O Xará

O Xará Jhumpa Lahiri




Resenhas - O Xará


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Tefi 11/12/2022

O caminho da vida
Leitores de clássicos russos conhecem Gogól. Autor de clássicos como O Nariz, O Capote e sua obra prima, Almas Mortas. Gosto muito dele, mas amei a família de Gogol Ganguli.

A história de uma família que saiu da Índia para os Estados Unidos. A imersão em uma nova cultura. A dor e o prazer da vida.

Admito que não esperava muito do livro a demorei a "engrenar" na leitura, mas quando o fiz, valeu a pena. Com certeza uma das melhores leituras de 2022 e entrou pra lista de livros preferidos da vida.

Mais do que críticas literárias, esse livro me fez sentir. Me fez sentir e entender a vida.
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Fabi.Filippo 03/12/2022

Maravilhoso
Já conhecia a autora pelo livro O intérprete de males , vencedor do prêmio pulitzer de ficção em 2000 e já esperava por um bom livro , mas O xará superou muito as minhas expectativas. O LIVRO É LINDOOOOO !!!

O livro narra a história da família Ganguli, imigrantes indianos nos EUA, desde a época do casamento arranjado de Ashima com Ashoke.
A vida na América não é fácil. O casal bengali se depara com a solidão, o choque de cultura , com a saudade de casa e a estranheza de começar uma nova fase da vida ao lado de quem mal conhece. Juntos eles passam por dificuldades mas criam laços fortes e fazem novos amigos. Viajam para Calcutá quando podem para visitar parentes e levar os filhos.

Vem o primeiro filho , que recebeu o nome de Gógol , por um fato ocorrido com Ashoke alguns anos antes. E por uma tradição de família que não deu certo , ficou com esse nome mesmo . A avó de Ashima enviou uma carta com o nome do menino , que se perdeu entre Calcutá e EUA.

Daqui em diante a história se desenrola focada em Gógol. Depois ainda nasceu Sônia mas são pelos conflitos de Gógol que a narrativa prossegue.

Gógol tem nome russo , em homenagem a um escritor com esse nome , nasceu americano e é filho de bengalis. Cresce desconfortável com o próprio nome , sem se identificar com a cultura dos pais e também sem o sentimento de pertencer à cultura americana. Quando seu pai explicou o motivo de seu nome ele ainda balançou mas mudou o nome para Nikhil assim que teve oportunidade. E se afastou de seus pais. A ficha caiu após o falecimento repentino de seu pai e então uma enxurrada de sentimentos o atingiu. E senti que ele ficou arrependido de ter trocado o nome e também com vontade de entender melhor seus pais , principalmente Ashoke seu pai.
Queria um outro fim para Gógol porém apesar disso como já falei eu amei o livro . Quanta sensibilidade!
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Marina 03/11/2022

É tão bom começar um livro sem expectativas e terminar amando!

Acompanhamos a vida de Gogól Ganguli, filho de pais indianos que imigraram para os Estado Unidos. A história começa mostrando como os seus pais se conheceram, se casaram e se mudaram e depois mostra o crescimento e desenvolvimento de Gogól até os seus trinta e poucos anos. Nesse processo,
aprendemos um pouco sobre os costumes bengalis, vemos os choques entre as culturas indianas e americanas, as diferenças entre as geracionais e o sentimento de não pertencimento que é muito comum nos imigrantes. Tudo isso é narrado de forma leve e fluida, a leitura é bem fácil e aos poucos vamos nos encantando com essa família e torcendo por Gogól, querendo saber o que vai acontecer com ele.
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Rosana Miyata 22/10/2022

Gostei muito da escrita da Jhumpa Lahiri, foi um livro que fluiu muito bem. A autora mostrou bastante da cultura bengali sem deixar a leitura maçante. O enredo é bastante atual e eu consegui me conectar com os personagens.

Fiquei com bastante vontade de ler o conto "O capote" de Nikolai Gógol, de tanto que ele é citado no livro.

O único porém que não me fez dar nota 5 foi o final que achei muito aberto, acho que caberia um epílogo.
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Juliana.Sallum 01/10/2022

O Xará
Uma história que se repete inúmeras vezes ao redor do mundo: filho de imigrantes que não se identificam com a cultura de origem dos pais e ao mesmo tempo se sentem descolados de alguma forma da cultura do país em que nasceram e vivem.
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Talita | @gosteilogoindico 10/09/2022

Um bom livro
Gógol: nome russo, origem indiana e nascido nos EUA. Ele e sua família vivem nos EUA. Um livro que narra sobre Gógol desde o seu nascimento até a fase adulta, intercalando com a história de sua família.
Há muitas referências à cultura indiana, o qual me agradou (adoro conhecer mais sobre outras culturas). Há referências da literatura russa, a qual inclui o nome do protagonista e cita obras do autor Gógol.
Outro ponto que me chamou muita a atenção é a questão da imigração. Gógol, principalmente, pois ele busca se identificar, buscar seu lugar de pertencimento. O seu nome o incomoda, e ele toma uma atitude quanto a isso.
Um romance de formação bem construído, personagens cativantes e mais uma vez uma história que me marcou. A literatura é incrível!
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Rafa 28/08/2022

Arrebatador
Eu não tinha muita expectativa com esse livro, mas ele me surpreendeu demais, tanto é que está na minha lista de favoritos da vida!!!

É um romance de formação, pois acompanhamos a vida de Gógol desde o momento de seu nascimento até a sua vida adulta. A contrução é muito boa, a escrita é gostosa e não dá vontade de largar o livro.

O livro nos faz refletir bastante sobre como o "nome" pode interferir em sua vida, o protagonista tem muitas questões com o próprio nome, o que implica até na maneira de agir em sociedade. Acompanhamos também a questão de pertencimento em culturas diferentes.

Se você tem esse livro parado em sua estante, dê uma chance para ele, pois é maravilhoso ??.
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Conça 04/05/2022

Minhas impressões, opniões e sentimentos?
Nilanjana Sudeshna Lahiri assina pelo apelido Jhumpa Lahiri (Londres, 11 de julho de 1967) é uma escritora inglesa naturalizada norte-americana (filha de indianos), vencedora do Prémio Pulitzer de Ficção de 2000 com a coletânea de contos Intérprete de males.

Essa é minha segunda experiência com obras de Jhumpa Lahiri e, confesso que fiquei mais uma vez encantada com a sensibilidade da autora, dessa vez, com O Xará.

Gógol Ganguli tem nome russo, sobrenome indiano e um espírito dividido. Filho de imigrantes bengalis que vivem nos Estados Unidos, enfrenta desde criança a crise típica de um tempo de fronteiras instáveis e vidas em trânsito: a de não se reconhecer em nenhuma cultura ou lugar. São as tentativas de lidar, da infância à maturidade, com essa cisão e suas consequências na vida de uma pessoa comum ? na relação com os pais, na educação sentimental, na vida profissional ? que dão o tom em 0 xará. Em meio a um constante conflito entre diferentes modos de vida, Gógol Ganguli vai buscar no embate com o próprio nome e nas relações amorosas um espelho no qual possa descobrir quem realmente é. Primeiro romance de Jhumpa Lahiri, 0 xará dá nova prova das qualidades que valeram à coletânea Intérprete de males o prêmio Pulitzer e que consagraram a escritora como um dos maiores destaques da nova literatura em língua inglesa.

Romance de formação intricado com vários temas como: cultura, pertencimento, família, casamento, traição, abandono, sentimentos, culpa e medo.

Uma característica extraordinária na obra é o quanto a literatura nos aproxima do real, o quanto vamos nos identificando com os acontecimentos mesmo não estando inseridos nas culturas abordadas pelo livro. Durante a narrativa vive emoções únicas, despertou sentimentos adormecidos, me impressionei com a realidade dos nossos anseios, as consequências de nossas escolhas. Os personagens não têm nada de ficção, são reais assim como tudo que abrange a literatura.

Super recomendo essa obra para todos os públicos.
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LairJr 01/02/2022

Para mim senti uma forte marca de realismo em toda obra. Nada de historinha água com açúcar e finais felizes previsíveis. Ao contrário, percebemos a vida como ela verdadeiramente acontece: imprevisível, muitas vezes injusta, mas ao mesmo tempo bela e desafiadora.
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Priscilla 29/12/2021

Lindo, que livrão
Eu sinto que eu estou em uma fase da vida que o livro me tocou de uma forma e que se eu reler daqui a cinco anos vai me tocar de outra forma tão sensível quanto essa. Porque é muito poético e delicado. Eu consegui me relacionar, me ver, em cada personagem. E talvez eu esteja aqui viajando um pouco mas o nome do Gogol continua sendo destacado e usado com o leitor mesmo que toda a ambientação não esteja e isso eu achei que tornou a leitura ainda mais íntima. É lindo demais.
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Laís 27/12/2021

?Pois Ashima está começando a se dar conta de que ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna- uma espera perpetua, um fardo constante, um sentimento continuo de indisposição?.
Uma das possibilidades do mundo contemporâneo é emigrar, o livro ? O Xará? de Jhumpa Lahiri, conta a história de Ashima Gaguli, Ashoke, que saem novos da Índia para casarem e estabelecer moradia no Estados Unidos.
Ashima demora a se acostumar com a vida na América do Norte, com poucos amigos, em casa o tempo todo, longe de sua estimada família,
?Pois Ashima está começando a se dar conta de que ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna- uma espera perpetua, um fardo constante, um sentimento continuo de indisposição?
O nascimento do primeiro traz para a história as dificuldades culturais quando se e imigrantes. O casal espera uma carta com o nome escolhido pela avó de Ashima, porém essa carta extravia e precisam escolher o nome os dois, para conseguir sair com a criança do hospital. O nome escolhido é Gogol, que faz referência um grande acontecimento da vida de Ashoke.
Durante o livro é possível observar toda a dificuldade de se estabelecer em outro país, principalmente com uma cultura tão diferente. Ainda podemos observar a dificuldade dos filhos nascidos em outro país de entender e valorizar a cultura dos pais.
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Monique | @moniqueeoslivros 18/11/2021

O xará
{Leitura 31 - 2021}
O xará - Jhumpa Lahiri

Esse livro me tocou de uma maneira que eu nem consigo verbalizar direito. Que livro sensível e espetacular!

Gogol Ganguli ganha esse nome dos pais, imigrantes indianos que constroem a vida nos EUA. Seu pai é um grande leitor e fã de Gogol, principalmente de O capote.

O livro conta a história desse personagem, Gogol, do seu nascimento até a idade adulta. A infância, as viagens constantes a Calcutá pra rever os parentes distantes, a formação na escola e na faculdade, os romances e as suas perdas.

Entremeado a isso tudo, está a relação de Gogol com seu nome. Primeiro a identificação, depois a negação, e por último uma reaproximação, quando ele descobre os reais motivos do seu pai ter lhe dado esse nome.

E o que é um nome? Que valores ele carrega? Quais relações com o passado ele traz? Quando você é nomeado, você está sendo, você é alguém (ou se nega a ser). Gogol não é um grande herói, carrega em si muitos defeitos e dúvidas, mas é, com toda a certeza, um grande personagem.

Um dos livros mais lindos que eu já li. Que baita catarse! ???


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Bê. 05/11/2021

Uma grata experiência literária!
Quando eu comprei esse livro, em meados de 2018, não passei do sexto capítulo. O abandonei sem pensar duas vezes.

Me incomodou profundamente ter começado a leitura com capítulos tão sensíveis, de uma beleza poética tão singular ao descrever a experiência de adaptação da Família Ganguli em terras estrangeiras e, de repente, ter que lidar com uma leitura arrastada sobre o desprezo, a ingratidão, a inadequação e a inconveniência que o personagem principal sente e impõe às suas raízes culturais.

Hoje, mais madura, entendo que o incômodo faz parte do papel da Literatura, esta existe justamente pra nos despertar para as mais variadas reflexões - é de se esperar que nem sempre esse processo será confortável.

Assim, recomecei o livro do começo, crente que estava lhe dando uma segunda chance. A reviravolta foi ter descoberto que eu estava dando a mim uma segunda chance, quantas vezes nos deparamos de ler uma obra como essa?Tudo foi escrito com tanta sensibilidade e que tem tanto a ensinar sobre o processo complexo de nos reconhecermos como indivíduos ao tempo em que buscamos encontrar nosso lugar no mundo.

A trajetória de Gógol não teria sido tão impactante ou completa se este não tivesse dado chance à existência de Nickhil.

Vê-lo ressignificar sua relação com sua família e cultura e aceitar sua unicidade em um mundo em que ele era nativo e estrangeiro ao mesmo tempo me deixou muito emocianada, e mais confortável também com os meus momentos de inadequação.

Um livro inesquecível! Agradeço não apenas pelos aprendizados nele contidos, mas também por ter tido a chance de amadurecer como leitora para lê-lo no momento certo.
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@quixotandocomadani 25/08/2021

O livro fala sobre imigração, o quão é difícil para os estrangeiros mudarem de país, ficarem longe da família, novos costumes, cultura, língua. E também da crise de identidade de Gogol Ganguli, personagem principal.

Ashima e Ashoke Ganguli, são indianos, se casam e se mudam no final dos anos 1960 para os Estados Unidos. O livro conta o cotidiano de ambos, das dificuldades em se adaptar e tem início a história de Gógol, filho do casal, sempre dividido entre a cultura indiana e americana. (Por que sua comida, suas roupas e seu nome são tão diferentes?)

Ao longo do livro o foco narrativo muda de Ashima, Ashoke e Gogol, assim é possível enxergar a visão dos três, o que torna o livro muito fluido. Acompanhamos Gogol desde a infância, adolescência, amores, relacionamento com os pais e com seu nome... consegui enxergar como a busca por uma identidade (aquela coisa de pertencimento do ser humano) e a falta de referências podem nos afetar.


site: https://www.instagram.com/quixotandocomadani/
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