Melhores Amigas

Melhores Amigas Emily Gould




Resenhas - Melhores Amigas


10 encontrados | exibindo 1 a 10


money0806 01/04/2024

No começo, eu confesso que eu tava achando a história bem chatinha e eu demorei pra me conecta com ambas as personagens((confesso que achei elas meio egoísta demais))mas depois ficou melhor,os capítulos curtos foram perfeitos pra mim. achei que teria muito mais partes da Sally narrando e queria q tive tido mais,achei ela mal aproveitada.
eu gostei muito de ver a amizade da amy e da bev evoluindo e de ver q por conta dos acontecimentos do livro, a amizade entre elas n fazia tanto sentido igual no começo da história. O final do livro me agradou mt ,acho que a amizade delas podem ter um novo significado agora que estão com uma vida diferente por terem evoluído .
enfim,não é meu livro favorito, mas acho q vale a pena ler .
comentários(0)comente



NILU 16/06/2022

Não é um livro ruim ou chato mas os personagens acabam muito com o que você pensa que o livro vai ser pela sinopse, pois é impossível sentir qualquer conexão com eles, principalmente com as duas principais. Tanto a bem quanto a Amy são egoistas ao extremo e a amizade delas passa uma vibe muito muito muito tóxica. Achei que fosse ser uma leitura fofinha e divertida de um livro bobinho, mas foi uma leitura irritante e decepcionante de um livro bobinho.
comentários(0)comente



May 28/09/2019

Melhores Amigas
Achei muito bem escrito, não é um clichê com que estou acostumada e isso fez total diferença, muito bom
comentários(0)comente



Ani 15/07/2017

Melhores Amigas é o primeiro romance da autora Emily Gould. A obra foi lançada pela Editora Rocco e contra a história de duas amigas: Bev Tunney e Amy Schein.
Bev largou sua vida em Nova York para viver com seu namorado em outro estado. Uma coisa pela qual se arrepende constantemente. Depois do término, ela tenta ganhar a vida com alguns empregos temporários.




Amy trabalhou em um site de fofocas e já foi tecnicamente famosa por isso. Hoje, ela trabalha em um blog que odeia e não consegue ser produtiva por estar descontente com a profissão. Sonha que a oportunidade perfeita caia no seu colo e tudo volte a ser como era antigamente. As duas sempre puderam contar uma com a outra e se apoiar nos momentos mais complicados. Mas com o tempo, as coisas começaram a mudar e diversas crises pessoais acaba testando a amizade das duas.

“Bem, ainda somos relativamente novas, sabe? Estou certa de que todos os tipos de coisas inimagináveis acontecerão"

“Trinta é a idade do sucesso”, quem nunca pensou isso, né? Meu filme favorito é De repente 30 e desde muito cedo eu sempre achei que com 30 anos eu teria uma vida mais organizada e com diversos “check” na listinha da vida. Porém, aos 25 anos eu já pude constatar que não será tão fácil, nem tão rápido e fiquei feliz em solicitar a obra pois é um tema muito bacana e humano.




Esse foi meu primeiro contato com a escrita de Emily e fiquei muito feliz que tenha sido com essa obra. O livro mostra as incertezas e não é um livro romântico. Ele é real. As personagens são reais. Os problemas e dúvidas das protagonistas poderiam ser de qualquer uma de nós. É legal e interessante a forma como foi fácil se identificar ou até mesmo se imaginar em alguma das situações.
Não espere personagens perfeitas, volto a repetir, elas são humanas e isso foi o mais lindo do livro. Há tempos eu não lia algo tão “cru”. Sabe quando você se sente enjoada de personagens com atitudes clichês, frases clichês e impossíveis? Então, nessa obra as protagonistas são reais e você quer passar um dia com elas para ouvi-las desabafar.

"Perguntou a si mesma se contava ser bom quando você fazia a bondade por motivos puramente egoístas. Provavelmente não, mas quem ligava? O importante era o que você fazia, não como se sentia."

Bev e Amy são empoderadas e bem resolvidas com suas escolhas o que também, por muitas vezes, falta em algumas histórias do gênero. O único problema foi o final um pouquinho corrido, acredito que a autora poderia ter trabalhado de uma maneira diferente essa parte.
Melhores Amigas trata sobre a expectativa muitas vezes não correspondida, de certa forma sobre o papel da mulher moderna na sociedade, sobre nossas inseguranças e problemas. Tudo com um certo humor e leveza. Leitura aconselhada.


site: http://www.entrechocolatesemusicas.com/2017/04/melhores-amigas-emily-gould.html
comentários(0)comente



Cheiro de Livro 10/05/2017

Melhores Amigas
Emily Gould é, atualmente, umas das vozes da geração milennials que é totalmente influenciada pela internet. Gould é cria da internet, já que começou sua carreira no site de fofocas Gawker, controversa por falar e escrever o que pensa, se envolveu numa briga virtual com Lena Durham, outra personagem importante da geração milennials. Curioso que tanto Durham quanto Gould tem o mesmo ponto de vista sobre a vida adulta, as personagens de Melhores Amigas (Editora Rocco, 2017, 254 páginas, tradução de Maria Clara de Biase), estão perto dos 30 anos, mas ainda não conseguiram descobrir muito bem como ser adultas.

Lá em 2012, o filme Frances Ha estreou no cinema na mesma época em que a série Girls começou a ser exibida, obras que quebravam o paradigma das mulheres bem resolvidas e com carreiras incríveis aos 30 anos. Uma geração com um excelente currículo acadêmico mas nenhuma experiência tentava entrar no mercado em uma época instável. Ao mesmo tempo, fazem parte de uma geração protegida por bolhas sociais criadas pela internet. O choque de realidade é bem grande para essa geração, principalmente para as mulheres, que além de precisarem correr atrás de trabalho precisam provar que são tão capacitadas quanto os homens. São mulheres que não querem ser perfeitas, que são feministas convictas e que não abrem mão de suas liberdades.

Essa confusão que é se tornar uma adulta e chegar aos 30 atualmente é muito bem retratada no livro de Gould, que usa sua própria experiência para inspirar uma de suas personagens, Amy. As amigas Bev e Amy tem um histórico familiar bem diferente, Bev vem de uma família muito religiosa do interior dos EUA, que vai morar em Nova Iorque e trabalhar em uma editora, onde conhece Amy, uma menina judia de família rica, bonita, elegante. Bev larga o emprego e Nova Iorque pelo namorado, o que acaba sendo um desatre. Já Amy vai trabalhar em um famoso site de fofoca, até que se envolve em uma controversa e é demitida. Bev volta pra Nova Iorque, passa a viver de empregos temporários e Amy vai trabalhar em um site menor.

O livro começa de forma leve, o que engana como o início de uma comédia romântica. Mas as vidas das amigas são bem mais complexas do que desencontros amorosos e conversas superficiais sobre possíveis pretendentes. Muito pelo contrário. Bev não faz ideia do que fazer de sua vida em relação a emprego e ainda engravida, enquanto que Amy se percebe encurralada entre um relacionamento sem futuro e um emprego que odeia. Engraçado que mesmo que a linguagem tenha mudado, que surjam cada vez mais filmes e séries preocupados em mostrar que as mulheres jovens atuais também se preocupam com uma carreira estável, com aluguel, dinheiro e tudo o mais que envolve uma vida adulta, insistam em vender livros como esse de forma errada. A vantagem é que acaba sendo uma boa surpresa, onde acabamos encontrando uma história com a qual é fácil se identificar, se não com toda a história, com situações apresentadas nela.

A chamada geração milennials é muito criticada, rotulada como preguiçosa, fútil e mimada, mas qual geração nova não foi rotulada assim? As mulheres que chegam à idade adulta foram criadas com a internet, cresceram bem familiarizada com a internet e sabem usa-la a seu favor, além de entenderem que é uma poderosa arma. Emily Gould, Lena Durham e Greta Gerwig são vozes poderosas de uma geração de mulheres que quer um lugar ao sol, que sabem lutar, mas que também sabem que não são perfeitas e que ninguém é. Elas tentam quebrar as regras mostrando que é legal você ser como você é e que não há problema nenhum em chegar aos 30 anos sem saber muito bem o que você quer, porque quase ninguém sabe.

site: http://cheirodelivro.com/melhores-amigas/
comentários(0)comente



La Oliphant 02/05/2017

É preciso dizer que Melhores Amigas é um enredo que não trata de amizade de uma forma bonitinha, como vemos em outros livros. Em muitos pontos eu realmente me questionei se Bev e Amy eram realmente melhores amigas ou se elas forçavam a situação por solidão. Ao mesmo tempo, eu tenho que parabenizar a Emily por ter criado um enredo que trata amizade de uma forma bem realista do que outros livros conseguem – e eu considero esse o ponto alto da leitura.

Melhores Amigas não foi uma boa leitura para mim porque me deixou cansada por conta da leitura arrastada. A dificuldade de conseguir manter a minha atenção no enredo fez com que a leitura se tornasse mais pesada e demorada do que deveria e não me deu aquela sensação de “prazer literário” quando eu finalmente terminei. Porém, se você é um leitor que gosta de leituras mais complexas e mais realistas, talvez esse livro soe um pouco melhor para você.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/melhores-amigas-emily-gould
comentários(0)comente



Isis Tomie 05/04/2017

Identificação e nostalgia.
Me identifiquei muito com o enredo e com as protagonistas por ter idade próxima a delas. Me senti egoísta igual a Amy, perdida e igualmente receosa com Bev quando ela se descobriu grávida. (A diferença é que eu fiquei grávida com 18 anos, e ela, 10 anos depois). Foi uma identificação atrás de outra em vários momentos.

As dúvidas, incertezas, as postagens das redes sociais, a atualidade que o livro trás… Nossa! Li em três dias, por conta dos meus horários, mas, se pegasse uma tarde ou final de semana, leria tudo tranquilamente. Mas acho que não seria assim, pois fiz questão de reler o livro para absorver ainda mais seu conteúdo. E então, demorei uns quinze dias pra finalizar.

Na primeira vez que li, senti uma certa nostalgia, amei muito o livro, me senti acolhida. Mas, na releitura, senti uma leve angústia e uns “tapas na cara”. Pois mesmo me identificando com as personagens, dessa vez fiquei com algumas pontadas de inveja das personagens e me perguntando “Que que eu to fazendo da minha vida?“

Como a autora é feminista, isso traz ainda mais empoderamento na história! São duas protagonistas ótimas, bem desenvolvidas e que chamam atenção por suas diferenças. Cada qual com suas escolhas, a gente se envolve com as personagens de uma maneira única.

A amizade das protagonistas é tão interessante de se pensar, pois não é aquela que vem da infância ou dos tempos de escola. Elas se conheceram no trabalho e mesmo com tantas diferenças, tornaram-se amigas. E sim, sinto dizer, mas, é isso que acontece depois que nos tornamos adultos… Nem todas as amizades antigas continuam, e a gente passa a ter amizades de lugares diversos!

Minhas críticas quanto ao livro se referem ao seu desfecho. Achei o livro muito corrido no final, pulando alguns meses. Eu gostaria de ter acompanhado os acontecimentos mais de perto até o desfecho, ficou aquele gosto de “quero mais”. Por isso, fiquei decepcionada da forma como acabou. Ainda mais que o foco ficou mais em Amy do que em Bev. Eu queria mais detalhes do que Bev estava vivendo também!!!

Portanto, seria um livro fácil para ter continuação ou spin-off, por exemplo. Seria interessante ter outros pontos de vista, como o de Sally ou mais detalhes desse final. #fikdik

De qualquer forma, é um livro que eu recomendo fácil para quem está entre os 20 e 30 anos! Ainda mais com o tanto de referências a cultura pop e as vivências das redes sociais.

(Separei alguns links no Elefante Voador, confira!)

site: https://www.elefantevoador.com/2017/04/04/melhores-amigas-emily-gould-resenha/
comentários(0)comente



garotadovlog 04/04/2017

Melhores Amigas (Emily Gould) | por Carol Sant
Boa tarde, pessoinhas lindas!
Tudo belezinha com vocês? Sim? Então sim!
Hoje trago uma resenha mega fofinha sobre amizade e a sobrevivência dela durante a vida, um livro que fala sobre escolhas, amor, perdão e tem várias reflexões sobre esses assuntos, estou falando sobre o livro "Melhores Amigas", da autora Emily Gould, que recebi em parceria com a Editora Rocco. Sem mais delongas, vamos começar, né?!
Bom, aqui nós iremos conhecer duas melhores amigas - a Bev e a Amy - que compartilham sempre as suas alegrias a tristezas, decepções e realizações, enfim, as duas mulheres estão de alguma forma em uma crise existencial, ambas odeiam seu trabalho e não sabem o qual realmente é sua missão no mundo.
Bev vive constantemente trocando de trabalho, pois, ela vive de trabalhos temporários depois de sair de seu último emprego fixo, ela também enfrenta um grande problema em sua vida que é uma dívida milionária com o banco por conta da faculdade que deixou de cursar.
Amy namora um pintor que é mega ausente e parece não dar a miníma pra ela e vive atualmente uma grande crise existencial. Ela fez sucesso em uma empresa por um tempo, porém, agora já foi esquecida por todos, da onde ela saiu e entrou em outra empresa - onde ela odeia estar. Sem contar com o aluguel que está cada vez mais caro - onde mora com seu namorado, que não a ajuda nas contas e não pensa em outra coisa a não ser pintar seus quadros.
Bev acaba conhecendo um cara em um dos seus trabalhos temporários e eles saem para jantar e - Bev vai apenas pensando na comida de graça - obviamente, eles bebem além da conta e Bev acaba passando a noite no apartamento dele. Alguns meses depois, ela percebe que sua menstruação está atrasada e decide fazer um teste de gravidez, que comprova que ela está grávida, sim.
Amy fica de saco cheio de seu trabalhos e seus chefes com ideias horríveis, o que faz com que ela haja por impulso e pede demissão, mas ela não contava que seria despejada de seu apartamento e que seu namorado iria para a Espanha estudar pintura e deixar ela sozinha com a própria sorte.
Nós também nos deparamos com um assunto um tanto quanto sério, que é o problema com depressão e consumo excessivo de remédios que a Bev enfrenta no livro, achei um assunto muito válido e que deve ser discutido com mais frequência.
Também temos a visão de uma protagonista secundária, chamada Sally. Sally é uma mulher de 40 anos que quer muito ter um filho mas tem sérias dificuldades em engravidar, ela também é escritora e mora em uma cidadezinha do interior. E claro que em determinado ponto do livro a vida de Sally se cruza com a vida das duas amigas - Bev e Amy.
Amy tenta a qualquer custa ajudar Bev a não ter o bebê, porém, Bev se pergunta se essa não seria uma chance para que conseguisse seguir em frente e começar uma nova vida. O grande questionamento do livro é: será que a amizade de Bev e Amy irá resistir a tantas mudanças e escolhas diferentes?
Eu gostei bastante do livro, a narrativa da autora é bem fluída e vale lembrar que esse é o primeiro romance de estréia de Emily, o que só me surpreende mais que ela tenha conseguido criar uma história focada apenas na amizade de duas melhores amigas que estão mudando e tomando escolhas diferentes.
Demorei um pouquinho mais para finalizar a leitura pelo fato de esse tipo de livro não ser muito o meu estilo, porém, para as fãs de chick-lits irão adorar conhecer a vida dessas duas amigas, que tentam superar as coisas juntas. Esse realmente não é o meu tipo de livro, mas gostei de sair da minha área de conforto e ler algo novo, algo que provavelmente eu não leria.
Em geral, é um livro muito legal e bem divertido, que vai te ensinar algumas coisinhas e que vai te fazer rir em algumas boas partes do livro, é uma leitura muito válida e eu super recomendo que leiam e conheçam a história dessas duas amigas.
Beijos da Cah ❤

site: http://garotabibliotecaria.blogspot.com.br/2017/04/resenha-melhores-amigas-emily-gould-por.html
comentários(0)comente



Driely Meira 15/03/2017

Amy e Bev... Melhores amigas para sempre?
Amy e Bev são melhores amigas desde que passaram a trabalhar juntas. Ambas tinham se mudado para Nova York sonhando em ter uma vida perfeita por lá, sonhando o mesmo sonho de tantas outras pessoas que saíam do Meio-Oeste ou de qualquer outra parte dos EUA para viver em NY, que parecia ser a terra das oportunidades. Mas a realidade era bem mais pesada do que elas imaginavam, e não demorou muito para perceberem que seus sonhos ficariam um pouco de lado, enquanto lutavam para manter um teto sob suas cabeças.
Agora, no início dos trinta, a amizade entre as duas melhores amigas começa a ficar abalada quando seus caminhos começam a se separar, e o apoio mútuo que antes existia vai desaparecendo enquanto elas tentam encontrar soluções para seus problemas.

“Bem, ainda somos relativamente novas, sabe? Estou certa de que todos os tipos de coisas inimagináveis acontecerão. – página 58

Amy planejava morar com Sam, seu namorado, agora que o aluguel de seu apartamento havia aumentado, mas ele queria ir para a Espanha e aproveitar uma oportunidade única, e seu emprego não ia às mil maravilhas, o que poderia piorar ainda mais a situação.
Já Bev tinha engravidado de um “desconhecido”, e, ainda dividindo o apartamento com outras garotas e trabalhando em empregos temporários, sabia que não podia cuidar de uma criança, principalmente porque ainda tinha créditos estudantis para pagar, mesmo tendo abandonado a faculdade. Mas a ideia de abortar também não lhe parecia tão maravilhosa, e ela precisava tomar uma decisão rápida.

Quando vi a capa e a sinopse deste livro, imaginei que seria um daqueles onde as personagens passam por várias coisas ao longo da história, mas que fazem o leitor rir de suas desgraças. Confesso que encontrar algo mais maduro e sem traços de humor (pelo menos eu não encontrei nenhum) me decepcionou um pouco, mas ver uma história que poderia muito bem ser real, considerando que as personagens são bem reais e humanas, me encantou.

Acho que todo mundo já imaginou que, quando crescesse e finalmente se tornasse adultx, conseguiria realizar todos os seus sonhos, e, chegando aos 30, já teria uma casa, talvez um carro, um emprego fixo e confortável e uma vida amorosa estável, certo? Ou pelo menos é o que vemos nos filmes, nas séries e em alguns livros. Bom, Amy só tinha a vida amorosa estável, e Bev nem isso. Ambas haviam feito escolhas um tanto ruins no passado e agora tentavam consertar, ou, no caso de Amy, esperava a solução cair do céu.

Não consegui gostar de nenhuma das personagens, acho que porque ambas mostraram um caráter duvidoso em algumas partes da história, então as julguei um pouco. Mas, como eu disse antes, elas são humanas. Gostei menos de Amy, que parecia estar sempre jogando seus problemas em Bev, sem nem mesmo perguntar como a amiga estava. E o pior é que, como ela tinha sido “famosa” por um curto período graças ao seu antigo emprego, agora ela se achava boa demais para certos empregos, então preferia passar fome a trabalhar com certas coisas. Além de orgulhosa, a achei um pouco mesquinha e egoísta. Já com Bev foi um pouco diferente, principalmente por causa da gravidez indesejada, e da forma como ela lidou com isso tudo.

Perguntou a si mesma se contava ser bom quando você fazia a bondade por motivos puramente egoístas. Provavelmente não, mas quem ligava? O importante era o que você fazia, não como se sentia. – página 240

Gostei do livro, no geral. As situações pelas quais as personagens passam já devem ter acontecido com muita gente, e a forma como elas lidam com elas foi, na maioria das vezes, boa. Só o final que me pareceu ter ficado um pouco perdido, acabou de repente, apesar de ter sido de uma maneira que eu, particularmente, gostei. A escrita da autora não é tão leve e rápida quanto eu imaginei, e algumas partes ficaram um pouco cansativas, então eu demorei bem mais do que achei que demoraria para terminar de ler o livro. Foi uma leitura boa, mas não me “conectei” com as personagens, e não foi muito marcante, nem emocionante, nem tocante. Não diria que totalmente decepcionante, mas, felizmente, eu não tinha expectativas.

site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
comentários(0)comente



10 encontrados | exibindo 1 a 10


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR