Resenhas - ////

Neyla 30/11/2017

Ser surpreendida é sempre algo maravilhoso, não é mesmo? E, graças aos céus, agosto foi um mês de incríveis surpresas literárias. Foram tantos livros bons, com histórias ágeis e tramas que me conquistaram, só posso mesmo é agradecer. E Uma Noite Inesquecível é um desses livros, a leitura mais rápida de 2017 e, com certeza, uma das melhores do mês.
Rafe Bowman é o irmão mais velho de Lilian e Daisy, duas das antigas flores secas que conhecemos nos livros anteriores da série. Apesar da época natalina, ele não chegou à Londres só para passar as festividades com a família. Sua estadia é para que possa formalizar um possível compromisso com a senhorita Natalie Blandford, moça a quem ainda não conhece, mas que se trata de um excelente partido. Casar não é algo que Rafe deseja ardorosamente, mas essa foi uma das condições que seu pai impôs para que ele possa ter uma maior participação na empresa da família. Pensando bem, não é um preço muito alto a pagar, ainda mais por se tratar de uma bela moça. Contudo, cortejá-la pode não ser algo muito fácil já que ela possui uma dama de companhia determinada a mantê-lo afastado.
Hannah Appleton não é bem o tipo de moça que chama atenção. Prima de Natalie e sua dama de companhia, ela não tem pretensões de casar-se com alguém com títulos. Seus desejos são mais modestos e ela até tem alguém por quem suspirar e espera que ele, um dia, a peça em casamento. Entre todos da família, ela é a única pessoa que não está contente com esse futuro enlace entre a prima e o Sr. Rafe Bowman e tudo isso se dá pela má fama do rapaz. Os boatos dão conta de que ele é mulherengo, um verdadeiro canalha e Natalie, uma criatura tão doce, não merece alguém desse nível, nem mesmo se ele for dono de uma considerável fortuna.
No primeiro encontro entre os dois, em um inofensivo chá da tarde com Lilian, Eve e Anabelle, as faíscas são evidentes. Fica claro para todos os presentes que Hannah não aprova o comportamento de Rafe e quando ele a beija para poder provocá-la, suas convicções de que ele não presta acabam se tornando ainda maiores. Convicta a seus pensamentos, ela fará de tudo para fazer com que a prima não se case com ele já que, além de não combinarem, ele ainda é tão canalha quanto ela imaginava. Ele por sua vez, se sentiu atraído pela jovem dama de língua afiada e que não perde a oportunidade de falar aquilo que pensa.
Claro que o destino, esse menino brincalhão, dará um jeito de aproximá-los e a partir daí, ah minhas leitoras, vai começar uma história de amor muito fofa, daqueles que enternecem o coração.
Comecei a ler o livro em uma manhã de sábado, em que eu estava visivelmente mal humorada. Queria poder distrair a mente e, como adoro essa série da Lisa, achei que essa seria uma ótima pedida para ajudar a dar um up no humor. E não é que eu acertei em cheio? A leitura fluiu de uma forma tão intensa que, quando dei por mim, faltavam poucas páginas para o final. Claro que o fato de ter poucas páginas (mais precisamente 144) ajuda muito, mas a agilidade da trama fez tudo ficar ainda melhor.
Eu amei Rafe, amei Hannah, amei rever as super queridas flores secas, amei tudo! Esse foi um daqueles livros que terminei com lágrimas nos olhos e um sorriso bobo brincando no rosto. Foi tudo ainda melhor do que imaginei e a história me prendeu do início ao fim.
Rafe é aquele mocinho que agrada logo de imediato. Seu jeito mais descontraído e um pouco cafajeste me lembrou um pouco Sebastian (protagonista do terceiro livro), mas foi só virar algumas páginas para que a semelhança parasse por aí (o que é maravilhoso já que, até hoje, eu ainda tenho um certo pé atrás com ele). No decorrer da leitura vi cair por terra tudo que imaginava a respeito dele e fui me encantando de tal forma que me apaixonei perdidamente. Rafe é um homem caloroso, gentil e que com um sorriso faz qualquer coração de gelo se derreter. Não é a toa que Hannah ficou caidinha por ele.
Ela, por sua vez, parece ser frágil, mas é dona de uma força incrível. Sempre muito prática e pé no chão, ela é um belo contraponto com a sonhadora prima. Não existe rivalidade entre ambas e isso foi algo que achei maravilhoso. Me cansa as vezes essas história (tanto de épocas quanto contemporâneas) onde duas mocinhas disputam o amor de um homem e acabam rivalizando. Hannah e Rafe formam um casal diferente, que a primeira vista não parecem ter química alguma, mas que depois mostram que são realmente feitos um para o outro.
Assim como os demais livros da série, esse também não vai além da clássica história de amor. Não existe uma trama secundária, o que é plausível já que estamos falando de uma história curta. Contudo, achei que a trama foi bem conduzida e escrita de uma forma bem leve, trazendo personagens que já foram eternizados nos livros anteriores para que possamos matar saudades e nos brindando com passagens divertidas e apaixonantes.
Quem é fã da série com certeza vai se apaixonar por mais essa linda história de amor, um verdadeiro presente para aqueles que, como eu, amam essa série. Leiam e se apaixonem!

Fernanda 03/12/2022

Lindo e ótimo complemento
Na outra resenha eu escrevi que não precisava desse novo livro , mas eu estava totalmente enganada.
Adorei rever as flores secas e as suas ótimas conversas (Principalmente a notícia de uma primogênita que vai abalar o coração de um certo Ravenal no futuro).

Esse novo casal combinou tanto e tiveram ótimas interações, só achei corrido, mas acabou valendo a pena.

Os irmãos americanos são ótimos e a montagem da árvore foi maravilhosa. Outra cena a destacar são as flores secas apoiando a Hannah, principalmente na cena que cada uma vai chegando devagar e descobrindo o segredo da carta (eu ri muito dessa parte). Imagina se Rafe soubesse que o grupo também leu kkkk

E só pra pontuar fiquei incomodada mais uma vez com Lilian e Marcus, uma cena que poderia ser descartada ou feita de outra forma. Mas mesmo assim não comprometeu o restante do livro.

Manuella @olivreirodanu 28/10/2021

Autoras de época e seu problema em entender que 'Não é não'
Comecei esse conto bem esperançosa, pois adorei o último volume da série.
E tudo começou muito bem. Participação dos personagens super queridos dos livros anteriores, uma boa protagonista etc. Mas logo me incomodou perceber que o livro era IGUALZINHO 'O visconde que me amava'. A premissa, os diálogos, os pensamentos do protagonista, as situações, TUDO. Mesmo assim continuei lendo.
Até que eis uma cena em que o 'mocinho' agarra a mocinha e depois diz 'É assim que cortejamos as garotas nos Estados Unidos. Nós as agarramos e as beijamos. E, se elas não gostarem, fazemos isso de novo, com mais força e por mais tempo, até se renderem (...)'
Gente, comassim alguém acha esse tipo de cena NORMAL?? Como podem normalizar uma atitude E uma fala dessa como se não fosse um puro exemplo de assédio?
Fora isso o casal é ok, e o livro também, sem ser nada de mais.
Não consegui normalizar a leitura após essa cena e outra no mesmo estilo.
Não é a primeira vez que a autora faz algo do tipo (no livro anterior tem uma cena ainda mais problemática, estilo 'o Duque e eu') e confesso que perdi totalmente a vontade de ler mais alguma coisa dela.
Uma pena, um desserviço e um retrocesso com as mulheres e o respeito que merecemos.

Julia 04/08/2022

Que saudade vou sentir das Flores Secas!!
Nesse último livro da série, temos como protagonistas Hannah e Rafe Bowman, irmão de Lillian. O romance entre o casal foi meio rápido, por ser um conto, mas a química entre eles é muito boa, outro caso de romance entre opostos que eu gostei bastante.

Eu amei a reunião da Flores Secas para o Natal! e a cena da decoração da árvore?? Que coisa mais fofaa!

Não podia esquecer de um capítulo em particular com a aparição de Evie e Sebastian... Perfeição, né? Nem preciso dizer que fiquei super feliz com essas poucas páginas do casal que é dono do meu coração! (podiam ser mais quinhentas que eu lia facilmente)!!

Esse conto foi super fofo! Apesar de curtinho, deu para matar um pouco a saudade da linda e incrível amizade entre as protagonistas, e fechar com chave de ouro essa série maravilhosa! Se tornou uma das minhas séries favoritas de romance de época!!!

Livroseliteratura 12/07/2017

Resenha do blog Livros & Literatura
Apesar de ser apontado como a continuação da série As Quatro Estações do Amor, Uma Noite Inesquecível pode ser lido de forma independente, sem prejudicar o entendimento do enredo.

Não li os volumes anteriores, por isso nas primeiras páginas tive um pouco de dificuldades para acompanhar as personagens. Mas a autora insere alguns detalhes da vida de cada figurante, o que nos faz mergulhar inteiramente no enredo.

Confesso que fiquei bastante desconfortável com o comportamento do protagonista. Não sei se foi sensibilidade em demasia ou até mesmo uma interpretação extremada, mas na minha opinião houve romantização de um comportamento abusivo no início da obra.

Em 144 páginas muito bem aproveitadas, a vida de todas as personagens é bem explorada, sem desperdiçar uma linha sequer. Apesar do desconforto inicial, foi encantador acompanhar o florescer dos protagonistas, o amadurecimento, o aprendizado e as mudanças.

Além de todo o enredo bem articulado e muito bem escrito, o final fez valer a pena cada capítulo.

O livro não é do gênero hot, mas tem alguns trechos um tanto erotizados. Portanto, não se trata de uma indicação para menores de idade, que devem seguir a orientação de seus responsáveis.
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Lucas Whitethorn 25/05/2021

Um ótimo final para a história dessas amigas!
Esse é quinto livro(é último) da série de livros A Quatro Estações Do Amor, nesse livro acompanhamos a história do Rafe e da Hannah.
Gostei desse último livro da série, acabei não gostando tanto do casal principal, mas só que por as Flores Secas aparecerem tanto no livro fez eu gostar muito dele. O final foi ótimo para encerrar a história dessas quatro amigas incríveis, não queria que tivesse acabado, mas fico feliz que acabou de um jeito bom!

Ps: Será que seria pedi muito só mais um livro do Sebastian e da Evie??

Colecionando Planetas 08/07/2021

Um final digno das flores secas
O que posso dizer sobre esse final? Amei demais! Rafe um amorzinho libertino (típico protagonista que eu amo).

Amei o casal e amei a forma como a Lisa comentou o destino de cada um, acabei até mesmo olhando com mais simpatia para o Sr. Bowman.

Amei demais

Carla Cássia - @contra.capa 18/04/2019

Uma noite inesquecível é o conto da série As quatros estações do amor. Passa-se no primeiro natal após todas as meninas estarem muito bem casadas e seguindo com a vida.
Nesse conto finalmente conhecemos um dos irmãos de Lillian e Daisy Browman, que quem leu a série com toda certeza deve ter uma imagem animalesca deles, os irmãos, eu tinha. (hahahaha)

Rafe Browman me pareceu muito mais cortês do que a imagem pintada dele, pela família, ao decorrer das leituras dos livros. Rafe é tão ousado e divertido quanto Lillian, poderia até ousar dizer que ele é uma versão masculina da dama, e com isso pode fazer muito mais coisas.

Hannah, e uma jovem com sangue aristocrático pobre, ou seja, vive o mesmo dilema que Annabelle do primeiro livro da série Segredos de uma noite de verão. Por conta disso é mandada para a casa do tio, mais rico, para ser acompanhante da prima. Sua vida se cruza coma de Rafe, quando um acordo entre o patriarca da família Browman e o tio de Hannah ocorre, como esperado para época, tudo acaba em casamento, um casamento que Hannah fará tudo para impedir. Ela só não esperava se apaixonar no meio do caminho.

Como o livro é um conto, tudo se passa muito rápido sem grandes aprofundamentos, nossas quatro protagonistas anteriores, vão mexer os pauzinhos para garantir que Hannah tenham um final feliz.

O conto em si me agradou bastante, mesmo eu tendo ficado com um gosto de quero mais, ou isso poderia ter sido maior. Entretanto todos os parênteses que a história propunha foram muito bem fechados.

Lisa Kleypas também nos deu um gostinho do que aconteceu com Annabelle,Lillian,Evie e Daisy após todas terem seu “Viveram felizes para sempre”.

Para mais resenhas como essa, link abaixo.


site: http://www.blogcontracapa.com.br/

Camys Meneghini 04/08/2020

Ah que conto fofo! Adorei ver, mesmo que um pouquinho, como estão nossas folhas secas depois de um tempo de casadas.
Gostei do casal, Hanna com seu gênio e Rafe com todo seu charme americano.
Muito bom o epílogo, dando uma visão do futuro dos nossos queridos personagens.
Queria mais, ler sobre todos os filhos, vamos ver o que a Lisa nos reserva.

Brune 11/11/2020

Aquecer o coração.
Esse livro fechou muito bem as histórias de nossas heroínas anteriores, muito bom ver um pouco da vida de cada uma e como mas uma vez elas se uniram para fazer um novo casamento ?

Biia Rozante | @atitudeliteraria 04/09/2017

Quero mais... Lindo.
Não estou preparada para me despedir, não tenho emocional para lidar com o adeus. AS QUATRO ESTAÇÕES DO AMOR se tornou a minha série queridinha da autora Lisa Kleypas e o que mais temi aconteceu... ela chegou ao fim. É engraçado como nos apegamos aos personagens, como queremos continuar vivendo suas vidas através das páginas dos livros, como desejamos seguir com eles por gerações e gerações, como se fosse amigos próximos ou parentes.

Rafe Bowman é o irmão mais velho de Lilian e Daysi. Um americano mulherengo, dono de uma língua afiada, beleza exuberante e despojada, que está viajando para Londres a fim de conhecer uma pretendente, a senhorita Natalie Blandford. Confiante e inteligente, ele tem certeza que o arranjo matrimonial será fácil, afinal de contas, tal fato será ótimo para ambas as famílias, seu pai ficará feliz e enfim concederá a ele o que tanto deseja, sua mãe terá mais um nobre na família e os Blandford ganharão muito dinheiro. Só que ele não contava com a constante presença da jovem Hannah, dama de companhia e prima de Natalie, que além de reprovar seus modos “americanos”, sente aversão imediata a ele, o que tornará essa conquista muito mais interessante.

Rafe jamais desejou um casamento de conveniência/arranjado, pensando bem, ele nunca desejou um casamento, após presenciar o fracasso de um bem diante dos seus olhos tudo o que ele não quer é viver algo semelhante. Só que ele possui alguns planos, seu lado empreendedor está de olho em algo que só conseguirá caso se case com Natalie. O arranjo deveria ser simples, ele conheceria a jovem, a cortejaria, faria o pedido de casamento e pronto... Natalie é uma moça bonita, muito bem educada, o par perfeito, só que não desperta nenhum tipo de reação em seu corpo e coração, já a senhorita Hannah, essa sim tem o poder de deixá-lo sem controle, despertando seu melhor e pior. Só que Hannah é simples, uma jovem sem recursos, altruísta, que sonha apenas em ver sua prima feliz e encontrar para si um casamento seguro, só que assim como Rafe, ela também perde o controle em sua presença e suas emoções insistem em desobedecê-la.

“(...) Era mais que um beijo... era uma frase de beijos ininterruptos, as silabas quentes e doces de lábios e língua deixando-a inebriada pelas sensações.”

Ai meu coração, que romance mais lindo, doce, leve, fofo... Amo quando a autora trás algo que nos surpreende, que emocione, que nos deixe suspirando. Rafe é impulsivo, decidido, confiante, intenso, gosta de provocar, não tem vergonha de sua origem e mesmo tendo amargado uma infância terrível não permitiu que isso o tornasse odioso como seu pai, muito pelo contrário, tornou-se um homem gentil. Já Hannah é... que jovem cativante, ela é dama de companhia de sua prima e é totalmente grata a sua família por tudo o que fizeram por ela, uma jovem simples, que encontra beleza nas pequenas coisas e que mesmo sabendo o que deseja, é capaz de sabotar a própria felicidade se isso for o correto a se fazer.

“(...) Você não poder ir à procura da felicidade como se fosse um sapato que perdeu debaixo da cama. Você já a tem, entende? Só tem que se permitir ser feliz.”

A Série AS QUATRO ESTAÇÕES DO AMOR se enraizou em meu coração. Annabelle, Lilian, Evangeline e Daisy são as amigas mais improváveis e encantadoras, possível e poder reencontrá-las foi delicioso, todas estão muito presente na jornada de Rafe, tentando ajudá-lo, dar conselhos, ou melhor, se intrometendo em tudo como sempre fazem. Vê-las após o “felizes para sempre” foi reconfortante, nostálgico e lindo. Quanto ao novo casal apresentado, não tinha como ter sido melhor. Amo amores “proibidos”, provocação, aquele toque de gato e rato, quando os protagonistas além de lutarem um contra o outro, lutam também contra seus sentimentos.

UMA NOITE INESQUECÍVEL, sem trocadilho algum se tornou inesquecível. Com um enredo apaixonante, com protagonistas espirituosos, diálogos inteligentes e aquele humor ácido tão característico da escrita da autora, a obra que tinha como missão selar com chave de ouro uma das séries de época mais especial, não decepcionou. Falando sobre relações familiares, amizade, superação, recomeços, natal e AMOR, esse pequeno conto acolheu meu coração, o deixou quentinho e sedento por muito mais. Entendo que a obra seja um conto, que a autora o fez como um agrado para os leitores. Só que desejei mais e mais a cada página, ansiei que ela se aprofundasse nas emoções, que tornasse o romance um livro de quinhentas páginas... como mencionei no início eu não estava preparada para me despedir. Entretanto, mesmo com toda a choradeira, a obra foi linda, marcante, saudosa e entrou para minha lista de favoritos.

“ (...) Às vezes, em algumas raras e maravilhosas amizades, o laço do amor fraternal era mais forte do que qualquer laço de sangue.”

Então caros leitores, para todos aqueles que amam Lisa Kleypas, que foram enfeitiçados pelas trapalhadas e romances destas quatro amigas, UMA NOITE INESQUECÍVEL é sim, leitura obrigatória. E como diz o Rei Roberto Carlos “Se chorei ou se sorri, o importe é que emoções eu VIVI”.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2017/08/resenha-uma-noite-inesquecivel-as.html

july 27/04/2021

Deveria durar mais...
Fiquei triste ao terminar essas páginas pois queria que o romance de Hannah e Rafe durasse pelo menos o tanto de páginas que durou o de todas as outras meninas. Hannah merecia ter sua história mais detalhada e explicada.

Amei a vibe de Rafe e a mistura de Simon e Sebastian que ele passou, me deixou desconcertada. Não reclamaria ter um homem desses para mim sem a farra de antes, é claro.

Eu apenas não li este livro em um dia pois infelizmente tive que ser uma pessoa social e interagir com o mundo (não recomendo). É uma história/conto que você consegue engolir rapidamente e fica boba com as coisas ditas.

Gostei muito de ter cenas do relacionamento de todas as outras, sinto que este conto foi mais algo para mostrar o andamento de como elas estavam com seus respectivos maridos, do que de Hannah e Rafe (apenas tive essa impressão algumas vezes). Queria que tivesse isso de Annabelle e Simon como teve com Evie e Sebastian e Lillian e Westcliff.

Estou triste que este foi o último livro da série ?As Quatros Estações do Amor?, vou sentir muita saudades das histórias das Flores Secas. Eu leria todos os livros dessa série sem problemas nenhum e irei ler as próximas séries dessa autora. Esse jeito de escrita da Lisa me deixa super confortável e boba ao ler coisas de época. ?

roberta | @robertabooks 13/11/2020

Bom
Ótimo livro para complementar a história das flores secas e para matar a saudade dessas mulheres maravilhosas.
O livro consegue contar a história do amor repentino e rápido entre o casal principal e contar o que aconteceu com cada uma das nossas mocinhas, suas realizações, vontades e sofrimentos, sem deixar que uma história reduza a outra.
Por ser um livro pequeno, não há muito o que falar sem entrar na história, restando apenas dizer que a autora mantém aqui o humor que conhecemos dos seus demais livros e a escrita continua envolvente.
Um ponto ruim para mim foi exatamente o fato do livro ser pequeno. Por mim, a autora poderia ter feito ele do tamanho dos demais, aprofundando a história do casal principal, desenvolvendo mais a personalidade e os pensamentos de cada um. Do jeito que está, parece que todo o romance aconteceu muito rápido, pouco crível, e sem muita história para contar além da atração mútua e repentina.

Silvana Barbosa 14/07/2019

Uma série inesquecível
Este é o livro final da série das Floreios , como elas mesmas se intitulam. Para quem não sabe, a série narra as aventuras de 4 amigas solteironas que precisam de um marido desesperadamente, e que, cansadas de tomar chá de cadeira nas festas, se unem com o intuito de desencalhar. E conseguem, claro!
Este 5º livro é sobre Rafe Bowman, irmão de duas das Flores Secas: Lilian e Daisy. Rafe é um americano, herdeiro de um grande império comercial, que vem à Inglaterra a mando do pai, conhecer a moça a quem está destinado a casar-se, lady Natalie, filha de um nobre.
Para inteirar-se do caráter e gostos da futura esposa, as amigas ex-solteironas trazem à mansão de Lilian, agora condessa, a prima e dama de companhia de Natalie, a senhorita Hannah . Uma parenta pobre, sem título de nobreza, porém bem educada e esperta.
Embora Hannah não tenha a beleza estonteante da prima, imediatamente chama a atenção de Rafe. A moça já chega com ideias pré-concebidas sobre o rapaz, ideias negativas, óbvio. E Rafe alegremente confirma cada uma delas.
E mal a conhece, lhe começa a assediar. Logo em seguida os personagens viajam para passar o Natal na casa de campo da condessa Lilian e do seu maridão TDB Westcliff.
Rafe já cai matando em cima da Hannah assim que pode.
E foi aí que comecei a me irritar com o "mocinho". Seu comportamento não era de um libertino.( Ah, eu curto os libertinos, sim: St Vincent desta mesma série é apaixonante, Gideon Carradice, de Anne Gracie é maravilhoso etc) Porém Rafe se comporta como um cretino, sem-caráter.
Como pode agarrar todo instante a prima da mulher a quem está cortejando, ainda propor a ela ser sua amante? Francamente, isto me incomodou! E pra piorar, a Hannah emburrece e não poe distância entre eles! Alôôôô! Tal proposta seria indecente mesmo nos dias de hoje, imagina no século dezenove!
Pois é!
Tomei birra do protagonista.
Isso até que veio A CARTA.
Que que foi isso, meu Deus?
Agora talvez venha um Spoiler. Se não gosta, pare de ler aqui, nesse ponto.












Eu avise, aí vai:
Uma das criadas da casa onde todos estão reunidos para as festividades de Natal encontra na lareira do Rafe uma carta de amor meio destruída, e entrega a Natalie, achando que era pra ela, já que TODOMUNDO sabe que Rafe e ela, sempre juntinhos, estão comprometidos. Detalhe: Natalie sabe que Rafe que já tascou uns beijos na Hannah, e nem liga. Achei essa talzinha de Natalie uma cínica fútil, apesar da Hannah jurar de pé junto que a priminha nobre é inteligente e amiga.
Hannah, que pouco tempo antes quase havia entregado "seu ouro" pro americano bonitão, lê a carta. E nos permite conhecer seu conteúdo .

A carta é linda!
Só um trechinho, para dar água na boca:
"Eu quero beijar a cada ponto fraco em seu corpo, fazer-te corar e dar-te tanto prazer até você chorar, e eu vou secar as lágrimas com meus lábios. Se você soubesse como eu desejo provar-te. Quero tomar-te com minhas mãos e boca e dar-me um banquete com teu corpo. Quero beber teu vinho e teu mel."

A carta é um show a parte, e depois dela não tem como não amar ao senhor Rafe Bowman.
Tá na cara que a bendita carta não é pra Natalie, mas Hannah sofre com a situação confusa, sabendo que Rafe está muito comprometido com Natalie, e sendo cobrado pela família de ambos.
Mas se tudo fosse facinho, a história não teria graça, não?

Mal acabei de ler e já estou com saudades desta turma romântica e bem-humorada. Tchau, queridos, espero revê-los - a todos - em breve!

Andreza_ 09/04/2021

Amei
Acho que é a primeira vez que um libertino me conquista. Normalmente não suporto mocinhos com esse perfil, mesmo sendo romance de época. Não foi o caso aqui. Rafe tem um jeito descontraído e charmoso, foi impossível não gostar dele logo de cara, totalmente na contramão das minhas convicções.

Nesta novela, temos personagens secundários incríveis, como a Natalie, o chefe da Hannah com seu jeito excêntrico (sendo que ele nem aparece na trama, se bem me recordo), e até a peruca do senhor Bowman (que pareceu ter vida própria na história e merece uma menção honrosa).

Tirei meia estrela porque o livro às vezes foca nas outras flores secas de modo desnecessário, a meu ver.

A história parece um conto de Natal (com direito a árvore de 4 metros de altura). Os eventos finais foram meio corridos e tiraram um pouco a magia. Ainda assim, foi uma leitura excelente. Acho que o único da série que me fez chorar. Vale a leitura.