Insígnias

Insígnias Karol Blatt




Resenhas - Insígnias


22 encontrados | exibindo 1 a 16
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Oliviapbenetasso 20/01/2021

Insignias
Uma história bem escrita, linda, forte, tocante e envolvente, fez o coração transbordar de amor kk.

"Meu coração vai ficar aqui com você, e um homem não vive sem um coração." (Ahren)
Veve.Maciel 01/03/2021minha estante
Oii, onde vc conseguiu encontrar esse livro? Estou doida para ler mas não encontrei na amazon


Oliviapbenetasso 01/07/2021minha estante
esse livro não tem mais pra venda, eu comprei na época que foi lançado




Bi Faria 17/01/2021

| Resenha
Capa maravilhosa! E foi uma leitura intensa que me levou às lágrimas, mostrando a força do amor. É favorito de 2021 e da vida!
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autor e me emocionei profundamente, o período retratado na história traz muito sofrimento, a Alemanha nazista, que cometeu genocídio contra milhares de inocentes.
Hadassa Belshoff mora com sua família e é muito feliz, mas algumas coisas começam a ficar mais complicadas em 1933, seu pai sente nas finanças a nova política da Alemanha.
Mais tarde quando eles invadem a sua casa é que o inferno começa, eles são jogados em caminhões junto com outros Judeus como se fossem lixo.
Hadassa e sua irmã são separadas de seus pais, e é nesse momento que conhece Ahren Müller e sua vida dá outra reviravolta, se separando de toda sua família, virando prisioneira da mansão dos Müller.
Só que ambos não estavam preparados para o sentimento avassalador que surgiria, mudando a forma de pensar de um ditador que causou grandes sofrimentos.
Hadassa sofreu de todas as formas possíveis, mais ainda por estarem em lados opostos e enxergarem um no outro o que faltava no meio daquele caos.
Seria possível amar alguém que causou tudo de ruim naquele tempo?
Ahren viu seu mundo ruir ao enxergar o que fez da sua vida junto aos nazistas, as ideias sem fundamentos ou justificativas.
Mas eles ainda teriam que enfrentar muitos acontecimentos, muitas cicatrizes eram deixadas diariamente na vida dos Judeus, por toda a dor, a perda e a humilhação.
Hadassa e seu povo se questionavam do porque mereciam sofrer e serem dizimados nos campos de concentração .

A autora com uma escrita fluida apresenta uma história em que se retrata o Holocausto, o mal cometido contra os Judeus e a força que o amor representou nessa batalha.
Senti tanta feição por Hadassa e Ahren, tudo que eles enfrentaram e as mudanças dentro de cada um. O amor que ele sentiam era palpável, diria até inspirador. As cenas de guerra partiram meu coração, foi desumano e revoltante.
Insígnias mostrou toda a crueldade mas também mostrou um sentimento verdadeiro, o amor, que também move pessoas, perdão, fé, esperança e dignidade. #explosaodesencalha21
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Gisele 31/01/2017

Incrível
Em primeiro lugar eu preciso dizer que esse livro me trouxe um emaranhado de sentimentos difíceis de definir. Comecei a leitura pensando de uma forma e terminei de outra.
Eu tentei, juro que tentei, não gostar de um personagem, mas ao longo da história fica impossível não ficar encantada com o amor, devoção e cuidado dele.
Insígnias é um livro de realidade, um livro doloroso, sofrido. Tem tanta sensibilidade em cada linha que me deixou com o coração na mão desde o primeiro capítulo.
Ahren e Hadassa vivem um amor proibido, errado, mal visto por todos... Eles ficam tão confusos e não aceitam que são capazes de sentir aquilo um pelo outro. Mas é um amor tão intenso, verdadeiro, um amor que nasceu em meio a dor...
O livro retrata a realidade de muitas pessoas naquela época, o ódio e rancor, sofrimento, maldades...E pensar que tudo isso por causa do ideal de uma só pessoa. Quantas pessoas não sofreram como eles? Quantas famílias morreram? E o pior que ainda podemos ver esse tipo de ódio por aí apenas mascarados, escondidos.
Ao final do livro o que ficou muito claro para mim é que com amor você consegue vencer qualquer barreira, tudo que tem que ser vai acontecer. Ficou claro que pagamos pelos nosso atos, que somos responsáveis por nossas escolhas, que sempre podemos definir o caminho que iremos seguir.
Karol Blatt não sei se fui coerente aí em cima, se disse tudo que seu livro merece, mas os sentimentos ainda estão muito frescos e não consigo pensar direito rsrs Só posso te parabenizar pela obra linda, maravilhosa, sensível... Eu imagino como foi sentir tudo que eles sentiam, viver aquele momento por eles, como deve ter sido difícil retratar algo que ainda machuca muita gente e você fez com maestria.
Ganhou uma fã fiel, espero ler mais livros teus logo! Parabéns mil vezes! Ansiosa para ter o físico comigo. Editora Bezz nunca te pedi nada, por favor, não demore com o físico rsrs
Gente, leiam o livro, só leiam! Mais que recomendado!

site: link da Amazon: https://goo.gl/TBLPiF
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Tuca 07/02/2017

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor". 1 Coríntios 13:13
Coloquei de título a citação de Coríntios, pois ela para mim resume essa narrativa. Quando eu vi o lançamento desse livro na página da editora, eu logo me entusiasmei com a sinopse, mas nada me deixou preparada para a história de Ahren e Hadassa. Não apenas um lindo romance, o livro trata o sofrimento trazido pela guerra com um enorme respeito, assim como detalhes culturais que por um momento fiquei em dúvida se a autora iria se ater, mas que ela soube trazê-los em suas palavras com muita delicadeza. Um dos pontos fortes para mim foi algo intrínseco ao enredo: a ideia da "banalidade do mal". Tal conceito foi idealizado por Hannah Arendt após presenciar o julgamento de Adolf Eichmann no tribunal de Nuremberg. A ideia que os soldados de Hitler não eram essencialmente maus, mas eram doutrinados a uma obediência cega que assim os envenenava. Eles muito comumente apenas respeitavam as ordens que recebiam, sem questionamento, como forma de subordinação militar. E qual o melhor antídoto para o veneno que consome a alma se não o amor? A ideia de que uma enorme paixão pode surgir nas piores situações nos permite ainda acreditar na humanidade e que por mais crueldade que se possa encontrar, sempre será possível existir pessoas de bom coração, sempre haverá esperança onde houver o amor. "Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" esse é amor de Ahren e Hadassa. Espero que mais pessoas possam se encantar e se emocionar com essa maravilhosa obra. A nossa leitura nacional está cada vez mais arrasando!!!
Luiza.Meyer 06/11/2019minha estante
Eu não estou conseguindo ler o livro kkkkkk vc tem o pdf pra me mandar ?




Deise.Maria 02/08/2022

Insignias ; marcas ...
Sobre o livro; uma história fictícia com o fundo de cenário real .Hadassa Belshof é uma polonesa que vive na cidade de Frankfurt,quando os nazista invadem a cidade , Hadassa e sua irmã Charlote é arrancada de sua família e levada para Campos de concentração.No mesmo instante ela se depara com um oficial chamado Ahren , para sua surpresa este oficial tem algum peculiar embora ele se transmita medo assim como os outros soldados porém ela tem a sorte de ser levada para a mansão do oficial alemão onde lá será prisioneira e servirá a família Muller.O que Hadassa nao imaginava era se envolver com um nazista e que ambos lutariam pelo amor em meio a umma guerra que desgastou a vida de ambos.

-o que achei;
Bom o livro não me trouxe nenhuma carga emotiva embora eu tenha achado a história de amor de Hadassa e Ahren bastante bonita me pareceu em alguns momentos enfadonha e muito fantasiosa. Hadassa é uma personagem encantadora que envolve a todos com sua bondade e doçura e Ahren se manteve cruel , e lutou bastante contra o sentimento que sentia por Hadassa até não suportar mais e resolver viver esse amor abandonando o regime nazista e sw tornando fugitivo com ela . O livro ele as vezes foge um pouco do tema indo para ramicacoes como já disse um pouco enfadonha. Mas contudo o drama vivido pela Hadassa de viver um amor que ao seu ver parece errado e o sofrimento de não saber o paradeiro de sua família deixa o leitor angustiado de como se devolverá a história. Um livro digno apenas de 4 estrelas pq achei demorado e com personagens bem sortudos kkkkk.
@PattySantos11 19/09/2022minha estante
Por onde você conseguiu ler? Eu tenho procurado tanto ele, mas não acho.




Miry 21/09/2019

Faltou falar da guerra
Apesar do romance ser lindo, a temática de segunda guerra no livro foi pouco apresentada.
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ELB 20/03/2017

Every Little Book
Em uma bela manhã, que destoava da violência que estava prestes a sofrer, a vida da jovem judia Hadassa Belshoff é completamente modificada quando soldados nazistas invadem violentamente a sua casa, determinados a levar a ela e toda sua família aos campos de concentração, onde judeus eram relegados como a raça inferior pregada pela ideologia nazista.

Primeiro sentindo o impacto de ser separada dos pais, logo se vê determinada a proteger a irmã que ficou ao seu lado. Um ato de coragem chama a atenção de um jovem oficial, Ahren Müller, que surpreendido pelo seu espírito corajoso, ou talvez algo mais que viu na jovem, a separa da irmã e a leva para trabalhar como empregada na residência de sua família, na Polônia.

Na residência, Hadassa passa a sofrer diversas humilhações enquanto executa seu trabalho árduo; as mínimas coisas a fazem sofrer castigos severos sob a mão do seu carrasco, Ahren, esse homem frio que segue rigidamente os preceitos nazistas e não perde a oportunidade de declarar abertamente seu ódio aos judeus e o quanto são inferiores, merecedores de toda pena e castigo.

Além dos companheiros judeus que executam tarefas na propriedade da família Müller, Hadassa só encontra carinho e companheirismo através da irmã caçula de Ahren, Lindie, uma inocente que ainda não foi contaminada pelo ódio da ideologia nazista e vê Hadassa como uma substituta materna.

Ao longo dos meses que a jovem judia passa sob o domínio do oficial nazista, mudanças sutis começam a ocorrer: o olhar de desprezo às vezes é substituído por um olhar enigmático; o toque, que antes causava dor, torna-se mais suave; as palavras que feriam aos poucos vão sendo deixadas de lado, fazendo com que Hadassa sinta um misto de sentimentos que passeiam entre o asco e algo que ela ainda desconhece.

A agonia parecia crescer dentro de mim com tanta força que impedia meus pulmões de realizar seu trabalho normalmente. E, naquele momento, eu desejei o próprio fim da minha existência. Era melhor estar morta do que possivelmente apaixonada por Ahren Müller.

Mas a verdadeira mudança realmente ocorre quando, em um momento de vida ou morte, Hadassa toma uma decisão impulsiva, que contraria o que é lógico, mas não seus princípios. E essa atitude tem o poder de mudar complemente todos os conceitos pelos quais Ahren vive. E disso brotam sentimentos confusos, contraditórios.

Como duas pessoas, que estão destinadas a viverem em lados opostos, podem sentir determinados anseios e desejos um pelo outro? Onde só cabia o ódio e o despreza, novas sensações vão ganhando forma e cada vez mais força, forçando-os a tomar decisões que podem levá-los à morte.

Você é a parte que faltava em mim. Não importa o que dizem as leis fora destas paredes, nossos corações pertencem um ao outro. Para sempre.




Quando eu comecei a ler esse livro, a primeira coisa que me surpreendeu foi o fato de uma autora brasileira fazer um romance com esse cenário, a Alemanha Nazista. Imediatamente fiquei curiosa para o desenrolar dos fatos e se, de fato, ela retrataria bem esse período tão feio da história. E posso dizer que me emocionei em determinadas partes; de fato, não deixou a desejar.

Quero destacar os personagens: Hadassa é uma personagem muito bem estruturada, ela ganha vida através do sofrimento que é descrito. Sua fé é inabalável, fazendo-a enfrentar tudo com uma coragem que insistem em tolher. Seus sentimentos, quando se vê nutrindo sentimentos positivos por um nazista, são expressos de uma forma tão real que o leitor também pensa: sim, ela não pode, não é natural. Mas tudo se desenvolve de tal forma que você acaba se envolvendo também e dando aquela torcida básica, mesmo que em determinado momento a deseje com outro.

Ahren é a personificação do ideal nazista: frio, insensível ao sofrimento de seres humanos, e isso nos faz odiá-lo, até o momento que um véu parece cair dos seus olhos e ele passa a ver tudo aquilo que uma ideologia baseada em ódio e superioridade escondia.

Os personagens secundários também foram muito bem compostos, o que deu mais movimentação à trama. Ressalto a doçura de Lindie, que deu aquele toque de fofurice ao livro. Com relação à narrativa, é bem fluída, não cansa o leitor na narrativa dos fatos, principalmente por se tratar de um romance histórico. Esse foi outro fator bem positivo.

Para quem curte livros com uma boa medida de drama, e também ama prestigiar autoras brasileiras, com certeza irá gostar desse romance.


site: http://www.everylittlebook.com.br/2017/02/resenhainsignias-karol-blatt.html
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Mariana113 16/03/2024

Insígnias ?
Caramba que livro surpreendente, gostei bastante do desenvolvimento do romance da Hadassah com o Ahren , o amor deles é proibido desde o primeiro segundo , em uma época repleta de maldade , crueldade desumana , violência etc , nasce o amor entre uma Judia e um ariano , como isso funcionaria? Impossível !
Mas eles mostraram que com a força deles , com determinação e muita coragem, eles venceram todos os obstáculos que se colocaram no caminho deles .
Senti falta do contexto da guerra, de ambientar um pouco melhor , mas no fim das contas percebi que essa não era a ideia da autora , a ideia principal do livro é o romance proibido , então a guerra so é importante pra história de desenvolvimento doa personagens .
Eu adorei os personagens secundários , todos eles me cativaram dms .
Éuma leitura bem fluida
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Três Leitoras 10/08/2017

Resenha: Insígnias
Eu sempre digo o quanto é uma grata surpresa receber indicações de livros... E essa indicação surgiu em uma conversa de WhatsApp com leitoras amigas e confesso não li a sinopse, só iniciei a leitura acreditando que ela seria incrível como me garantiram e preciso dizer a vocês, dizer que esse livro é incrível é muito pouco, muito pouco mesmo!

Decidi fazer essa resenha, não contando a história dele, quero apenas descrever meus sentimentos e vivências... Confira a sinopse, compreenda do que ele se trata e se for possível prepare-se para a leitura.

Apesar de já ter lido muitos livros com essa temática, todos eles me fizeram sofrer muito, alguns não consegui nem concluir a leitura... Mas com esse tive uma vivência completamente diferente...

Perceber as lutas internas vividas por Hadassa e Ahren, foi um dos primeiros pontos que me emocionaram, afinal eles ao se conectarem de alguma forma, começam a lutar e questionar verdades construídas durante toda uma vida, desconstruir conceitos é uma das coisas mais difíceis da vida.

O outro momento de emoção, é quando eles finalmente se entregam ao sentimento que existe entre eles, quando eles decidem de alguma forma realizar e vivenciar esse amor... E o mais interessante, principalmente com relação a Ahren, ele estenderá o amor por Hadassa a todos os judeus, ele entende o quanto é injusta a situação que eles vivenciam, a posição na qual eles foram colocados. E esse foi mais um momento emocionante.

Continue lendo no link

site: http://www.tresleitoras.com.br/2017/08/resenha-insignias.html
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Paraíso das Ideias 24/09/2017

Um romance sensível e tocante, melhor leitura de 2017
Hadassa
Belshop tinha tudo para ser feliz, uma família linda e uma vida que podia ser perfeita, se não fosse sua origem. Ela nasceu judia em uma época onde os Judeus são odiados!

Tudo acontece quando Hadassa é retirada da sua casa com sua família por soldados nazistas, jogada em um caminhão como mercadoria podre, ela se vê em um galpão estranho cheio de judeus lutando para impedir que sua irmã, apenas uma criança, seja abusada sexualmente por um soldado nazista asqueroso. Nesse momento ela conhece Ahren Müller, o capitão da guarda nazista, depois de impedir as agressões, ele decide levá-la para casa para ser mais uma empregada, ela é bonita demais para acabar em um campo de concentração.


Hadassa aos poucos começa a se tornar a protegida de seu senhor, e acaba caindo em desgraça com os outros judeus que moram na mansão, mas quando em uma emboscada na estrada, Hadassa escolhe por salvar a vida de Ahren ao invés de fugir, as coisas mudam drasticamente, ali nasce um sentimento, um sentimento vergonhoso, sujo e proibido, mas ainda sim, mais forte que cor, classe ou raça.

"Então, de um momento para o outro, eu soube que as coisas tinham acabado de mudar entre nós. E não eram para melhores."


Aos poucos os dois vão se envolvendo e vai nascendo um sentimento até então proibido, judeus são considerados criaturas sujas e repgunantes, o envolvimento de nazistas com um ser judio é uma traição de alto escalão. Mas Muller não esta preocupado com isso, ele se sente sujo, carrega mortes nas mãos e apesar de amar Hadassa com todas as suas forças, sabe que é o culpado por afastá-la de sua família. Mas o amor não escolhe, ele apenas acontece, as únicas escolhas são feitas pelos atingidos, e nesse caso Hadassa e Ahren precisam decidir, e lutar para se manterem vivos em meio a guerra e morte para viverem seu amor.

Sabe aquele livro que você vê falarem e instantaneamente fica curiosa? Assim foi com insígnias!!! Vi um post no face falando bem dele e fiquei curiosa, quando olhei a sinopse me vi presa ao enredo, amo contextos históricos relacionados à guerra, e aqui eu tinha um amor proibido em meio ao caos, como não ler?

É impossível não sentir o conflito emocional de Hadassa nessa trajetória desesperadora!!! Ahren é o inimigo, um Nazista, um ser odiado por judeus, amar Ahren é envergonhar sua família! Mas seu pai também não é alemão? Um sentimento avassalador que vai nascendo em meio ao caos e que vai te puxando para dentro do enredo. Um contexto pesado e confuso, como amar o inimigo? Como pode ser capaz amar aquele que te tirou tudo?

"Nós não podíamos ficar juntos. Aquele sentimento entre nós era doentio. Nazistas odiavam judeus. Eles tiravam nossas casas, separavam famílias. Eles não eram bons, eles carregavam armas e não hesitavam em usá-las contra nós. Eu não devia sentir nada por nenhum deles."

A autora encheu o enredo de momentos sufocantes, a adrenalina de estar sempre fugindo em busca de salvação, a guerra e morte que assola tudo ao redor. Um contexto sofrível, tocante e ao mesmo tempo degradante, saber mesmo que por escritos que fatos como os relatados no livro aconteceram, nos levam a pensar o que realmente valemos no mundo, se é que valemos algo, já que nossa nacionalidade ou cor pode falar muito mais alto do que nossas ações.

O livro esta recheado de contexto histórico, fatos reais que provam a pesquisa que foi feita pela autora para tornar o livro mais profundo possível, e ela realmente conseguiu, perdi o sono com essa leitura, e o chão também. A narrativa é feita em terceira pessoa, e a escrita da autora é inebriante, desde a primeira linha fica impossível abandonar a leitura e se despedir desse casal, e mesmo quando a trajetória finalmente chega ao fim, fechar o livro é quase como perder um pedacinho do coração.

"Não importavam quantas coisas boas nós dois encontrássemos pelo caminho, nossa porção de felicidade estava sempre vinculada a uma dose de tristeza."

Com uma capa linda, e um significado profundo por trás do título, Insígnias é o tipo de romance que vai sacudir suas estruturas e te fazer enxergar a possibilidade de amar com outro olhos. Um livro totalmente inesperado, uma surpresa gratificante e apaixonante.

Super recomendo essa. que sem dúvida alguma foi a melhor leitura de 2017.


site: https://paraisodasideas.blogspot.com.br
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Conchego das Letras 26/03/2018

Resenha Completa
Hoje vou trazer a resenha do livro Insígnias, da autora nacional Karol Blat. É complicado escrever a resenha desse livro, pois narra uma história marcante, que em vários momentos me fez refletir.

A história se passa em 1942, quando os judeus foram perseguidos e muitos exterminados sem dó nem piedade. Nele vamos conhecer Hadassa, uma jovem judia que morava com os pais e a irmã mais nova; eles eram felizes e só queriam viver em paz. Contudo, as tropas alemãs nazistas não entendiam isso e invadiram a sua casa, destruindo tudo e levando a família dela para um campo de batalha. Chegando nesse lugar, a família foi separada e Hadassa levada como prisioneira para a casa do oficial Ahren Müller.

Mesmo sofrendo com a separação, Hadassa precisava fazer as coisas para poder não sofrer mais ainda nas mãos do ditador e dono da casa onde estava morando como uma escrava. Ela procurava trabalhar para não pensar na sua fome e dor daquele período tão cruel.

Depois de um tempo, Hadassa começou a perceber que Ahren a tratava de uma forma diferenciada, mesmo sendo um homem frio, calculista e cruel. Até que chegou um momento e eles não conseguiam mais esconder o que sentiam um pelo outro. Para Hadassa foi difícil aceitar que existia algum sentimento verdadeiro por uma pessoa que a fez sofrer muito e derramou muitas lágrimas.

O amor deles não era aceito pela população, nem por parte dos judeus e nem pelos nazistas. O leitor também faz esse questionamento: como Hadassa poderia amá-lo depois de todas atrocidades que Ahren fez com ela? Pois dentro daquela casa, Hadassa passou por vários tipos de machucados que você possa imaginar e mesmo assim ela não conseguiu esconder esse sentimento por muito tempo.

Depois que Ahren percebe o mal que estava fazendo, é impossível o leitor também não se apaixonar por esse personagem e torcer para que eles consigam sobreviver a essa guerra e viver esse grande amor.

É impressionante o que a autora fez, escrevendo com riqueza de detalhes tudo o que os judeus passaram, não tornando a leitura cansativa. Eu lia e queria saber mais, muito mais.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2018/03/cantinho-da-daya-insignias-karol-blat.html
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@biaentreleituras 11/06/2018

Hadassa Belshoff foi arrancada de sua família para viver dias de puro horror, onde temeria por sua vida constantemente. Toleraria ódio destinado ao seu povo, seria castigada, aprisionada... seu crime? ser judia. O nacional-socialismo estava ganhando força e os judeus estava sofrendo com as atrocidades cometidas.

Hadassa teve sua casa invadida por soldados nazistas, de repente ela viu seu mundo se desmoronar. Foi jogada em um caminhão com seus pais e sua irmã, foram humilhados e depois separados. Hadassa não soube para onde estavam levando seus pais, mas ela e Lotti (sua irmã) estavam sendo arrastadas para um quarto no qual os soldados tinham a intenção de violentá-las. Ela lutou para proteger a sua irmã, não deixaria que a machucassem.

Ela brigou e feriu um dos soldados, quando estavam prestes a conseguir o que queriam a porta foi aberta e o superior deles surgiu - interrompendo o ato. Ahren Müller os repreendeu, mas o soldado agredido pediu que Hadassa fosse castigada e Ahren concedeu. No entanto, ela não foi levada a um dos campos de concentração, foi levada como prisioneira para a casa da família dele e seria uma escrava.

Hadassa perdeu o contato com a sua irmã e não soube mais de seus pais. Ela chegou à casa da família Müller e era tratada com hostilidade, mas algo em Ahren soava diferente, ele a maltratava e mostra o seu repúdio por ela, mas ao mesmo tempo era como se a estivesse punindo por despertar nele algo que ele não aceitava.

Ela o odiava, Ahren a torturava cada vez mais, mas ainda assim os demais prisioneiros da casa comentavam que ele a privilegiava e surgiram boatos de um caso entre os dois. Hadassa ficou indignada e triste, sua raiva por ele só aumentava. Ela estava desolada, seu povo estava sendo castigado sem motivos, perdeu sua família e era obrigada a suportar todos os ataques dos Müller, como se isso não bastasse, tinha que lidar com as ofensas e provocações de outros que estavam nas mesmas condições que ela.

Até que algo aconteceu e mudou a vida de ambos. Houve uma emboscada em uma floresta e Hadassa salvou da vida de Ahren, mesmo tendo todos os motivos para matá-lo ou deixar que ele morresse, ela optou por seguir o seu coração e salvá-lo. Foi então que Ahren começou a se questionar sobre os ideais nazistas e a perceber a crueldade de tudo aquilo. Ele enxergou que as verdades que lhe foram impostas eram terríveis e abandonou o partido.

O tempo foi passando e eles se apaixonaram, mas sentiam que era errado. Lutaram em lados opostos, ele a torturou e ajudou a massacrar o povo dela. Ahren odiava a si mesmo por tudo o que fez aos judeus, não se sentia digno do amor de Hadassa. Ela também não aceitava os sentimentos que surgiram em seu coração, era doentio demais amar quem foi o responsável por seu sofrimento. Mas o amor falou mais alto e eles deram uma chance, indo contra tudo e contra todos. Não seria fácil e ambos pagariam um preço alto para ficarem juntos.

Leia a resenha completa lá no blog e veja a minha opinião com a leitura >https://goo.gl/f6iH9c

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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Milena @albumdeleitura 29/06/2018

Insígnias
Hadassa Belshoff é uma jovem judia que vê a vida se transformar em um tormento assim que sua casa é invadida por soldados alemães no auge da Segunda Guerra Mundial.

O objetivo? O ódio que os nazistas nutriam pelo povo judeu, o qual sofria atrocidades em prol da "purificação da raça humana". Além de serem humilhados, castigados e maltratados, estavam destinados aos campos de concentração, onde seriam, por fim, exterminados. E naquela manhã em que a família Belshoff foi separada, não seria diferente.

O que Hadassa sequer poderia imaginar é que seu ato de coragem e de determinação ao defender sua irmã mais nova, Lotti, de um possível estupro, fosse capaz de atrair a atenção do insensível oficial Ahren Müller, que decide levá-la como prisioneira para trabalhar em sua casa na Polônia. Foi assim que ela perdeu o contato com a irmã e nunca mais ouviu falar em seus pais. Porém, o impacto de ser arrancada do seio familiar era apenas o começo de uma trajetória regada por muita dor, sofrimento e tristeza.

"Chorei em silêncio pela separação da minha família e por estar em um lugar distante à mercê de qualquer crueldade. Chorei por não saber o futuro que teria e se teria um futuro no meio de tudo aquilo. Chorei até que não restasse nada além da dor oca dentro de mim."

Tratada com hostilidade por um homem adepto à uma ideologia desumana, ela encontrará um pouco de conforto na amizade com a pequena Lindie, a irmã mais nova de Müller que, em sua inocência de criança, não vê motivos para tratá-la de maneira diferente.

Mas, aos poucos, algumas mudanças sutis começam a acontecer na relação entre a prisioneira judia e seu algoz nazista. O olhar de desprezo, vez ou outra era substituído pelo de curiosidade, o toque que antes era doloroso, se tornava gradativamente mais suave, e as palavras duras iam ficando de lado, despertando em ambos sentimentos nunca antes sentidos.

"A agonia parecia crescer dentro de mim com tanta força que impedia meus pulmões de realizar seu trabalho normalmente. E, naquele momento, eu desejei o próprio fim da minha existência. Era melhor estar morta do que possivelmente apaixonada por Ahren Müller."

Vítima de um dos momentos mais marcantes e cruéis da história da humanidade, Hadassa vive um impasse ao se sentir dividida entre a razão e a emoção. Como poderia nutrir algum tipo de sentimento por um homem responsável por exterminar o seu povo?

A fim de preservar os seus princípios, porém contrariando toda e qualquer lógica, ela age por impulso e salva a vida de Ahren de uma emboscada. E esse fator foi determinante para que o oficial alemão questionasse seus conceitos e percebesse o quão cruel eram os ideais nazistas que o regiam.

"Ahren teria de conviver com aquele tormento pelo resto de seus dias. Ele sempre sofreria por ter sido quem foi. Mas eu estaria do lado dele para lembrá-lo da pessoa que ele havia se tornado."

Eis que surge em meio à guerra o sentimento mais lindo que pode existir: o amor. Duas pessoas marcadas pelo ódio entre seus povos, mas que estão dispostas a lutar até o fim e pagar o preço que for para viver esta paixão proibida. Mas será que um grande amor pode sobreviver a uma grande guerra?

"Ahren e eu éramos uma união imprevisível e instável, não por nossos sentimentos em relação um ao outro, porque isso já estava solidificado dentro de nós, mas pela época e a condição em que vivíamos. E, no entanto, ali estávamos nós como dois bobos apaixonados, vivendo um romance complicado. Romeu e Julieta com certeza nos invejariam pela situação dramática."

Insígnias é um livro inquietante, capaz de deixar o leitor com os nervos à flor da pele e despertar os sentimentos mais contraditórios possíveis. Com uma temática que tem como pano de fundo um dos períodos mais caóticos da humanidade, somos apresentados a dois personagens que encontram-se em lados distintos, mas que estão dispostos a enfrentar tudo em nome do amor. Em seu enredo, Karol Blatt consegue desenvolver com perfeição o cenário, o enredo e os personagens, nos deixando extasiados e amedrontados diante da ameaça sufocante da morte.

"Às vezes, tudo que você pode fazer simplesmente não é o suficiente. Algumas coisas estão acima da nossa capacidade de interferência ou escolha. A morte, o amor, a dor que se segue à perda não são acontecimentos aos quais podemos fugir. Todos nós teremos de encará-los, cedo ou tarde."

Hadassa é o tipo de mulher forte que não sucumbe diante do mal. Mesmo com o coração em pedaços, ela tem fé e coragem para lutar e viver um dia de cada vez. Tendo o amor como ponto de partida em sua busca por sobrevivência, a perseverança e as lutas internas da personagem no decorrer do livro servem de aprendizado para nós e, sem dúvida, a desconstrução de conceitos pré-estabelecidos é o ponto alto da narrativa, pois nos leva à diversas conclusões sobre nossa própria vida, inclusive a de que, por mais adversa e terrível que seja a situação em que nos encontramos, se semearmos amor, aprenderemos a enxergar a possibilidade de amar com outros olhos. Apaixonante do início ao fim, Insígnias é capaz de mostrar o outro lado da moeda e a vida sob outra ótica.

Posso dizer que fazia tempo que eu não tinha me emocionado tanto com uma narrativa, foi uma experiência totalmente gratificante e surpreendente. Com uma capa maravilhosa e um significado profundo envolvendo o título, essa leitura é obrigatória para os fãs de romance histórico e da literatura nacional.

site: https://albumdeleitura.blogspot.com/2018/06/dica-de-leitura-162.html
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Niedja - @indicacoes_literarias 11/07/2018

Insígnias – Karol Blatt
Essa leitura me tocou bastante. Uma leitura viciante, mas muito difícil. Primeiro tive medo de ser um livro onde estivessem romantizando um relação abusiva, mas com o passar do tempo você percebe que não se trata disso e mesmo se questionando como a personagem judia pode se apaixonar por um nazista, que tanto mal fez ao seu povo e ela própria, conhecendo a história você encontra os pontos de redenção.
A história se passa na 2º grande Guerra Mundial. Hadassa é filha de mãe polonesa e pai alemão. Toda sua família é capturada pelo exército alemão e levado para um campo de concentração. Em um dado momento, ela e sua irmão são separadas dos pais e levada para servir de diversão para os soldados. Por pouco não foram violentadas, que só não ocorreu por que Ahren Muller interviu. Como castigo por ter lutado com os soldados para se livrar do abuso e proteger a irmã, Hadassa é separada de sua irmã e levada como prisioneira para trabalhar como escrava na casa de Ahren e logo percebe algo diferente nesse lugar. Mesmo sendo tratada com hostilidade e de forma agressiva, Ahren parecia ter algum sentimento obscuro e ambíguo. Eles se enfrentavam sempre que algo os colocava frente a frente e se odiavam por causa das circunstâncias, até que um dia, um acontecimento muda suas vidas e Ahren passa a ver as coisas de forma diferente, mesmo ainda não querendo admitir, passa a ter sentimentos controversos por Hadassa e ela por sua vez também não quer aceitar sentir nada por alguém que tanto mal fez a tantas pessoas.
A partir desse ponto um novo rumo é dado à história e a luta dos dois para viver esse amor passa por todos os tipos de provação que um guerra tão devastadora poderia oferecer. Eles vão precisar lutar para se manterem vivos e por se permitir viver esse amor.
Uma história de amor sofrida, emocionante, recheada de reviravoltas, encontros e desencontros, com relatos de fatos inserida na narrativa que dá uma visão geral dos acontecimentos da época e do sofrimento de um povo por conta de preconceito e da intolerância.


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Tammy 17/07/2018

Insígnias (Livreando)
Insígnias é um livro que chama a atenção pela proposta do romance que carrega e, ao se deparar com tal tema, o leitor fica com certo receio da história não conter fortes pontos para que esse romance se desenvolva. Confesso que esses e outros questionamentos fizeram parte de mim antes de iniciar a leitura, mas a grata surpresa ao fim, só me fez ver que valeu a pena.

Hadassa Belshoff viu seu mundo virar de cabeça para baixo literalmente da noite para o dia, quando a sua casa foi invadida pelos soldados nazistas. Todo o terror foi instalado em segundos. Ela e todos de sua família foram levados como animais para um destino completamente obscuro somente por ser judeus.

Separada de seus pais, somente com sua irmã como herança, Hadassa temia cada segundo nas mãos desses homens cruéis. Os soldados a levaram para um quarto com o intuito de cometer outros abusos, ao prever o que estava prestes a acontecer, e para salvar Lotti, ela em um ímpeto de sobreviver ao perigo acabou ferindo um dos soldados durante a luta, mas não adiantou muito e quando estava prestes a carregar mais uma marca desse horror, o oficial Ahren Müller entra e pede explicações sobre a cena que encontrou. As ações de Hadassa não ficaram sem consequências.

"Enquanto era levada para fora do quarto, toquei meus lábios e depois lancei um olhar em direção de Ahren. Ele estava concentrado em mim, e seus olhos brilhavam de forma intensa. Então, de um momento para o outro, eu soube que as coisas tinham acabado de mudar entre nós. E não eram para melhores." p.104

Ahren trazia em si os pensamentos liderados pelo führer. Carregava a superioridade de sua raça, arquitetava e sacrificava os judeus de maneira hedionda por acreditar que eles não mereciam nada além de sofrimento em todos os níveis. Mas o temperamento de Hadassa o fez querer saber até onde essa arrogância iria, e por isso a levou para trabalhar na casa de sua família.

Nesse novo contexto vamos conhecendo a brutalidade que Ahren carrega em sua essência e o pensamento familiar. Hadassa vai se adaptando a sua nova realidade e apesar de ser vista pelos outros judeus como mais um caso de Ahren por ter certos privilégios, ela faz de tudo para deixar claro seu horror a ele e a tudo o que ele representa.

"Ele me tirou a minha família, mas ainda assim, eu o tinha salvado. Ainda assim eu tinha permitido que ele me tocasse. Porque eu carregava... Carregava aquela coisa dentro do meu peito que me fazia tomar essas atitudes insanas." p.122

Até que durante um trajeto os dois são emboscados por judeus fugitivos e em um ato de sua humanidade, ela acaba salvando a vida de seu torturador e colocando em xeque sua crença, ideologia e sanidade.

Insígnias é um livro intenso em diversas vertentes, tanto pela crença que os personagens carregam quanto pelo sentimento que surge entre os dois. A desconstrução das ideologias e a forma de ver o outro lado vão sendo entregues ao leitor de maneira gradual, nada é forçado. Acompanhamos a luta pela aceitação do amor ao invés do ódio e sentimos cada angústia dos personagens. Sim! Dos Dois!

"Era uma coisa bastante inusitada. Imaginar que alguém que não era nem mesmo notado pelas pessoas ao seu redor viesse a se tornar líder de uma nação e causaria tanto mal a pessoas inocentes." p.184

Sabemos o horror que a soberania da raça ariana pelo olhar de Hitler causou ao mundo e principalmente aos judeus, mas o que mais me fez amar essa obra foi a destreza que a autora teve em nos mostrar esses dois personagens com as suas fraquezas, arrependimentos e aceitações. Claro que de início você vai querer matar o Ahren, vai ter nojo de seus pensamentos e opiniões, vai desconfiar de suas atitudes, mas também irá amar sua nova percepção de mundo e a queria Karol Blatt soube fazer esse percurso sem extrapolar sentimentalismos ou ações além do necessário, o que nos faz vivenciar a história.

Não é um livro de leitura fácil, há muitos questionamentos que nós fazemos ao decorrer da história. Nossa mente está inserida nos fatores históricos que a consequência dessa guerra trouxe, nossa visão já é conceituada pelo horror desse período, por isso entramos no mesmo dilema da personagem, em não querer aceitar, em achar doentio, mas ai a autora vem e nos entrega o percurso de uma redenção, de um arrependimento e faz Ahren querer lutar não só pelo seu amor, mas pelo amor que adquiriu pelos judeus através da Hadassa.

A história é completamente envolvente e te emociona a ponto de querer cuidar desses dois. Saí dessa leitura com a carga emocional em frangalhos, mas valeu a pena cada sentimento que ela exprime. Essa é o tipo de história que você quer que o mundo conheça e que torce para ser um best-seller, porque vale a pena e tem conteúdo para isso
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