O Xará

O Xará Jhumpa Lahiri




Resenhas - O Xará


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Bê. 05/11/2021

Uma grata experiência literária!
Quando eu comprei esse livro, em meados de 2018, não passei do sexto capítulo. O abandonei sem pensar duas vezes.

Me incomodou profundamente ter começado a leitura com capítulos tão sensíveis, de uma beleza poética tão singular ao descrever a experiência de adaptação da Família Ganguli em terras estrangeiras e, de repente, ter que lidar com uma leitura arrastada sobre o desprezo, a ingratidão, a inadequação e a inconveniência que o personagem principal sente e impõe às suas raízes culturais.

Hoje, mais madura, entendo que o incômodo faz parte do papel da Literatura, esta existe justamente pra nos despertar para as mais variadas reflexões - é de se esperar que nem sempre esse processo será confortável.

Assim, recomecei o livro do começo, crente que estava lhe dando uma segunda chance. A reviravolta foi ter descoberto que eu estava dando a mim uma segunda chance, quantas vezes nos deparamos de ler uma obra como essa?Tudo foi escrito com tanta sensibilidade e que tem tanto a ensinar sobre o processo complexo de nos reconhecermos como indivíduos ao tempo em que buscamos encontrar nosso lugar no mundo.

A trajetória de Gógol não teria sido tão impactante ou completa se este não tivesse dado chance à existência de Nickhil.

Vê-lo ressignificar sua relação com sua família e cultura e aceitar sua unicidade em um mundo em que ele era nativo e estrangeiro ao mesmo tempo me deixou muito emocianada, e mais confortável também com os meus momentos de inadequação.

Um livro inesquecível! Agradeço não apenas pelos aprendizados nele contidos, mas também por ter tido a chance de amadurecer como leitora para lê-lo no momento certo.
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Rafa 28/08/2022

Arrebatador
Eu não tinha muita expectativa com esse livro, mas ele me surpreendeu demais, tanto é que está na minha lista de favoritos da vida!!!

É um romance de formação, pois acompanhamos a vida de Gógol desde o momento de seu nascimento até a sua vida adulta. A contrução é muito boa, a escrita é gostosa e não dá vontade de largar o livro.

O livro nos faz refletir bastante sobre como o "nome" pode interferir em sua vida, o protagonista tem muitas questões com o próprio nome, o que implica até na maneira de agir em sociedade. Acompanhamos também a questão de pertencimento em culturas diferentes.

Se você tem esse livro parado em sua estante, dê uma chance para ele, pois é maravilhoso ??.
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Naiara.Martins 26/03/2017

Leitura agradável e fluida
Jhumpa Lahiri em O Xará escreve de uma forma que o livro é agradável de ler, a leitura é fluida. Apesar de o cenário e os aromas serem bastante descritos, fazendo com que tenhamos muitas sensações durante a leitura, a descrição definitivamente não torna a leitura entediante ou cansativa. Por outro lado, a temática não me prendeu. A questão de filhos de imigrantes que encaram dificuldades em encontrar sua própria identidade é bastante recorrente e, apesar de Jhumpa Lahiri abordá-la de maneira ímpar, não é um tema com o qual me identifico. Se li o livro até o fim é porque ela, a autora, escreve de uma maneira tão leve e envolvente que me levou até as últimas páginas muito facilmente. Estou muito curiosa para conhecer outras obras da autora.
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Marina 03/11/2022

É tão bom começar um livro sem expectativas e terminar amando!

Acompanhamos a vida de Gogól Ganguli, filho de pais indianos que imigraram para os Estado Unidos. A história começa mostrando como os seus pais se conheceram, se casaram e se mudaram e depois mostra o crescimento e desenvolvimento de Gogól até os seus trinta e poucos anos. Nesse processo,
aprendemos um pouco sobre os costumes bengalis, vemos os choques entre as culturas indianas e americanas, as diferenças entre as geracionais e o sentimento de não pertencimento que é muito comum nos imigrantes. Tudo isso é narrado de forma leve e fluida, a leitura é bem fácil e aos poucos vamos nos encantando com essa família e torcendo por Gogól, querendo saber o que vai acontecer com ele.
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Rafael.Martins 01/03/2017

Há beleza em cada linha
O Xará é o livro mais belo que eu já li. Simplesmente fantástico conhecer a jornada da família Ganguli.

Conhecer os sentimentos, os desejos e a visão de mundo de Ashoke, Ashima e Gógol é realmente um êxtase literário.Os personagens são profundos, de carne e osso. Gógol, por exemplo, é cativante até no seu egoísmo.

O estilo literário me chamou muito a atenção. A linearidade da narrativa misturada, diversas vezes com memórias, completando o pano de fundo para a história.

Recomendo, recomendo e recomendo!!!
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Nidia.Machado 17/04/2017

O xará
Best seller. Simples. Fraco. A história é bonita de um casal indiano que vai morar nos EUA e que convive com o drama do choque de culturas. Tem dois filhos (americanos) que não querem saber da cultura indiana e, assim, a família começa a se desintegrar quando o marido morre todos se unem novamente e percebem que já estão mais do que imersos na cultura americana.
Rodrigo.Gentile 26/05/2019minha estante
Acho q falta um spoiler aí


Renata Firmino Wanderley 08/10/2020minha estante
Oiii! Se você tiver interesse em vender o livro me fala, por favor! Quero muito essa edição da TAG e tá esgotada na loja ?




Joy 28/03/2017

Uma jornada incrível pela vida de um jovem Gógol sem senso completo de pertencimento ou identidade, acompanhando toda a transformação interna e externa que ele sofre ao longo da vida. Escrito de uma forma deliciosa e envolvente, me peguei prendendo a respiração, rindo e chorando em muitos momentos.
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Alessandra Reis 09/01/2017

Um nome, várias vidas
Mais do que falar sobre as questões sócio culturais enfrentadas por quem é estrangeiro, o livro traz uma reflexão profunda sobre os laços que criamos, as convicções que desenvolvemos, as comparações com o que nos é imposto ou não. É um livro para questionar nossa fragilidade humana, nossas buscas por compreensão, aceitação e pela felicidade.
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condadodeyork 02/12/2016

#odeiootradutor
O erro da tradução de Sakename para Xará é absurdo. O que me conduz a entender que Sakename foi traduzido para nome bom. Enfim... Acho um lixo tradutor técnico sem sensibilidade fazer este trabalho... Sr.Rafael Montavam...

Indo para aquilo que é a obra...

É um texto que fala sobre os deslocamentos culturais. Sobre a forma com que há exilados culturais e de si mesmos. O peso da ambiguidade cultural, do estrangeiro que sempre será estrangeiro, mesmo que seja nascido ali.
Leticia Muniz 17/12/2016minha estante
A definição de Namesake (e não sakename...): alguém que tem o mesmo nome de outra pessoa, homônimo. Achei a tradução muito boa.


condadodeyork 18/12/2016minha estante
Leticia, eu fiquei com esta dúvida. É que no desenvolvimento da trama é que começou a vir a sensação que escrevi na resenha. Por exemplo na tradução espanhola mantiveram the Sakename, na de Portugal o Bom Nome e na bengalesa sugere também o 'bom nome' como a expressão a qual o livro se refere o tempo todo. Às vezes tradutores são muito técnicos... Outras vezes subjetivos demais... Trata-se de uma profissão controversa... :)


Leticia Muniz 18/12/2016minha estante
Pois é. Eu também fiquei com essa dúvida quando vi o título da tradução contra o título original, mas perguntei a um amigo tradutor e ele me confirmou que se pode traduzir por xará. Tradução de título é uma coisa bem complicada (vide nossos títulos de filme... o próprio filme baseado nessa obra recebeu, em português, o título "Nome de família". Mas em geral eu gostei muito da tradução do texto, fluente e elegante.


condadodeyork 18/12/2016minha estante
Então.. a crítica é exatamente esta. A questão do técnico X a sensibilidade de entender a obra.
Veja tradutores/Autores como Clarice Lispector ou Mario Quintana... Clarice quando traduziu O Retrato de Dorian Gray, ela suprimiu e reescreveu várias passagens, isso porque ela achava que não eram de bom "gosto". Mario Quintana suprimiu alguns trechos de Em busca do Tempo Perdido por achar que eram tediosos.
Quando você fala que o texto é fluente e elegante... até que ponto isso não se deve a própria Jhumpa ?
Eis a questão "ingrata" do trabalho dos tradutores... que fazem o seu trabalho, com seus recortes, sua deontologia com linhas ideológicas e epistemológicas, para vir uma leitora chata e leiga criticar o trabalho deles.

Obrigada por iniciar esta questão. Diálogos como estes são muito instigantes. :)


bonderbooks 05/03/2017minha estante
Questões relacionadas a tradução geralmente geram muita controvérsia, com relação ao texto no geral fiquei encomodado, estou lendo a edição publicado pela Editora Globo, e achei o estilo muito estranho não sei até onde há interferências do tradutor ou se seria esse o estilo da autora mesmo. Não gostei do ritmo e das descrições, tudo parece ser muito frio e superficial, talvez seja proposital, seria a visão do estrangeiro buscando criar raízes. Estou pensando em ler outra tradução para sentir essa diferença no ritmo da leitura.


bonderbooks 05/03/2017minha estante
Estou lendo a edição publicada pela Editora Globo e estou justamente questionando até que ponto houve inteferências do tradutor no ritmo desse texto? Seria esse o estilo da autora? Achei o texto muito frio e direto, parece que foi traduzido ao pé da letra, as vezes as descrições são muito mecânicas sem ritmo. Acho que vale a pena ler outra tradução.




Rafael 09/12/2020

Tu, quem és tu?
"Tu, quem és tu?", perguntou a lagarta para Alice que estava no país das maravilhas. A pergunta é pertinente para essa obra sensível e fantástica que aborda temas como pertencimento, choque de culturas e, sobretudo, identidade. A indagação da lagarta também é cabível porque, pouco depois de fazê-la, aquela se transforma em uma linda borboleta. E, Gógol Ganguli, personagem principal, é uma lagarta em constante transformação que, ao fim do livro, vira uma belíssima borboleta. Mas se engana quem acredita que apenas a estória dele é importante. Na verdade, escrevendo de uma forma, repita-se, muito sensível e sutil, Jhumpa aborda vários universos e sentimentos das outras personagens que compõem a obra e são, incrível e demasiadamente, humanas. É uma obra para se encantar e refletir sobre nossa condição humana, sobre nossas limitações em entender o outro, sobre nossa própria identidade, afinal, como o próprio Gógol propõe, as crianças, ao nascerem, não deveriam receber nomes, mas sim escolhê-los quando estivessem maduras, ocasião em que saberiam qual nome se adequaria à sua própria personalidade. E você, já pensou se pudesse mudar seu nome? Ou se tivesse que escolhê-lo após chegar à fase madura da vida? Será que ele se amoldaria à sua personalidade ou sua personalidade é que foi moldada pelo nome que escolheram para você? Vale a pena cada página desse livro.
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Andre Gonçalves 27/12/2020

Sensações
Um livro que nos faz imergir no universo indiano com seus costumes peculiares e caracteristicos que definem milenarmente uma cultura riquissima com seus cheiros e cores vibrantes em contraponto à modernidade do "american way of life" a leitura deste livro me trouxe uma percepção sensorial que poucos livros já causaram, é fascinante a maneira como Jhumpa Lahiri nos envolve com os detalhes em como os personagens são apresentados e inseridos durante a leitura, a profundidade dos sentimentos sentidos transbordam e arrebatam o leitor, a reflexão do "quem sou" e o que eu "quero ser" são dúvidas existenciais que acompanham a humanidade desde sempre e ao final nos remete ao auto questionamento.
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Mahara 06/02/2021

Lindeza!
Que livro gostoso de ler! Além de mostrar o cenário dos imigrantes indianos nos EUA, Jhumpa descreveu com maestria os conflitos de uma nova geração indiana fora de seu país. Senti reflexões filosóficas, sociais (fortemente) e psicológicas. Mostra dois mundos que pouco se comunicam. Apesar de não ser o tipo de livro que me sinta ?atraída de primeira?, me surpreendeu! Prolonguei esse término por dias. Me apeguei aos personagens de uma forma tão carinhosa....

Adorei!
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Izabel 09/03/2017

Uma escritora que vale a pena conhecer
Nunca tinha ouvido falar de Jhumpa Lahiri até que comecei a ler esse livro, por isso foi uma sensação ainda melhor me deparar com uma prosa escrita em um ritmo tão gostoso de acompanhar e com a medida certa de descrições para te fazer entender o enredo, mas sem te afogar no marasmo.
Um dos pontos fortes da história é o modo nada sútil, porém muito convincente, que a autora utiliza pra fazer mudanças na trama. Você está lendo tranquilamente, achando que entendeu tudo e ela vai lá e te surpreende. Gostei também de como, diante de todos os acontecimentos, Jhumpa construiu o final da personagem principal. Foi um reencontro delicado e belo.
A cada capítulo um pedaço de uma personagem é revelado - e foi assim até o fim - e eu descobria novas nuances e mudava de personagem favorita, pois cada uma tem uma característica que me cativou. Com certeza Jhumpa Lahiri é uma autora cuja obra vale a pena explorar.
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Toni Nando 04/03/2017

Comentário
Que livro é esse???
Apaixonado por Jhumpa Lahiri,,, já me sinto amigo intimo de Gogol,,, como se fosse um filho, um irmão ou alguém íntimo.
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