Lina DC 28/07/2018"O resgate no mar" é o terceiro livro da série de amor atemporal "Outlander", onde vemos Claire e Jamie após de vinte anos vivendo separadamente. A trama traz capítulos com tempos alternados. Em um momento estamos na Escócia, no final da década de 70 e no outro, no final dos anos 1700.
No último livro Claire contava a sua história para sua filha Brianna e Roger Wakefield, um jovem historiador filho do vigário local. Durante sua revelação, Claire é surpreendida por Roger, que a informa de que Jaime, segundo os registros históricos, não morreu na Batalha de Culleden como ela acreditava. Essa notícia é um choque tremendo para a protagonista que acreditava não ter a oportunidade de ver o amado. Mas será que Claire conseguiria voltar novamente ao passado? Se sim, ela seria capaz de abandonar a própria filha?
"E se... - disse, e um nó na garganta me fez parar outra vez.
- E se o tempo corre em paralelo, como achamos que acontece... - Roger parou, também, olhando para mim. Em seguida, seus olhos voltaram-se para Brianna.
Ela ficara terrivelmente pálida, mas tanto os lábios quanto os olhos permaneciam firmes, e seus dedos estavam quentes quanto tocou minha mão.
- Então você pode voltar, mamãe - disse ela baixinho. - Você pode encontrá-lo."
Jamie Fraser participou da Batalha de Culleden e estava preparado para morrer lutando. Afinal, precisou abrir mão da esposa e do filho que ainda estava para nascer para que ambos ficassem seguros. Mas como tudo o que acontece com Jamie, seus planos foram alterados ao ser feito de prisioneiro e considerado um dos líderes da rebelião.
"Encontraria Claire assim que morresse?, perguntou-se. Ou talvez, como esperava, seria condenado à separação por algum tempo? De qualquer forma, ela a veria outra vez; agarrava-se à convicção com muito mais firmeza do que abraçava os dogmas da Igreja. Deus a dera ele; Ele a traria de volta."
Na primeira metade do livro, o leitor é apresentado aos acontecimentos desses vinte anos em que os protagonistas estiveram separados. A história de Jamie, mais uma vez, é dolorosa e cheia de perdas, apresentando ao leitor a verdade crua sobre a forma como as pessoas eram tratadas na época.