Intrigas da corte

Intrigas da corte Elizabeth Fremantle




Resenhas - Intrigas da Corte


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Vera41 24/04/2022

Enfadonho
Pra quem gosta de uma leitura mais antiga, com termos do século 18 e histórias meio sem sentido deve ser ótimo, gostei de algumas coisas mas no geral não foi um livro que marcou?
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HellenLibrary_ 14/12/2021

Livro que te deixa de queixo caído
Que livro incrivel serio, eu nao estava dando muita coisa nele. Assim, foi um livro que me supreendeu. De primeira voce fica confusa, mas depois você entede ate a corte de hoje em dia. Eu recomendo muito o filme Duas Rainhas, ele vai focar mais como a Elizabeth lida com Mary da Escócia. E me ajudou muita na escola em kkk
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Leticia1761 25/11/2021

O que falar desse livro a não ser que ele é surpreendente, foi devagar no começo por não esta entendendo bem o contexto, mais quando se acostuma com o jeito da escrita você não consegue mais largar, amei demais conhecer a historia da família Gray e um pouco da família de Elizabeth 1, comprei pensando que seria só mais um livro de época e fiquei muito surpresa por perceber que ele não seria simplesmente mais um livro e que teria uma historia verídica por trás
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Gabi 18/07/2021

Romance excelente para abranger conhecimento histórico
A autora retrata entidades importantes da corte da Elizabeth 1, que são pouco estudados ou tampouco conhecidos. É apaixonante e leva as personagens a vida. Se trata de um romance mas se faz presente a fidelidade ao contexto histórico. Tão bom quanto o primeiro livro.
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Saturn 25/02/2021

Resenha - Intrigas da Corte
O livro nos relata uma parte da Era Tudor e é continuação de uma trilogia, sendo esse o segundo livro.

No início eu estava com bastante dificuldade para encontrar estímulos o suficiente para pegar esse livro e parar a minha vida por horas incontáveis apenas para lê-lo. Eu achava ele chato, estava com dificuldade para entender a estória e me confundia constantemente com os personagens por terem nomes iguais. Felizmente eu não desisti do livro no começo e acabei me surpreendendo, pois em algum momento a estória me pegou de um jeito que eu já não andava mais pela casa sem o bendito livro na mão, de tanto que eu gostei dele.

Em tese é um livro "pequeno" porém com uma leitura lenta, algumas pessoas podem até achar cansativa, mas é um ótimo livro, recomendo bastante.
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Alice 09/03/2020

Interessante
Muito monótono .
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/11/2019

Enquanto Katherine sofre com a dissolução de seu casamento e o aparecimento de uma nova paixão, Maru acaba conquistando a confiança da rainha. Nesse ambiente traiçoeiro, elas precisam se unir para não enfrentar o mesmo destino da irmã mais velha.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788584390557
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Janaina Edwiges 08/06/2019

Mantenha seus amigos por perto e seus inimigos mais perto ainda

O livro conta a história das irmãs Grey, mais especificamente sobre a vida de Katherine e Mary Grey após a execução da irmã mais velha, Jane. As jovens são primas das rainhas Mary I e Elizabeth I, mas o sangue Tudor também pode se tornar uma maldição. Por fazerem parte da linha de sucessão ao trono britânico, elas são vistas como uma ameaça ao poder das filhas de Henrique VIII.

A autora fez uma ótima escolha ao elaborar o livro através de três pontos de vista, trazendo um ritmo muito bom para leitura e a possibilidade de se conhecer melhor a personalidade e os sentimentos das personagens, além de nos deixar mais próximos delas. A história é narrada pelas duas irmãs Grey e com mais uma perspectiva em terceira pessoa, que tem Levina Teerlinc como foco. Levina foi uma pintora que serviu na corte dos Tudors e é apresentada como alguém muito próximo da família Grey, tendo uma amizade muito bonita com a mãe das meninas, Frances. Gostei muito da introdução dessa personagem na história e de como a autora explorou o impacto do trabalho de Levina no casamento.

O livro conseguiu capturar muito bem a vida na corte, as intrigas, traições e conspirações. Percebemos como a posição que as pessoas ocupavam era bem frágil: em um momento podia-se ter todos os favores e estar nas graças da rainha, mas um deslize qualquer significava a ruína.

O foco da história em personagens pouco conhecidos foi bem interessante. Minha personagem favorita foi Mary Grey, uma jovem bem perspicaz, inteligente e com um bom coração. Mary tinha uma deficiência na coluna e foi emocionante ver como ela lidava com este problema e como isso afetava suas relações com outras pessoas.

Intrigas da corte é uma obra de ficção baseada em fatos históricos, com uma pesquisa muito bem elaborada. Adorei a leitura e recomendo para todos que se interessam pela dinastia Tudor.
Vivi.Montarde 09/06/2019minha estante
Excelente sua resenha, Jana!


Dani 09/06/2019minha estante
Ótima resenha Janaína;)




Vivi.Montarde 02/06/2019

O livro é muito bom para quem gosta de romances históricos, ele aborda toda a realidade suja da corte, as intrigas políticas, a desconfiança interminável, o medo e as falsidades. Por isso não é um livro que todos gostariam, algumas partes são pesadas e sofridas.
A narrativa achei um pouco arrastada também em algumas partes, não é um livro muito dinâmico não. Mas como disse é ótimo para quem gosta de história e de conhecer a realidade daquela época. A escrita é elaborada e a construção da história é bem feita, se nota claramente que a autora teve bastante cuidado com sua pesquisa e me senti dentro da corte dos Tudors.
Dani 02/06/2019minha estante
Então vale apena a leitura Vivi?


Vivi.Montarde 02/06/2019minha estante
Vale sim. A história é boa e aprendi bastante.
Mas pega um livro bem leve depois rsrs


Dani 02/06/2019minha estante
Obrigada pela dica Vivi;)


Vivi.Montarde 02/06/2019minha estante
De nada! Bjs




Valquiria.Coelho 11/11/2017

Intrigas da Corte
Simplesmente perfeito para quem gosta de romance histórico. A autora retrata o período e os fatos com muita delicadeza... Super recomendo!
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Larissa Benevides (Clã) 25/09/2017

Resenha: Intrigas da Corte - Xeque Mate da Rainha #2
"Lembro que maman disse uma vez, a respeito da antiga rainha, que o poder corrompe. Pensei muito a respeito, e me parece que o que corrompe é o medo de perdê-lo"
Nesse segundo livro da série Xeque-mate vamos ter o foco em outras mulheres da corte Tudor.
Como foi descrito no primeiro livro, o rei Henrique VIII não reconhecia suas filhas Mary e Elizabeth. Depois do fim do reinado de Eduardo VI, filho de Henrique, a corte ficou no impasse de quem assumiria o poder. Foi através de algumas tramas que Jane Grey assume a coroa, sendo ela sangue azul e sobrinha de Henrique VIII. Mas a sede do poder alcançou Mary, que foi capaz de autorizar a decapitação da própria prima.


Então o livro vai focar na histórias das duas irmãs de Jane Grey, Mary e Katherine. Por conta do sangue azul correndo em suas veias e da possibilidade de sucessão ao trono, viveram em constante alerta.
Mary era uma criança, pelos meus cálculos através das informações deveria ter uns 10 anos, e possuía uma "deformidade" na coluna que dava aspecto de uma corcunda. Por isso vivia sofrendo com os olhares tortos e os comentários maldosos.
Mas isso não era um problema para a rainha Mary I que manteve a prima por perto e gostava de sua companhia.


Katherine era uma pessoa que sonhava com o romance. Possuia uma beleza de atrair os olhares e combinada com sua boa posição social, lhe trouxe um casamento bem jovem. Porém antes mesmo de ser consumado o casamento foi desfeito. Com a noticia da condenação de sua irmã mais velha, todos quiseram se afastar o mais rápido possível dos Greys.
Assim Katherine vive suspirando por seu "marido", esperando o momento que poderá viver o seu sonho de amor.
"Foi só quando chegamos à corte que me dei conta de que Mary era diferente - claro que eu via que ela era torta, mas em casa ninguém nunca dera importância a isso; era simplesmente Mary, nossa Ratinha. Aqui, porém, eu descobri que tinha de defendê-la das damas, mais nocivas que um ninho de cobras."
A leitura do primeiro livro antes desse volume é interessante pelo fato de conhecermos grande parte do passado das rainhas Mary I e Elizabeth I, e todo o enlace da família Tudor.
Mary continua a religiosa fervorosa como apresentado no primeiro livro e pune qualquer um que seja adepto da "nova" religião. Teve que brigar pelo trono e tomou várias decisões "cruéis" mostrando que tinha sim, parte da personalidade de seu pai.
"A garota parece fascinada com a regência de Katherine, implora para ir às reuniões do conselho, oferece ajuda para redigir cartas oficiais, para auxiliar com qualquer coisa. Isso é impossível, mas Katherine encoraja seu interesse. Elas falam sobre mulheres que governaram, sobre como a feminilidade precisa ser deixada de lado para ganhar a confiança dos homens. Elizabeth tem os traços de uma boa rainha, mas não será mais que uma consorte." (Xeque-mate da rainha)

Após a morte da rainha, quem assume o trono é Elizabeth, sim a mesma Elizabeth que traiu a rainha Katherine no primeiro livro.
A rainha Elizabeth I era adepta da nova religião e possuia mais senso de governo que a irmã. Como vimos no livro anterior, a vontade de governar sempre esteve presente no seu ser e tudo aflora quando finalmente assume o poder.
Assim como a irmã, Elizabeth I tem a fama de coração cruel. Nem Mary, nem ela conseguiram engravidar, o que as tornou mais paranoicas ainda com a possibilidade de ter o trono "roubado".
"A rainha adora viajar e ser vista; esbalda-se com as multidões que se alinham na beira da estrada para dar uma olhada nela. As pessoas oferecem pequenos buquês de flores do campo, potes de geleia, doces, pães, dos quais mal podem se dar ao luxo de se desfazer; vez por outra, até crianças doentes são apresentadas, na esperança de que o toque da rainha cure seus males."

Mas como disse no começo, o foco do livro são as irmãs Grey e a tentativa de ter uma vida normal, apesar de ter o sangue real. A possibilidade de Katherine casar e ter o herdeiro para trono, deixou tanto a rainha Mary, quanto a Elizabeth muito paranoicas.
Quanto a Mary, ter que ficar presa na corte como uma "boneca" para as rainhas, a deixava muito triste e sem vontade de viver.
"Sinto-me examinada por minha feiura, da mesma forma que minha irmã deve se sentir por sua beleza. Meu vestido me incomoda e o aparelho nas costas me causa dor."
Nesse livro temos a mesma dose de conspirações, traições e aventuras que uma corte pode oferecer. Não temos a representação de mulher forte, como no primeiro livro mas temos a representação da força que uma mãe tem quando precisa proteger quem ama, coisa que podemos perceber em diversos personagens e de várias formas.
"Mas sou mãe, e toda mãe que sentiu o bebê mamar se apaixona profundamente, queira ou não."
A capa do livro segue a mesma linha do primeiro e está linda! A diagramação poderia ser um pouco melhor, pois senti as linhas um pouco grudadas umas nas outras. Não atrapalhou minha leitura, pelo fato da história ser intrigante e também já ter me acostumado com o primeiro (que também tem esse pequeno problema).
Mais um romance de histórico que cumpriu com a minha expectativa e só aumentou a minha vontade de continuar descobrindo mais e mais dessa corte.
"Até mesmo nos últimos anos do reinado de Henrique VIII, quando a corte pisava em ovos de tanto medo e ninguém sabia em quem deveria acreditar, não era como agora. Até a mais leve sombra de suspeita se tornou suficiente para queimar alguém. Não se pode confiar nem nos melhores amigos. E Deus lhe guarde de ter uma discussão com um vizinho, pois basta uma mera insinuação de que não se tem assistido à missa ou de que se lê a Bíblia em inglês... Briguinhas e rixas terminam na estaca, e todos sabem aonde um dedo apontado vai dar. Mais de dois anos de terror. George tinha razão, eles estariam melhor longe desse lugar."

site: http://www.cladoslivros.com.br/2017/05/resenha-intrigas-da-corte-de-elizabeth.html
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Larissa Benevides 04/07/2017

Resenha: Intrigas da Corte - Xeque-mate da rainha #2
"Lembro que maman disse uma vez, a respeito da antiga rainha, que o poder corrompe. Pensei muito a respeito, e me parece que o que corrompe é o medo de perdê-lo"
Nesse segundo livro da série Xeque-mate vamos ter o foco em outras mulheres da corte Tudor.
Como foi descrito no primeiro livro, o rei Henrique VIII não reconhecia suas filhas Mary e Elizabeth. Depois do fim do reinado de Eduardo VI, filho de Henrique, a corte ficou no impasse de quem assumiria o poder. Foi através de algumas tramas que Jane Grey assume a coroa, sendo ela sangue azul e sobrinha de Henrique VIII. Mas a sede do poder alcançou Mary, que foi capaz de autorizar a decapitação da própria prima.


Então o livro vai focar na histórias das duas irmãs de Jane Grey, Mary e Katherine. Por conta do sangue azul correndo em suas veias e da possibilidade de sucessão ao trono, viveram em constante alerta.
Mary era uma criança, pelos meus cálculos através das informações deveria ter uns 10 anos, e possuía uma "deformidade" na coluna que dava aspecto de uma corcunda. Por isso vivia sofrendo com os olhares tortos e os comentários maldosos.
Mas isso não era um problema para a rainha Mary I que manteve a prima por perto e gostava de sua companhia.


Katherine era uma pessoa que sonhava com o romance. Possuia uma beleza de atrair os olhares e combinada com sua boa posição social, lhe trouxe um casamento bem jovem. Porém antes mesmo de ser consumado o casamento foi desfeito. Com a noticia da condenação de sua irmã mais velha, todos quiseram se afastar o mais rápido possível dos Greys.
Assim Katherine vive suspirando por seu "marido", esperando o momento que poderá viver o seu sonho de amor.
"Foi só quando chegamos à corte que me dei conta de que Mary era diferente - claro que eu via que ela era torta, mas em casa ninguém nunca dera importância a isso; era simplesmente Mary, nossa Ratinha. Aqui, porém, eu descobri que tinha de defendê-la das damas, mais nocivas que um ninho de cobras."
A leitura do primeiro livro antes desse volume é interessante pelo fato de conhecermos grande parte do passado das rainhas Mary I e Elizabeth I, e todo o enlace da família Tudor.
Mary continua a religiosa fervorosa como apresentado no primeiro livro e pune qualquer um que seja adepto da "nova" religião. Teve que brigar pelo trono e tomou várias decisões "cruéis" mostrando que tinha sim, parte da personalidade de seu pai.
"A garota parece fascinada com a regência de Katherine, implora para ir às reuniões do conselho, oferece ajuda para redigir cartas oficiais, para auxiliar com qualquer coisa. Isso é impossível, mas Katherine encoraja seu interesse. Elas falam sobre mulheres que governaram, sobre como a feminilidade precisa ser deixada de lado para ganhar a confiança dos homens. Elizabeth tem os traços de uma boa rainha, mas não será mais que uma consorte." (Xeque-mate da rainha)

Após a morte da rainha, quem assume o trono é Elizabeth, sim a mesma Elizabeth que traiu a rainha Katherine no primeiro livro.
A rainha Elizabeth I era adepta da nova religião e possuia mais senso de governo que a irmã. Como vimos no livro anterior, a vontade de governar sempre esteve presente no seu ser e tudo aflora quando finalmente assume o poder.
Assim como a irmã, Elizabeth I tem a fama de coração cruel. Nem Mary, nem ela conseguiram engravidar, o que as tornou mais paranoicas ainda com a possibilidade de ter o trono "roubado".
"A rainha adora viajar e ser vista; esbalda-se com as multidões que se alinham na beira da estrada para dar uma olhada nela. As pessoas oferecem pequenos buquês de flores do campo, potes de geleia, doces, pães, dos quais mal podem se dar ao luxo de se desfazer; vez por outra, até crianças doentes são apresentadas, na esperança de que o toque da rainha cure seus males."

Mas como disse no começo, o foco do livro são as irmãs Grey e a tentativa de ter uma vida normal, apesar de ter o sangue real. A possibilidade de Katherine casar e ter o herdeiro para trono, deixou tanto a rainha Mary, quanto a Elizabeth muito paranoicas.
Quanto a Mary, ter que ficar presa na corte como uma "boneca" para as rainhas, a deixava muito triste e sem vontade de viver.
"Sinto-me examinada por minha feiura, da mesma forma que minha irmã deve se sentir por sua beleza. Meu vestido me incomoda e o aparelho nas costas me causa dor."
Nesse livro temos a mesma dose de conspirações, traições e aventuras que uma corte pode oferecer. Não temos a representação de mulher forte, como no primeiro livro mas temos a representação da força que uma mãe tem quando precisa proteger quem ama, coisa que podemos perceber em diversos personagens e de várias formas.
"Mas sou mãe, e toda mãe que sentiu o bebê mamar se apaixona profundamente, queira ou não."
A capa do livro segue a mesma linha do primeiro e está linda! A diagramação poderia ser um pouco melhor, pois senti as linhas um pouco grudadas umas nas outras. Não atrapalhou minha leitura, pelo fato da história ser intrigante e também já ter me acostumado com o primeiro (que também tem esse pequeno problema).
Mais um romance de histórico que cumpriu com a minha expectativa e só aumentou a minha vontade de continuar descobrindo mais e mais dessa corte.
"Até mesmo nos últimos anos do reinado de Henrique VIII, quando a corte pisava em ovos de tanto medo e ninguém sabia em quem deveria acreditar, não era como agora. Até a mais leve sombra de suspeita se tornou suficiente para queimar alguém. Não se pode confiar nem nos melhores amigos. E Deus lhe guarde de ter uma discussão com um vizinho, pois basta uma mera insinuação de que não se tem assistido à missa ou de que se lê a Bíblia em inglês... Briguinhas e rixas terminam na estaca, e todos sabem aonde um dedo apontado vai dar. Mais de dois anos de terror. George tinha razão, eles estariam melhor longe desse lugar."


site: http://www.cladoslivros.com.br/2017/05/resenha-intrigas-da-corte-de-elizabeth.html
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Glaucia @blogmaisquelivros 17/06/2017

Desde o Xeque-Mate da Rainha me vi encantada por toda a história envolvendo os Tudor e pela escrita cativante de Elizabeth Fremantle. Por isso quando terminei o primeiro livro da Trilogia minha vontade era devorar Intrigas da Corte e descobrir o que me aguardava na história das irmãs Grey.

No livro anterior acompanhamos o reinado do Rei Henrique VIII e sua indiferença em relação as filhas Mary e Elizabeth, que foram consideradas ilegítimas e indignas do trono. Após a morte de Henrique, foi Eduardo VI, seu único filho homem quem assumiu a coroa. Contudo seu reinado durou pouco tempo, e tendo Eduardo morrido muito jovem, a sucessão ao trono foi indicada para sua prima Jane Grey, conforme era do desejo de seu pai.

Mas embora fosse desejo do Rei, o reinado de Jane teve seus dias contados, pois a sede de vingança e de poder fez com que Mary, a filha ilegítima mais velha de Henrique VIII ordenasse a execução da própria prima, decisão que aos poucos foi destruindo a família Grey.

Com a morte de Jane, suas irmãs Katherine e Mary Grey representarão constantemente perigo ao trono, algo que selará o destino de ambas na corte. Embora tenham entendimento do significado do sangue que carregam, Katherine e Mary não possuem o desejo de assumir o trono, elas só anseiam por liberdade e pelo direito de escolher o próprio destino, porém isso é impossível, já que Mary quer manter as irmãs debaixo de seus próprios olhos.

"Quando nos casarmos", respondo, mas tudo parece tão intangível, tão distante, pois nós dois estamos aqui, presas na corte, à disposição da rainha. É um tipo de prisão, agora que penso a respeito.

Focado na trajetória das irmãs Grey, o livro narra a personalidade e característica de cada jovem, mostrando suas verdadeiras motivações e desejos. Sobre Jane sabemos pouco, mas fica claro o quanto a primogênita da família era leal a sua fé, sendo capaz de morrer por seus ideais e crença. Em contrapartida temos a bela e romântica Katherine, ela se apaixona fácil e sonha em se casar com um grande amor, mas sua beleza e espírito sonhador a colocarão na mira da rainha, sendo ela a próxima na linha de sucessão ao trono. Já Mary é uma menina de nove anos definida como torta devido a uma deficiência em sua coluna, e por sua condição, a menina praticamente não representa perigo ao trono.

Assim como no primeiro volume da trilogia, encontramos uma Mary extremamente religiosa, capaz de destruir qualquer um que seja simpatizante a “nova fé”. Mary não tem pena de executar aqueles que não cumprem a lei e assim como o pai, demonstra sua personalidade difícil enquanto permanece no poder e toma decisões por vezes cruéis. Após sua morte é Elizabeth I quem assume o trono, sendo essa adepta a nova fé, sua tomada de decisão e seu senso de justiça eram superiores ao da irmã, no entanto o medo de perder o poder logo demonstrou o quanto Elizabeth I e Mary I eram parecidas e capazes de tudo para impedir que qualquer viesse a tomar o trono.

“Cheguei à conclusão de que os favores da rainha mudam conforme seus caprichos e que é impossível prever para que lado o vento vai soprar, nem que seja amanhã.”

Devido à incapacidade de Mary e Elizabeth em gerar um herdeiro, novamente recai sobre Katherine Grey a possibilidade de assumir o trono, o que por vezes atrapalha sua família de ter uma vida normal e torna seus dias na corte um verdadeiro inferno. Até quando as irmãs Grey irão padecer devido ao sangue que carregam nas veias e o quanto de normalidade conseguirão em meio as paranoias da Rainha? Só lendo para saber.

Repleto de intrigas, romances e traições, Intrigas da Corte retrata a história de duas irmãs condenadas pelo sangue a viver sem amor, liberdade ou desejos próprios. Com um enredo bem elaborado e personagens bem construídos, embarcamos em uma trama de duas mulheres perseguidas que precisarão de força e coragem para ir contra as decisões da rainha a fim de tentarem construir o próprio destino.

A história das irmãs Grey é ao mesmo tempo angustiante e cativante e nos prende a trama até a última página. Torci e me emocionei com as conquistas e frustrações de Katherine e Mary, e embora as coisas não tenham saído conforme eu esperava ao longo da jornada das irmãs, posso dizer que o livro entrou para a minha lista de favoritos, mal posso esperar para ler o próximo volume.

Para quem busca um bom romance histórico ou deseja conhecer mais da história Tudor, esse livro é mais do que indicado.


site: http://www.maisquelivros.com/2017/06/resenha-intrigas-da-corte-elizabeth.html
Brisa 13/09/2017minha estante
Oi Glaucia, boa tarde! Vc falou que os livros da Elizabeth Fremantle são uma trilogia, mas eu só conheci o Xeque- Mate e o Intrigas... Qual o nome do outro? Obrigada!


Glaucia @blogmaisquelivros 14/09/2017minha estante
Olá Brisa, tudo bem? O terceiro livro ainda não foi lançado no Brasil, mas pelo que pesquisei no goodreads o nome do terceiro volume é Watch the lady.


Brisa 14/09/2017minha estante
Que legal!!!! Eu nao sabia!!!! Vou dar uma pesquisada para saber qual será a história... Mto obrigada!!!! Beijos


Brisa 03/03/2018minha estante
Oi Glaucia! Tudo bem? O livro saiu... O nome é A última dama! Beijos


Glaucia @blogmaisquelivros 08/03/2018minha estante
Oi Brisa, siiim, já estou aguardando a chegada do meu exemplar, ansiosa por essa leitura.


Brisa 09/03/2018minha estante
Eu estou gostando mto!


Glaucia @blogmaisquelivros 21/03/2018minha estante
Que bom saber, meu exemplar ainda não chegou! ?


Brisa 22/03/2018minha estante
Nossa, que demora! Vc comprou onde?




Manuscrito Literário 04/03/2017

Intrigas da Corte, trilogia Tudor II - Elizabeth Fremantle @EditoraParalela
https://www.youtube.com/watch?v=CVjzrgC9HZ8

site: http://www.manuscritoliterario.com.br/
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