Fuga para o Paraíso

Fuga para o Paraíso Paulo Mateus




Resenhas - Fuga para o Paraíso


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Code 16/12/2021

"Talvez o paraíso não me quera?"
Seriamente essa fuga foi espetacular e bem dramática!?,eu não estou conseguindo raciocinar isso mais amei?

Recomendo ler este livro ou E-book(sei lá como você vai ler).

Obs:Minha ansiedade está agitada e estão não estou com muitos penssamentos para fazer uma resenha (Sorry?)

Ps:Vou voltar a cadelar pelo Drarry??

Pss:Tenha uma noite ou madrugada boa por mim:)
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Jothamon 11/04/2021

Descontrole.
A história relata como o mundo ficou após muitas guerras, o que obrigou a humanidade a viver sob redomas, pois o ambiente ficou inviável para a vida.
Mas com isso o governo acaba tendo um grande poder sobre a população, manipulando a informação e fazendo o possível para garantir o poder.
Da mesma forma, há pessoas que procuram manter a paz e a segurança. Quando uma nova droga ameaça a pouca estabilidade da população, um seleto grupo é formado e resolve investigar o que pode.
Muitas descobertas são feitas, algumas de tirar o fôlego. O pior lado da humanidade é mostrado, bem como sua inferioridade em relação a outros povos.
Uma leitura simples, mas bem agitada do início ao fim.
Mudança. Desconhecido. Medo.
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Fernanda 29/01/2017

Fuga para o paraíso
“Fuga para o paraíso” é uma distopia que se passa em um mundo devastado pela guerra, dividido em cidades que se reconstruíram sob redomas. Cristina é uma policial muito aplicada que nasceu após a reconstrução da cidade em que vive. Tudo que ela sabe sobre o exterior da redoma foi o que aprendeu na escola e no treinamento do Departamento Policial. No mundo que ela conhece a polícia é auxiliada por drones para encontrar e abordar os criminosos, soldados humanos quase não são mais enviados para a guerra, que é dominada por robôs e drones militares dotados de inteligência artificial, aerocarros são utilizados no deslocamento dentro da cidade e a redoma possui um holograma que mantem o céu sempre azul.
Ao atender um chamado junto com seu parceiro Ivan, Cristina se vê perseguindo um criminoso de baixa periculosidade, em uma ocorrência sem muita gravidade. Ao encontrar o esconderijo do criminoso, os policiais são surpreendidos por uma pergunta aparentemente sem resposta. Por que o Ministro das Finanças estaria se drogando naquele galpão tão afastado da cidade?
A estranha droga usada pelo ministro Miyamoto naquela ocasião já vinha seifando muitas vidas nos últimos tempos e elevando a criminalidade a níveis nunca antes registrados. Imagine ser transportado para um mundo perfeito e exclusivamente seu, onde cada detalhe tenha sido planejado por e para você? Seria ou não o Paraíso? Pois esse é o efeito do Éden em seus usuário, funcionando como um psicoativo único e imbatível
Depois do incidente com o ministro, o Departamento de Polícia e outras autoridades somam esforços em mais uma investida contra o tráfico de Éden e é nessa missão que Cristina deixa de ser uma policial da cidade e passa a integrar uma equipe especial do governo em missão externa.
Narrando a saga de Cristina e sua nova equipe no mundo além da redoma em busca da origem do Éden e de Ivan e seu novo parceiro no interior da redoma, Paulo Mateus descreve um mundo destruído onde sobra sofrimento, fome e escravidão. Na busca para desvendar a origem do Éden você vai se deparar com cidades amplamente protegidas por recursos tecnológicos avançadíssimos e uma revelação surpreendente sobre o que aparentemente era uma opção de esperança e altruísmo.
O livro é curto, mas o texto não traz a sensação de ser “corrido”. Na minha opinião, ao mesmo tempo que o autor soube dosar perfeitamente os núcleos envolvendo Cristina e seu ex parceiro Ivan, o núcleo do governo que tem um enorme potencial para construir uma rede de conspiração como plano de fundo da história fica um pouco perdido e é pouco aproveitado. Também senti falta de mais descrição do mundo distópico e sobre como as cidades foram reconstruídas, principalmente porque ao longo da leitura me lembrava vez ou outra de obras como Under the dome e The walking Dead.
Me identifiquei imediatamente com Cristina como protagonista e gostei da forma como ela é descrita, como uma mulher inteligente e com garra. Também me identifiquei com a escolha dos nomes dos personagens (Cristina, Ivan, Marcos, Lúcio, Isaac, etc.), o que me deixou confortável para imaginar o livro se passando no Brasil. O vocabulário do autor é amplo, o que torna o texto fluído e não repetitivo. Também gostei muito de o texto fugir do óbvio no que diz respeito ao romance que normalmente permeia distopias famosas como Jogos Vorazes, por exemplo.
De uma forma geral gostei do livro. Fiquei curiosa sobre a origem do Éden e a leitura deixou minha cabeça a mil criando hipóteses junto com os investigadores sobre a origem e a intenção do espalhamento da droga. O texto flui em uma constante interessante como uma revelação muito boa próximo ao fim, porém achei que a história terminou mal direcionada. Fiquei na expectativa de mais, mas não achei que o fechamento preparou o leitor para isso. Com isso acredito que os amantes de distopias apreciarão a leitura e recomendo a leitura.


site: prateleirasdafe.blogspot.com.br
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Silvana 23/02/2017

Em Fuga para o Paraíso, vemos a Terra em um cenário pós-apocalíptico. Depois de uma grande guerra, a população mundial foi quase exterminada e os recursos naturais ficaram escassos. O planeta como o conhecemos, não é mais o mesmo. Uma atmosfera densa bloqueia a luz do Sol e o ar se tornou irrespirável. Por isso nossa protagonista Cristina, vive juntamente com outros sobreviventes, dentro de uma redoma. E a tecnologia impera dentro dela. Temos drones quase que substituindo os soldados e muitas outras coisas que facilitam a vida dos sobreviventes. Principalmente a vida dos policiais, que usam a tecnologia a seu favor. E esse é o caso de Cristina, que faz parte da força policial.

Mas enquanto dentro da redoma temos muita tecnologia, algumas outras cidades reerguidas após o desastre não tem recursos de nenhum tipo. O povo vive passando necessidades e desejando um mundo melhor. É assim que surge uma nova droga conhecida como Éden. E essa droga faz jus à sua referência, ela leva seu usuário ao paraíso. Esse paraíso é diferente de pessoa para pessoa, só que basta algum minutos respirando a droga, para que a pessoa fique viciada. E quem se abstém da droga, fica muito agressivo. E o pior, ela mata em questão de dias. Por isso é formado um grupo para tentar descobrir tudo sobre essa nova droga, e Cristina é convidada para fazer parte dele. Assim Cristina deixa seu parceiro Ivan.

Seus novos parceiros são Isaac e Angelina, e a primeira missão deles é confirmar sobre um local onde se concentram vários traficantes, a Cidade Velha. O objetivo é descobrir de onde vem a droga que eles vendem por lá. E no caminho, Cristina presencia sua primeira tempestade fora da redoma. E não é só com a tempestade que Cristina fica surpresa. Depois de ver como as coisas funcionam do lado de fora, ela não consegue entender como as pessoas lá fora sobrevivem. Eles chegam a Cidade Velha e descobrem que o local de onde a droga vem, é chamado de Vale do Ouro, e partem para lá. E eles não tem muito tempo para chegar ao local e descobrir o que puderem sobre a droga, porque a situação, já está a beira do caos.

A primeira coisa que me encantou nesse livro foi a capa. Depois a sinopse que achei muito interessante. Eu sou fã de livros de distopia e livros onde acontecem algum desastre com a Terra e vemos um mundo totalmente diferente do que conhecemos hoje. E curiosamente não sou tão fã de livros de ficção científica. Mas esse me prendeu e não vejo a hora de saber mais sobre essa história. Geralmente os livros onde acontece esse tipo de coisa, vemos um futuro devastado e com poucos recursos tecnológicos. mas aqui acontece exatamente o contrário. A tecnologia está muito avançada e existem coisas que hoje só imaginamos e vemos nos filmes do gênero: carros que voam, redoma onde o clima é controlado, robôs e por ai vai.

Não sei se é livro único ou se é trilogia ou série. Espero que não seja livro único, porque esse livro foi como uma introdução nessa história que promete. Afinal são apenas 154 páginas. E vamos acompanhar três cenários distintos na história. Primeiro temos a visão do que está acontecendo com a nossa protagonista Cristina em busca do Éden. Segundo acompanhamos as descobertas de Ivan dentro da cidade. E por fim temos alguns capítulos onde vemos algumas coisas que acontecem com o presidente e seus desmandos. A história é ágil, rápida e gostosa de ler. Os capítulos curtos, facilitam a leitura.

Mas em contrapartida teve algumas coisas que me incomodaram no livro. A falta de informação foi a maior delas. O nome da cidade onde eles estão por exemplo, pelo menos eu não lembro de ter visto. Por isso espero que tenha uma continuação, para que não fiquem tantas pontas soltas como ficou. Os protagonistas são interessantes e acho que eles tem muito a oferecer. E no final o autor jogou uma bomba nas nossas mãos, que se terminou por ali mesmo, é uma coisa a ser pensada. Mas espero que tenha sim uma continuação. Eu recomendo com certeza para quem é fã de ficção científica e distopias.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2017/02/resenha-fuga-para-o-paraiso-paulo-mateus.html
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Driely Meira 12/02/2017

Interessante e original
Dois séculos atrás, uma guerra terrível quase devastou a humanidade, fazendo com que os poucos sobreviventes reconstruíssem cidades sob redomas. Tais cidades eram altamente tecnológicas, contando com drones e carros elétricos, mas nem tudo era perfeito. As pessoas não queriam mais viver dentro de uma cúpula, separadas do mundo exterior, e foi aí que surgiu uma nova droga, chamada de Éden.

Respondendo a um chamado, a policial Cristina, junto com seu companheiro Ivan, encontram o ministro das finanças morto num galpão, seu corpo possuindo um aspecto estranho que foi encontrado em outras pessoas mais tarde. A tal droga Éden causava alucinações do que a pessoa acreditava ser o paraíso, alucinações de seus sonhos de um mundo perfeito. Não é a toa que tanta gente quis utilizá-la, né?

Ao mesmo tempo, a cidade está em guerra com Calisto, uma cidade que possui muitos recursos naturais e riquezas minerais sem tamanho. Mas, claro, a população não faz ideia das investidas do governo para vencer a guerra que já dura anos.

Há mais criminosos do que nunca, nossos impostos sobem todos os anos, e há uma guerra lá fora da qual nada sabemos. Nós estamos afundando em um lamaçal de sujeira que só aumenta. – página 10

Recrutada, Cristina acaba recebendo uma missão especial que envolve encontrar os fornecedores e produtores de Éden e desvendar o possível a respeito da comercialização da droga, com o objetivo de acabar com o tráfico da mesma. Ela é enviada então para fora da redoma que cobre sua cidade, juntamente com Isaac e Angelina, agentes da patrulha exterior. Mas, além dos problemas de comercialização da droga no “mundo real”, a cidade onde ela nasceu enfrenta problemas com os viciados em Éden e o crescimento de seu consumo, o que também nos é apresentado ao longo da história.

A cidade está um caos – página 55

Narrado em terceira pessoa, a história acompanha Cristina em sua missão, os ataques à Calisto, as investigações de Ivan e os chamados que recebe, além de suas descobertas, e também temos uma visão do presidente e sua ambição em conquistar Calisto, o que é muito bom, pois assim temos uma visão ampla de tudo o que está acontecendo. E o autor não deixa a história ficar cansativa ou maçante, mas também não fica corrida demais, mesmo o livro sendo curto.

Gostei bastante da história em si, o autor conseguiu criar uma distopia intrigante e muito interessante, mas achei que algumas partes da mesma poderiam ter sido melhor desenvolvidas, assim como os personagens, que poderiam ter sido mais explorados. Até gostei dos personagens, mas nada além disso, o que me decepcionou um pouco, pois, como leitora, sempre espero encontrar algum personagem que se destaque na história, ou com o qual eu me identifique, mas isso não aconteceu aqui.
Outra coisa que, infelizmente, aconteceu, foram os erros. Sei que é uma obra independente, e que pagar para alguém revisar um livro é bem caro, mas muitos dos erros são bobos e simples, como concordância nas frases e palavras escritas de forma incorreta. E não foram poucos, o que me incomodou.

Senti que o autor deixou um gancho para uma possível continuação no final, o que me animou, e eu realmente espero que isso aconteça, pois o final ficou muito em aberto, como se um capítulo tivesse acabado, e não o livro. Ainda assim, gostei do desfecho, me surpreendeu e me deixou de boca aberta. Mas, mais uma vez, acredito que poderia ter sido melhor desenvolvido.

No geral, é um livro muito bom, mas faltam algumas coisas para se tornar ótimo. Gostei bastante da capa, e, apesar de eu não achar que ela combina com o livro (a não ser que haja alguma conexão entre ambos e eu não a peguei), eu gostei. A história é muito original, bem diferente do que se imagina ao ler a sinopse, e eu tenho certeza de que os amantes de distopia, de histórias apocalípticas e até de ficção cientifica irão gostar.


site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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Catrine Vieira 15/05/2017

Os carros já não necessitam estar em solo firme para se locomoverem, nem mesmo precisam de um motorista, e os drones estão por toda parte – principalmente para auxiliar na segurança –, o que facilita e muito o trabalho dos soldados e a vida da sociedade.

Já deu para perceber que a tecnologia avançou um pouco da nossa realidade à época em que o livro é ambientado, certo?

Bom, mas até agora foram somente coisas boas: carros voadores, uma boa segurança... E olha que nem citei ainda a nanotecnologia e nem a camuflagem e as conversas holográficas. haha

Olha que maravilha!!! Será mesmo? Hmmmm Não!

A guerra não aniquilou a humanidade, mas chegou perto disso. Agora, com a escassez dos recursos naturais e o ar tóxico, as pessoas precisam viver sob redomas – que com sua muito evoluída tecnologia, possui o ar purificado.

“Aqui nossa tecnologia cura e salva, mas além daquela redoma ela fere e mata.”

Contudo, nem todas possuem essa tranquilidade. Em algumas outras regiões, bem menos evoluídas, as pessoas passam por bastante necessidade e sem muita esperança de um futuro melhor. Então, quando surge o Éden, dando a eles uma chance de terem tudo o que sempre sonharam, a droga se espalha que nem poeira no vento.

“Destruir o inimigo por dentro dessa forma é uma estratégia inteligente.”

A droga possui efeito quase instantâneo que causa alucinações, transportando a pessoa para um mundo perfeito. Tendo efeito diferente para cada usuário, dependendo de seus sonhos e com seria seu “paraíso”. Além disso, possui um poder altamente destrutivo e pode matar em questão de dias.

Por isso, é formada uma força especial para pesquisar a fundo tudo sobre o Éden, e, assim, descobrir sua origem para dar um fim nela. Contudo, nessa busca pelo desconhecido, o grupo irá encontrar coisas que nem mesmo imaginavam ser possíveis.

“Podemos estar ganhando as guerras lá fora, mas estamos perdendo aqui dentro.”

Sou uma fã inegável de distopias, seja em livros, filmes, séries... Não importa! Por isso, assim que o autor entrou em contato e eu li a sinopse do livro, meu interesse despertou-se na hora. Entretanto, ainda que eu ame distopia em qualquer meio, ficção cientifica eu já não curto tanto nos livros. Porém, esse não foi o caso. Achei bastante interessante o fato de focar bastante nesses avanços tecnológicos.

Fuga Para o Paraíso é narrado em terceira pessoa, e durante a história vamos acompanhando o grupo na jornada de investigação pela fonte do Éden e todas as suas descobertas. A escrita do autor é bem leve e agradável, flui muito bem e consegue envolver o leitor, porém, faltou se aprofundar em alguns pontos para melhorar o desenvolvimento da trama e a conexão com os personagens.

“Quando a situação se torna difícil uma pessoa é capaz de tudo.”

Os personagens foram pouco explorados, o leitor conhece bem pouco sobre cada um, até mesmo sobre a protagonista. Desde o início vemos que Cristina é uma mulher muito forte, por isso, criei bastante expectativa a cerca dela. Mas apesar de ter , sim, gostado dela e de sua personalidade, não chegou a alcançar minhas expectativas.

O livro é curtinho, a escrita do Paulo Mateus é bem envolvente. Porém, há seus furos. Senti falta de "mais". Não sei dizer se o livro terá continuação ou não, mas seria legal que sim.

“As pessoas estão cada vez mais querendo fugir desta cidade, mesmo que seja através de alucinação.”

site: http://estantemineira.blogspot.com/2017/05/resenha-fuga-para-o-paraiso-paulo-mateus.html
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Bela 22/05/2017

Em Fuga para o Paraíso conhecemos Cristina e Ivan, dois policiais muito competentes que tem a sua rotina modificada devido aos chamados causados por uma nova droga. A substância causa uma profunda sensação de paz, fazendo com que os seus usuários se sintam no paraíso, daí veio o seu nome, Éden. Porém, ela vicia rapidamente e a abstinência causa intensos surtos de violência e canibalismo. Depois de encontrar o ministro das finanças em um dos seus chamados, os policiais percebem a gravidade da situação e como o Éden tem se espalhado rápido em meio a população da cidade.

"— Esta cidade está em decadência, as coisas só vão piorar daqui pra frente. [...] Há mais criminosos do que nunca, nossos impostos sobem todos os anos, e há uma guerra lá fora da qual nada sabemos. Nós estamos afundando em um lamaçal de sujeira que só aumenta."

A história se passa em um mundo pós apocalíptico, em que após guerras e catástrofes acometerem o mundo e os sobreviventes se agruparam em cidades protegidas por redomas. Essas estruturas as protegem do clima inóspito que a Terra passou a ter, bem como, de cidades inimigas, além de conceder certo poder aos governantes, que sabem como se aproveitar da alienação de suas populações. Entretanto, o Éden acaba por levar Cristina para fora da segurança da redoma. Ela se junta à Policia exterior numa missão que tem como objetivo encontrar os fabricantes do Éden. Mas, apos viver toda a sua vida dentro daquela redoma, será que ela estará preparada para o que encontrará no mundo exterior?

"As pessoas que viviam suas vidas tranquilamente dentro da cidade tinham certa noção do que acontecia ali fora, mas não conseguiam imaginar com clareza como eram as coisas ali. Parte da tranquilidade de que gozavam vinha dessa ignorância."

Muitas coisas mudaram no mundo criado por Paulo Mateus, mas se tem algo que ainda conseguimos encontrar é a ganância do homem por poder. Que mesmo após verem a extensão dos impactos dessa atitude ainda continuam a exercê-la, se envolvendo em guerras sem fim em busca por mais poder e cidades para governar. Dessa vez, as máquinas lutam por eles e as perdas humanas são menores para aqueles que estão ganhando. Mas, até quando isso será possível? Esse é um livro para os amantes da ficção científica. Mas, também encontramos diversos questionamentos à respeito de questões sociais, que mesmo que abordados de forma sutil pelo autor, valem a pena serem discutidos. Pois observamos desde as cidades abastecidas com os mais recentes avanços tecnológicos, àquelas imersas na pobreza e sem a menor condição de vida. Mas, em ambos os lugares há pessoas que estão entregues ao desespero e se rendem à uma droga que lhes promete paz, mesmo que possua alto poder de destruição. Portanto, aqueles que, como eu, adoram distopias, também já podem adicioná-lo à lista de desejados.

"– Nós somos uma potência tecnológica e militar, por mais que nosso governo tente maquiar e esconder nós também temos nossa parcela de culpa nisso, aqui nossa tecnologia cuida e salva, mas além daquela redoma ela fere e mata."

O livro é narrado em terceira pessoa de forma que podemos acompanhar tanto Cristina em sua missão, quanto Ivan e também os governantes da cidade. O título combinou muito com o conteúdo do livro, mas o mesmo não ocorreu com a imagem da capa, que eu particularmente não consegui relacionar muito bem com a história. Os personagens são cativantes, mas ao finalizar a leitura, constatei que não tinha muitas informações sobre eles, assim como também não sei qual o nome da cidade da qual Cristina veio. Entretanto, mesmo assim, me vi muito envolvida com o desenrolar do livro e não vejo a hora de continuar a acompanhando-o. A leitura é bem rápida, mas não é corrida, e termina em um momento um tanto quanto tenso para os nossos personagens, especialmente para Cristina, que apesar de não ter perdido por completo a sua esperança, não conseguirá sair facilmente da situação em que se encontra.

" – Acostume-se, não há compaixão nesse trabalho."

site: http://www.sigolendo.com.br/
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Betinha 10/01/2018

Distopia
Uma mulher em seu carro, indo para o trabalho. Dois policiais atendendo a uma chamada de rotina. Patrulha em um prédio abandonado, na área industrial. Essa cena parece corriqueira? Então imagine que o carro é autônomo, estaciona sozinho e orienta sobre a melhor vestimenta para o clima. A chamada da polícia veio através de uma imagem holográfica, através de um relógio de pulso. A patrulha ocorre com o auxílio de um drone. A cidade é coberta por uma redoma, que protege a população da atmosfera tóxica do lado externo.

Fuga para o Paraíso é uma ficção científica que abusa da tecnologia para expor um mundo destruído pela guerra, cujos sobreviventes estão distribuídos em cidades, em luta constante pela exploração dos poucos recursos naturais remanescentes.

“Os detalhes das guerras eram ocultados o máximo possível do público para evitar revoltas e questionamentos. As pessoas sabiam apenas o essencial para se manterem satisfeitas.”

Com a população na ignorância sobre os conflitos armados entre as cidades, a chegada inexplicável de uma droga pode causar danos irreparáveis à população, à política e à cidade.

A nova droga, apelidada de Éden, causa alucinações que despertam os sonhos de cada pessoa. De onde viria? Será o objetivo de seus desenvolvedores buscarem mais guerra e destruição?

“(...) me parece o bom e velho tráfico de drogas, só que desta vez com algo realmente destrutivo em termos sociais.”

Ao perseguir uma pista sobre a origem dessa droga, Cristina se separa de Ivan, saindo da redoma. O que encontra do lado de fora é assustador: tempestades climáticas, tecnologias desconhecidas, criminosos inesperados. O que vem a seguir é uma série de descobertas capazes de assombrá-la e surpreendê-la, assim como aos leitores!

O livro de Paulo Mateus é curto, uma leitura super rápida. Inicia com o alerta sobre carecer de revisão por ser independente, o que não atrapalha a leitura de modo algum.

Preciso contar, uma importante revelação é feita apenas na última página!

Recomendo para apaixonados por distopias. Leiam e venham me contar o que acharam. Vamos ficar indignados e ansiosos juntos com o que descobrimos no final 😊!

site: http://pacoteliterario.blogspot.com.br/2017/03/resenha-fuga-para-o-paraiso.html?m=1
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Lua 11/12/2021

Gostei desse livro, a leitura não é nada difícil, e tem uma "aventura" que me prendeu bastante, minha imaginação foi a mil, recomendo ele pra pessoas que gostam de leituras mais rápidas, e no final tem umas descobertas que me deixaram em choque, eu jamais iria imaginar coisas assim, e esse livro pode até dar lições de vida, se vc for bem observador, enfim leiam
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