A Roda da Vida

A Roda da Vida Elisabeth Kübler-Ross




Resenhas -


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Marília 05/02/2024

"A dor é uma dádiva com um objetivo próprio"
Como diz um grande sábio, "as dificuldades foram feitas para se vencer" e esse livro me fez refletir sobre como vale a pena superá-las. Como a vida faz sentido quando se busca a espiritualidade, não só a teoria, mas a prática dela, "amai-vos uns aos outros como eu vos amei", como a morte pode ser um dos melhores momentos da vida e que lindo a missão de quem contribui pra essa transição.
Com certeza esse livro virou um dos meus favoritos ??
Marília 15/04/2024minha estante
2/10




Bruna Rios 15/05/2023

Por que borboletas?
Sempre fui fascinada por biografias. Autobiografias são meu ponto fraco. Afinal, quem melhor para narrar sua própria jornada do que você mesmo. Sabemos, no entanto, que autobiografias não são confiáveis. Nossa mente nos prega peças, nossa memória é um retalho de fatos objetivos vistos por nossa lente subjetiva. Nossas emoções dão o tom e o significado a nossas vivências. Muitas vezes até mesmo memórias falsas podem ser criadas por experiências afetivas ou mesmo esquecidas pelo seu potencial para a dor.

Com essa disposição a autobiografias, iniciei “A roda da vida” da psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross (1926-2004), mundialmente famosa por seu livro “Sobre a morte e o morrer” (1969), no qual descreve suas experiências com pacientes terminais (termo que hoje vem sendo substituído por outros como “pacientes em fim de vida” ou “paciente em vulnerabilidade extrema”). Esses pacientes, como nos mostra Kübler-Ross através da sua experiência, tem muito o que ensinar principalmente aos profissionais de saúde que são responsáveis pelo seu cuidado e que evitam falar sobre a morte.

Não se pode falar sobre a obra sem falar sobre o autor. Elisabeth foi a primeira de trigêmeas, era uma coisinha frágil que pesava menos de 1 quilo, mas que abriu caminho as outras duas e sobreviveu apesar das poucas chances. Para se tornar médica, seu grande sonho, precisou lutar contra seu pai que tinha planejado outro destino para ela. Traçou seu próprio caminho. Muitos foram os reveses e desafios em sua jornada.

Elisabeth se voluntariou a ajudar sobreviventes nos países devastados pela guerra. Na Polônia, visitou o campo de concentração Maidanek, próximo a cidade de Lublin, naquele que viria a ser um dos principais campos de extermínio nazistas. Ao visitar os alojamentos, observou gravado nas paredes nomes, iniciais e desenhos. Entre os desenhos notou que em toda parte um deles se repetia. Borboletas. Por quê? Qual, afinal, a resposta para essa pergunta. Por quê? Por que borboletas? Hoje, não à toa, a borboleta é a representação simbólica dos Cuidados Paliativos. Como a metáfora na qual nosso corpo seria um casulo que aprisiona a alma e quando morremos nos tornamos uma linda borboleta, enfim, livre da dor.

Diante tantas vezes do morrer, Elisabeth Kübler-Ross passou a se perguntar sobre a existência da vida após a morte. Ouvia relatos de pacientes que passaram por EQMs (experiências de quase morte), pacientes que estiveram clinicamente mortos e tem lembranças e vivências antes de serem reanimados e trazidos de volta.

Quando Elisabeth relata suas experiências com a espiritualidade e contato com entidades sobrenaturais, ela testa nosso ceticismo e nossa perspectiva diante daquilo que não temos respostas. Talvez, como muitos de nós, ela quisesse tanto responder à pergunta “o que acontece depois que morremos” que estivesse disposta a ir a qualquer lugar que lhe desse a mínima pista. A visão subjetiva acerca de sua espiritualidade aqui apresentada incomoda, nos faz desacreditar, até mesmo pensar em desistir de ler o restante do livro. Será que não deveríamos nos perguntar o porquê dessa ojeriza ao tema? Somos céticos que só acreditamos com provas e mesmo diante das provas, não acreditamos?

No mais, não precisamos realmente acreditar, afinal, a realidade é sempre a realidade psíquica. É a roda da vida Elisabeth Kübler-Ross. São os pensamentos, as memórias e os desejos dela. Só posso dizer o quanto aprendi ao ler esse livro e ser grata por isso.

“A vida termina quando acabamos de aprender tudo o que temos que aprender” (p.176)
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aline.moraes.23 11/05/2023

Um livro sobre o eterno servir
Elisabeth trouxe o ensinamento de que nossa vida é finita e que quando fazemos a transição desse mundo o que importa é os serviços que prestamos e em como ajudamos as outras pessoas. Seu trabalho voluntário com diferentes tipos de pacientes e pessoas necessitadas durante toda sua vida mostrou que sua missão na vida era proporcionar uma vida melhor a todos. No entanto, não pude deixar de notar que embora ela tenha dado muito amor e carinho a todos os seus pacientes, seus filhos tem um papel menos retratado na biografia, o que passou a impressão de que ela era distante deles, que ela não tenha cultivado tão bem a relação com os filhos como seria de se esperar. Fiquei intrigada com isso. De toda forma, sua vida foi um grande exemplo e inspiração de serviço ao próximo.
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Regina 30/03/2023

Um livro (e uma biografia) muito interessante!
Eu não sabia como opinar sobre esse livro ao final, dada a complexidade do que me fez sentir e pensar. Então li as demais resenhas e algumas resumiram bem o que eu diria: Humano, honesto, perturbador e sensível. Em suma, gostei do livro e ele me prendeu do começo ao fim. Gosto desse tipo de provocação ao meu intelecto.
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Paulinha 03/12/2022

Inspirador
O livro é a autobiografia dessa mulher incrível, ser de luz, que plantou tanto bem e amor por onde passou.

Escritora do livro maravilhoso "sobre a morte e o morrer", no livro ela nos conta como tudo aconteceu em sua vida, compartilha momentos, pensamentos e vivências únicas.

Traz tanto aprendizado de uma maneira simples, super indico.
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Sofista 05/11/2022

Bom livro, a autora escreve muito muito bem, mais o menos no final do livro achei que a autora deu uma viajada falando de entidades que ela passou a conversar depois de conviver com uma galera suspeita. Recomendo, li porque minha professora vai passar um trabalho sobre ele.
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Mah 25/07/2022

A relevância do tema e as contribuições do trabalho da autora são inegáveis, sendo que todas as reflexões propostas neste sentido são muito boas. Porém, o "plot twist" no meio do livro para as experiências místicas de Kubler-Ross causou em mim certo estranhamento, chegando a me dar a sensação de conteúdo fora de contexto. Acredito que, para alguns leitores, isso possa ter colocado em cheque a credibilidade do trabalho da autora como um todo.
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skuser02844 21/07/2022

Me decepcionei
Leitura proveitosa no que diz respeito a medicina humanizada, cuidados paliativos e trabalho humanitário, temas que a propósito me interessam muito.
Porém em certo ponto quando a autora começa a narrar suas experiências místicas, muito duvidosas na minha opinião, perdi o interesse.
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Paloma 18/07/2022

Reflexivo
Só se atreve ter medo da morte quem não conhece o que é viver. Um ótimo livro para entender um pouco mais desse assunto e da vida da autora.
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livros.mudam.o.mundo 26/02/2022

Perfeito
Sem palavras para descrever o quanto este livro é incrível. Com certeza um dos meus favoritos da vida. Leitura obrigatória para que gosta de cuidados paliativos e deseja conhecer mais a fundo uma das pioneiras no cuidado do doente e não da doença ??
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Bruna 03/12/2021

O livro é autobiográfico.
Da metade para o fim do livro, fala sobre a vida pós a morte e suas experiências com médium. Isso me fez ter tédio na leitura, por ter muito do que não acredito.

Para quem gosta de leituras místicas pode ser uma boa opção, mas para quem não, ler 'sobre a morte e o morrer' já é o suficiente.
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Bela 12/09/2021

Instigante.
O livro nos deixa várias lições sobre a vida e a morte. Uma vez iniciado a leitura é difícil parar. Recomendo muito!
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Bia 16/01/2021

A roda gigante
Nesta autobiografia, Elisabeth Kübler-Ross (autora de "Sobre a morte e o morrer") nos convida a caminhar com ela a trajetória de uma existência marcada por batalhas em favor de uma medicina mais humana e da dignidade dos pacientes em seus momentos finais. Contudo, apesar de reconhecer a importância e valor de seu trabalho de vida e de ter me sentido profundamente envolvida em algumas passagens, o livro abriga experiências "transcendentais" e "extracorpóreas" que não convencem; na verdade, mesmo não me considerando cética, senti um estranhamento quase risível. Assim, as subidas e descidas do livro dificultaram meu processo de me identificar com a obra. Felizmente, consegui dessa leitura lições e reflexões que poderei levar dentro do coração durante muito tempo.
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Nilson 15/12/2020

PERTURBADOR
Quando comecei ler este livro, não conseguia entender porque tão poucas pessoas leram, e tambem poucas demonstraram vontade de ler e muito menos estavam lendo. Na medida que fui entrando na historia da autora fiquei ainda mais surpreso por tratar-se de uma biografia interessantíssima, porém, a medida que fui me aprofundando na leitura fiquei cada vez mais perturbado. Este contato espiritual assusta e confunde na medida que se torna algo extrassensorial com o qual não tenho nem quero ter qualquer intimidade. Mas não deixou de ser uma leitura interessante. Só....
Iza 15/12/2020minha estante
Que pena ....




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