Ferrugem

Ferrugem Marcelo Moutinho




Resenhas -


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Nilton.Araujo 12/04/2017

Resenha "Ferrugem" de Marcelo Moutinho
Marcelo Moutinho (1972) é jornalista e escritor. É autor de vários livros como “Somos todos iguais esta noite” (Rocco, 2006), “A palavra ausente” (Rocco, 2011), “Na dobra do dia” (Rocco, 2015) entre outros. Seus contos já foram traduzidos para diversos países.

“Ferrugem” é o seu mais recente livro de contos, o primeiro publicado pela editora Record e, com certeza, um dos melhores que já li. Fico feliz por ser de um escritor brasileiro, pois o mesmo, com sua leveza, consegue imprimir um jeito próprio de contar histórias sobre o cotidiano da população carioca. Embora possua um estilo delicado e humanizado de contar histórias, Moutinho nos choca com relatos ficcionais (e por que não, reais) de protagonistas comuns, anônimos que compõem o cenário urbano de uma das maiores metrópoles brasileiras.
Agradou-me bastante a ambientação que mostra o Rio de Janeiro com suas paisagens e costumes citadinos, onde as histórias se passam em locais literariamente inusitados, como um ônibus, supermercado e um estádio de futebol, por exemplo. Somam-se a isso personagens tão incríveis que fogem do habitual. O autor deu vida e voz a personagens que escapam dos estereótipos. Em “Ferrugem”, o drama cotidiano é a bola da vez, o fio condutor que nos leva à montanha russa de emoções que o autor nos presenteia.

Selecionar os contos que mais gostei é praticamente impossível, porém, o que mais chamou minha atenção e ao mesmo tempo conduziu-me a um bom e necessário momento de reflexão sobre a vida e nossas ações foi “Três apitos”, que relata como a sociedade lida com os portadores do HIV e como os mesmos sofrem silenciosamente o peso da luta diária contra o vírus.

Vale destacar também que o conto “Jantar a dois” é o retrato dos relacionamentos conjugais. É narrada a história de um casal que sai para comemorar o aniversário de casamento e, de forma sutil, o autor evidencia-nos acerca dos riscos de relacionamentos aparentemente duradouros serem, de fato, máscaras que escondem sérias crises conjugais.

O conto mais divertido foi, sem sombra de dúvidas, “Gandula”, que conta a história de um menino que sonhava ser jogador de futebol, porém, tem um final dos mais surreais e improváveis de todo o livro. Um conto que me causou crise de risos.

“Ferrugem” é um livro fascinante que será facilmente devorado (e degustado) pelo leitor. Seu cenário é familiar e sua realidade tangível. Um excelente exemplar da literatura contemporânea brasileira repleta de sentimentalismo que recomendo a todos.

site: https://garimpoliterario.wordpress.com/2017/04/11/resenha-ferrugem-marcelo-moutinho/
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Our Brave New Blog 27/04/2017

RESENHA FERRUGEM - OUR BRAVE NEW BLOG
Hoje falaremos sobre Ferrugem, o mais recente livro do carioca Marcelo Moutinho. A obra traz treze contos com histórias cotidianas contadas de forma simples. Algumas mais divertidas, outras com um pouco mais de drama.

Pensem em uma leitura rápida e super fluida. O primeiro conto, Xodó, foi um mix de riso (de nervoso, talvez) e perplexidade, começamos bem com a história de uma boneca, um irmão e ok... O resto eu deixo para vocês.

“362” tem a cara do cotidiano, a narradora é a cobradora de ônibus que dá conselhos amorosos a um passageiro interessado em uma nova passageira da linha. Sabe o famoso crush do ônibus? Então, quer mais dia a dia que isso?

“Gandula” e o sonho do protagonista em ser jogador profissional no time do coração me fez rir com seu desfecho em apenas uma frase. E, novamente, uma situação completamente possível e eu diria que, até certo ponto, muito comum.

“Jantar a dois” traz uma situação normal nos dias atuais: o distanciamento nas relações. E, apesar de ser algo corriqueiro, assistir (ler) aquilo me deu uma pontinha de angústia.

“As praias desertas” é o mais bonito e sensível. Traz um ar nostálgico e romântico bastante forte de quem se lembra de um amor do passado, e, por conta disso, possui um clima melancólico. O que eu achei bem interessante, pois contrastou com os contos anteriores mostrando a versatilidade do autor.

RESENHA COMPLETA NO BLOG: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/resenha-ferrugem-marcelo-moutinho

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/resenha-ferrugem-marcelo-moutinho
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Jeniffer Geraldine 08/05/2017

#LeiaBrasileiros Ferrugem – Marcelo Moutinho
Todo início de semana escolho um livro para me acompanhar nos trajetos trabalho – casa/ casa – trabalho. É o meu companheiro de ônibus/metrô. Aproveito as horas que passo no trânsito para ler. E um dos meus últimos escolhidos foi o livro de contos Ferrugem, do carioca Marcelo Moutinho, que recebi em parceria com o Selo Catálogo Literário, do Grupo Editorial Record.

Ferrugem traz 13 contos com histórias de pessoas comuns porém singulares. Elas podem passar despercebidas, mas compõem a alma da cidade do Rio de Janeiro, cenário dos contos de Moutinho que me deixaram com saudade da cidade maravilhosa.

Meus contos preferidos são: 362 – se passa num ônibus e a cobradora dá conselhos amorosos. Quem utiliza ônibus como transporte todos os dias sabe que pode acontecer muita coisa entre uma viagem e outra; Gandula – fala sobre sonhos usando como exemplo o futebol; Something – sobre música e memórias afetivas; Jantar a dois – um jantar romântico que esconde os verdadeiros sentimentos do casal e reforça a ideia de que as aparências enganam; Três apitos – a personagem principal é portadora do vírus HIV e o conto mostra como a sociedade costumar ver e tratar os soropositivos.

São histórias simples, sem grandes acontecimentos e reviravoltas, mas que prende pela proximidade com o drama da vida real. Vai gostar de Ferrugem quem consegue ver a beleza do cotidiano.

site: http://jeniffergeraldine.com/leiabrasileiros-ferrugem-marcelo-moutinho/
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Valnikson 18/05/2017

1001 Livros Brasileiros Para Ler Antes de Morrer: Ferrugem
O carioca Marcelo Moutinho, para além da já extensa carreira como escritor, também foi colaborador em diversos suplementos culturais do país e curador de importantes eventos em prol da leitura. Autor principalmente dedicado às formas literárias breves, ele traz como marca de sua produção o enfoque no cenário urbano, sempre explorado de maneira não convencional. Seguindo tal perspectiva, sua coletânea Ferrugem reúne treze contos que dão luz a figuras ordinárias da cidade do Rio de Janeiro em conflito com a passagem do tempo, unindo humor, encantamento e melancolia. (Leia mais no link)

site: https://1001livrosbrasileirosparalerantesdemorrer.wordpress.com/2017/05/18/88-ferrugem/
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Del | @nmundoliterario 24/05/2017

Uma bela surpresa
Sabe aquele livro que você começa a ler simplesmente porque deseja diversificar seus gêneros de leitura? Pois bem, esse é Ferrugem em minha vida. Não tinha qualquer pretensão de gostar tanto desse livro, não conhecia a escrita do autor e só sabia que tratava-se de um livro de contos, mas meus caros quão bela foi a surpresa que tive ao ler as páginas desse magnífico, hein?

O primeiro conto denominado Xodó (vai por mim o título não faz jus a profundidade do conteúdo), já chega chegando, com sua capacidade de estarrecer o leitor mais conservador, em mim despertou o interesse pelo peculiar, pelo inenarrável. Isso porque essa obra não trata-se apenas de mais um livro de contos ficcionais interessantes (apenas). De forma singela e admirável o autor retrata a vida daqueles que são anônimos, eles que aos olhos da sociedade, não são de modo geral considerados protagonistas seja nos livros ou na vida real, ao contar fatos aleatórios e muitas vezes de pouca notoriedade cotidiana Moutinho acende um holofote gigante sobre as pendengas diárias que valem a pena serem contadas. Situações que ora emocionam, ora indignam.

Nesse livro conhecemos uma variedade considerável de personagens, cada conto apresenta um cenário quase que completamente diferente do outro. Entre eles ouso destacar a garotinha que flagrou o irmão mais velho fazendo "coisas estranhas" com sua boneca favorita, o Gandula que sonhou ser jogador, a senhora que acreditou e esperou por uma promessa durante trinta anos, o casal enfrentando a solidão mesmo estando na presença um do outro e a moça soropositiva abandonada pelo namorado. São situações banais que nas mãos de Moutinho ganham um ar poético e admirável.

Enfim, Ferrugem é o tipo de obra que faz o leitor sentir, não apenas por imaginar uma situação hipotética, mas sim por se reconhecer nas palavras e nas situações descritas. Acredito que dificilmente quem se propor a ler esse livro o terminará indiferente aos dilemas nele retratados. Eu admito minha surpresa e admiração para com a escrita do autor e não me privo de recomendar essa obra aos leitores que buscam uma narrativa bem construída e realista, bem como uma leitura rápida, fluída e envolvente.

site: http://www.nossomundoliterario.com.br/
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Bruno1041 13/08/2017

[Resenha] Ferrugem
FERRUGEM é uma coletânea de contos que retrata o cotidiano do povo brasileiro apresentando de maneira espontânea o dia-a-dia das pessoas. São treze contos curtos e diretos que me despertaram a atenção, que me colocaram para refletir sobre momentos que vivemos e que passam tão rápido sem darmos a devida atenção.
Não vou mentir dizendo que a obra é um espetáculo, que o autor é um tremendo cronista. Isso seria exagero e soaria falso. Marcelo Coutinho sabe bem como conduzir um enredo, como despertar a atenção para passagens que podem parecer tão insignificantes para um leitor apressado que só bate os olhos e segue em frente.
Três Apitos considerei o meu conto favorito. Mostra a frieza da ação humana diante de um fato, não romantiza e nem floreia a situação, mostra uma face que é possível de acontecer e que deve ter acontecido com alguém.
Durante a leitura da obra senti como se cada conto fosse o relato de um leitor que acompanha o que o Coutinho escreve, e só posso dizer que gostei bastante da experiência.
A cobradora de 362 é sem sombra de dúvida memorável! Senti vontade de exercer essa profissão por um dia e perceber os pequenos detalhes que ela tão prontamente percebe em seu espaço de trabalho.
Por ter contos curtos, FERRUGEM não trás uma profundidade nos enredos, mostra somente o essencial para entendimento de cada história dando uma leve pitada de quero mais.
A moral que arranquei para mim é que vivemos vidas tão atarefadas pensando em nossos umbigos que não paramos para observar o outro, escutar um desconhecido, se colocar no lugar dos amigos.
Com uma escrita leve que reflete a simplicidade das histórias, o livro tem contos com narrativa em primeira pessoa e outras em terceira. A capa da obra é bem subjetiva deixando o leitor escolher a interpretação que bem desejar.
As páginas são amareladas e as letras são grandes trazendo um grande conforto para a leitura em qualquer ambiente.
Recomendo a obra para todos que buscam encontrar um ponto nunca antes notado no cotidiano.

site: http://www.refugioliterario.com.br/2017/08/resenha-ferrugem.html
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Krishnamurti 12/01/2018

“FERRUGEM” UM LIVRO DE MARCELO MOUTINHO
Jornalista e escritor de olhar aguçado para o espaço urbano e sua vasta galeria de personagens, Marcelo Moutinho escreveu e a Editora Record publicou o livro “Ferrugem”, reunião de 13 contos. É inclusive obra vencedora do prêmio Clarice Lispector, da Biblioteca Nacional.
Já nos primeiros contos do livro percebe-se a linguagem de expressão trabalhada, tensa, e profundamente criativa a descerrar a ardorosa vida interior das personagens. O jornalista sabe que o espaço do conto é curto, introduz-lhe elementos de lirismo, dramaticidade e sugestão que fazem a história adensar-se, transbordar significados, e o escritor condimenta o texto reinventando a realidade, criando-a na ficção. O resultado é uma prosa lírica de movimentação de ideias. Mas é preciso que se diga também e, a bem da verdade, que o livro tem altos e baixos, com alguns contos mais densos do que outros, aí já entramos no terreno da subjetividade da percepção de cada leitor que acrescenta seu gosto pessoal, e não há “crítica”, ou resenha – sobretudo ‘certas’ resenhas ou ainda crítico, que a esse fato irrevogável anteponha juízos. Elementar, todo contista sabe disso, sobretudo quando se fala de textos curtos. O que “conta” é a média de qualidade dos contos reunidos dentro do conjunto da obra. Essa média em Marcelo é alta. Vejamos por que.
Duas ou três resenhas a respeito da obra, publicadas em páginas da internet, instigam a curiosidade a respeito. Em uma delas se disse que o conto “Xodó” é: a história de uma “garotinha que flagrou o irmão mais velho fazendo 'coisas estranhas' com sua boneca favorita”, em outra, ou na mesma resenha, afirma-se que o conto “362” narra o episódio de um “homem apaixonado por uma desconhecida dentro do ônibus”, outra ainda, refere-se ao conto “Três apitos” como sendo o depoimento de uma “mulher soropositiva abandonada pelo namorado” Vejam só! A leitura da obra e sobretudo, dos contos acima elencados nos diz coisa bem diversa, e que poderia ter sido escrita. “Xodó” muito além da história de uma “garotinha que flagrou o irmão mais velho fazendo 'coisas estranhas' com sua boneca favorita”, é um achado no que diz respeito ao desabrochar avassalador da sexualidade humana e que, justamente por ser tão pouco ensinada, ou não ensinada às nossas crianças dá ensejo aos desvios relatados no texto. Segundo a perspectiva da garotinha-narradora: “Mamãe realmente comentou desse sangue (menstruação), mas não havia dito nada sobre líquidos que saem dos garotos quando crescem”. Fantástico o texto e mais ainda o desfecho.
“362”. Esse é o supra-sumo. Poderia bem ter um sub-titulo. “As artimanhas do desejo”. Uma cobradora de ônibus, convive diariamente com um passageiro, o Custódio. “O Custódio me respeita”, afima ela, depois pensa sobre o tal: “Sempre limpo, cheiroso, perfume bom. E aquele bigode perfeitamente aparado, tenho um fraco por homem de bigode. Se eu fosse mais nova, não escapava. É meu tipo”. Ocorre todavia que o Custódio vem a se interessar por uma passageira que, assim como ele, toma o coletivo diariamente. Pronto; está armada a trama. O desejo dele pela garota jovem e bonita, a ajuda que imagina (coitado), ter da cobradora, o jogo que se estabelece de sedução, e dissimulação, uma trama interessantíssima. Mais um ponto para o autor.
“Três apitos” não é o depoimento de uma “mulher soropositiva abandonada pelo namorado”. É o testemunho vivo de relações de “amor” nas quais vigora o interesse meramente sexual, que termina por revelar nessa condição de usufruto de corpos, a extrema fragilidade dos laços que unem certos casais. Pungente a realidade abordada, sobretudo quando toca a condição dos enfermos de AIDS.
Outra pedrada que escreveram sobre o conto “Caiu uma estrela na minha sala”: ainda que acertassem quanto ao gênero “realismo fantástico” do texto, afirmar que o conto é “uma alegoria para as celebridades miúdas e insossas que povoam a televisão brasileira”, é o fim da picada! A metáfora envolta aí é sim a violência nossa de cada dia – e no caso do Rio de Janeiro já a níveis insuportáveis - , a estrela que entra pelas casas adentro da população carioca diariamente são as balas perdidas! Que incendeiam televisões e o que estiver pela frente e faz os moradores se esconderem temerosos atrás das poltronas. Balas perdidas com os “estrelismos” da bandidagem cujos holofotes televisivos engrandecem. E todo mundo sabe do que estamos falando. Outro conto muito bom este! Falemos de dois que merecem registro.
“As praias desertas” e “Dezembros” nos fazem lembrar de alguma forma, daquele flâneur de Walter Benjamim porque margeiam aspectos da percepção humana com o avanço da técnica e da urbanização. Vemos personagens que embora carreguem conflitos próprios, vivem no limiar entre o passado – tempo da tradição, da transmissão de experiências coletivas duradouras e compartilháveis -, e o presente da imediatez, da repetição, da reprodução incessante e do consumo que transforma todas as coisas em mercadorias.
A esse propósito veja-se e reflita-se, sobre o que representa para além da ligação afetiva e familiar, a figura do avô Domingos Santana da Silva” no conto “Dezembros”. Esta figura acaba por se configurar numa metáfora alargada, como aquele que ainda dispõe de fragmentos da experiência histórica. O narrador que pesquisa o passado do avô não buscaria também a consciência histórica atual? Veja-se o fecho deste memorável conto. No início de uma caminhada “rumo à Cinelândia, devagar, bem devagar”...
Marcelo Moutinho com sua prosa de compaixão pelos humildes, clarifica significados além dos grosseiros sentidos e da rotina do tempo e o faz muito a contento na arte de desnudar consciências e descerrar corações. Conhece bem a unidade básica de modulação e desenvolvimento do gênero e se aprimora na medida em que aprimora também a revelação - a impressão inicial se revigora nas palavras do fecho -, pois ilumina o instante crítico das narrativas.
A palavra ‘Ferrugem’ é substantivo que significa a corrosão de metais ferrosos. É também a doença de vegetais que se traduz por manchas vermelhas ou negras nos frutos, que logo apodrecem. “Ferrugem”, é o título desse livro. Um título que, se nos induz a refletir sobre a deterioração das relações, sentimentos, e afetos, também expressa e propõe, - aí o fio que une os contos - a inversão do processo de deterioração, degradação e destruição de nossos vínculos, sobretudo os afetivos: “E que possa enfim o ferro comer a ferrugem”, como fica a nos ressoar o verso de João Cabral de Melo Neto usado como epígrafe ao livro. Resta-nos afirmar com todas as letras, que os contos vistos no conjunto da obra trazem uma perspectiva de aguda observação e rara sensibilidade sobre a vida. Certamente aqueles que se aventurarem a lê-lo ganharão em experiência humana que em literatura afinal, é o que conta.


Livro: Ferrugem, contos de Marcelo Moutinho, Editora Record, Rio de Janeiro-RJ, 2017, 160p.
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Gabriel 16/12/2021

Uma boa surpresa! Os contos são bem singelos e retratam em sua maioria a vida e o cotidiano de uma classe trabalhadora pertencente a lugares mais periféricos da cidade do Rio. A cidade se torna quase um personagem nas histórias com elementos de nostalgia, descobrimento e memória. O subúrbio carioca revelado de uma maneira muito gostosa de ler.
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