spoiler visualizarDaiana 22/08/2017
Uma vez na África, beijei um Rei...
Hoje vim falar de outra trama, na qual a autora consegue trazer foco em pessoas que muitas vezes nem passou pela nossa cabeça, e não precisou apelar em nenhum sentido pra mostrar seu ponto.
Estou falando de qual livro, hã?
Mists Of The Serengeti by Leylah Attar
Que já me conquistou em The Paper Swan, mas ao contrário de TPS ela não brincou com o obscuro, de forma emocionante e até mágica, ela nos apresentou a África e foi lindo, afinal apesar da pobreza extrema é um país que mistura o novo eo velho, o moderno e o selvagem.
E nesse raciocínio é que começo minha "resenha"
Qual o limite da cultura de um povo quando faz divisa com a crueldade?
Porque é difícil entender que se usa sangue humano ou partes do mesmo pra almejar riquezas e poder, ou até mesmo para ser usados em rituais, pelo simples motivo delas serem diferentes, pensam nelas como carregando poderes, e ao invés de trata-las com respeito, elas são caçadas e mortas, humanos esses que não tem a oportunidade de crescer, porque são mortos na infância.
Mas tá a Leylah trás isso, sem nos chocar , mas consegue nos sensibilizar do mesmo modo.😏
Ela nos apresenta Jack um exemplo do que é ser pai, e puxando o gancho Gabriel outro exemplo, que mesmo sem laços sanguíneos é pai de todas as crianças que salvou.
Jack é um sábio ao meu ponto de vista, porque ele é do tipo de não proibir, mas sim exemplificar o que ele acha que é o certo ou errado, achei super show a cena do café com a Scholastica!
Como na sinopse mostra, a história vai unir duas pessoas por conta de perdas que irão sofrer ...
Jack perde a filha Lily e Rodel nossa mocinha perde sua irmã Mo no mesmo atentado, e é daí que também parte a premissa da história, que todos estamos ligados... e autora foi genial ligando os pontos no decorrer da história.
Ahhh quem faz tudo mais leve também é Bahati Mbaya rsrsrs o cara que não tem a tecla pause na boca, que apesar de ser descendente dos Morans Maasai é medroso ou melhor dizendo, sabe escolher suas batalhas, porque convenhamos pra que lutar com um lagarto queestá debaixo da sua cama? Rsrsrs
Mas Bahati sim é um guerreiro, aquele que acorda todos os dias e vai em buscar dos seus sonhos, ou aquele que mesmo que precise envolver dinheiro, afinal quase tudo envolve dinheiro, você pode contar.
Eu adorei a construção do personagem, tanto que ele está presente no meu conjunto de avatar dos personagens.
Agora o que me pegou mesmo foi o epílogo, eu imaginei uma situação durante p decorrer da história, mas não do jeito que foi, e apesar de toda a história ser emocionante, foi onde a Leylah conseguiu arrancar lagrimas dos meus olhos...
Ah uma última coisa, que nessas culturas exista mais líderes como Olonana, que tem a mente aberta para a evolução ou humildade pra enxergar que algumas coisas são erradas.