Resenhas - Singularidades de uma Rapariga Loura

_Du_ 28/01/2021

Um conto comovente
Comove em sua simplicidade. E fala muito nas entre linhas, sobre coisas que não são discutidas no texto mas nós fazem pensar. A insensatez da juventude, ou das paixões desmedidas, o peso das consequências de nossas escolhas, a sabedoria nas resoluções mais velhas e o amor que e respeito que supera nossas crenças. Por fim, o fato de não haver nada nesse mundo que deva tirar de nós nossa ética. É... Esse conto me fez pensar.

Luiz.Fernando 08/08/2021

Romantismo e Realismo: coexistem?
Conto da literatura portuguesa que retrata aspectos do Romantismo, uma vez que o personagem principal, Macário, empregado pelo tio, rompe com este para poder casar com uma rapariga loura que o atrai profundamente. Ao mesmo tempo, o final é no mínimo chocante para o leitor. Um rompimento brusco, digno dos acontecimentos inesperados e intratáveis da realidade. Muito bom!

andyflower 03/08/2021

Um conto breve porém clássico da literatura portuguesa. Muito bem desenvolvida, é narrada por um homem em uma estalagem que reconta a história de Macário e seu amor - e luta - por uma rapariga loura, Luísa.

Andressa 06/02/2023

Um bom conto!
Nesse conto, Eça de Queiroz conta a história de Macário, um moço muito trabalhador que vivia com seu tio em uma loja de tecidos. Macário se apaixona por uma moça muito bela, delicada e formosa que passa na rua acompanhada de sua mãe, após muitos esforços de Macário, a mãe da moça o convida para uma festa na casa dela e é lá que ele após um beijo, decide que se casará. Na festa, ele teve a chance de ficar muito rico, mas secretamente a carta do jogo que lhe forneceria tal fortuna desaparece. Quando ele conta a seu tio que se casaria, o tio o expulsa de casa (deixa ela ficar apenas solteiro). Apesar de suas habilidades, Macário não consegue emprego (todos conheciam o seu tio e não queriam aborrecê-lo). Então, ele entra em um estado de miséria, mas após uma proposta em Cabo Verde, ele consegue tornar sua sobrevivência possível e vai pedir a mão de sua amada, o casamento é marcado para 1 ano depois. E após reviravoltas, Macário fica pobre 2 meses antes do casamento, mas ele consegue seu emprego de volta na loja do tio, o qual por sua vez percebeu a generosidade de Macário após uma ação. Porém, é claro que não é uma história feliz. Macário não casa com a moça por ver a moça furtando um anel, o que em minha opinião também deixa implícito que ela roubou a carta!!
No geral, eu gostei da história, não é clichê e eu gosto de um plot twist. Eça de Queiroz tem uma linguagem bem bonita e requintada, mas no conteúdo às vezes descreve de mais, ficando bem chato.

Mr_Clio 21/10/2023

Antídoto para os sonhadores
Conto ótimo para os apaixonados(as) que idealizam muito a pessoa que é objeto do desejo. Tipo eu até meus vinte e tantos anos.

Rodolfo Souza 02/12/2009

É quase um Eça
O conto, breve e direto ao assunto, não tem o mesmo charme de um Eça, apesar do estilo ser inteiramente dele.
Com sua narrativa sempre atraente e bem desenvolvida, Eça nos prende no enredo, mas não consegue dar um desfecho digno de suas obras-primas O Primo Basílio e O Crime do Padre Amaro, deixando a desejar.
De qualquer forma, vale a pena a leitura.

Inês Montenegro 27/01/2018

Opinião disponível em:

site: https://booktalesblog.wordpress.com/2017/05/07/singularidades-de-uma-rapariga-loira-eca-de-queiros/

Renata 26/11/2018

Triste Surpresa
Macário é um homem simples, funcionário do tio e sem posses. Se apaixona perdidamente por uma rapariga loura, e para poder se casar com a moça faz muitos sacrifícios. Inclusive rompe com sua aparentemente único família, ou familiar mais próximo.
Perdidamente apaixonado pela tímida moça, fica cego por esse amor. Tão cego, que não percebe o segredo que sua amada esconde, até que sua ignorância é arrebatada por um inesperado acontecimento. Surpresa inclusive para o leitor.

Poesia na Alma 14/01/2022

Macário
?Existe, no fundo de cada um de nós, é certo, - tão friamente educados que sejamos, - um resto de misticismo; e basta ás vezes uma paisagem soturna, o velho mudo de um cemitério, um ermo acético, as emolientes brancuras de um luar, - para que esse fundo místico, suba, se alargue como um nevoeiro, encha a alma, a sensação e a ideia, e fique assim o mais matemático, ou o mais critico - tão triste, tão visionário, tão idealista - como um velho monge poeta.?