A Rosa e a Adaga

A Rosa e a Adaga Renée Ahdieh




Resenhas - A Rosa e A Adaga


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Patty Santos - PS Livros 20/03/2017

Um final digno para uma fantasia apaixonante
"- Seja o início e o fim, Sherazade al-Khayzuran. - Um lampejo de luz se acendeu do outro lado. - Seja mais forte do que tudo à sua volta."

A Rosa e a Adaga é a continuação de A Fúria e a Aurora, e também o final dessa duologia escrita por Renée Ahdieh e publicada no Brasil pela Globo Alt. Caso você ainda não saiba se trata de um reconto do clássico As mil e uma noites, e como eu disse na resenha do primeiro livro, não li o clássico então não consigo dizer quão similar é a duologia de Renée.

No primeiro livro temos uma Sherazade que se voluntaria para ser uma das esposas de Khalid, o califa de Khorasan, acreditando que ele seja um monstro que mata suas esposas a cada nova aurora. Sherazade quer vingança pela morte de sua amiga Shiva, uma das esposas mortas pelo califa. Aos poucos Sherazade vai descobrindo o homem por detrás do monstro, quais são os verdadeiros motivos que levam Khalid a cometer tamanha barbárie. Ela sobrevive graças ao seu dom em entreter o califa com suas histórias e os dois começam a criar laços com essa convivência. É claro que a atitude de Sherazade deixa sua família e amigos preocupados e um plano é orquestrado para resgata-lá.

Em A Rosa e a Adaga encontramos Sherazade refugiada em um acampamento com sua família e as forças que se uniram contra o califa não somente para resgatá-la como para tira-lo do poder. E por estar entre os inimigos do califa ela precisa disfarçar seus sentimentos por Khalid, e fazer com que todos acreditem que ela está feliz ao lado se seu primeiro amor, Tariq. Acontece que Sherazade ainda é a califa de Khorasan e veladamente é uma prisioneira nesse refugio, se alguém desconfiar do quanto ela é importante para Khalid poderá utiliza-la para ataca-lo de alguma forma.

Khalid e seu povo estão passando por um momento delicado, a cidade quase foi destruída e a reconstrução é árdua, além disso, as pessoas mais próximas a ele acabam se distanciando também. Khalid acredita que toda a destruição é sua culpa, por conta da maldição, assim com o intuito de se redimir, ele começa a ajudar na reconstrução da cidade, saindo sozinho e escondido da sua guarda.

E é nesse contexto que temos uma Sherazade a procura de uma forma de quebrar a maldição, ao mesmo tempo em que tenta entender melhor seu poder. E um Khalid que sabe que precisa se reerguer, pois brevemente terá que se defender de um novo ataque por parte dos que conspiram contra ele.

" Algumas vezes - ele engasgou - a família que se escolhe... é mais forte que a de sangue."

Diferente do que pontuei no primeiro livro, em A Rosa e a Adaga a autora explora melhor os personagens Jahandar e Irsa, pai e irmã de Sherazade, conseguimos entender a importância de cada um na trama, e acabamos nos aproximando muito de Irsa, que demonstra ser uma garota inteligente, amável e um tanto inocente, ao passo que entendemos os desejos egoístas de Jahandar e sua forma leviana de usar uma magia que ele não domina.

A introdução do triangulo amoroso que me irritou um pouco no primeiro livro, quase não se faz presente agora, não duvidamos do amor que Tariq sente por Sherazade, mas com o desenrolar da história ele acaba por compreender o amor que Sherazade sente por Khalid e mesmo sendo muito difícil para ele, o seu amor por Sherazade e a vontade de vê-la feliz fala mais alto. Apesar de tomar algumas decisões infelizes em partes da história, que culminaram em muitas lágrimas, Tariq foi um personagem que realmente me surpreendeu ao por de lado seus sentimentos por algo maior.

Sherazade é uma personagem ímpar, ela continua com sua personalidade forte e língua afiada, o que torna sua jornada mais difícil, a impressão que o leitor tem é que ela não faz ideia da sua real importância no contexto geral. Mas sem sombra de dúvida ela é a alma do livro, o fio condutor da mudança, dos desafios, das tragédias, mas também de toda a superação.

Eu me envolvi mais com os personagens em A Rosa e a Adaga, é evidente a mudança e o crescimento dos personagens nessa segunda parte da história. O Rei menino de A Fúria e a Aurora deu lugar a um rei maduro e preocupado com seu povo em A Rosa e a Adaga, que demonstra seu poder e benevolência quando se faz necessário, eu torci muito pelo amor de Khalid e Sherazade. E mesmo acreditando que o final tenha sido corrido demais, e a solução encontrada pela autora para o plot twist tenha sido muito simplória, eu fiquei satisfeita com o final.

Um final digno para uma fantasia apaixonante. Sem sombra de dúvida vale muito apostar nessa duologia, e conhecer a história de amor de Khalid e Sherazade, não há como não lembrarmos de Aladdin e Jasmine voando com o tapete mágico. Uma história evolvente e única. Leiam!!!




"Khalid podia sentir o sorriso na voz dela. Ele não se mexeu, certo de que finalmente estava sonhando.
E esse era um sonho do qual não queria acordar."

site: http://www.coracaodetinta.com.br/2017/03/resenha-377-rosa-e-adaga-renee-ahdieh.html#more
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Mey 17/04/2017

"A Rosa e a Adaga" é o segundo livros da duologia "A Fúria e a Aurora", que começou com o livro de mesmo nome, que eu gostei bastante pela originalidade em usar o conto de As Mil e Uma Noites. E a vontade de ler sua continuação ficou ainda maior depois do final arrasador que a autora criou. Porém temos nesse segundo livro o clássico caso de maldição do segundo livro, porque "A Rosa e a Adaga" é cheio de problemas.

Renée Adieh tinha várias perguntas a serem respondidas como: Eles vão quebrar a maldição? Sherazade vai conseguir usar sua magia? O livro de Jahandar vai continuar causando estragos? Sherazade e Khalid vão ficar juntos novamente? E a autora só tinha um livro para amarrar todas essas pontas soltas, só que a invés de se concentrar nisso, ela resolveu criar novos questionamentos e correr com o que já tinha, resolvendo tudo de maneira simplista e deixando várias pontas soltas.

As pontas soltas da história foram causadas pela má construção do enredo em que a autora foi jogando um monte de reviravoltas, que não fizeram sentido nenhum, e que na minha opinião não ajudaram em nada a história.

Por fim o livro vale a pena pelas poucas cenas entre Shazi e Khalid, principalmente pleo menino rei que faz umas declarações bem lindas. Mas acho que isso não consegue fazer com que um livro seja bom. Não se sustenta. Ou seja, terminei "A Rosa e a Adaga" frustrada e incomodada com a falta de amarração das pontas soltas. Fora que sinto cheiro de continuação, que eu não lerei.

site: http://agoraqueeusoucritica.blogspot.com.br/2017/04/resenha-rosa-e-adaga.html
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Reniere.Pimentel 23/03/2017

A Rosa e a Adaga: uma digna continuação e conclusão
Um dos lançamentos mais esperados do ano, A Rosa e a Adaga traz ao leitor a continuação de A Fúria e a Aurora. Assim como todos os leitores que se encantaram pelo primeiro livro, eu também estava louca pela continuação. Ainda que, em alguns pontos, o livro anterior tenha me parecido falho, foi uma leitura muito válida (confira a resenha aqui). Contudo, assim como eu esperava, as pontas soltas do livro anterior foram conectadas na continuação. E de maneira muito bem feita, aliás.

Sherazade está em apuros. Khalid, o Califa de Khorasan – e também seu esposo -, é vítima de uma maldição. A cidade amada e governada por ele sofreu uma tempestade que devastou boa parte dela. E, para completar, na fatídica noite eles se separam um do outro. Agora, em um acampamento junto daqueles que fazem parte de sua família, Sherazade não sabe mais em quem deve confiar. Isso porque as pessoas do acampamento são contra seu marido, o monstro assassino de esposas de por quem ela se apaixonou. O maior deles, Tariq, seu primeiro amor, quem jura morte ao califa na primeira oportunidade.

Mas a teia de intrigas não permanece nesse cenário. Outras pessoas, mais influentes e poderosas almejam a queda do califa e um jogo de interesses se desenlaça ao longo da leitura. Sherazade mal imagina que as pessoas mais próximas dela se tornarão seus inimigos e as reviravoltas também mostram que os inimigos de antes possuem outra face.

Neste segundo livro, Renée Ahdieh não poupa o coração do leitor. A partir da trama do livro anterior, a autora desenvolve uma rede de intrigas, ambições e traições que tiram o fôlego de quem lê. Se eu antes achava Tariq e Rasam dispensáveis, em A Rosa e a Adaga eles se fazem mais necessários do que nunca. O romance, anteriormente incômodo por sua demasia, vem no segundo volume em uma dose absolutamente justa. Até mesmo a magia, ponto em que a história se desenvolve enquanto fantasia, é mais explorada e explicada – mesmo que ainda não como eu esperava.

Ao longo da leitura apenas dois fatores foram de difícil aceitação para mim. O primeiro foi que, enquanto eu lia, em diversos momentos me pegava dependente dos detalhes do livro anterior – dos quais eu lembrava muito pouco ou nada, já que li há vários meses. Senti que a autora poderia ter tido um pouco mais de cuidado ao mencionar esses detalhes do livro anterior que mostraram-se necessários para o desenvolvimento do segundo livro. O outro fator que me incomodou foi o frequente caso de as personagens chamarem umas as outras pelo nome completo. Não sei dizer se isso faz parte da cultura árabe ou se foi o estilo de escrita da autora para dar certa dramaticidade à história. O fato é que a demasia com que esses acontecimentos se deram me deixou saturada em alguns momentos.

A Rosa e a Adaga foi, ao meu ver, extremamente fiel à história épica que se iniciava a princípio. Todos os elementos foram desenvolvidos de maneira igualitária, de forma que nenhum se sobressaiu. Pelo contrário, os leitores que foram fisgados a princípio pelo romance do primeiro livro correm o risco de sofrer uma leve decepção com a continuação. Contudo, deixo registrada a minha intensa recomendação à leitura. É um livro que vale muito a pena. Além das questões da própria história, o leitor será também apresentado a mensagens belíssimas de amor, lealdade e sacrifício por aqueles que prezamos.

site: www.palavrasradioativas.com
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barb ximenes 20/04/2017

Resenha ig @docebiblioteca
"Um fio de sangue desceu pelo seu braço. Não sentira nada. Apenas o vira. Porque nada doía tanto quanto a saudade dela. Ele suspeitava que nada chegaria perto."

Depois da grande tempestade Sherazade foi levada para longe de seu marido Khalid, o califa de Khorasan. Shazi se aproximou de Khalid para mata-lo pois acreditava que ele era um monstro em A Fúria e a Aurora, mas com os segredos de Khalid revelados viu um homem atormentado pela culpa de uma grande maldição que afetava à todos de Rey.

Tariq leva Sherazade para se refugiar com os inimigos de Khalid, onde lá também estava seu pai adoentado e sua irmã Irsa. Tariq agora comanda as forças para destronar Khalid, e Shazi é prisioneira da lealdade pelas pessoas que ama.

Sherazade precisa descobrir um jeito de quebrar a maldição e arrumar essa enorme bagunça: seu pai mexendo com magia de um livro desconhecido e a guerra que pode acabar com a cidade que ela nasceu. Com a ajuda de um tapete mágico e um jovem tempestuoso, mas muiro sábio, Shazi tentará quebrar a maldição e finalmente poder ficar ao lado de seu verdadeiro amor.

"Corte as amarras, Shazi. Voe."

Eu amei a duologia pois nela as mulheres não precisam ser resgatadas ou ser protegidas por homens. Sherazade é uma mulher com língua afiada e independente que quando quer algo consegue de qualquer maneira.

Muitas surpresas são apresentadas a nós leitores e muitos mistérios são desenrolados. Mortes também acontecem.

Neste livro conhecemos mais Irsa, que nas cenas do livro anterior foi muito desnecessária, mas que neste fez uma grande diferença. Desde o começo eu odiava Tariq e apoiava o #ForaTariq , mas devo confessar que acabei sentindo respeito por ele depois de tudo o que aconteceu.

A magia está mais presente em A Rosa e a Adaga. Shazi acaba descobrindo como controlar o poder que há em seu corpo, mas fiquei triste por aparecer só no final do livro e bem pouco. Seria legal se a parte da magia fosse mais explorada.

"Deixe que eles temam o que está por vir. Deixe que saibam o que é se encolher no escuro, incertos de seu futuro. Deixe que temam Khorasan e seu rei."

Mais resenhas como esta você encontra lá no meu Instagram literário: https://www.instagram.com/docebiblioteca/
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Portal JuLund 21/04/2017

A Rosa e a Adaga,@GloboLivros
Essa resenha por se tratar do segundo livro de uma duologia, contem spoilers. Se não leu A Fúria e a Aurora e não desejar saber toda a história, sugiro que pare de ler aqui.

Como vimos anteriormente no 1° livro Sherazade foi levada por Tariq, a pedido de Jahandar, para a caravana onde seu pai está ferido. E claro, na intenção de mantê-la segura de Khorasan, já que o reino de Khalid está sobre desgraça e seus súditos irão querer que ele cumpra a maldição e liberte o reino.
Bom, terminei o primeiro livro implorando pelo segundo, tanto é que não tive dúvidas quando o carteiro chegou, abri mão da lista de livro para ler e comecei A Rosa, MAS Renée me decepcionou nessa continuação. Deixo bem claro que o livro não é ruim, só que o primeiro teve tanta reviravolta que me fez crer que o segundo ia ser digno da Disney com toda magia, traições e conspirações pelos cantos -sqñ

– Você é tudo o que sou.
– E você é tudo que serei.

Teve mágia de mais por motivo de menos, personagens apáticos. Khalid era todo macho alfa e virou cordeirinho sem explicação, Só faltou o Sim Srª Shazi’s.
O amor de Tariq passou a ser feio, sujo… pareceu mais a perda de um brinquedo. Os relacionamentos e interações entre as pessoas me pareceu artificial.
Não sei se a culpa dessa minha decepção se deu pela ansiedade e expectativa depositada no livro, porque a história em si cumpre o que veio fazer. Há as traições e toda dinâmica tem resultado.

"Mas sofrimento muda tudo. Porque é fácil ser bom e gentil em tempos de fartura. Os tempos difíceis eram os que definiam um homem."

Resenha completa

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/resenha-de-a-rosa-e-a-adagaglobolivros
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Vai Lendo 23/04/2017

Mais uma vez, fomos encantados pela narrativa mágica de Renée
O amor acima de tudo. Incondicional e indestrutível. Capaz de derrotar inimigos e quebrar maldições. Um amor que salva vidas. Que transcende as histórias. Arrebatador, contagiante. Mais uma vez, Renée Ahdieh nos encanta, hipnotiza e sufoca com o amor verdadeiro, intenso e visceral de Sherazade e Khalid, em 'A Rosa e a Adaga', continuação do incrível 'A Fúria e a Aurora', publicado pelo Globo Alt. E, que fique claro, uma conclusão à altura da obra-prima criada pela autora.

A trama de 'A Rosa e a Adaga' começa onde o primeiro livro parou, o que eu, particularmente, acho ótimo. Gosto de continuações que vão direto ao ponto, sem enrolações ou manobras que atrasam o desenrolar da história e geralmente conseguem nos confundir mais do que relembrar o que já aconteceu. Após descobrir o segredo de Khalid e se apaixonar perdidamente pelo califa, Sherazade precisa lutar com todas as suas forças contra a maldição que pode mantê-la separada do seu grande amor, enquanto deve também lealdade à sua família e aos amigos. No entanto, ela também aprende a dominar a sua própria magia e contará com uma ajuda um tanto quanto especial e inusitada para quebrar a maldição e finalmente ser feliz ao lado daquele que ama.

Assim como em 'A Fúria e a Aurora', Renée nos presenteia com uma narrativa brilhante e extremamente descritiva e uma linguagem que beira a poesia, tamanha a capacidade de nos transportar para a sua história. Rapidamente, somos envolvidos de novo por uma trama alucinante e surpreendente, ainda que o início não tenha tanta ação. Nos reencontramos com aqueles personagens que aprendemos a amar (e até a odiar, quem nunca?) e somos apresentamos a outros que, logo, conquistam os nossos corações. E ainda conseguimos conhecer mais sobre alguns que, no primeiro livro, tiveram apenas uma pequena participação.

Aliás, acho que um dos maiores trunfos de 'A Rosa e a Adaga' é justamente essa variedade de personalidades, de características tão marcantes que nos causam um misto de emoções. É nítido o amadurecimento de todos os personagens (quer dizer, quase todos) e isso refletiu muito em toda a trama. Mesmo que a participação de alguns nesse segundo livro tenha sido reduzida para que outros pudessem surgir, há um equilíbrio de relevância, e isso é muito interessante. Sabemos que Sherazade e Khalid são os nossos protagonistas, mas confesso que, muitas vezes, a história de Irsa, a irmã caçula de Shazi, por exemplo, me prendeu mais. Assim como sua irmã mais velha, Irsa é destemida, carismática, corajosa e leal. Mas, ao contrário de Shazi, ainda tem aquela inocência, uma certa doçura e insegurança. Irsa é simplesmente encantadora e fiquei feliz de ter conquistado o seu espaço neste livro. Merecidamente. Assim como Rahim e Tariq. Este último, inclusive, mostrou um crescimento absurdo e dividiu com Khalid um dos momentos mais bonitos e simbólicos da história. E ainda temos Artan, um personagem forte, tão teimoso e com língua tão afiada quanto Shazi. Ou seja, tão interessante quanto. Adorei logo de cara.

E, claro, Shazi e Khalid. Nossos protagonistas queridos e intensos. Se Khalid, a princípio, se fecha ainda mais somatizando tudo o que aconteceu e se responsabilizando frequentemente pela situação de seu reino, Shazi é uma explosão. Inconformada com a sua própria realidade, decide correr atrás de seu grande amor e resolver tudo, como só ela poderia fazer. O problema, a meu ver, é que esse amor chega a cegá-la. Ao ponto de ela dar, sim, as costas à sua família e amigos. Desculpem, mas eu não consigo aceitar a maneira como ela trata Tariq. Como se a culpa fosse dele por amá-la e ambos estarem em “lados opostos”. Ela se esqueceu, contudo, que também amava Tariq. E que se apaixonou por Khalid, apesar de tudo. Não podemos escolher quem amamos, mas, nem por isso, precisamos rejeitar ou descontar as frustrações nos outros. E quem escolheu o seu próprio lado, o seu destino, foi ela. Em 'A Rosa e a Adaga', por muitas vezes, me peguei questionando as atitudes de Shazi, inclusive, achando-a até mesmo um pouco egoísta. Como se apenas o seu sofrimento importasse. Tariq, Rahim, Irsa, seu pai, todos também sofreram e continuam sofrendo. Ninguém é obrigado a saber da maldição de Khalid e, mesmo sabendo, ninguém é obrigado a entender. Não depois de tantas meninas terem morrido, de famílias perderem aquelas que amavam. Tariq perdeu a prima e viu a única mulher que amou trocá-lo pelo responsável por esse sofrimento. Todos perderam. Todos sentem rancor, raiva, o luto, a dor. Não apenas Shazi. Isso me irritou um pouco, até porque, suas atitudes constantemente feriam aqueles que sempre estiveram do seu lado. Cada palavra, cada resposta dela era como a ponta de uma adaga afundando nos corações daqueles que não mereciam esses golpes.

Khalid, por sua vez, precisou entender que tinha que parar de ter pena de si mesmo. De aceitar sofrer sozinho, como se apenas ele tivesse que lidar com tudo. Como se não precisasse, ou pudesse, pedir ajuda. Teve que assumir, de vez, o seu posto para reerguer não apenas o reino, mas tomar as rédeas, pela primeira vez, do seu destino. Enfrentou o seu maior medo pelo amor que salvaria a sua vida. Acima de tudo, Khalid amadureceu com a necessidade de controlar os seus nervos, se abrir e aceitar os outros. Khalid, para mim, literalmente desabrochou como uma rosa.

Foram muitas emoções e reviravoltas ao longo dessa jornada incrível e mágica que Renée nos proporcionou, e a conclusão foi nada menos do que toda a história que ela brilhantemente nos contou: delicada, sensível e surpreendente. Como nos conto das Mil e Uma Noites, fomos encantados por sua narrativa e nos permitimos levar a mundos distantes. Rimos, choramos (muito, diga-se de passagem, principalmente no segundo livro) e nos apaixonamos. E temos a certeza de que a história de Shazi e Khalid foi muito bem contada e ficará para sempre em nossos corações.

PS: além de ser uma lindeza, em todos os sentidos (olha essa capa!), o livro ainda trás um quote do Vai Lendo na contracapa de 'A Fúria e a Aurora'. É muito amor, gente!

site: http://www.vailendo.com.br/2017/04/20/rosa-e-adaga-de-renee-ahdieh-resenha/
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Malucas Por Romances 02/05/2017

Melhor fantasia do ano *o*
Começo essa resenha já avisando que estou surtando, pirando, louca com o final dessa duologia. Espera gostar desse livro, mas não esperava me apaixonar tanto por essa história. Se preparem para uma resenha de uma blogueira empolgada e que quer contar para vocês tudo que achou dessa obra.

"Alguns segredos são mais seguros atrás de fechaduras e cadeados."

A Rosa e a Adaga é a continuação de A Fúria e a Aurora, da autora Renée Ahdieh, publicado esse ano pela Globo Alt. Quem ainda não leu o primeiro livro peço que pare por aqui, a resenha contém spoiler do primeiro livro, então se continuar é por sua conta e risco.

O primeiro livro acaba com tiro, porrada e bomba literalmente. Fiquei doida querendo o segundo e torcendo para que fosse logo lançado. Quando o livro chegou confesso que fiquei adiando a leitura querendo prolongar o fim dessa história. Sem ter pra onde correr comecei a história , e cara que história.

O livro começa com Sherazade no deserto com sua família e Tariq. Sim, Tariq que invadiu o palácio e fez a burrada de levar Sherazade. Ela vai ficar lá pensando em como sair de lá e como livrar Khalid da maldição. Ela treina sua magia para poder ajudar seu amado e seu povo. Depois de descobrir todos os mistérios de Khalid e lutar por cada aurora agora Sharazede vai ter que lutar pelo seus felizes para sempre. Um livro recheado de mistério, magia e reviravoltas e que vai te conquistar em cada capítulo.

"Ele estava presenta em tudo. Mesmo que ninguém mais percebesse essa simples verdade, ela percebia."

Sherazade vai ser a heroína da história e quem vai fazer você ficar presa a ela. Nesse livro ela está mais forte do que nunca, mais postura de rainha impossível. Apesar de ser nova nesse livro Sherazade não é aquela mocinha cheia de mimi e vai ser responsável pela maior parte de cenas de ação, mistério e romance. Com certeza a estrela do livro foi ela.

Resenha completa no blog

site: https://malucaspor-romances.blogspot.com.br/2017/05/resenha-rosa-e-adaga-furia-e-aurora-2.html
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Laís 19/03/2017

QUE. LIVRO. FOI. ESSE.

A Rosa e a Adaga, continuação tão esperada de A Fúria e a Aurora, inacreditavelmente consegue ser ainda melhor do que o primeiro livro.

Se você pensa que já sofreu, sorriu e chorou tudo que tinha com esse casal, espera até começar esse daqui.

Nesse cenário, Sherazade encontra-se em um acampamento no meio do deserto, na companhia de sua irmã e seu pai, ainda em recuperação devido à tempestade que ocorreu no livro anterior. Acompanhada de Tariq e Rahim, ela precisa manter as aparências, enquanto em seu intimo, planeja alguma forma de voltar aos braços de seu amado Khalid.

Difícil resenhar um livro quando esse me despertou tantas emoções. Talvez o aspecto que tenha mais me agradado nessa continuação, tenha sido o grande teor de mistério, aventura e também as reviravoltas criadas pela autora - tudo isso elevou a leitura para ouro patamar.

A narrativa, correndo o risco de exagerar, acaba sendo quase poética. A forma como Renée descreve os personagens, detalha cenários e esboça sentimento, não deixa nada a desejar - ela arranca suspiros e tira o fôlego do leitor. Pra quem costumar ler usando post-its para marcar trechos bons, se prepara que em A Rosa e a Adaga você irá usar muitos deles.

O grande x do livro, é a busca pela cura da maldição vivida por Khalid. Sherazade não mede esforços para libertar seu amor desse sofrimento e, diante disso, percorre distâncias, cria novas amizades e aventuras com criaturas e lugares que nunca imaginou existir. Há também a expectativa de uma iminente guerra, o que traz uma certa tensão ao livro e que torna tudo ainda mais interessante.

A história não tem momentos mornos, o livro inteiro é coberto de emoções. Gostei demais da dinâmica dessa história, realmente me senti presa. A autora preenche todas as lacunas que havia aberto e ainda presenteia o leitor com vários momentos de tirar o fôlego.

Já quero reler! FAVORITADO!
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Puri Morais (@nocasoumabookaholic) 14/05/2017

PERFEIÇÃO!
"-Eu te amo - Sherazade suspirou - Você é tudo o que sou. - E você é tudo o que serei.
Porque, ali, eles existiam além do tempo." .

Fùria e a Aurora e A Rosa e a Adaga, duologia da Renée Ahdieh, foram as minhas mais recentes leituras, e que Leituras!!! Tinha muita expectativas com "A Fùria e a Aurora" e ele foi tudo o que eu eaperava e mais um pouco. É impossivel não se envolver e fica encantado com a historia e com os personagens.
A duologia faz uma releitura do famoso conto da Sherazade, e faz isso com muitas historias contadas, aventura, magia, mistério e claro Romance. .
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Existe todo um mistério por traz das atitudea do Califa, e aos poucos nossa protagonista vai fazer de tudo para deavendalo, e enquanto isso vai descobrindo que a vida dele não é nada do que ela imaginou, e o que começa como uma sedução para se vingar, se transforna em algo maior, e poderoso. A continuação "A Rosa e a Adaga" não fica atras do primeiro, tinha medo de que a continuação não fosse tão envolvente quanto o primeiro, e esse medo somo logo lendo as primeiras páginas.
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O romance, ahhh o romance! é tão envolvente, tão certo,tão lindo!
Se indico a historia de Sheraze e Khalid? CLAROOOO "
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Ellem - @colecionandoprimaveras 18/05/2017

Sherazade foi levada contra a sua vontade, para um acampamento no deserto, onde está a sua família e tudo o que ela quer é voltar para Khalid.

Porém, antes disso, ela precisa encontrar uma forma de acabar com a maldição que atormenta o Califa e impedir que uma guerra aconteça.

As pessoas do acampamento, inclusive a sua família e amigos, não sabem sobre a maldição e não entendem a razão de ela defender Khalid. Ela precisa fingir estar do lado deles e ainda assim, corre grande risco de vida.

E enquanto, Khalid se disfarça para ajudar os moradores a reconstruir a cidade, ela decide testar sua magia e ir até o Templo do Fogo, em busca de ajuda.

Eu terminei de ler A Fúria e a Aurora e fiquei pirada com aquele final, então, quando A Rosa e a Adaga chegou, tive que parar tudo para ler imediatamente haha' e amei muito a leitura.

A narrativa, como no primeiro, é em terceira pessoa e se alterna entre os pontos de vista de todos os personagens.

O enredo me instigou muito, teve muito mais ação que o primeiro. O romance continua sendo uma coisa super fofa, acho que eu gostei mais do romance nesse livro do que no outro hahah'.

Teve um foco maior em alguns personagens secundários, como a irmã da Shazi, que se mostrou uma garota muito forte. e surgem novos personagens, como o Artan, que me ganhou logo que apareceu.

Eu realmente esperava um pouco mais de 'revoltas políticas', mas no geral, o livro satisfez as minhas expectativas, foi muito bom retornar a esse universo que tanto me encantou. Eu amei o final, apesar de ele ter me deixado com um gostinho de 'quero mais' haha'

site: http://www.colecionandoprimaveras.com.br/2017/04/resenha-rosa-e-adaga.html
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Nicoly Mafra 19/03/2017

Resenha - A Rosa e a Adaga
A Rosa e a Adaga é a sequência da duologia que iniciou com A Fúria e a Aurora, livro que me surpreendeu e me deixou louca de amores pela escrita e pela criatividade da autora, @reneeahdieh. Confesso que fiquei um pouco preocupada, pois não sabia se este livro seria tão bom quanto o primeiro, mas foi uma preocupação desnecessária; este livro é fantástico.

Este livro inicia logo após os acontecimentos de A Fúria e a Aurora, agora Sherazadi está longe do seu marido, Khalid, e uma guerra está ameaçando o reinado do menino-rei. Tendo que enfrentar a distância que a separa de seu amado, encontrar um jeito de salvar sua família e livrar seu amado de uma maldição, Sherazadi não medirá esforços para ajudar todos todos aqueles que ela ama. Porém, o seu caminho não será fácil, muitos desafios aparecerão e seus inimigos irão dificultar ainda mais a sua jornada.

Renée Ahdie concluiu com maestria essa duologia. Nossos personagens estão mais fortes do que nunca, ainda mais apaixonantes e determinados. E o que falar da escrita da autora neste livro? Foram tantas passagens marcantes, meu exemplar está todo coloridinho, cheio de post-its que me ajudaram lembrar dos momentos mais bonitos desta incrível história.

Para quem ainda não leu A Fúria e a Aurora e A Rosa e a Adaga: por favor, leiam! Essa duologia é maravilhosa, amei demais! E se prepare para sofrer muito, se surpreender com muitos plot-twists e se apaixonar por esses personagens!

Meu amor por esses livros é igual o amor de Khalid por Sherazadi: “Das estrelas, para as estrelas.” Impossível não amar.

site: www.instagram.com/nickmafra
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Joana.Leitora 05/06/2017

A Rosa e a Adaga
Renée Ahdieh conseguiu impossível. A Rosa e a Adaga destruiu meu emocional. Que final e que história linda. Torci para que o amor vencesse.
Globo Alt esta de parábens com diagramação e livro físico lindos.
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Beatriz Mirlla 18/03/2017

Adorei, mas...
Senti falta de várias coisas nesse livro, como o relacionamento do Khalid e a Sherazade, a primeira metade do livro INTEIRA é só ela la com os Badawi no deserto, a introdução de um personagem novo (da qual gostei muito, com certeza a melhor parte da primeira metade do livro foi conhecer esse personagem) e outras coisinhas sem graça e irrelevantes. Depois da primeira metade o livro começa a andar mais, revelações são feitas (cujas eu tive reações do tipo "NAO, MENTIRA, PUTA QUE PARIU") e o epílogo foi um amorzinho, no entanto eu fiquei apreensiva com esse epílogo (apesar de ter gostado muito) porque novos relacionamentos são formados e a autora durante o livro todo não deu pistas de como surgiram esses relacionamentos (na verdade deu apenas uma, sobre um dos relacionamentos, uma pista bem mesquinha por sinal), senti falta de saber como eles se desenvolveram, foi muito direto do tipo "vai ser assim e pronto, acabou". Foi bom, não tao envolvente quanto o primeiro volume, mas ainda assim envolvente, indico muito, adorei essa duologia
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Paula Gorgatte 11/03/2017

A hora de dizer Adeus....
Tenho lido livros que dizem sempre as mesmas coisas, histórias obvias, personagens rasos, ou então dramas demais, desgraças demais, sofrimento demais. Quando eu terminei a leitura de A Furia e a Aurora, eu senti um alívio, parecia que um mundo de opções havia sido abertas diante dos meus olhos, tudo tão diferente, os cenários, os diálogos, a lógica no insensato, tudo perfeito. A partir daí fiquei angustiada esperando a continuação.

E eu esperei... esperei e esperei. E quando finalmente A Rosa e a Adaga estava nas minhas mãos, veio o medo paralisante. Mas por que???? Porque, EU NÃO ESTAVA PRONTA PARA DAR ADEUS A SHERAZADE E A KHALID. Enrolei uma semana com o livro na cabeceira para então parar de me acovardar e ler. E agora estou aqui com a sensação mais estranha do universo, escrevendo muita bobagem porque não sei nem por onde começar a resenhar. Então que tal pelo fim do primeiro livro?

No final do livro A fúria e a Aurora, uma tempestade e um ataque, fazem com que Sherazade tenha que deixar seu castelo, abandonando seu amado e sua cidade, agora destruída. Nossa protagonista encontra abrigo num acampamento junto com sua família e Tariq. Ele mesmo minha gente, seu antigo amor. Mas Sherazade não é uma mulher de se acovardar diante de uma dificuldade, então ela precisava bolar um plano para quebrar a maldição de seu amado e voltar para seus braços.

Apesar de ter achado Sherazade mais irritante do que no primeiro livro, não posso negar que a mulher é determinada.

Apesar de ter amado o livro, não consigo fechar meus olhos para algumas imperfeições, coisas que mesmo na minha empolgação e paixão cega me incomodaram. Entendam, o livro é sensacional, mas não é perfeito.

Em alguns momentos me senti flutuando na história, sem saber em que direção a coisa estava indo, porque houveram algumas falhas de continuação. Num momento estávamos numa baita tensão, sabe aquele momento em que a leitura fica frenética e você tem que se controlar para não pular linhas ou páginas só para ver logo o que vai acontecer. Nesse momento o capítulo acabava e no início do outro a Autora mudava de cenário completamente, íamos do quente ao frio em segundos. Então no capítulo seguinte quando ela voltava ao cenário da tensão, tudo já estava resolvido. E eu ficava me perguntando. Ué mas Cuma????

A grande problemática da história, pelo menos ao meus olhos, era a maldição que fora lançada em Khalid que o impedia de ser feliz com sua amada. Pois bem, Não sei em que momento tal maldição fora quebrada. Sei o momento em que todos os atos foram praticados no objetivo de conseguir que ela fosse quebrada. Mas em um dos muitos vácuos na historia isso aconteceu. E quando voltou Khalid já estava com Artan e tudo supostamente resolvido. E eu fique novamente cheia de questionamentos, com minha cara de merda olhando para o livro, como se as respostas fossem brotar.

O final foi morno, eu esperava algo mais impactante, mas tudo aconteceu tão corrido, várias revelações ao mesmo tempo. Pessoas que eram aliadas, viraram inimigas e depois aliadas novamente 03 paginas depois, confesso que fiquei meio tonta no processo....kkkk

Ok, a história tem vários furos, carece de lógica em algumas partes, o final foi medíocre, então porque porra eu amei o livro? Por dois motivos. Khalid e a escrita da Autora.

Assim como no primeiro livro, Khalid me colocou na palma da mão e fez de mim massa de modelar. Sua paixão por seu povo, sua determinação, integridade e acima de tudo isso seu amor por Sherazade, era de arrepiar e eu senti tudo isso, vivo e profundo.

A narrativa da Autora é algo curioso, a descrição dos cenários era tão realista que me senti andando no deserto com o vento batendo no meu rosto, o calor excruciante e a areia incomodando meus olhos. A riqueza de detalhes com que tudo fora narrado, a forma envolvente fazem dessa duologia um sucesso, sinto como se os personagens fossem meus amigos.

Se eu tivesse uma forma de entrar nesse livro, faria algumas coisas. Ficaria amiga de Artan, adorei o sujeito, Tentaria me aproximar de Omar e o mais importante, partiria na missão de conquistar o coração de Tariq....(suspiros).

Agora o momento tão temido, o de dizer Adeus. Termino aqui, fecho meu livro, finalizo essa resenha, já com saudades de Khalid, e com minha cabeça no deserto.


Se Recomendo. SIMMMMM com todo meu coração.
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Dani 10/03/2017

Livros & Café
"- Eu te amo – Sherazade suspirou. - Você é tudo que sou. - E você é tudo que serei."

Em A Rosa e a Adaga vamos acompanhar as novas aventuras envolvendo Sherazade e Khalid. No final do livro anterior, Sherazade precisou ir embora do palácio e deixar Khalid. Agora ela se encontra em um acampamento, junto com sua família, seu melhor amigo e antigo amor. Enquanto isso, Khalid está ajudando a reerguer a cidade após os acontecimentos que ocorreram no final de A Fúria e a Aurora. No acampamento, Shazi sabe que não pode ficar parada, sem fazer nada; ela sabe que precisa descobrir uma forma de acabar com a maldição de seu marido, se quiser um dia voltar para ele. Determinada, Sherazade parte em busca de ajuda. Essa ajuda vem de uma pessoa próxima a Khalid e de um jovem aprendiz, Artan. Ele ajudará Sherazade a entender sua magia, a explorar e saber como usá-la. Ele também oferece sua ajuda para quebrar a maldição de Khalid. Sem saber se pode realmente confiar no aprendiz, ela decidi aceitar a ajuda.

"(…) Todas as coisas vêm com um custo. Todas as decisões que fazemos tem uma consequência."

A narrativa continua sendo na terceira pessoa; vemos mais pontos de vista de Khalid do que no primeiro livro. Os personagens também continuam os mesmos. Khalid é sem dúvida o meu personagem favorito, sua determinação para proteger seu povo, para fazer o que for melhor para eles, seu amor por Sherazade tornam o personagem mais apaixonante. Sherazade é uma pessoa forte, de língua afiada, movida pela paixão, pela determinação de proteger sua família, proteger seu povo e seu amor. Artan é sarcástico, inteligente e parece ser uma pessoa muito maldoso, mas, conforme o conheci melhor, passei a gostar muito dele. Tariq continua apaixonado por Shazi e em busca de vingança pela prima, uma das esposas de Khalid. E conhecemos também a irmã de Shazi, Irsa, que é ao mesmo tempo parecida e muito diferente da irmã.

O amor de Khalid e Sherazade evoluiu muito durante o tempo em que ficaram separados, ambos ficaram mais fortes, mais decididos a lutar para conseguirem o final feliz que eles tanto almejam. Mas para isso, ele teriam que enfrentar muitos perigos, traições, e uma iminente guerra.

“Era porque ambos eram as duas metades de uma só coisa. Ele não pertencia a ela. E ela não pertencia a ele. Ninguém pertencia a ninguém. Ambos eram um só.”

Mais uma vez encantei-me com os detalhes da narrativa, com o romance, com as aventuras. O livro tem muitas intrigas, magia, reviravoltas e traições. Lembrarei com muito carinho dessa duologia. Sherazade e Khalid ficaram para sempre guardados no meu coração.

site: www.livrosecafe.com
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