A Guerra dos Meninos

A Guerra dos Meninos Gilberto Dimenstein




Resenhas - A Guerra dos Meninos


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Tiago Ribeiro Santos 11/04/2009

Talvez eu tenha cometido um erro ao ler Guerra dos Meninos num só fôlego, a ponto de ficar nauseado. Talvez não: assim, quem sabe, eu tenha percebido por completo que a náusea foi só um reflexo da realidade quando lida por mais de tempo.

Apesar do livro já ter mais de quinze anos desde sua publicação, ele ainda é atual. Muito mais, quando nos referimos às doenças sociais não resolvidas que ainda cercam nosso país.

O que é? Um leitura ‘tapa na cara’ sobre a extrema deficiência nacional em lhe dar com criminalidade, quando ainda tratamos garotos como cânceres benignos que devem ser, simplesmente, exterminados, trazendo de volta a suposição da paz em nosso corpo social.
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Thaina130 05/07/2021

A guerra ainda não acabou
É difícil fazer uma resenha sobre esse livro, porque a crueldade é tão grande com esses menores que chega a doer no coração. O livro foi feito em 1990, mas a realidade deste livro chega a muitas comunidades carentes e muitas favelas de vários países do Brasil. Muitas crianças morrem porque precisam roubar, porque passam fome se tornando pequenos delinquentes... e alguns, nem são. Mas são mortos. Ou são levados para Febem. Quando falavam pra mim que esse lugar era horrível, eu não acreditava.
Só quem vive na favela ou mora próximo a ela sabe como isso é cruel, como isso é horrível. Esse livro é um tapa na cara que todo mundo deveria receber. E quando lemos, enxergamos uma realidade totalmente diferente, pensando no que a pobreza e a carência de muitas pessoas podem levar a esse tipo de crime. Eu fico perplexa como o nível de crueldade das pessoas.
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DRI 04/11/2009

Chocante!
Guerra dos meninos é sem dúvida um "tapa de luva", desculpe-me pelo clichê, naqueles que usam seus olhos muitas vezes como metralhadoras em cima dos meninos que moram nas ruas, no livro Guerra dos Meninos, Dimenstein mostra como esses pequenos às vezes grandes, mas ainda crianças, são rejeitados, torturados e adeptos de nenhuma esperança nessa vida, em uma parte do livro quando uma garotinha diz: "será que dá pra nascer de novo?" revela-nos o quanto essas crianças são totalmente desprendidas de sonhos que algum dia podem se tornar real, o açoite vivido por essas crianças por grupos de extermínio faz com que elas cresçam realistas... "preciso comer, meu pai não consegue emprego, nem minha mãe, estou com fome, ninguém me ajuda... o que fazer? Vou cheirar mais cola assim mato minha fome e quem sabe furtar algo pra assim vender e comprar ou trocar por cola pra matar a fome até que algum integrante de algum grupo me mate..." Dimenstein consegue nos deixar sem fôlego e indignados quando ele relata no livro que existem grupos de extermínio que acreditam estarem fazendo um favor aos comerciantes, exterminando essas crianças que roubam por fome, por falta de oportunidade... crianças que cheiram cola pra matar a fome... chocante ler isso... mas é a realidade! Infelizmente fazemos vistas grossas a isso tudo. Saí do livro arrasada, acabada... mas pelo menos com uma visão, digamos ainda mais carinhosa em cima desses pequenos seres... e com uma vontade "bruta" de fazer algo por essas crianças...
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Rachel 19/02/2021

Livro essencial para o entendimento do Brasil passado e como uma situação em específica foi evoluindo e nos tornamos o que somos hoje em dia na questão de violência. Impossível ler esta obra sem o estômago revirar.
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