O Duelo dos Imortais

O Duelo dos Imortais Colleen Houck




Resenhas - /////


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Beez 23/06/2021

Fim da Saga
A Saga em si é perfeita, mas termina no terceiro livro pra ser mais exata. O Duelo dos Imortais é mais um livro de curiosidade, de entender melhor algumas coisas dos outros livros.
Fala sobre o amor de Ísis e Osiris e como Seth tentava destruir esse amor.
É bem curtinho, li numa manhã e gostei bastante.
bia 01/08/2021minha estante
eu posso ler esse primeiro e depois começar a trilogia?


Beez 01/08/2021minha estante
Pode sim! Na verdade faz até bastante sentido


bia 01/08/2021minha estante
ok!! Obrigada!




Dani 17/07/2017

Blog Livros & Café
Estou um pouco dividida com relação a essa série. Por um lado adoro a escrita da autora, mas, por outro lado, me decepcionei com o segundo livro da série, O Coração da Esfinge. No entanto, resolvi seguir em frente, e quando vi sobre o lançamento de O Duelo dos Imortais não consegui resistir e precisei lê-lo.

Para começar, o livro não é o terceiro da série. Acredito que a maioria das pessoas pensa que sim, mas ele não é. Esse livro fala um pouco sobre a vida dos quatro deuses: Ísis, Osíris, Néftis, Seth. Vamos acompanhar o nascimento do amor entre Ísis e Osíris e também o desenvolvimento do poder de Seth. Da obsessão desse deus por Ísis, seu desejo de vingança por aqueles que o desprezaram, e sua sede por poder.


É um livro bem pequeno e muito gostoso de ler, isso se deve ao fato de a escrita de Colleen Houck ser muito boa e muito envolvente. Quando você está lendo, é difícil perceber o tempo passando. Nele é possível conhecer mais de como tudo começou; do porquê os deuses aprisionaram Seth e o que deu início a história de Amon e seus irmãos. Gostaria de ler mais sobre esses deuses, adoro ler sobre a cultura egípcia, e eu não queria que tivesse acabado.

Embora não tenha lido a outra série de livros da Colleen Houck, ela me conquistou com O Despertar do Príncipe. Seus livros têm um enredo incrível, maravilhoso. Ela sabe desenvolver muito bem seus personagens e toda a trama do livro. É uma leitura deliciosa, fácil, rápida. A narrativa é cativante, instigante e envolvente. Estou ansiosa pelo próximo livro da série. Ainda bem que não desisti dela. Para você que é fã da Colleen Houck, eu recomendo a obra.
Amanda 19/07/2017minha estante
[spoiler]















Olá! Eu estou lendo o Duelo dos Imortais e estou gostando muito. Também me decepcionei com o segundo livro da série. Quase que largo o livro de lado porque só conseguia pensar que a história inteira ficou perdida por causa do Coração da Esfinge. Queria te perguntar se você sentiu algumas contradições no Duelo dos Imortais... Pq tipo, o deus Osíris falou para a Lily, no livro O Coração da Esfínge, que nunca daria seu ren (ou seu nome verdadeiro) nem para ísis, no entanto, no livro O duelo dos Imortais, quando Ísis e Osíris se casam, eles revelam seus nomes secretos um para o outro, aí fiquei sem entender nada. Minha cabeça meio que pifou :V pra você ter noção, comecei até a procurar livros sobre mitologia egípcia pra entender melhor tudo.


Vitória 26/10/2017minha estante
Aposto que vai adorar a outra série da Colleen, super te indico rsrs




MILA 13/07/2017

Até que me surpreendeu..
Quando vi o lançamento de O Duelo dos Imortais eu não fiquei nem um pouco empolgada, e isso se dá pela decepção que foi O Coração da Esfinge, eu nunca imaginaria que a autora chegasse a tal ponto como o desenrolar daquele livro, cheguei a pensar em desistir da série, mas acontece que gosto muito da narrativa da autora e das aventuras contidas ali. Com esse sentimento embarquei na leitura de O Duelo dos Imortais.

Este livro explora a vida dos deuses Ísis, Osíris, Néftis, Seth e Amon-Rá, vivenciamos a vida de cada um deles, suas inspirações, sua rotina e suas paixões, entre tantas coisas vamos acompanhar como o 'dom' de Seth se desenvolveu, o porque dele se voltar contra os seus, aqui temos aquela velha máxima, a criação é tudo, a maneira de que uma pessoa é desprezada pode transformá-la em uma pessoa pior no futuro, mas claro que isso não justifica as maldades de Seth, ele simplesmente estava cego com suas metas.

Resenha completa no Blog Daily of books Mila

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2017/07/resenha-o-duelo-dos-imortais.html
Amanda 19/07/2017minha estante
eu tinha pensado que só eu não tinha gostado do Coração da Esfinge :V amém que não uhsauhsua




Le Lecteur 20/06/2021

Deuses
Livro de leitura fluida e gostosa, realmente nunca entendi a passividade de alguns deuses.
Tania 20/06/2021minha estante
Essa série é muito fofa e ainda tem a mitologia como fundo....???




umbookaholic 31/01/2018

Esperava um pouco mais...
Uma vez ouvi um sábio dizer que pra tudo tem uma primeira vez... Sinto muito em dizer isso, pessoal, mas concordo com essa frase, por que, dessa vez, a autora me decepcionou.

Eu sou fã incondicional da escrita dessa mulher. Amo a paixão que transborda de cada palavra, amo a forma como ela cria personagens e adapta mitologias não muito conhecidas - ou valorizadas - pra nossa realidade. Apesar de o foco de seus livros ser, no geral, o romance, ela tem uma forma muito gostosa de construir mundo e personagens.

Em O Duelos dos Imortais, Colleen Houck traz muito bem a história de Seth, o deus do Caos e da Destruição. É bacana ver como esse personagem surge e se desenvolve. Uma pena, na minha opinião, foi ter dedicado uma publicação inteira para tal. Ela poderia facilmente ter diluído essa histórias nos dois volumes principais da trilogia. A narrativa dessa novela é pesada, contando com, praticamente, 80% de massante narrativa.

Seth não é um personagem carismático ou legal de acompanhar, mas, apesar disso, você se pega curioso pra saber o desenrolar da história. Acredito que isso se deve à escrita da autora - mesmo que, como eu já disse, seja um pouco lenta nesse livro. Aqui a gente vai ter boa parte da história se passando em Heliópolis - lar dos deuses - e foi bem legal de ver isso; senti falta de descrição? Senti, mas isso é uma questão pessoal. Talvez você, caro leitor, não se preocupe tanto com isso.

Aqui a gente vai ter esse reconto da história de Seth, com grande foco em Ísis e Osíris, de uma forma bem simples. Talvez não agrade muito aos leitores viciados em mitologia egípcia (diferentemente da trilogia principal), mas é uma ótima recomendação de leitura para tardes tranquilas e chuvosas. :)

site: http://www.umbookaholic.com/2018/01/o-duelo-dos-imortais.html
Robs - @biblioteca.paralela 08/06/2018minha estante
Com tantos elogios por aqui comecei a achar que fui a única que achei essa leitura um pouco massante. Eu adoro a escrita da autora, AMO A Maldição do Tigre, e imaginei que em se tratando de Egito o livro seria fantástico, mas tiveram momentos em que me peguei pulando parágrafos pra terminar logo porque não estava curtindo mais.




Beta Oliveira 16/07/2017

Só mesmo estando em um momento muito Pollyanna ou com excesso de achocolatado no organismo, eu poderia acreditar que as coisas seriam mais simples na prequel da série Deuses do Egito. Aqui a gente entende que a complicação começou com quem tem poder para destruir todo mundo. Eu conhecia um pouco da mitologia egípcia e minha grande indagação era ver como a autora iria fazer isso se encaixar com as demandas da trama dela. E Colleen Houck conseguiu. Agora, que venha Reunited para a gente ver o quanto é grande a barra de gostar de alguém nesta série!

O texto completo está no Literatura de Mulherzinha

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2017/07/cap-1371-o-duelo-dos-deuses-colleen.html
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Leandro 21/07/2017

Duelo dos Imortais - Diário de Seriador
No primórdio do mundo, os deuses participavam mais ativamente da vida humana, com funções, planos e objetivos que visavam melhorar a vida daqueles que os adoravam. Em O Duelo dos Imortais, temos uma história desse tempo, com deuses que tem seus próprios dilemas, leis e vontades para serem trabalhadas. (...)

Para ler o restante, acesse Diário de Seriador!

site: http://www.diariodeseriador.tv/2017/07/livros-resenha-o-duelo-dos-imortais.html
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chayaleluia 24/07/2017

"Qualquer homem, mortal ou deus, sabe que não há como dar conta de uma esposa. As mulheres dão conta de si mesma e os homens que são e inteligentes saem do caminho. Mas eu não esperaria que um moleque como você soubesse disso."

Nesse livro temos a história por trás de Amon e seus irmãos, o porquê da vingança de Seth, a obsessão dele pela Ísis e mais sobre a vida de cada deus - Ísis, Osíris, Néftis e Seth. Podemos acompanhar o nascimento do amor entre Ísis e Osíris e também o desenvolvimento do poder de Seth e o quão cruel um ser pode se tornar.

É um livro pequeno, mas cheio de conteúdo. Uma leitura fluída e gostosa, Houck tem o dom de segurar o leitor até o fim. Ela trouxe uma cultura egípcia que no final você quer saber mais, não tem como não se envolver na leitura.

Colleen já tinha me conquistando com a série A Maldição do Tigre, mas lendo essa trilogia eu percebi o amadurecimento dela com os personagens, com a sua escrita e os enredos que ela trás em cada livro.

Não é mais novidade que até a lista de compras da Colleen Houck eu quero ler, o que mais gosto nos livros da Colleen são seus vilões caso tenham conhecido o Lokesh na série anterior, prepare-se pois Seth é mil vez pior!

IG: @readinglover
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Camila | Book Obsession 26/07/2017

Resenha feita pela Camila de Moraes para o blog Book Obsession
E temos mais da super Colleen e seus deuses do Egito.

Nesse livro vamos ficar por dentro do dia a dia dos deuses Amon-Rá, Ísis, Osíris, Néftis e Seth.
Seth fora marcado por uma infância de desprezo por parte de seus pais e vem acumulando desde então esse sentimento que vem lhe destruindo. Com o passar dos anos essa reprimenda, torna-se intolerância e a cada vez que fica nervoso ou é contrariado coloca em perigo qualquer pessoa ou coisa que está por perto.

Seth também descobre seu poder e a magnitude do que poderá causar com o uso errado de sua força que vem com uma intensidade avassaladora ao não ser correspondido pelo amor de Ísis. E por isso será necessário paciência e muita cautela por parte dos outros deuses para lidarem com os ímpetos e a rebeldia dele com consequências drásticas para Néftis que sentirá na pele sua fúria implacável.

“Qualquer homem, mortal ou deus, sabe que não há como dar conta de uma esposa. As mulheres dão conta de si mesmas e os homens que são inteligentes saem do caminho. Mas eu não esperaria que um moleque como você soubesse disso.”

Os personagens são bem cativantes e Colleen além de conseguir abordar em poucas páginas uma grande aventura, cheia de fantasia com mitologia egípcia, também nos faz suspirar por casais marcados por amores impossíveis de forma rica e esplendorosa, como é o caso de Ísis e Osíris.

“O amor, depois de encontrado, nunca se perde.”

Confesso que gostaria de ter lido mais sobre Amon-Rá e Néftis, a cada aparição deles ficava com gostinho de quero mais, mas como o livro tem 112 páginas fica difícil desenvolver tudo.

“Estou ligado a você, meu amor, minha Ísis. A minha vida é sua. Independentemente do que o futuro trouxer.”

Colleen sempre traz algumas questões em meio as suas histórias que nos deixam reflexivos, e aqui puder ver como um coração e uma alma marcados pelo obscuro podem gerar tantos sentimentos conflituosos e devastadores não apenas na vida da própria pessoa, mas as consequências que essas atitudes geram para aqueles que estão próximos.

“Mas o caminho mais fácil nem sempre é o melhor. A luta costuma fortalecer.”

Se você já acompanha a série, sabe que esse é o livro que antecede O despertar do Príncipe, mas deve ser lido na ordem de lançamento mesmo para não ficarem pontas soltas. A edição está impecável e sou suspeita pra falar pois adoro essas capas. O último livro da série está previsto para ser lançado agora em agosto nos Estados Unidos, então acredito que a Editora Arqueiro não demorará a lançar a continuação por aqui! Pelo menos estou torcendo pra isso.

Leitura mais que recomendada!


site: http://bookobsessionresenhas.blogspot.com.br/2017/07/resenha-o-duelo-dos-imortais-colleen.html
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Amanda 22/01/2024

Mais um conhecimentos gerais do que uma história em si
Esse livro intermediário traz a história dos famosos deuses do Egito, como toda a confusão se iniciou. Seth era o Deus mais jovem e cujos poderes não se desenvolveram como os outros, por isso ele era sempre deixado de lado e ignorado pelos outro. Isso o fez crescer com um sentimento de rejeição e tristeza que se transformaram e inveja e desprezo. Em um primeiro momento você até cria uma certa empatia pelo jovem desprezado, mas conforme a história vai passando e você conhece a personalidade insana dele, a pena passa e só fica a tristeza.
Ísis e Osíris cresceram sabendo que nunca poderiam ter nada um com outro por causa das leis do Cosmo criada por Amon-Rá, que é bem obsessivo por essas regras. Mas os sentimentos são tão fortes que chega o momento em que não resistem e eles resolvem enfrentar a fúria de tudo e todos para se amarem. O que nenhum dos dois esperava, era que o poder do caos adquirido por Seth fosse capaz de trazer tanta destruição e que ele estaria disposto a sacrificar tudo para ficar com Ísis, a quem jura amar, mas é só uma obsessão. Fiquei triste com o desenrolar, mas a se que eles se amaram tanto a ponto de enfrentar tudo o que enfrentaram me fez lembrar do que as histórias de amor são feitas. Agora estou correndo para ler o último livro e saber o destino de Amon, Ahmose, Asten e Lily/Wasret.
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Jeff.Rodrigues 04/08/2017

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
O Duelo dos Imortais narra uma história anterior aos acontecimentos da série Deuses do Egito. Com pouco mais de cem páginas, o livro situa os leitores numa trama que desestruturou o pacifismo do panteão de divindades egípcias e influenciou diretamente na construção das aventuras dos personagens Amon e Lily. Apesar disso, a obra pode ser lida de forma independente, ou seja, não é necessário ter lido os livros da série para se deixar levar pelas páginas de O Duelo dos Imortais, pelo contrário, ele funciona perfeitamente como uma porta de entrada para a série.

Em síntese, O Duelo dos Imortais é a narrativa romanceada de um dos mais importantes episódios da mitologia egípcia: o Mito de Osíris. Adaptando um pouco a história original, Colleen Houck trouxe sua versão para o jogo de intrigas, inveja e vinganças que envolveu os deuses Seth, Osíris, Ísis e, indiretamente, Néftis. Obviamente, sua trama se encaixa no estilo do que foi desenvolvido na série Deuses do Egito, e busca conferir mais romantismo para os acontecimentos. Enquanto na história original, a busca pelo poder é o ponto principal que rege a ação de determinado deus, em Duelo dos Imortais, o amor é colocado como protagonista.

Fã de carteirinha da mitologia egípcia, confesso que esperava um pouco mais da obra, talvez por já conhecer a história original e todos os seus detalhes e desdobramentos. Mas ao mesmo tempo reconheço que ela cumpre maravilhosamente bem seu papel de complemento de uma série de livros que esmiúça de forma exemplar toda essa trama de desentendimentos e instabilidade que marcaram parte da história mitológica egípcia.

Com uma linguagem leve, ágil e fácil, Collen Houck segue à risca um estilo de disseminação da cultura mitológica que admiro e acho importante. Trazer o universo dos diversos deuses que povoaram as crenças mundiais durantes séculos para o nosso século XXI, adaptando-os à nossa realidade sem perder sua essência, é uma genial e importante forma de não deixar essa cultura se apagar. Dificilmente teríamos uma massa de adolescentes e jovens interessados nas tramas de Osíris, Ísis, Zeus ou Odin se não fossem por autores como Collen ou Rick Riordan.

Quando adentramos nesse mundo movido por paixões, ambições, inveja, vinganças, percebemos que os deuses de então eram movidos por instintos e sentimentos tão humanos quanto nós mesmos. E conhecendo essa mitologia, acabamos por tirar valiosas lições de práticas que andam um pouco esquecidas nos nossos tempos. A mitologia egípcia é tão rica quanto o que acompanhamos na série Deuses do Egito, e percorrer as páginas desses livros pode ser um ótimo estímulo a irmos adiante e desvendarmos mais tramas e segredos da terra dos faraós.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2017/07/28/resenha-o-duelo-dos-imortais-colleen-houck/
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LOHS 06/08/2017

A mitologia egípcia romanceada
O Duelo dos Imortais é uma curta história que antecede a série Deuses do Egito - O Despertar do Príncipe e O Coração da Esfinge -, criada por Colleen Houck. Por isso, caso não tenha lidos as duas obras já lançadas, não precisa ter medo de ler porque não haverá nenhum spoiler da trama.

O livro conta um pedaço da já conhecida mitologia egípcia. Tudo tem início com Seth - irmão mais novo de Ísis, Osíris e Néftis - finalmente amadurecendo seus poderes de “desfazer” qualquer coisa ou ser. Enquanto todos os outros deuses já tinham conhecimento sobre seus poderes e os usavam para ajudar a humanidade, Seth cresceu sozinho, amargurado e invejoso de tudo o que não possuía. É por isso que, assim que reconhece a grandeza de seus poderes, ele decide que está na hora de conquistar Ísis e torná-la sua mulher porque com certeza os dois juntos poderão dominar a tudo e a todos.

"Agora ele estava pronto. Agora estava completo. Seu poder finalmente tinha chegado. E era maior do que jamais esperara.
Nada.
Ninguém.
Poderia desafiá-lo agora.
O mundo, o cosmos, estava pronto para ser saqueado, e sua primeira parada era a beleza que o assombrava.
Ísis era uma fruta madura pendurada em um galho baixo - suculenta, carnuda, implorando para ser consumida. E Seth nunca tivera tanta fome."
Seth, p. 12

Ao mesmo tempo Ísis sofre por amar Osíris e ser impossibilitada pelas leis divinas de ficarem juntos. No início Osíris tenta resistir aos sentimentos e seguir as regras, mas logo que Seth começa a revelar suas intenções e sua forma cruel de conseguir o que quer, o deus da agricultura se entrega ao relacionamento.

"-Estou dizendo que amo você, Ísis. Que o meu coração não bate por ninguém além de você.
Por um momento, Ísis achou difícil respirar. Osíris estava ali diante dela se declarando e ela não conseguia pensar em nada para dizer.
Ele apertou as mãos dela.
-Ísis? Você escutou?
Escutei - sussurrou ela.
-Então... é isso? Você não tem nada a dizer? - perguntou Osíris, um pouco nervoso.
Ela sorriu. O fato de ela ser capaz de fazer o belo deus ficar tão apreensivo lhe trouxe um pequeno rompante de alegria. Ísis passou os braços pelo pescoço dele e lhe deu um beijo leve, deliciando-se com o pequeno tremor que percorreu o corpo dele.
-Eu também amo você - murmurou ela junto aos lábios dele."
Osíris e Íris, p. 63-64

Ísis, tendo o poder de cura e de criar encantamentos, logo encontra uma forma de reescrever as leis de forma que ela e Osíris - até então o deus da agricultura - possam se casar.

"Os dois eram um só.
Eram inseparáveis.
Estavam unidos em um laço que duraria toda a eternidade.
Ficaram ali, no círculo dos braços um do outro, durante minutos, horas ou milênios. Não sabiam quanto tempo tinham permanecido parados, olhos nos olhos. Não fazia diferença, porque à sombra das asas de Ísis tudo era imóvel e silencioso.
Então Osíris a beijou e o mundo em torno deles explodiu."
Osíris e Íris, p. 77

Obviamente, o casal depois terá que aguentar as consequências de seus atos. E quando Amon-Rá (o deus regente dos outros deuses) dá sua bênção aos recém-casados, a ira de Seth apenas aumenta e ele então dá início ao seu plano de vingança.

O Duelo dos Imortais é como se fosse um pedaço romanceado da mitologia egípcia. Devo confessar que esperava mais do livro - até porque estou bem empolgada com a trilogia -, mas a obra não trouxe nada novo.

Sempre gostei muito de mitologia (egípcia, grega, romana, nórdica, etc), então tenho um bom conhecimento básico de cada uma delas. E, talvez por isso, não tenha achado nada de intrigante na narrativa. Já sabia exatamente o que ia acontecer e o que acontece com os deuses depois que o livro acaba (antes de começar a aventura de Lilly, Amon e seus irmãos na trilogia).

Mas achei interessante como Colleen Houck colocou o papel da deusa Néftis, que tem o poder de conversar com as estrelas e ter visões dos possíveis futuros de todos. Eu sempre gostei dela na mitologia egípcia pelo papel de manter o equilíbrio no universo. Mas, ao final dessa história, ela me pareceu uma grande manipuladora que utiliza os deuses para chegar ao futuro que deseja, mesmo que haja grande sofrimento.

Outro ponto que me chamou a atenção foi acompanhar a jornada de Seth que, desde a descoberta de seu grande poder, passou de um deus excluído para um deus psicopata. A forma como ele lida com outros seres (mortais ou imortais) é realmente assustadora. Ele realmente não apresenta nenhum tipo de sentimento para com suas vítimas, chegando até a realizar testes (leia: tortura) para descobrir até onde o seu poder pode alcançar.

Enfim, acredito que quem não tem muito contato com a mitologia egípcia pode acabar aproveitando muito mais a leitura. :)


site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2017/08/o-duelo-dos-imortais-deuses-do-egito-05.html
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livrosepixels 15/08/2017

O duelo que mais pareceu briga de criança...
A mitologia egípcia é fascinante e apresenta uma riqueza de histórias, lendas e mitos sem igual. Muitas delas são, inclusive, disputas movidas por vingança, poder, atenção e amor. Logo, a autora Colleen Houck deu sua própria versão aos antigos mitos em sua série Deuses do Egito. Neste livro, temos um prequel dos eventos que acontecem nos dois primeiros livros da série, que você pode ver a resenha aqui e aqui.

O Despertar do Príncipe eu achei bem bacana, mas O Coração da Esfinge foi bem tedioso, então minhas expectativas para esta prequel estavam neutras. De certa forma, quando terminei o livro, a sensação foi de dever cumprido, apenas. Não foi uma história excepcional, fantástica ou surpreendente. Foi apenas uma trama com deuses enciumados brigando pra ver quem era o melhor entre si. Creio que esse tenha sido o ponto negativo da história. Os “imortais” mais parecem pessoas comuns tendo um ataque de raiva e inveja. O duelo entre eles foi tão fraco quanto uma luta de espadinha de madeira.

“Nunca na vida ela havia desejado tanto uma coisa. Estar prestes a consegui-la e saber que a qualquer momento poderia perdê-la para sempre era uma experiência arrebatadora e apavorante – algo que ela nunca tinha vivido antes – e que não trocaria por nada.”

Os três principais personagens são Seth, Osíris e Ísis, mas Néftis e Amon-Rá também fazem aparições. Osíris é apontado como o deus da agricultura, alto, forte, belo e musculoso, um homem sem igual de arrancar suspiros desejosos de qualquer mortal. Ele é relativamente engraçado, fazendo humor nas horas certas e está sempre disposto a ajudar caso alguém precise. Mas sua principal virtude era a de respeito. Apesar da atração que sente por Ísis, ele sabe que se relacionar com ela era contra as leis criadas no início das Eras. Assim, sempre tentava ocultar seus sentimentos e até mesmo fugir das investidas de sua irmã (sim, os deuses eram irmãos e relacionavam-se entre si).

Já Ísis, era o oposto em relação aos sentimentos. Sempre que possível manifestava seu interesse em Osíris e quase sempre tentava chamar-lhe a atenção. Era uma deusa graciosa, bela e de grande estatutura. Possuia grandes e belas asas, das quais podia-se obter a cura para várias doenças. Ísis passava grande parte de seu tempo na Terra, ensinando coisas novas as mulheres e cuidando das crianças. Sua mortal preferida era Baniti, uma doce senhora de idade já avançada, considerada uma irmã para a deusa. Mas no fundo, Ísis sofria por não ser correspondida por Osíris, e por isso, ficar na Terra lhe era mais uma fuga de realidade do que realmente um dever divino.

Seth, por outro lado, desprezava os humanos, os outros deuses e odiava ser impotente. Sempre se viu como fraco, sem ser capaz de atrair a atenção das mulheres imortais e nem mesmo de ser engraçado ou atraente como o irmão. Seth tinha inveja dos demais, pois ele era visto como inferior. O que ele era? Um deus sem poder não poderia ser chamado de Deus. Tudo isso alimentou seu coração com rancor e obsessão por poder e glória, e quando enfim seu poder desperta, o mal já havia fixado raízes suficientes para ele se tornar perverso e usar o seu dom para destruir qualquer coisa. Já não importava mais o que ele fizesse, seu único objetivo era ter Ísis para si e com ela ter controle absoluto sobre todos.

“Estranhamente, os animais pareceiam ter um sexto sentido. Eles o evitavam ou se esgueiravam para longe da forma mais silenciosa e veloz possível. Ele gostava do respeito que demonstravam por ele agora. Em sua opinião isso os tornava espécies superiores na Terra.”

Apesar da trama movida por romance, ela se baseia no mito original de Osíris. Na lenda verdadeira, Seth tem obsessão pelo trono ocupado pelo outro, já que este governava o Egito. Ísis já era casada com o rei, e teve grande importância em restabelecer a Ordem no Egito, após os danos causados por Seth. Em todos os lugares que procurei, não menciona se o poder dele era de desfazer coisas, mas o fato é que Seth era conhecido como o Deus da guerra, do deserto, da maldade e do caos. Diante disso, dá pra dizer que ele desfazia as coisas mesmo. Independente do poder verdadeiro que o deus da guerra tinha, achei bacana a visão da autora sobre o mito e a forma como ela deu um sentido menos terrorista à lenda.

Entretanto, este livro não é onde encontra-se profundas críticas ou grandes questionamentos. Talvez o única crítica feita é em relação a nossa visão moderna dos deuses, em comparação a visão antiga. Hoje há uma visão de que os deuses (ou Deus) são seres perfeitos, nunca erram, que são incorruptíveis. Já na antiguidade, seja nas histórias nórdicas, gregas, egípcias, sumérias, etc, os deuses não eram tão perfeitos assim. Eles erravam, faziam más escolhas, enfrentavam as consequências, e assim por adiante. A trama da história então parece dizer “olha, os deuses, apesar de poderosos, também erravam. Ou seja, não eram tão diferentes de vocês humanos“. Neste quesito, considerando os mitos originais, eu gostei bastante da comparação. O problema ficou mesmo no excesso de humanização desses seres. Se você tirar (1) que são imortais e (2) que tem poderes, o resultado final deste conto daria quase na mesma coisa. Os outros personagens, Néftis e Amon-Rá, só aparecem em alguns momentos para distribuir a tensão e amenizar o conflito. Fora isso, só estão ali para preencher espaço.

Outro ponto relevante a comentar é que na sinopse, há uma parte que diz que esse prequel daria a entender porque Seth precisa ser detido a cada mil anos por três jovens e tudo mais. Ou mesmo porque Seth quer destruir todo o planeta. Pois bem, se a intenção da autora era essa, ela falhou, e muito. Porque em nenhum momento do “duelo” fica claro a razão dos eventos que acontecem O Despertar do Príncipe e Coração da Esfinge. Na verdade, o Seth retratado naqueles dois livros nem de longe se parece com o Seth deste. Uma pena, pois a brecha na história ainda se mantém. Espera-se, então, que no terceiro livro (Coroa da Vingança, pelo que consta) que Seth explique o porque de sua raiva.

“Talvez você tenha razão – concedeu Osíris – Seria mais fácil. Mas o caminho mais fácil nem sempre é o melhor. A luta costuma fortalecer.”

Assim como já falei nas resenhas dos outros dois livros, a edição e diagramação estão lindíssimas. As capas metalizadas, com essa combinação de cores e elementos egípcios, tornando os livros mais atrativos. Acho meio difícil ver estas capas e não sentir uma “coceirinha” em pelo menos conhecer do que se trata. Há apenas um detalhe diferente aqui, o papel é mais grosso, creio eu que para dar volume ao livro, já que possui aproximadamente 100 páginas. Também, algo que não comentei nas outras resenhas, a escolha dos nomes da edição brasileira fazem mais sentido que os nomes originais (que em tradução literal ficariam Despertado, Recriado, Reiniciado e Reunido). Em resumo, a editora Arqueiro está de “tirar o chapéu”.

O Duelo dos Imortais poderia ter sido melhor e ter aumentado as minhas expectativas para o final da série que se aproxima, mas ainda assim, manteve-se na média. Logo, pretendo finalizar a trilogia e espero que responda a todas as perguntas que ficaram em aberto. Ainda que tenha romance, a leitura se mostrou agradável e tranquila, apaziguando quaisquer sensações extras de euforia e/ou estresse. Só por isso já vale a recomendação para quem queira ver, através de uma forma bem diferente, quais razões levaram Seth a se tornar o deus temido por todos os egípcios da Antiguidade.

site: http://resenhandosonhos.com/o-duelo-dos-imortais-colleen-houck/#comment-9640
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Paraíso das Ideias 15/08/2017



Em

Duelo dos Imortais vamos conhecer a história de Seth, ou uma releitura, mas não sei se posso chamar assim, visto que a história tem pouquíssimos detalhes da mitologia original.
Seth sempre foi o Deus retardatário, mesmo quando todos os seus irmãos já sabiam quais eram seus dons e faziam uso fruto deles, Seth Ainda estava lutando para se encontrar no mundo, quando ele enfim desperta seu poder é tomado por inveja e fúria que o levarão à perdição.

Assim com em todas as histórias, Seth odeia Osiris, e quando descobre que seu poder é o de desfazer as coisas se vê tentando desfazer seus irmãos e tomar o poder do mundo, mas para isso ele deseja ter Isis ao seu lado, mas o coração da Deusa já tem dono. Seth parte numa busca desenfreada pela mulher amada e poder, destruindo tudo em seu caminho e aumentando suas inimizades. Na história dos Deuses veremos o poder da ira, o que a rejeição pode fazer com um ser, seja ele mortal ou não.

Quando soube que o livro era um prequel de O despertar do príncipe, logo fiquei interessada, mas confesso que minha decepcionei e muito, eu aprendi que prequel é um conto de algum personagem de suma importância para uma série que será iniciada, e apesar de Seth ser um grande protagonista no livro de Amon, não consegui conectar as histórias, imaginei que ia encontrar respostas para a situação dos três príncipes perante a batalha, mas não achei nada.

Talvez o fato de ter lido o despertar algum tempo me tenha feito esquecer algo, mas não achei necessário esse prequel, a história apesar de legal se torna desnecessária ao meu ver para o desenrolar da série.

No decorrer do enredo não ficou claro o motivo dos humanos serem agredidos pela fúria de Seth, além do fato deles serem protegidos de Osíris e assim receberem a fúria indireta do irmão, e apesar de toda a luta se desenrolar, sinto que faltou algo, não foi explicado como nem porque Seth foi preso e como os irmãos entram nesse contexto.
Enfim, se já estava temerosa com relação ao segundo volume da série, que segundo resenhas deixou e muito a desejar, imagina agora?
A arqueiro fez um trabalho esplêndido na capa e diagramação, mas a Diva Colleen deixou a desejar no quesito continuidade, ou nesse caso iniciação.
Esperava bem mais do conto, e apesar de ter gostado da leitura que flui com facilidade e é bem gostosa, não me convenceu de que fosse necessária.

Para quem quer saber um pouco mais da história dos deuses que antecede a saga a leitura é indicada, mas não espere mais que isso.

site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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Super Ci 19/08/2017

Resenha do Elefante Voador
Tem alguns autores que eu fico esperando ansiosamente lançarem novos livros. É o caso da Cassandra Clare, do John Green, da Marie Lu e também da Colleen Houck, entre outros. Fiquei simplesmente apaixonada pelo estilo de narrativa dela quando li A Saga do Tigre e estou gostando muito de acompanhar Deuses do Egito. Então, assim que saiu O Duelo dos imortais, eu já fui correndo garantir o meu com as expectativas e a ansiedade a mil. Bom… o que eu achei do livro?

Considerações iniciais:

1. O livro tem apenas 112 páginas, então trata-se de uma leitura rápida e fácil.
2. Você não precisa ter lido os outros livros da série Deuses do Egito para ler O Duelo do Imortais. Basta gostar de romance, aventura e de mitologia.
3. Para quem acompanha a série, não é necessariamente uma leitura obrigatória. Mas vale a pena para descobrir como tudo começou, principalmente os propósitos de Seth.

Achei bem interessante acompanhar a história dos deuses egípcios em uma perspectiva diferente da que estamos acostumados. Como por exemplo, nesta história conseguimos ter uma boa noção da dimensão do amor entre Ísis e Osíris, o quanto a união entre eles é intensa e o quanto eles estão dispostos a sacrificar para poder estarem juntos.

A Ísis retratada no livro é bem diferente do que eu imaginava. Apesar de todo o seu poder e responsabilidades como deusa, eu achei ela bem humana. Já Osíris é o “típico” deus-poderoso que estamos acostumados.

Outro ponto bem legal em Duelo dos Imortais, é que podemos entender o que levou Seth a se tornar o Deus do Caos, o grande vilão que conhecemos em Deuses do Egito e quais os sentimentos por trás do que ele se transformou.

Seth praticamente não tem poder nenhum no início da narrativa e acaba sendo deixado de lado pelos outros deuses por causa disso. Conforme sua inveja e ira vão aumentando, ele acaba descobrindo acidentalmente que ao contrário do que todos pensam, ele pode vir a se tornar muito poderoso e se empenha para isso. Primeiro para que Ìsis o note e o respeite, e quem sabe até o ame. Segundo para se vingar de todos que o subestimaram ou ficaram em seu caminho de alguma forma.

Apesar do livro não ser fundamental para o desenrolar da série Deuses do Egito, foi bem legal me ambientalizar nesse sentido. Conhecer um pouco mais sobre os deuses, entender suas motivações. Vemos Amon-Rá como o grande responsável por manter as coisas em equilíbrio, pois as consequência dos atos dos deuses não trazem consequências apenas para si próprios mas em todo o ambiente ao redor, inclusive o mundo dos mortais.

Gostei da leitura, é bem rápida e fluída. Na verdade, rápida até demais. Acho que a história poderia se estender um pouquinho mais, principalmente o final. #Queromais

Como sempre Colleen Houck traz uma narrativa empolgante, impecável e cheia de detalhes. É quase como se nos sentíssemos transportados para o Egito Antigo e estivéssemos assistindo tudo de pertinho. Adorei a experiência!

Resenha completa no Elefante Voador :)

site: www.elefantevoador.com
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