aparecer... o que acaba se tornando chato e nada surpreendente... porém nesse em especifico gostei de ver como Sarah tem todo aquele poder de se impor e colocar ordem na situação, mas em alguns pontos acho que ela meio controladora e dominadora... questão de fugir para o quarto de Hugh logo após ela ter um orgasmo e toda hora citar que ele era seu futuro marido achei bem estranho, mas ok pode ser que seja o modo dela, mesmo...porém não parecia a mesma Sarah apaixonada de antes.
Uma coisa bem interessante foi a questão do homossexualismo do irmão do Hugh, espero que no próximo livro isso seja explorado, pois é uma questão bem dificil naquela época , ainda mais com o pai que tem.
Tendo tudo isso em vista achei um pouco melhor que o anterior por ter aquele cuidado do relacionamento, da interação dos dois antes de qualquer outra coisa.