Resenhas - Viva e Deixe Morrer

V_______ 04/05/2021

Agente 007
Viva e Deixe Morrer é o segundo livro que Ian Fleming escreveu do mais famoso espião, James Bond, o agente 007.
007 precisa ir a América atrás de informações sobre moedas do século XVIII e XIX que andam circulando principalmente no Harlem, na cidade de Nova York, e possivelmente venham de um antigo tesouro pirata, mas para isso terá de enfrentar antes as forças de Mr. Big, um poderoso agente da organização criminosa SMERSH, que acreditam ser uma encarnação de Baron Samendi, um espírito vodu haitiano. Além disso Bond irá conhecer Solitaire, uma mulher com habilidades extra sensoriais, que Mr. Big pretende desposar sem seu consentimento.
É inevitável fazer a comparação com o cinema, onde o personagem encanta os espectadores a décadas. No livro está todos os elementos também presentes no cinema, o charme de 007, o vilão de forte personalidade, a bond girl, M, Q, apenas os apetrechos fabulosos não estão presentes, pelo menos não neste livro.
Algo que me incomodou foi a constante interrupção do autor na narrativa para descrever paisagens que pouco agregam a trama, inclusive em pontos de clímax. No geral o livro é razoável, não será aquela leitura, mas como entretenimento funciona bem.

Rennanzinho 16/09/2021

Um James Bond diferente
Era um desejo antigo meu ler Ian Fleming, criador do espião mais conhecido do cinema. "Viva e deixe morrer" é o segundo romance de Fleming, publicado em 1954 (o "Cassino Royale", estreia de James Bond, é de 1953). Infelizmente, no Brasil, temos poucos títulos traduzidos e pretendo ler os que a editora Alfaguara tem no catálogo.
É legal ver Bond mais humano, com suas inseguranças, fraquezas e preocupações, muito diferente do inabalável personagem do cinema. No livro podemos entrar em sua mente, para além da ação e frieza de um espião a serviço de Sua Majestade. É uma boa história de ação, porém com marcas do seu tempo como o machismo, racismo e xenofobia nítidos. No geral, gostei da leitura por ser fã do gênero.

otxjunior 30/03/2022

Viva e Deixe Morrer, Ian Fleming
Tirando a bondgirl, que achei realmente pouco inspirada, esta aventura do espião mais famoso da literatura traz elementos surpreendentes, como vodu, tesouros antigos e vida marinha selvagem. E, claro, estereótipos raciais datados.

Lívia 22/05/2023

Bem mais ou menos
O livro são pequenas passagens de ação entre muitas passagens descritivas que não acrescentam em nada na história.
Adoro James Bond, mas vou continuar com os filmes

Bondgirl 007 14/09/2013

Falar de Ian Fleming é redundante
A genialidade de Ian Fleming é óbvia e falar da genialidade dele é redundante. Só tenho a agradecer pelos livros dele, por ter criado James Bond. Em LALD podemos perceber q nitidamente James Bond "de verdade" está nos livros. E este em particular explora de maneira explícita mas mto elegante uma altíssima dose de sensualidade e sex appeal nas cenas românticas entre 007 e a Bond Girl Solitaire. Vc q já leu uma estória de 007 já sabe o resto, já conhece o estilo, o nome e o número.

Caesar 28/02/2021

Mr. Big
a segunda aventura de Bond agora será enfrentar uma rede de tráfico de ouro comandada por Mr. Big. Esse vilão e sua crueldade me prenderam na trama que demorou a engatar.

Marcio.Caldas 02/11/2022

Diferente do cinema
Foi ótimo conhecer um Personagem tão aclamado nos cinemas, em sua forma e mídia original. Forma-se um paralelo instantâneo entre as obras e bastante interessante.

Karina.Faro 16/09/2013

De todos os livros que li de Ian Fleming (3 até agora) esse é de longe o meu favorito!
O livro tem ação e suspense praticamente do inicio ao fim! Muito bem pensado e articulado! Bond passa por poucas e boas e se mostra um excelente agente da MI6!!!
Recomendo de olhos fechados!

Tauan 18/06/2016

Bond, James Bond.
Quem nunca se divertiu com um bom filme de espionagem? Com um herói como Bond, todo Deus ex Machina e tal, fica ainda melhor, não importa o clichê.
Nos livros, temos todos esses benefícios, e mais a escrita despretensiosa de Ian Fleming, sempre direto ao ponto.
Este é o segundo livro escrito pelo autor, sucedendo diretamente a missão de Royale para James Bond.
Na história, Solitaire (porque sempre temos uma Bond girl) é uma mulher linda e insinuante, capaz de ler o futuro no rosto de uma pessoa. Ela é mantida cativa por Mr. Big, um imenso gângster negro do Harlem, cujos negócios ilegais se estendem ao contrabando de tesouros antigos e ao fornecimento de verbas à SMERSH a unidade de contra espionagem da União Soviética, o braço mais letal do Comunismo.
Bond recebe a missão do MI6 depois da agência de inteligência britânica por as mãos em moedas contrabandeadas e disfarçadas como sendo parte do butim de um antigo pirata. A investigação preliminar ligou os contrabandistas aos agentes soviéticos por meio de Mr. Big, em parceria com o FBI e a CIA
Ao viajar ao reduto do jazz em Nova Iorque, aos Everglades na Flórida e ao Caribe, Bond se verá enredado pelos encantos de Solitaire, e pela violência e sordidez desse gênio do crime, que controla seus fiéis capangas não só pela força, mas também pela ameaça da magia negra.
Não apenas Bond apresenta características de Deus ex Machina, Mr. Big e vários outros vilões típicos da série 007 parecem estar sempre um passo à frente, ter sempre uma carta na manga e a capacidade de chocar por sua crueldade a cada nova cena.
Viva e deixe Viver é, com certeza, uma de suas melhores aventuras.

site: pausaparaaleitura.blogspot.com.br

Gilberto148 08/03/2024

Bom
Particularmente não chega aos pés do primeiro livro, mas envolve uma ótima trama e um bom vilão. Gosto muito como demonstram a disciplina de Bond com seu trabalho. Batalha final também é muito boa.

HARRY BOSCH 30/09/2020

Ian Fleming
Gosto muito da narrativa de Ian Fleming,em alguns momentos chega a ser poética em suas descrições.Apresenta um 007 totalmente diferente do Cinema,com características humanas...

tiorobin.silva 07/02/2022

Fruto do seu tempo
Segunda aventura do 007. Assim como falei do primeiro, esse não pode ser analisado fora do seu tempo. Algumas passagens são racistas e ofensivas.
Entendo que a intenção do autor seja dizer que não existe diferença entre "negros e brancos", mas a forma como ele se expressa, não é muito feliz. Para o seu ano de publicação, poderia ter sido normal. Para nossos dias, que entendemos melhor as questões de discriminação, é uma linguagem impraticável.

jonas.franca.1238 29/10/2017

Viva e Deixe Morrer
É bastante grande a diferença do livro Viva e Deixe Morrer, pro filme de 73 do Roger Moore, o filme tem uns elementos semelhantes, mas é uma obra oposta. A ação é cômica, quanto no livro tudo é serio, realista e surpreende pela maldade do vilão Mr. Big. Soliteire, que no filme uma garota, estilo "princesa da Disney dos anos 30", sempre precisa do Bond. A versão original ela tem uma presença forte, sabe iludir todos e tem seu próprio objetivo na trama (não parece e nada com as Bondgirls dos anos 60, 70 e 80).

A impressão q sim o livro é melhor que o filme, mas o filme no seu modo é um dos melhores filmes do 007. Viva e Deixe Morrer fosse refeito com Daniel Craig e com pegar os elementos de Vudu e a maldade do Mr Big (Que poderia ser facilmente o Laurence Fishburne) seria epico.

Luiz Miranda 25/12/2018

Bond número 2
Nesta segunda aventura de 007, se confirma a boa impressão que tive em Cassino Royale: Fleming é dono de escrita diferenciada e imaginação fértil.

Lançado em 1954, Viva e Deixe Morrer já apresenta características que tornariam a franquia um marco do entretenimento: vilões espetaculares, Bond girls de nome exótico e fugas impossíveis.

O ritmo é cadenciado e traz um Bond mais humano, romântico e fragil que o das telas. Eu sempre fui grande fã dos filmes e agora posso dizer que virei fã dos livros. Experimente.