Resenhas -

Joy 29/12/2020

Primeiro clássico completamente em inglês que li. A narrativa se volta bastante para o ambiente que cerca as personagens, as variações de luz, as ovelhas, as plantas, mas não chega a ser entediante, na verdade complementa a leitura.
Bathsheba é uma mulher do século XIX que não deseja depender das vontades e permissões de homem algum, após herdar a fazenda do tio ela decide que não manterá intermediários entre ela e seus empregados.
Descrita como muito bonita, porém vaidosa, ela chama a atenção de três homens distintos: Oak, um cuidador de ovelhas, o fazendeiro Boldwood e o militar Troy.
Os três são completamente diferentes e isso é expresso na maneira que demonstram o amor que sentem.
Oak é amigo, não ignora os defeitos dela e nem os próprios, porém sempre opta pela sinceridade. Boldwood ama com veemência, aceitando até mesmo que ela o ame por pena e Troy é galante, charmoso, ama-a pela beleza e não economiza em elogios.
Confesso que é quase impossível não tomar partido nessa confusão. O desenvolvimento das personagens segue um arco muito interessante e conversa muito com a natureza.
Vale a pena a leitura.