O Xará

O Xará Jhumpa Lahiri




Resenhas - O Xará


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Rafa 09/03/2020

Reflexo de uma vida real
A vida real é muito mais do que "felizes para sempre", na verdade muito pelo contrário.

Quando lemos um romance, de modo inconsciente buscamos a solução mágica e ideal para todos os problemas enfrentados pelos protagonistas da estória, mas isso não é uma regra intransponível.

Em "O Xará" acompanhamos a trajetória da família Ganguli em terras americanas, desde a chegadas d,
os pais Ashoke e Ashima, até o nascimento e crescimento dos filhos Gógol e Sônia.

Entre encontros e desencontros, perdas e conquistas, nos deparamos com situações desconfortáveis, tais como o descontentamento com um nome, a perda inesperada de um ente querido, traição amorosa e desentendimentos familiares. Mas entre tantos reveses, era possível ler e valorizar consideravelmente cada instante de felicidade, mesmo que fossem tão efêmeros.

Assim é a vida real, devemos nos preparar para todos os imprevistos e acidentes, para que possamos valorizar os momentos de desafogo, que moram nos mais singelos instantes de paz.
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Jana 10/01/2023

A beleza no ordinário
Sem muitas reviravoltas mirabolantes, o livro conta a vida ordinária de Gógol, nascido nos EUA, com pais indianos, e todo o impacto que esse choque de culturas gerou em sua cabeça, do nascimento até sua vida adulta.
O narrador nos conta detalhes da vida de Gógol, sua família e relacionamentos, que no fim se mostra ser um grande amontoado de momentos belos, delicados, tristes, felizes e encantadores. A escrita é bem descritiva, mas consegue ser tocante. Vale a pena ler!!
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Mariana 11/01/2020

Encantador
Até ler O Xará, nunca tinha chorado ao ler um livro.
Um leitura que me deixou muito emotiva por dias.

No início, fui conhecendo aos poucos a cultura Bengali e a gastronomia indiana. Adorava ler os pratos típicos informados pela a autora como os baklava, samosas e rossogollas.

Achei o livro muito calmo quando a família de Gógol – personagem principal –, chegou aos E.U.A. Não aguardava grandes acontecimentos. Entretanto, assim que Gógol atinge a adolescência, tudo muda. Seus amores, sua negligência e certo desprezo com sua origem Bengali é algo como 'não sei o que esperar da vida'.

Apaixonei-me ao ler a construção de Gogól como um homem. Antes, um rapaz um pouco tímido e aborrecido que após anos se torna um homem mais confiante. Ademais, ele se dá conta que negar as origens é algo que sempre fez e que, por fim, se arrepende aos poucos.

Assim como Gogól, aprendi com essa leitura que nada na vida é certo ou predestinado.

Nota: Existe uma adaptação cinematográfica para esse Livro. No Brasil, é chamado de 'Nome de Família'. O título original é 'The Namesake'. Contudo, não é um bom filme.
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adriane 14/08/2015

Lindo!!!!
Comecei a ler este livro sem nenhuma expectativa, não conhecia a autora nem sabia qual era a estória. Mas me identifiquei com os personagens e seus dramas e angústias, por todo o contexto...Chorei muito com Ashima e Ashoke e torci para que Gógol amadurecesse logo... Foi um livro muito delicado sobre família, aceitação, solidão, descoberta da identidade...Vale muito a pena a leitura.
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O resenheiro 26/01/2024

Outro país, diferentes culturas
Um romance envolvente sobre a vida dos Ganguli, vindos de Calcutá a Cambridge, dando origem a outra vida, a do pequeno Gógol, uma homenagem ao escritor russo de quem o pai era um fã. Um nome com um significado maior a ser descoberto no futuro, mas inicialmente detestado pelo filho.

Essa leitura me chamou a atenção não somente pelo sucesso da autora com seu livro precedente de contos, mas por falar de uma cultura que tenho muita curiosidade. No caso, se refere especificamente aos Bengalis, mas a ideia de estudar e viver nos Estados Unidos que atrai tanta gente ao redor do mundo, e os conflitos de cultura sempre acaba sendo um tema interessante de se ler.
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@eleeoslivros 29/07/2020

a questão é: porque deixei esse livro tanto tempo engavetado?
m a r a v i l h o s o
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Priscilla 29/12/2021

Lindo, que livrão
Eu sinto que eu estou em uma fase da vida que o livro me tocou de uma forma e que se eu reler daqui a cinco anos vai me tocar de outra forma tão sensível quanto essa. Porque é muito poético e delicado. Eu consegui me relacionar, me ver, em cada personagem. E talvez eu esteja aqui viajando um pouco mas o nome do Gogol continua sendo destacado e usado com o leitor mesmo que toda a ambientação não esteja e isso eu achei que tornou a leitura ainda mais íntima. É lindo demais.
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Conça 04/05/2022

Minhas impressões, opniões e sentimentos?
Nilanjana Sudeshna Lahiri assina pelo apelido Jhumpa Lahiri (Londres, 11 de julho de 1967) é uma escritora inglesa naturalizada norte-americana (filha de indianos), vencedora do Prémio Pulitzer de Ficção de 2000 com a coletânea de contos Intérprete de males.

Essa é minha segunda experiência com obras de Jhumpa Lahiri e, confesso que fiquei mais uma vez encantada com a sensibilidade da autora, dessa vez, com O Xará.

Gógol Ganguli tem nome russo, sobrenome indiano e um espírito dividido. Filho de imigrantes bengalis que vivem nos Estados Unidos, enfrenta desde criança a crise típica de um tempo de fronteiras instáveis e vidas em trânsito: a de não se reconhecer em nenhuma cultura ou lugar. São as tentativas de lidar, da infância à maturidade, com essa cisão e suas consequências na vida de uma pessoa comum ? na relação com os pais, na educação sentimental, na vida profissional ? que dão o tom em 0 xará. Em meio a um constante conflito entre diferentes modos de vida, Gógol Ganguli vai buscar no embate com o próprio nome e nas relações amorosas um espelho no qual possa descobrir quem realmente é. Primeiro romance de Jhumpa Lahiri, 0 xará dá nova prova das qualidades que valeram à coletânea Intérprete de males o prêmio Pulitzer e que consagraram a escritora como um dos maiores destaques da nova literatura em língua inglesa.

Romance de formação intricado com vários temas como: cultura, pertencimento, família, casamento, traição, abandono, sentimentos, culpa e medo.

Uma característica extraordinária na obra é o quanto a literatura nos aproxima do real, o quanto vamos nos identificando com os acontecimentos mesmo não estando inseridos nas culturas abordadas pelo livro. Durante a narrativa vive emoções únicas, despertou sentimentos adormecidos, me impressionei com a realidade dos nossos anseios, as consequências de nossas escolhas. Os personagens não têm nada de ficção, são reais assim como tudo que abrange a literatura.

Super recomendo essa obra para todos os públicos.
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Tuyl 08/06/2021

Livraço!!! Minha segunda leitura da Jhumpa e, com certeza, já quero ler os outros... recomendo demais!!!
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Rafa 28/08/2022

Arrebatador
Eu não tinha muita expectativa com esse livro, mas ele me surpreendeu demais, tanto é que está na minha lista de favoritos da vida!!!

É um romance de formação, pois acompanhamos a vida de Gógol desde o momento de seu nascimento até a sua vida adulta. A contrução é muito boa, a escrita é gostosa e não dá vontade de largar o livro.

O livro nos faz refletir bastante sobre como o "nome" pode interferir em sua vida, o protagonista tem muitas questões com o próprio nome, o que implica até na maneira de agir em sociedade. Acompanhamos também a questão de pertencimento em culturas diferentes.

Se você tem esse livro parado em sua estante, dê uma chance para ele, pois é maravilhoso ??.
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Teacher Jorge 12/05/2018

Minha opinião sobre o livro “O Xará”
Hello Folks, aqui vai a minha opinião sobre o livro “O Xará”
Simplesmente sensacional! Acho que um dos melhores livros que já li! Enredo, construção e desenvolvimento das personagens impecável. Basicamente a estória gira em torno de uma família indiana que se muda para os Estados Unidos em busca de melhores oportunidades para si e seus futuros filhos. Com o nascimento do primeiro filho, protagonista da estória, já acontece um envolvimento de “cara” por conta da escolha de seu nome, pois era tradição dar aos filhos um “pet name” utilizado pelos mais íntimos e um “good name” utilizado pela sociedade em geral, porém neste momento começam a acontecer diversos infortúnios nesta família até o final da obra, ou seja, o pobre primogênito é o primeiro a sofrer nesta trama, e seu sofrimento por conta deste nome nos leva a momentos bem engraçados e dramáticos. A autora é realmente surpreendente pois de um tema tão simples consegue desenvolver tantos momentos incríveis ao longo do livro, como por exemplo: a grande influência do meio dentro de tradições culturais e religiosas tão fortes, interferindo tão consideravelmente nestas; a visão estrangeira de que tudo poderá ser diferente em um outro local; conflitos entre pais e filhos, dentre outros. Resumindo, a estória me prendeu a atenção do começo ao fim, e com certeza, super indico!
Mauricio Junior 12/05/2018minha estante
É o tipo de livro que pelo título e até pela capa a gente não espera muita coisa, mas pelo que escreveu parece ser bem legal!




Selennie 03/09/2020

Poético
Um romance de formação sobre a importância de um nome e raízes nesse processo?
Já devo ter lido coisa demais e entender um pouco o que é ser estrangeiro porque não vi tudo de extraordinário que dizem do livro. Mas a escrita de Lahiri é fluída e poética sem pretensões e gostei de ver um ponto de vista assim ser apresentado de forma tão clara e profunda.
Renata Firmino Wanderley 08/10/2020minha estante
Oiii! Se você tiver interesse em vender o livro me fala, por favor! Quero muito essa edição da TAG e tá esgotada na loja ?




Naiara.Martins 26/03/2017

Leitura agradável e fluida
Jhumpa Lahiri em O Xará escreve de uma forma que o livro é agradável de ler, a leitura é fluida. Apesar de o cenário e os aromas serem bastante descritos, fazendo com que tenhamos muitas sensações durante a leitura, a descrição definitivamente não torna a leitura entediante ou cansativa. Por outro lado, a temática não me prendeu. A questão de filhos de imigrantes que encaram dificuldades em encontrar sua própria identidade é bastante recorrente e, apesar de Jhumpa Lahiri abordá-la de maneira ímpar, não é um tema com o qual me identifico. Se li o livro até o fim é porque ela, a autora, escreve de uma maneira tão leve e envolvente que me levou até as últimas páginas muito facilmente. Estou muito curiosa para conhecer outras obras da autora.
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Bê. 05/11/2021

Uma grata experiência literária!
Quando eu comprei esse livro, em meados de 2018, não passei do sexto capítulo. O abandonei sem pensar duas vezes.

Me incomodou profundamente ter começado a leitura com capítulos tão sensíveis, de uma beleza poética tão singular ao descrever a experiência de adaptação da Família Ganguli em terras estrangeiras e, de repente, ter que lidar com uma leitura arrastada sobre o desprezo, a ingratidão, a inadequação e a inconveniência que o personagem principal sente e impõe às suas raízes culturais.

Hoje, mais madura, entendo que o incômodo faz parte do papel da Literatura, esta existe justamente pra nos despertar para as mais variadas reflexões - é de se esperar que nem sempre esse processo será confortável.

Assim, recomecei o livro do começo, crente que estava lhe dando uma segunda chance. A reviravolta foi ter descoberto que eu estava dando a mim uma segunda chance, quantas vezes nos deparamos de ler uma obra como essa?Tudo foi escrito com tanta sensibilidade e que tem tanto a ensinar sobre o processo complexo de nos reconhecermos como indivíduos ao tempo em que buscamos encontrar nosso lugar no mundo.

A trajetória de Gógol não teria sido tão impactante ou completa se este não tivesse dado chance à existência de Nickhil.

Vê-lo ressignificar sua relação com sua família e cultura e aceitar sua unicidade em um mundo em que ele era nativo e estrangeiro ao mesmo tempo me deixou muito emocianada, e mais confortável também com os meus momentos de inadequação.

Um livro inesquecível! Agradeço não apenas pelos aprendizados nele contidos, mas também por ter tido a chance de amadurecer como leitora para lê-lo no momento certo.
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Rafael.Martins 01/03/2017

Há beleza em cada linha
O Xará é o livro mais belo que eu já li. Simplesmente fantástico conhecer a jornada da família Ganguli.

Conhecer os sentimentos, os desejos e a visão de mundo de Ashoke, Ashima e Gógol é realmente um êxtase literário.Os personagens são profundos, de carne e osso. Gógol, por exemplo, é cativante até no seu egoísmo.

O estilo literário me chamou muito a atenção. A linearidade da narrativa misturada, diversas vezes com memórias, completando o pano de fundo para a história.

Recomendo, recomendo e recomendo!!!
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