O Desaparecido

O Desaparecido Dror Mishani




Resenhas - O Desaparecido


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Jansen 06/03/2017

Cansativo.
Razoável. O escritor é um especialista em Literatura Policial, mas sua escrita não me agradou muito. Só no final é que o livro desanda. Na maior parte é uma leitura chata, rodando em torno do mesmo tema e acrescentando, com muita economia, algumas novidades do Desaparecimento.
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Nai Lima 02/04/2022

É daqueles livros de início arrastado e pra Kim com certa dificuldade em continuar porém depois que passa dos 60% a leitura engata e o final um pouco rápido para resolução
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Juliana626 11/09/2022

A história é boa porém a leitura é bem arrastada, pois o autor se demora em assuntos que ninguém tá nem aí, fica bem chata a leitura
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Literatura Policial 26/04/2017

Um romance policial israelense
Temos uma trama muito simples: numa quarta-feira à noite, Chana Sharavi vai à delegacia de Holon, no sul de Tel-Aviv, comunicar o desaparecimento de seu filho Ofer, de 16 anos. É atendida pelo experiente policial Avraham Avraham, que a aconselha a voltar para casa e esperar que ele retorne, final mais comum desse tipo de ocorrência. Mas não desta vez. Tem início então uma investigação para traçar o paradeiro do rapaz, que parece ter sumido no ar. Paralelamente, Zeev Avni, morador do mesmo prédio da família Sharavi e ex-professor de inglês de Ofer, desenvolve uma estranha relação com o caso e com a própria figura do adolescente.

Mishani tem uma escrita concisa, é pouco dado a descrições e está sempre externando os diálogos internos de seus personagens, revelando desejos frustrados e motivações escondidas. Há sempre uma reflexão ocorrendo nos bastidores das mais corriqueiras ações – ir para o trabalho, tomar café, dar banho num bebê. A janela que o autor abre para a mente de seus personagens, um policial pacato e um professor de classe média, os expõe como seres mais intrigantes do que parecem à primeira vista.

O fechamento proposto pelo autor é incomum, e certamente dividirá opiniões, assim como todo o desenvolvimento reflexivo e pouco movimentado da história. Mesmo que cause estranheza a alguns leitores, vale atentar para o trabalho de Mishani com os personagens e a construção temática que culmina no desfecho. São estes os pontos fortes desta estreia literária. De minha parte, fico no aguardo por novos casos de Avraham Avraham.

Confira a resenha completa no literaturapolicial.com

site: https://literaturapolicial.com/2017/04/26/resenha-o-desaparecido-dror-mishani/
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Luciane.Gunji 04/06/2017

Meu primeiro contato com a literatura policial foi por influência da minha mãe, que desde jovem assinava os livros do Círculo do Livro. Comecei timidamente com Sidney Sheldon, um dos preferidos dela, e quando percebi, estava apaixonada pelo autor e também pelo gênero, por mais ficcionais as narrativas fossem. Ser pega de surpresa e descobrir que estava enganada o tempo todo é um dos melhores sentimentos do mundo, talvez por isso eu seja bastante criteriosa quando o assunto é esse.

Minha mais recente leitura foi bastante curiosa. Além de conhecer um autor de um novo país, eu pude descobrir que cada país elege seu best-seller, o que nem sempre significa que ele é realmente o melhor. O papo da vez é sobre O Desaparecido, o primeiro romance policial do israelita Dror Mishani. Aqui, a primeira impressão que fica é de que ele quer ser, hipoteticamente, uma nova Agatha Christie ou Georges Simenon, dois mestres do gênero que são conhecidos por seus detetives: Hercule Poirot e Comissário Maigret, respectivamente.

Avraham Avraham é o detetive responsável em investigar o desaparecimento de um adolescente no subúrbio de Tel Aviv. Numa quarta-feira, a mãe do garoto aparece na polícia pedindo ajuda para encontrar o filho, que aparentemente não apresenta nenhum problema ou motivo para ter fugido de casa. Mas, a história é longa e tem muitas surpresas por aí.

O primeiro ponto para ressaltarmos é a dificuldade de decorar os nomes. Por se tratarem de nomes originais e árabes, eu tive que ficar me esforçando em relembrar quem era quem. Em contrapartida, a história se amarra muito bem e nos faz ter uma viagem imaginária por Jerusalém e Tel Aviv, as duas principais cidades de Israel. Mishani é bastante detalhista, o que ajuda bastante na hora de interpretar os fatos.

Certa vez, uma tia minha perguntou se era possível que uma história não se repetisse com outras, afinal, a cada ano são lançadas muitas obras. E eu tive que dizer que mesmo com tantas narrativas por aí, eu nunca vi alguma se repetir. Mesmo com a simplicidade de Mishani, sua história policial conseguiu ser totalmente diferente. A escolha dos personagens foi inteligente, envolvendo entre eles os pais, os vizinhos, os amigos e os professores do adolescente, ampliando assim o leque de dúvidas do leitor.

Se eu tivesse que utilizar um termo para definir O Desaparecido, eu usaria “montanha-russa”. Diferentemente de outros autores que já experimentei, Mishani constrói sua narrativa de forma lenta, apesar de todos os pontos se ligarem. Mesmo oferecendo um final que não convence, tive que concordar que a sua entrega foi justa. Só os leitores mais críticos é que detestariam o final que ele reservou para toda essa história. Por isso, o jeito é aguardar a continuação das peripécias do detetive Avraham Avraham e torcer para que o desaparecimento desse adolescente tenha um motivo realmente inesperado.

site: https://pitacosculturais.com.br/2017/05/03/o-desaparecido-mishani-dror/
Márcio_MX 04/06/2017minha estante
Se quiser ler um policial diferente tente 1Q84 do melhor escritor da atualidade (na minha humilde opinião,rs) Haruki Murakami!
Mas nem todos gostam dele, pois fantasia e realismo fantástico são suas marcas registradas. Finais abertos e o que se apreende do enredo geralmente se dá subjetivamente, por sentimento.
Estou terminando 1Q84 (trilogia) e amando mais um livro do mestre.


Luciane.Gunji 04/06/2017minha estante
Márcio, tem algum outro do Murakami que você recomenda? Acho que uma trilogia me deixaria presa ao autor por muito tempo. Queria uma experiência mais leve!


Márcio_MX 04/06/2017minha estante
Recomendo Kafka a beira-mar, o mais intenso.
Amo Caçando Carneiros o mais Murakami por seu realismo fantástico total.
Norwegian Wood é o mais pé no chão, por isso o mais recomendado para quem não gosta do fantástico ;-)

Acho que ninguém fica indiferente com Murakami, ame ou odeie-o!




ViagensdePapel 28/08/2017

O desaparecido foi aquele livro que caiu nas minhas mãos ao acaso, sem saber muito sobre o que se tratava (além da sinopse), muito menos do autor. Apenas que era um thriller israelense, o autor era especialista em literatura policial, motivos suficientes para solicitá-lo. Quando chegou, fiquei surpreso pela edição cuidadosa, sendo ele em páginas brancas com a lombada em laranja. Apesar disso, a leitura demorou um pouco para ser realizada e quando foi, poderia ter sido um pouco melhor.

Ofer é um jovem que divide seu dia a dia entre o colégio e atividades extracurriculares, como qualquer menino da sua idade faria. Até o dia em que ele desaparece misteriosamente. Sua mãe vai até a polícia pedindo ajuda e seu caminho se cruza com o do detetive Avraham Avraham. A princípio, o detetive acredita que tem uma simples tarefa pela frente, como costumam ser os inquéritos na região. Todavia, um outro personagem entra na história, o professor do garoto, e o detetive se vê numa complexa e perigosa investigação, que o fará questionar sua própria ideia de violência.

A proposta do livro tinha tudo para garantir uma leitura instigante e eletrizante. No entanto, me deparei com algo totalmente diferente, o que me causou um certo estranhamento e fez com que o ritmo de leitura fosse um pouco mais lento. Ao contrário de tantos outros livros do gênero que possuem um desenvolvimento mais ágil, Dhor Mishani aposta em algo mais psicológico, procurando explorar outros pontos dos personagens. De um lado temos o detetive, que leva uma vida pacata sem grandes emoções e, de outro, temos personagens como o professor de Ofer, um indivíduo que não conseguimos sacar qual é a dele.

Pode ser uma proposta diferente e algo positivo, mas não funcionou tão bem quando se esperava. Senti uma falta de encadeamento no mistério em si, sendo este deixado em alguns momentos de lado. Não consegui divisar um começo, meio e fim, apenas possibilidades de algo que poderia vir a ser. E o fato de ser uma leitura mais lenta acabou que fazendo com que não houvesse uma concentração tão grande. Não havia aquelas revelações aos poucos que fizesse a gente ir em frente e saber o que aconteceria em seguida.



Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2017/08/02/resenha-o-desaparecido-de-dhor-mishani/
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Fernanda Dutra 11/05/2022

"O desaparecido" foi o primeiro livro policial israelense que eu li e ele chegou por acaso às minhas mãos, então eu não tinha expectativas em relação a ele. Em minha opinião, o livro é bom, o autor consegue amarrar bem a história e deixa o leitor com "uma pulguinha atrás da orelha" no último capítulo (que será consolidada, ou não, em uma continuação do livro). É um livro interessante, com um desenrolar interessante. Não foi nem o melhor e nem o pior livro que já li, mas recomendo a leitura.
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