Ninguém Nasce Herói

Ninguém Nasce Herói Eric Novello




Resenhas - //////


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Ellie 25/03/2021

Esse livro tem uma vibe 10 Cloverfield Lane, começa devagar, aos poucos vai acelerando e mostrando as garras. Achei difícil o meio porque ficou bem lento, mas a história é muito boa. Me irritou um pouco o lenga lenga daquele tanto de amigo kk achei a coisa mais irreal uma pessoa ter esse tanto de amigo kk
Esse é um livro que adoraria ver uma adaptação pro cinema, os efeitos seriam maravilhosos principalmente as catarses.
Adorei a questão da revolução, ler essas coisas nesse momento político do Brasil da vontade de fazer o mesmo.
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nanna 31/12/2020

Seja um herói
Incrível e muito atual. Esse livro traz, além de uma história de força, esperança. O personagem principal em nenhum momento se deixa abalar pelos males sofridos, pelo contrário, luta até o fim para um final feliz.
Me encantei pela história e por todos os personagens. A forma como mesmo em meio ao ódio os amigos, e até mesmo desconhecidos, se ajudam é comovente.
Tenho muito medo de viver o que é dito no livro, mas torço para que caso eu viva que seja com a mesma força.
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MAVIS 22/01/2023

?A verdade é que ninguém nasce herói. Mas isso não nos impede de salvar o mundo de vez em quando."
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mafe 25/04/2021

O final deixa a desejar
Livro muito bom,vale a pena a leitura.Eric Novello trás a visão da ditadura por jovens de São Paulo, onde os personagens além de terem q lidar com o governo extremamente autoritário e preconceituoso,lidam com suas questões pessoais,livro com uma linguagem fácil e muito rápido de ler. O único ponto negativo é o final, na minha opinião,Eric apressou muito a história o que deixou o final muito mal resolvido e ?no sense?.
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urbickrobin 10/03/2022

Meu deeeeeeeeus que lenga lenga esse livro passei até mal pra terminar e não acontecia nada que agonia
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Andreia.Kohut 06/05/2020

Demorei bastante tempo para entrar no ritmo dessa história, que apresenta um cenário não muito diferente do qual vivemos, ou viveremos, caso Boa parte da população não desperte. Depois da metade do livro, a leitura fluiu melhor.
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Rafael1146 04/04/2022

Uma distopia não tão distópica assim
Abordando um governo baseado numa ditadura religiosa, o livro consegue mostrar muito ao leitor como a realidade dos personagens é revoltante. Eu não lembro de ter deixado de sentir raiva em nenhum momento da leitura, principalmente porque, apesar de mais radical, a história expõe muito do que se tem na sociedade atualmente.
Confesso que não me envolvi na leitura até certo ponto, acredito que por quebra de expectativa do que seria a história, mas isso mudou da metade para o final. Apesar de não ter grandes acontecimentos ou um ritmo acelerado, a história consegue prender em vários momentos, e a leitura flui super bem. Também existe um certo dinamismo devido à condição do personagem principal que o faz ter uma imaginação super fértil.
De forma geral, o livro funciona como um passatempo, mas se torna ainda melhor quando se entende a crítica social abordada, apesar de ser extremamente clara, e como a situação em que os personagens se encontram é um retrato da sociedade e da realidade de quem vive nela.
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Gabriel 11/12/2020

Faltou um pouco pra chegar lá...
O livro tem uma premissa interessante e o começo e o final foram até divertidos, algumas descrições da situação política são realmente bem revoltantes e não tão distantes assim da realidade, mas tem uma parte ali no meio que a historia simplesmente não flui.

Os personagens secundários sempre soaram os mesmos pra mim, as vezes eu simplesmente esquecia tem era quem na vida do protagonista e os motivos da busca por certa pessoa não me convenceram e me pareceu forçado.

Acho que se o livro tivesse menos páginas teria sido uma experiência melhor.
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Coisas de Mineira 13/04/2021

Ninguém nasce herói é uma distopia do autor brasileiro Eric Novello, publicado em 2017 através da Seguinte, o selo jovem da Companhia das Letras, e que traz inúmeras reflexões frente ao quadro político nacional, e por que não, internacional.

A política brasileira é um assunto difícil, daqueles que não se vê em mesa de bar. Afinal, não se discute política, religião e futebol. Mas sabemos da importância que esse assunto tem para nosso dia a dia, e de como essa discussão tem polarizado tudo ao nosso redor. Pois foi com esse gancho – com um quê premonitório, que nos encontramos em um Brasil, não se sabe quando no tempo, governado por um político ultranacionalista, que chegou ao poder através de artimanhas, apoiado por milícias, e com um discurso de campanha elevando a fé acima de todos, além de não tolerar grupos marginalizados: um político racista, misógino e homofóbico. Esse governo começa a empoderar os militares e acaba por ganhar o status de Messias. Foi assim que ‘O Escolhido” chegou ao poder.

“Numa época em que preconceitos antes velados são gritados com orgulho, não me espanta que tenha sido ele o eleito.”

Chuvisco é um tradutor e youtuber, cercado de amigos, entre eles Cael e Amanda, com os quais inicia a estória distribuindo livros em praça pública, um ato que poderia ser considerado subversivo, mas que ele e os amigos não abrem mão. É um grupo de amigos bem diversos – negros, LGBTQI+, gordos, mas que formam laços de amizade e cumplicidade.

Uma noite, ao voltar de uma reunião com os amigos, ele vê um garoto ser espancado pela Guarda Branca – uma milícia que se encarrega de livrar a cidade de São Paulo das ‘minorias”. Ao contrário das pessoas que estão em volta, ele não se segura e parte em defesa do rapaz.

“Ninguém quer sentir medo ao andar na rua. Ninguém quer ser escorraçado. Agredido. Ninguém quer sair de casa sem a certeza de que vai voltar só porque pensa ou age diferente. Mas se gigantes de aço descem dos céus dispostos a te esmagar, a única maneira de sobreviver é reagir, empurrá-los de volta.”

Acontece que Chuvisco tem ‘Catarses Criativas”, uma condição psiquiátrica durante a qual ele enxerga distorções na sua realidade, e que estão atreladas ao seu estado emocional, podendo ser de uma tartaruga de pedra se movendo pelo jardim, até a transformação de pessoas em sombrios, quando ele dispara sua armadura e parte para o confronto. Nesse caso, ele acaba conseguindo derrubar os milicianos, e salva Júnior, mas acaba colocando um alvo nos dois.

Daí em diante Chuvisco e seu grupo de amigos acabam se envolvendo mais e mais com grupos contrários ao Escolhido, com consequências que poderão trazer reflexos não só para o grupo de amigos, mas para todo o país.

“O projeto religioso é, não canso de repetir, um projeto de poder. O perigo, ou o maior deles, é o ambiente de fanatismo e instabilidade social que o escolhido cultiva em seu entorno pra que continue sendo necessário, um falso ídolo da ordem, enquanto se enche de dinheiro que vem da corrupção.”

A primeira coisa que preciso dizer é que se você se sensibiliza com nossa situação política, pode ser que ache esse livro difícil de engolir. No terço final, eu parei diversas vezes com lágrimas de frustação e revolta, porque o autor foi de uma premonição assustadora. Mas, antes que você desanime, também preciso mencionar que ele traz esperança, e nos lembra que precisamos seguir em frente, porque não estamos sozinhos no mundo.

Esse é o primeiro ponto. O grupo de amigos do Chuvisco é daqueles que a gente quer colocar num potinho. Eles podem até discordar, brigar, mas se defendem até as últimas consequências. Amanda, Gabi, Pedro e Cael são os mais presentes. Eles também trazem suas estórias e medos, mas mostram sua personalidade e a empatia com o próximo. A amizade deles é linda e se mostra forte, mesmo em tempos sombrios…

Ninguém nasce herói também lida com um distúrbio de uma forma bem responsável, e ainda traz a leveza do psiquiatra do Chuvisco – o Dr. Charles, que vem através das memórias dele. Chuvisco reitera várias vezes a importância que o tratamento psiquiátrico tem para ele consiga caminhar pelo mundo, tentando separar o que é real do que é fantasia. Tudo bem que achei exagerada a forma como ele, em pleno surto, tenha conseguido derrubar 3 ou 4 integrantes de uma milícia…

“A verdade é que ninguém nasce herói. Mas isso não nos impede de salvar o mundo de vez em quando.”

O livro é sob o ponto de vista do Chuvisco, e até me entender com as catarses dele, fiquei um pouco perdida. Também não entendi muito a referência à ‘Santa Muerte” para um grupo reacionário, já que não se explica por que uma entidade mexicana entra nesse rolê. Já é tão difícil desvincular da Argentina…

Entretanto, a esperança – dos oprimidos e dos que têm empatia, que apesar do medo, não admite o silêncio, é que transborda também na estória de Chuvisco. É cômodo aceitar as imposições de um governo, por conta do medo, mas esse medo não pode ser paralisante, porque em algum momento ele chega para todos nós. E é isso que os conservadores querem – nos calar!

Ninguém nasce herói foi publicado em 2017, você certamente se lembra do plano político à época. Mesmo que o mundo estivesse sinalizando para uma virada conservadora, o autor conseguiu levar sua estória numa precisão, que a leitura dele nesse momento é assustadora. E inspiradora, ao mesmo tempo. Me doeu e me deixou com a necessidade de expressar meu inconformismo. Uma pílula amarga, mas necessária. Por isso, é daqueles livros que se fazem importantes na lista de leitura de todo mundo. Nunca gostei de indicar um livro que todo mundo deveria ler, mas talvez tenha encontrado uma bela indicação.

No final, me acalentou o fato de saber que ninguém larga a mão de ninguém. Gente é pra brilhar!

Por: Maísa Carvalho
Site: www.coisasdemineira.com/ninguem-nasce-heroi-erico-novello-resenha/
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Juu 29/10/2020

leitura nacional válida
gostei do livro. achei q ia ficar mais nas lutas contra o governo mas ele focou nas amizades e na luta interna do pp, não que isso seja ruim, eu adorei essa parte também, só acho que a sinopse vende uma ideia diferente, no mais eu gostei.
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malu_peres 04/09/2021

A partir de uma distopia que não destoa muito da realidade brasileira, o livro desenvolve a história de Chuvisco e seus amigos no meio de uma São Paulo tumultuada. Assim como a ambientação dessa cidade, a vibe construída pelo autor também é impecável e realmente te transporta para os bares da augusta, os museus e parques paulistanos. Porém, todo o lance das catarses criativas não foi algo que eu particularmente gostei muito. Para mim, dividiram muito espaço com uma distopia que poderia ter sido melhor desenvolvida, de modo que o propósito do livro fica meio confuso dentre todos esses elementos. Enfim, um livro ok para se ler no fim de tarde
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Lucas 20/04/2020

Ninguém Nasce Herói
?Ninguém Nasce Herói? é uma leitura necessária que, infelizmente, não pode ser considerada uma distopia tendo em vista a quantidade de aspectos relacionáveis com a nossa situação atual. Bem escrito, com uma narrativa fluída, personagens interessantes, diversos e complexos, esta é uma obra necessária para os tempos atuais e para os tempos que virão à seguir, afinal, a memória do ser-humano já se provou seletiva e fraca em diversos momentos da história, ?Ninguém Nasce Herói? está aqui para lembrar todos nós que a fusão da política com a religião é uma ideia de merda e que o fundamentalismo e qualquer outra forma de extremismo são rotas diretas para o massacre e sangue inocente sendo derramado em nome de um deus que definitivamente não é aquele que morreu em uma cruz pregando amor ao próximo.
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Nando 22/01/2021

Uma distopia que parece mais uma realidade
Qual o ingrediente que esse autor conseguiu para fazer uma história tão real? Será que ele previu o futuro? Porque esse livro é tão real e verdadeiro no que diz que parece que ele escreveu isso há poucos meses.
Além disso, os personagens me trás uma paz e me identifiquei muito com Chuvisco.
obrigado, Eric. Por esse tesouro que você entregou!
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Katia Góes 02/05/2021

Uma distopia muito atual...
??Enquanto a maioria das pessoas usa a fantasia como uma folga dos problemas da realidade, eu fazia o contrário: criava um mundo tenebroso para que a realidade não fosse tão assustadora assim.?

??Do jeito que o país vai, um livro de terror é um amigo mais sincero que um de auto ajuda."

??Viver numa realidade que se desfragmenta faz você encarar o mundo de modo diferente.?

??Bastaria alguém e força de vontade. Bastaria dizer chega. O problema é que o 'basta' abre as portas para o desconhecido. E, hoje, o desconhecido causa medo.?

??A verdade é que ninguém nasce herói. Mas isso não nos impede de salvar o mundo de vez em quando.?

Ninguém Nasce Herói é uma distopia, escrita pelo autor brasileiro, Eric Novello. A história é contada pelo protagonista Chuvisco. Ele e seus amigos: Amanda, Cael, Gabi, Pedro e Dudu, praticam pequenos atos pacíficos de resistência, como ajudar ONGs ou incentivar a leitura, mas ao longo da trama acabam passando por grandes perigos e se envolvendo fortemente na luta contra o governo. O cenário apresentado no livro, é bem alarmante. Nunca tivemos um congresso tão conservador e pautas que ferem nossos direitos. O estado laico é ameaçado e os direitos das mulheres, posto em xeque constantemente.

Chuvisco tem surtos delirantes que ele chama de ?catarses criativas?. É um tipo de protagonista com condição psiquiátrica, vista como um superpoder, que entende a importância de receber tratamento e que confia no apoio dos amigos para retornar à realidade. As catarses criativas dão um toque de fantasia à trama tensa do livro.

O cenário é preocupante, dada a proximidade com a nossa realidade... De vez em quando, estamos tendo amostras dele, seja na televisão, nas redes sociais ou até nos almoços de família. As metáforas e a leveza da escrita, nos faz adentrar num mundo para o qual é difícil de se olhar, mas que nos alerta sobre muitas coisas. Basta querermos enxergá-las!

Um texto inclusivo e divertido até onde pode. Os personagens são muito reais e próximos. Vale a pena ler!
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maltheuso 26/08/2022

O livro demorou a engatar pra mim. É difícil criar vínculo com algum personagem da história, foi difícil pra mim gostar de algum. No fim, tem personagem que ficou sem história, correu muito pro fim da história e não precisava. Eu diria que foi uma leitura "ok", não me impactou, não mexeu comigo, não leria de novo.
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