Resenhas - Dicas da Imensidão

Alicia 23/04/2024

Esperava mais
Temos aqui uma sequencia de dez contos que tem como foco situações femininas.
Todos são muito bem escritos, porem alguns achei confusos, outros gostei bastante.
É uma leitura rápida, porem não tão fluidas quando achei que seria, enfim, eu esperava mais dessa leitura.

fernanda 22/03/2024

Vai ser minha nova obsessão por um tempo, muito bom ver histórias que mostrem mulheres reais e seus verdadeiros pensamentos

Diego980 21/03/2024

Essa mulher é outro nível, né?
Imensidão é o que você encontra em cada conto desse livro, mundos e histórias palpáveis porém complexas. Muito bom

juliabarros 18/03/2024

Definitivamente um livro de contos.
a escrita da margaret atwood me envolve muito mas a qualidade dos contos é irregular. alguns eu AMEI, uns eu só queria terminar logo, mas no geral uma leitura boa.

Erikacristn 13/02/2024

Chá morno e amargo
Vibe meio mad men feminista com doses de realidade pesadas (amargas) com levezas do cotidiano (morno)

Mari 02/12/2023

Talvez estivesse numa ressaca literária quando comecei esse livro e por isso tenha demorado tanto para conclui-lo. De toda forma, insisti por admirar a escrita de Margaret. Que bom, tomei a decisão certa e me deparei com conto incríveis.

Bruna 19/09/2023

Dicas da Imensidão
Todos os contos são MUITO bons. Foi muito gostoso ler esse livro, a escrita da Margaret é maravilhosa demais. Eu quero ler tudo que ela escreve!

Elizangela 07/04/2023

Várias nuances
Histórias que moldam vidas. São realidades inquietantes que Margaret Atwood narra para nos apresentar uma fauna humana diversa e banal. Histórias rotineiras de mulheres na busca por suas individualidades e seus desejos.

lays.azevedo.94 27/09/2022

É um livro de contos, mas os contos são estranhos na minha opinião, não tem MT sentido, eu fiquei meio sem entender o que ela estava falando em casa um deles.

Acredito que a ideia era falar das mulheres em cada um deles,as ficou muito estranho, sem sentido. Infelizmente não gostei, e eu amei o livro dessa msm autora, então fiquei triste por nter.gostado desse.

Andreia Santana 13/09/2022

Quando Margaret visita Alice
Margaret Atwood flerta com o estilo de sua conterrânea Alice Munro nas 10 histórias que compõem Dicas da Imensidão (Rocco, 2017). E não é pouca coisa comparar as duas autoras canadenses que dissecam o feminino com tanta maestria. Os contos de Margaret, nesse livro, visitam a prosa intensa e ao mesmo tempo serena de Alice Munro, que costura destinos de mulheres diferentes fio a fio, entrelaçando-as em uma cumplicidade que só quem vive as mesmas experiências é capaz de compartilhar.

Relações frustradas, o medo da morte, a crueldade do mundo com as mulheres em geral e, especificamente, com as que se permitem envelhecer; os perrengues no mercado de trabalho, a violência física e psicológica, o assédio de cada dia, os maridos e amantes infantilizados em uma sociedade que insiste em referir-se aos homens de meia idade como ‘meninos’. Os percalços para chegar ao topo da carreira só para colher o ressentimento de antigos chefes ou colegas, a sempre complexa maternidade, ser a mesma e ser a outra, construir-se sólida, forte, determinada e audaciosa em meio aos estereótipos e negações que constituem as muitas identidades femininas. Os dramas de família, as chegadas e partidas, gente que deixou marcas e quem se foi sem ser notado, os amores e amizades que sobreviveram a terremotos e traições, mas nem sempre ou sem deixar sequelas, nesse último caso.

Os 10 contos de Dicas da Imensidão – e um deles é justamente o que nomeia o livro - traçam um mapa acidentado e remendado que conduz cada leitor a uma catarse individual e coletiva. Falando especificamente das leitoras, é como acolher a si mesma e às outras em um grande abraço coletivo: Sim, tenho irmãs. Minha dor é a sua. Também já fui ingênua assim, me perdoei e perdoo você, querida mulher que inicia sua jornada de reconstrução, seja na adolescência ou na maturidade. Vá em frente, no fim do caminho haverá outras à sua espera.

Mundialmente famosa depois do sucesso de O conto da aia e autora também dos fabulosos Vulgo Grace e A odisseia de Penélope e da fenomenal trilogia distópica Maddadam (Orix e Craig, O ano do dilúvio e Maddadão), Margaret Atwood não precisa provar para ninguém que é uma das romancistas mais criativas e brilhantes em atividade. Mas, para quem não conhece a verve contista da autora, Dicas da Imensidão é um cartão de visitas padrão cinco estrelas...

O exemplar que eu li:
Margart Atwood virou uma obsessão desde que assisti Vulgo Grace, a minissérie da Netflix inspirada no romance homônimo da autora, que tratei de comprar e devorar. Comecei a buscar seus livros e construí um pequeno acervo do qual Dicas da Imensidão é uma das aquisições mais recentes. A edição que tenho é da Rocco, editora que publica Atwood no Brasil, lançada aqui em 2017.

Dela, também já li A odisseia de Penélope, o já citado Vulgo Grace e a trilogia Maddadão, todos do meu altar particular da "seita Atwoodiana"; e O conto da aia, da biblioteca de minha irmã, que vive sendo citada, pois é minha fornecedora assídua de livros.

Já comprados e na fila de leitura estão ainda: Semente de Bruxa, O assassino cego, A vida depois do homem, Os testamentos (a continuação de O Conto da aia) e O ovo do Barba Azul (esse também é de contos).

Sendo cobiçados para breve (assim que os boletos permitirem): O projeto Decamerão (antologia que reúne vários contistas e foi organizado por Atwood, traz contos sobre a pandemia) e os recém-lançados O coração é o último a morrer e Colchão de pedras (esse reúne contos sombrios!), porque a Rocco não tem piedade de quem trabalha para comprar livros...

Ficha Técnica:
Dicas da Imensidão
Autora: Margaret Atwood
Tradução: Ana Deiró
Editora: Rocco (2017)
240 páginas
*R$ 18,89 (livro físico, Amazon) e R$ 13,22 (e-book, Kindle)
*Pesquisa em 13/09/2022


site: https://mardehistorias.wordpress.com/

Maria 02/03/2022

Li em certa resenha alheia que muitas vezes nem é a capa que nos chama atenção, mas sim o título. No caso de Dicas da imensidão foi um compilado inteiro, primeiro porque se trata de uma grande autora, posteriormente porque a capa, o título e até a sinopse me cativaram de uma forma estonteante.

Em minha humilde opinião, é aquela espécie de livro que você precisa tê-lo para relê-lo de tempos em tempos, pois a partir de cada reencontro com esta obra, você terá novos entendimentos e perspectivas sobre.

Sucintamente, são dez narrativas, dez histórias sobre mulheres, as quais estão em situações diferentes, em faixas etárias diferentes, enfim, com filosofias de vida diferentes. Algumas narrativas te tiram mais o fôlego do que outras, se comparadas. No entanto, cada uma possui um toque de Margaret Atwood, deixando-as intrigantes.

Ah, um fato que deixa a leitura prazerosa (não massante) é que as narrativas não estão conectadas, então, a cada fim, há um começo de uma nova história, completamente diferente, ou talvez estejam interligadas e eu ainda não percebi, por isso frisei logo no começo a
importância de tê-lo caso queira reler kk...

Laura2508 08/02/2022

Esse livro é diferente de todos que li até agora da autora. Acho que as melhores criações dela foram narrações extensas, como o Conto da Aia e Oryx e Crake. Por isso, como a obra é fragmentada em várias histórias e em alguns casos carece de um encaixe melhor, não atribui todas as estrelas ?

O foco são sempre as mulheres, gosto disso, em vários aspectos cotidianos e são atemporais, ou seja, eu não saberia dizer se é atual ou aconteceu há muito tempo.
O bom é que são rápidas para ler e cada uma traz uma mensagem por trás, mas é necessário ler com calma e vontade, caso não, torna-se apenas uma leitura para distração.

Meu favoritos: ?O homem do brejo? e ?Morte por paisagem?

Thais.Carvalho 07/01/2022

Uma coletânea de contos envolvendo personagens bastante diferentes, mas que se passam geralmente no Canadá. Focado em histórias que envolvem o feminino e questões contemporâneas.

Gabriela Paulino 30/12/2021

Depois da minha experiência maravilhosa com O conto da aia queria muito ler mais da obra de Margaret Atwood e a premissa dessa coletânea de contos me chamou a atenção. Apesar de serem boas histórias eu confesso que esperava mais, minhas expectativas estavam altíssimas e acabaram não sendo satisfeitas. Vale a pena ler, mas não é sensacional. Destaque para os contos "Bola de cabelo", Ísis na escuridão" e "Homem do brejo".

Sabrine 26/09/2021

Delicado e sutil
A grande maioria dos contos é boa, alguns poucos são meio chatinhos... Ainda assim, todos são escritos com a mesma competência e perfeição com a qual Margaret Atwood escreve tudo.