O Beijo Traiçoeiro

O Beijo Traiçoeiro Erin Beaty




Resenhas - //////


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Ana Karina 28/04/2021

O Beijo traiçoeiro
Eu li o livro esse ano como releitura, a primeira vez que o li tinha sido em 2018 e agora eu li para poder continuar com a trilogia, e na primeira vez que li achei um pouco confusa a história no começo, mas depois me apaixonei, tanto que favoritei o livro.

Achei que com essa segunda leitura fosse diminuir a nota dada por ele, mas ao contrário, continuo apaixonada nessa história. Só que dessa vez consegui perceber coisas que com a primeira leitura não tinha entendido e gente recomendo demais esse ele. A gente não dá nada pela história mas quando vai lendo, vamos nos encantando por ela e quando se dá por si, não consegue mais largar, só faz isso, pois acabaram as páginas!

Adoro o casal principal, os personagens secundários e a morte que acontece no final do livro, acabou comigo.... estou ansiosa para ler a continuação e ver no vai dar essa história. Só recomendo todos lerem e depois vir aqui me contar o que achou! rsrs
Cassi 02/05/2021minha estante
Eu tbm não estava entendo muito bem o começo,as palavras parecia que não se encaixavam nas frases e as deixava meio ambíguas,mas sou apaixonada por essa história e estou relendo porquê não tenho mais nada para ler,por enquanto.


Ana Karina 04/05/2021minha estante
Verdade, no começo a gente fica perdida, mas depois tudo se faz entender e eu amei demais, quando reli agora, fiquei o tempo todo " como não vi isso antes?" rsrsrsrs, terminei ele com vontade de ler de novo.


Jussi 06/09/2021minha estante
Isso foi um spoiler? ?




Marcia Pimentel 15/02/2023

Boa leitura
No começo a história me cansou muito. Não aguentava mais ler sobre casamento. A história melhorou um pouco com a amizade de Ash e Sage. Só fui entender o que estava acontecendo junto com a Sage. Fiquei indignada junto com ela. Mas como ela, eu o perdoei rápido. Sofri muito com uma das mortes. A autora deixou toda a ação para o final. Gostei da história do meio para o final. Por causa desse começo chato, não estou nenhum pouco com vontade de ler os outros livros. Vou parar nesse mesmo.
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Paloma Machado 18/05/2021

No começo achei bem devagar,mais após o décimo capítulo ficou bem interessante.Mas eu esperava mas dá história.
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Fabi | @ps.leitura 18/02/2020

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
“O beijo traiçoeiro” foi um livro muito aclamado em seu lançamento, em 2017. Publicado pela Companhia das Letras, através do selo Seguinte, este livro vai apresentar uma grande aventura, uma personagem com a língua afiada e boa dose de aventura.

Nesse primeiro livro da série, conhecemos Sage Fowler, uma personagem com humor ácido e que não se importa com isso. Após ser considerada uma dama inapta para o casamento, ela acaba se tornando uma aprendiz de casamenteira.

A sua primeira tarefa é acompanhar todos os jovens da nobreza a caminho de Concordium, um evento na capital do reino, onde todas as famílias importantes são firmadas. Para que ela forme bons pares, ela anota em um livro tudo o que consegue descobrir sobre as garotas e seus pretendentes, incluindo os oficiais de alta patente.

Porém o que era para ser um evento comum, acaba se tornando uma conspiração e nesse momento, Sage é recrutada por um soldado para conseguir algumas informações confidenciais. O problema que nessa jornada de espionagem, ela se envolve completamente numa teia de disfarces, intrigas e identidades secretas.

“O beijo traiçoeiro” foi um livro que eu e a Lari, do @lariteratura, realizamos uma leitura coletiva em dezembro e que foi bom compartilhar a mesma experiência com mais pessoas.

Sabe quando você cria altas expectativas com um livro, mas de certa forma ele não atende totalmente elas? Foi assim que me senti com “o beijo traiçoeiro”. O livro possui uma narrativa em terceira pessoa, simples e com capítulos curtos, então nesse ponto proporcionou uma boa leitura, mas esperava um pouco mais, principalmente na descrição do universo.

A personagem, como citado acima, tem a língua afiada, então você já pode imaginar como ela é irônica e não leva desaforo para a casa. Isso eu gostei, porque muitas vezes encontramos em livros personagens totalmente submissas. Porém, o que foi insuficiente – para mim – foi todo o contexto que a Erin Beaty criou.

Em muitos momentos eu achei que a estória precisava ter uma narrativa um pouco diferente. Apesar da autora tentar nos mostrar como a guerra começa, como todos os personagens se cruzam, eu não conseguia visualizar isso com clareza. Sentia que estava apenas folheando o livro ao invés de realmente lê-lo.

As primeiras páginas me cativaram, de certa forma. Eu estava gostando, envolvida e curiosa para saber como Sage iria seguir com a sua vida, mas em determinado ponto, a leitura foi ficando um pouco lenta e eu não via a hora de terminá-lo. Infelizmente.

Sobre os outros personagens que aparecem no decorrer da estória, devo confessar que esperava que fossem diferentes. Em muitos momentos os homens faziam comentários extremamente machistas com Sage e parecia estar “tudo bem” quanto há isso. Nesse ponto eu fiquei realmente incomodada e esperava que ela fizesse algo, já que ela estava bem a frente do tempo que vivia, mas... não foi dessa vez.

Apesar do livro ter levado 3,5 na minha avaliação, eu acredito que a autora tem um grande potencial e que pode ser explorado melhor no segundo livro da série – a missão traiçoeira. Não é um livro que vou ler por enquanto, mas pretendo realizar essa leitura e entender como tudo seguirá após aquele final.

Então se você procura um livro com uma mocinha que faz o que quer, com intrigas, disfarces, aventuras e guerra, leia essa obra.

site: https://www.psamoleitura.com/2020/01/resenha-o-beijo-traicoeiro.html
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Nathalia.Sabino 21/05/2020

Já ouviu falar em machismo?
Retratado em várias resenhas como um livro feminista, “O Beijo Traiçoeiro” se tornou um dos livros que eu mais queria ler. Quando comprei, o passei na frente de todos os outros livros e logo comecei a leitura. Mal sabia a decepção que teria.

Vamos lá, a escrita da autora é realmente muito boa, tanto que apesar de não ter gostado nadinha da história eu consegui terminá-la. Mas apesar disso não pude ignorar as coisas horríveis retratadas nessa história.

Esse foi um dos livros mais machistas que li. Todas as personagens femininas presentes nessa história (exceto a personagem principal) são descritas como “cobras”, “pavões” e outras ofensas. A todo o momento são ridicularizadas e inferiorizadas por usarem maquiagem e vestidos e por estarem ali para se casar(???).

A personagem principal não deu oportunidade para nenhuma das personagens se aproximarem dela, sempre tratou cada uma delas com hostilidade e repulsa. Conhece aquela palavrinha bem famosa chamada “Sororidade”? então, passou bem longe desse livro.

Essa história é repleta de rivalidade feminina, misoginia e machismo. Vamos deixar uma coisa claro: não é porque tem uma protagonista que escala árvores ou sabe caçar (características sempre relacionadas ao homem), que o livro se torna automaticamente em um livro empoderador e feminista. Esse livro ainda perpetua o discurso machista de que mulheres que performam a feminilidade são inferiores, burras e/ou inúteis.

Sei o enorme trabalho por trás de cada livro e respeito imensamente isso. Respeito também quem leu e gostou do livro, mas comigo realmente não funcionou.

site: https://www.instagram.com/p/B84t3e9BbR8/
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Dy 08/08/2020

Fugindo do altar
Sage Fowler é uma menina forte e inteligente que faz o possível para fugir do destino das outras garotas do reino, o casamento. Pronta para sua independência e sem se imaginar submissa a um marido, que ela nem conhece, a protagonista nem pode imaginar seu futuro sendo dedicado a uma união indesejada.

Não querendo decepcionar os tios, que a acolheram quando os pais morreram, ela aceita ser entrevistada pela casamenteira mais perspicaz da região. Mas as coisas dão bem errado e fica claro que Sage não tem o mínimo de aptidão para virar noiva de um nobre e nem quer isso.

Mudando o destino da menina, Darnessa convida ela para ser sua assistente durante o concordium (grande evento para casar jovens abastadas), tendo como missão coletar o máximo de informações sobre as noivas e os possíveis maridos.

No meio dessa trama, elas são escoltadas por um grupo peculiar, onde há um príncipe, um bastardo e um capitão lutando contra uma conspiração à coroa.
A grande jogada da autora é exatamente essa. Ela infiltra um desses homens como um simples cocheiro entre as damas, na intenção de colher informações sobre um possível ataque e não revela a verdadeira identidade dele, nem mesmo nas conversas dos soldados. O espião é sempre tratado na terceira pessoa.
O homem em questão, até então com a identidade oculta, descobre que Sage pode ser uma boa espiã e aliada.
Porém como esperado a menina se envolve demais e acaba envolta em uma teia de segredos, um romance envolvente e conspirações que podem causar o seu fim.

Eu recomendo a história. O livro foi uma boa surpresa e eu com certeza vou ler a continuação dessa trilogia. Há muita representatividade étnica, protagonista feminina forte e inteligente, o que me agradou bastante. A escrita da Erin é muito boa e eu classificaria esse livro como a grande surpresa desse ano! O plot twist me agradou bastante, da pra confundir facilmente quem é quem se você não se ater aos detalhes.
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Taís Claumann 21/05/2020

O Beijo Traiçoeiro
O livro tem uma escrita fluída, a protagonista é maravilhosa, porém ainda acho que podia melhorar. Talvez o problema seja comigo, mas a linguagem por vezes não se fazia clara e senti que faltou um ´´tempero´´, principalmente se tratando do Quinn.
Apesar dos pesares valeu muito a pena a leitura, Sage com certeza conquistou um lugar na minha lista de personagens fodas.
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Queria Estar Lendo 14/11/2017

Resenha: O Beijo Traiçoeiro
O Beijo Traiçoeiro foi um dos lançamentos do mês de Outubro da Editora Seguinte. Cedido em cortesia para essa resenha, o livro fala sobre espionagem e traições políticas em um cenário inspirado nos clássicos de Jane Austen.

O arco principal da história acompanha a jovem Sage. Em uma releitura bastante óbvia e familiar do início de Mulan, nós contemplamos o esforço da família dela em levá-la à casamenteira da cidade para que a mulher arranje um marido à garota - e claro que a Sage estraga tudo agindo de maneira que nenhuma dama deveria agir. Eis que a casamenteira surge com uma proposta: Sage é perspicaz e afiada para detalhes e, em troca de prestígio e de um emprego, vai disfarçada como pretendente para acompanhar a casamenteira no evento que une jovens nobres, de modo a espionar tudo o que vem acontecendo por trás dos panos. Do outro lado da história, seguimos a guerra através de Alexander Quinn, um soldado do reino em que Sage vive. Alexander comanda uma companhia para proteger essas jovens damas, ao mesmo tempo em que investiga um possível cerco militar que se ergue nas fronteiras com um reino inimigo.

"Odiava se sentir como a soma de suas posses, e não como uma pessoa."

Mais uma vez, toda uma história se torna problemática por causa de como a narrativa trata a protagonista e desenvolve sua história. Dadas algumas resenhas gringas, eu já sabia o que esperar - e ainda assim todo o arco da Sage me foi de extremo mau gosto, especialmente no momento atual da literatura jovem. Você tem uma história onde pode quebrar padrões e desenvolver um grande arco de empoderamento feminino, e o que você faz? Isso mesmo, trata todas as outras personagens femininas como descartáveis aos olhos da protagonista só porque elas não concordam ou agem de acordo com a aura rebelde da personagem principal.

A narrativa trata Sage como a única mulher realmente digna de alguma atenção por parte dos leitores. Dentro da história, Sage é diferente das outras garotas, ela foge de arquétipos esperados dentro da sociedade ambientada - aquela aristocrática bem típica de romances históricos - mas em nenhum momento isso soa como positivo porque, aos olhos da Sage e, consequentemente, a mensagem passada aos leitores, é como se todas as outras mulheres fossem frívolas, mesquinhas e intragáveis. O livro anuncia isso clara e abertamente sempre que a Sage interage com uma das noivas, ou mesmo com a casamenteira - a personagem mais "respeitada" pela protagonista. De acordo com a Sage, você se sentir bem com a ideia de casar, você gostar de vestidos e maquiagens e de se portar de acordo com as regras é ruim. Existe uma coisa chamada: você pode querer o que bem desejar pra sua vida sem desmerecer a escolha das outras mulheres. O livro não soube usar isso.

Eu fiquei bastante irritada com a maneira com as poucas personagens femininas foram desenvolvidas. Sage, como já dito, é um poço de ego e julgamento mesquinho. Para quem se diz tão à frente de seu tempo, ela com certeza age como uma criança birrenta na maior parte das cenas. A casamenteira foi minha favorita só porque estava ali para sacudir os ombros da Sage e mandar uns belos "escuta aqui, garota, acorda que o mundo não gira em torno de ti.". Aí tinha o arco das pretendentes; tão relevante que eu não consigo lembrar do nome de uma das noivas que estava ali só para encher o saco da Sage e fazer toda a história de "ai olha como eu sofro por ser diferente das garotas sem graça e submissas à sociedade".

A autora tinha tanto potencial para trabalhar essa história, tantos caminhos para seguir e mostrar as diferenças entre as garotas sem criar uma desgraça de rivalidade sem sentido. Eu tô bem cansada de ler histórias que, para "empoderar" uma personagem feminina, inferiorizam as outras que "fogem" o esteriótipo de "mulher forte". Estamos em 2017, gente. Chega de escrever mulheres se odiando, pelo amor da Eva Green!

A parte política e estratégica se desenvolveu muito bem, para a salvação da minha leitura. Como a gente teve uma gama de personagens masculinos muito maior, claro que os arcos deles foram mais interessantes e bem construídos; Deus me livre escrever mulheres e fugir de esteriótipos, né nom? Vamos seguir a fórmula de filmes de patricinhas dos anos 90, com certeza vai dar certo. Enfim.

"- Enquanto os ferreiros dobram o ferro à vontade deles, casamenteiras dobram as pessoas às vontades delas."

Alexander Quinn é o capitão do regimento responsável pela proteção das garotas, e toda a questão da guerra e das tramoias políticas fica por conta dele. Outros nomes como Ash Carter, o misterioso Rato e o soldado Casseck são de vital importância para que a história ganhe rumo; o livro até tentou desenvolver um mistério envolvendo alguns personagens, mas estava tão óbvio que eu fiquei me perguntando se era realmente a intenção da autora tornar tudo tão "na cara" ou se foi preguiça de desenvolver uns caminhos mais difíceis de decifrar. Foi como The Kiss of Deception, só que nesse caso eu já sabia quem era quem desde o começo e só fiquei entediada por isso perdurar nas 200 páginas que se seguiram.

Toda a questão do cerco e das legiões inimigas deu uma tensão interessante à trama. Por ser um livro grande, de ritmo lento, ele usa todo o espaço necessário para fazer a ameaça ao reino e aos personagens crescer de maneira verossímil, tornando o medo pelo que vem pela frente bastante real. As investigações da Sage e dos outros personagens acabavam colidindo devagar, encaixando-se num quebra-cabeça que culminou em revelações interessantes sobre os andares do conflito próximo deles. O final foi bem fechado - deixou algumas pontas soltas para a continuação, mas é satisfatório para quem queria ver um closer na história principal (eu, no caso).

"Representamos vários papéis ao longo da vida... isso não faz com que todos sejam mentira."

Quanto ao arco individual dos personagens masculinos, fora aquele mistério, eu gostei bastante do que li. Quinn passa por uns dilemas interessantes no decorrer do livro, uma vez que é o comandante da legião e responsável por tudo que vier a acontecer com os soldados e as garotas - e até mesmo com o irmãozinho, Charlie, que serve de pajem e escudeiro do próprio Quinn. Os personagens masculinos são carismáticos, têm seus momentos egocêntricos, mas, diferente do arco feminino (você me fez gostar mais do arco dos personagens masculinos, livro, olha como isso é errado!), equilibram isso com simpatia e receio. São personagens reais, convencem fácil.

O romance toma pouco espaço da trama - e pode servir de incentivo para quem não quer esse tipo de livro. Não é uma coisa essencial, mas se desenvolve dentro da proposta de ambos os arcos e acaba rendendo momentos fofinhos quando têm que acontecer. A construção de mundo foi um pouco confusa de início. Com o tempo, pelo menos a parte da divisão territorial depois da guerra de conquista ficou mais clara, e o motivo para a nova ameaça também.

A edição do livro é maravilhosa, um trabalho impecável como todos os outros da Seguinte. A capa foi redesenhada aqui para o Brasil e combina bastante com a história.

O Beijo Traiçoeiro acabou sendo uma leitura um pouco traiçoeira também. Mesclou traições e espionagem muito bem, mas deixou a desejar quando prometeu uma protagonista forte e entregou uma imensa falta de sororidade.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/11/resenha-o-beijo-traicoeiro.html
Erika Rufo 14/11/2017minha estante
Foi uma grande decepção pra mim... Esperava bem mais do livro!


Queria Estar Lendo 14/11/2017minha estante
Sim Érika! Eu já tava com um pé meio atrás por causa de umas reviews do Goodreads, mas mantive o benefício da dúvida e quebrei a cara .-.


Camille.Pezzino 25/11/2017minha estante
"Você tem uma história onde pode quebrar padrões e desenvolver um grande arco de empoderamento feminino, e o que você faz? Isso mesmo, trata todas as outras personagens femininas como descartáveis aos olhos da protagonista só porque elas não concordam ou agem de acordo com a aura rebelde da personagem principal."

Mas, então, eu achei proposital pra caramba isso. A Sage é enganada e se engana a narrativa inteira, foi com o ofício de casamenteira, foi com a Rodelle, foi com a Clare, foi sendo enganada a cada passo da história. Eu vi isso, na verdade, como um baita preconceito da personagem - e dos personagens masculinos que vivem nessa sociedade que rebaixa a mulher -, orgulho e várias falhas que ela precisa aprender e não aprendeu até o final do livro, tanto é que precisa de mais dois. Inclusive, ficou bem nítido, pra mim, que a narrativa em terceira era uma mostra da perspectiva dos personagens em cena e não, necessariamente a verdade.

Sei lá, pra mim, né. Me lembrou bastante, inclusive, a falta de sororidade de meninas que se dizem feministas, mas apontam o dedo para meninas que querem ser donas de casa, sendo que são escolhas delas mesmas. Me pareceu tão fiel a realidade que não vi dessa forma. Mas gostei de ver outro ponto de vista. :(


Queria Estar Lendo 28/11/2017minha estante
Oi Camille! Pois então, se a autora tivesse desenvolvido a narrativa direito e tornado isso uma crítica à falta de sororidade e à maneira com que a sociedade é 'educada' a ver rivalidade feminina como algo "normal" eu teria achado bem interessante. Seria uma ótima abordagem pra discutir o machismo inerente, aquela coisa que precisa ser desconstruída e tida como tóxica. Não foi o caso :/

A autora usou artifícios toscos e bem ínfimos pra construir essa ideia de que a Sage é "incrível por ser diferente" e toda outra personagem feminina - em sua maioria, as garotas ansiosas pelo casamento -, são "ruins". Tirando a casamenteira, a Sage convive só com uma garota em todo livro e tira conclusões bastante mesquinhas e babacas a respeito das outras garotas, e a história ainda coloca ela como 'certa' ao fazer das outras garotas o antagonismo à racionalidade e sede por saber e todas as coisas que tornariam a Sage interessante, não fossem os pontos negativos dela. Não consigo salvar um lado das personagens femininas nesse livro e isso é tão erradoooooo D:

Uma história que aborda questões de sociedade MUITO bem e desenvolveu suas personagens femininas maravilhosamente bem foi a Trilogia do Vencedor. Não sei se você conhece, mas super recomendo! Aquilo sim é reverter esteriótipos machistas e empoderar as mulheres da sua trama.


Rafaela 10/12/2017minha estante
Nossa a resenha que eu mais concordei até aqui, eu até gostei do livro, mas odiei essa necessidade de transformar TODAS as personagens em fúteis só por quererem casar, outra coisa: será que só existem personagens de língua afiada agora e metida a espertinhas, mas que na verdade não passam egoístas? Todos os YA'S que eu li esse ano (A rebelde do deserto, A Fúria e a Aurora e O beijo traiçoeiro) TODAS as protagonistas tinham essa característica, não é desfazendo, eu gosto muito desses livros , principalmente de A rebelde do deserto e da Amani (protagonista), e consigo enxergar alguns desses defeitos como uma boa construção pra personagem por exemplo a construção da própria Amani ela pode ser detestável as vezes mas que adolescente não é? O único problema pra mim é que parece que as autoras não sabem mais fazer nenhuma protagonista que destoem disso, tá quase virando um estereótipo, se não é que já não é. Existem outros tipos de personalidades que podem ser trabalhados. Esse bando de protagonista birrenta e rude tá me parecendo preguiça de fazer algo diferente.


Queria Estar Lendo 10/12/2017minha estante
Oi Rafaela! Exatamente! Achei desnecessário a maneira com que a autora abordou essa questão de 'pra empoderar minha protagonista foi futilizar todas as outras personagens femininas que aparecem' e, numa história onde ela já tem TÃO POUCAS personagens femininas com voz, fazer isso torna a leitura ainda mais decepcionante. Num momento em que empoderamento e sororidade são palavras fortes na literatura juvenil, ter uma trama que dá esse passo pra trás tão gigantesco é bem errado.
Sobre a questão das personalidades, acho que é questão de tendência mesmo. Se pegar os livros que tu citou como exemplo, todos têm essa coisa de 'personagem feminina destoando do cenário onde ela vive', em geral um cenário opressor pra voz das mulheres, então ter essa figura arisca e indomável é bem legal de se ler (MAS ai a gente vive aquele 'ou isso ou aquilo'. A Shazi e a Amani são maravilhosas, a Sage aqui foi extremamente irritante). Eu li outros títulos nessa temática que fogem bastante desse esteriótipo (tipo a Trilogia do Vencedor ou a trilogia Nevermore). Depende muito de quem escreve e como trabalha a personalidade; protagonistas ariscas e fora do padrãozinho vêm de muito tempo, vide a Rose Hathaway ou a Blue Sargente, e acho que sempre vai ter espaço pra elas - contanto que o criador ou criadora saiba o caminho certo a ser tomado. O que não foi o caso aqui :/




Erika.Victoria 11/05/2021

S E N S A C I O N A L
O livro começa bem chato é meio confuso, mas assim que comecei a avançar na leitura eu me surpreendi, a leitura começou a ficar envolvente e sensacional os personagens são incríveis, me irritei muitooooo em várias partes mas a leitura e incrível.

Leiam!!! Vocês vão amar a Sage e o Alex e tô muitooooo animada pelos próximos livros
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Tharita 17/08/2022

Amo livros que tenham personagens inteligentes, não que a inteligência seja apenas mencionada, mas demonstrada ao longo da história e esse é o caso de Sage. Além da inteligência da personagem, existe também uma inteligência na forma que a história é narrada, me fez duvidar da minha própria compreensão e ficar muito satisfeita com minhas habilidades investigativas!
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Lane 24/10/2023

Mediano
O livro é fácil de ler, a escrita é boa, mas a história não é muito cativante, chata até na maioria das vezes, a protagonista é a típica "diferente de outras garotas" e o romance não me convenceu
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Emmie E. 06/09/2020

Slow-burn + aventura = TUDO
5 estrelas traiçoeiras!

Agradecimentos especiais ao Netgalley e à Editora Seguinte por fornecerem uma cópia digital gratuita em troca de uma resenha honesta.


Eu estava morrendo de saudades de ser conquistada por um YA de uma maneira avassaladora, e “O Beijo Traiçoeiro” cumpriu sua missão maravilhosamente.

Num reino onde as uniões respeitadas são feitas por casamenteiras e quem desafia esse padrão se torna uma pária na sociedade, Sage Fowler é fruto de uma união feita exclusivamente por amor e é nisso que ela acredita ser o correto. Depois ficar órfã muito cedo, Sage se torna protegida de seu tio — um nobre que, apesar de nunca ter mostrado nenhum afeto intenso pela garota, faz tudo para que ela fique sã e salva — enquanto serve de tutora para os filhos.

A garota tem um objetivo em mente: virar aprendiz de alguma profissão que garanta o seu sustento e finalmente sair da guarda do tio. Porém, quando Lorde Broadmoor avisa a sobrinha que marcou uma entrevista com a casamenteira da cidade, ela fica divida entre mostrar gratidão por tudo o que ele fez ou seguir com seus planos.

A consideração acaba falando mais alto e Sage se submete à casamenteira. Apenas para descobrir que, com sua língua afiada e seu jeito rebelde, o veredito da mulher é bem simples: ninguém vai se interessar em casar com Sage. Entretando, Darnessa, a casamenteira, tem uma proposta bem mais vantajosa para a menina: torna-se aprendiz dela enquanto recolhe informações sobre os pretendentes a serem pareados enquanto finge ser um dama.

O Concordium acontece de cinco em cinco anos e realiza as uniões mais vantajosas de todo o reino. Só as garotas mais atraentes fisicamente e/ou financeiramente entram no páreo e Sage estará lá para ajudar Darnessa a fazer a melhores uniões possíveis.

Enquanto isso, o capitão Alexander Quinn e seu grupo de soldados são requisitados para escoltar as futuras noivas, mas há um motivo oculto por trás disso: eles terão que averiguar uma possibilidade de traição contra o reino em uma das paradas no caminho até a capital. Como precisam de informações internas nas paradas, o capitão Quinn manda o soldado Ash Carter, ou Rato, disfarçado como cocheiro para conseguir contato com algum criado ou até mesmo com alguma das noivas.

E é assim que Ash e Sage se conhecem.

Quando ele a vê reunindo informações sobre os oficiais num livro enorme e fazendo perguntas específicas sobre o exército, o rapaz tem quase certeza de que Sage é uma espiã do inimigo e o fato de também estar fingindo ser uma nobre sob o nome falso corrobora essa hipótese.

Mas, Ash também não pode negar o quanto ela é interessante e como o conquistou rapidamente. A inteligência da garota o impressiona cada vez mais e ele acha que pode estar seriamente se apaixonando pela possível inimiga. Para desespero do capitão Quinn.

Num romance slow-burn super amorzinho e a medida certa de cenas de ação e aventura, Beaty constrói um universo inesquecível e cativante que dá pena até de terminar de ler.

Eu estou completamente no céu depois dessa leitura. Foi tão fluida e gostosinha e fofa e maravilhosa. O casal é tudo para mim. A Sage é uma personagem incrível, perspicaz e esperta. O Ash é um fofo, lindíssimo e apaixonante!

Contudo, meu coração é do capitão Quinn, simplesmente: QUE HOMEM!

“O Beijo Traiçoeiro”foi uma das melhores leituras do ano e se tornou meu favorito da vida!!!! Ele é o primeiro livro de uma trilogia e eu já estou em cócegas para começar o próximo!

site: Instagram.com/ladywhistlebooks
Ana 06/09/2020minha estante
Acho tão tudo pessoas que fazem uma resenha assim tão completa e boa de ler! Eu geralmente, faço um ou dois comentários sobre o livro hahaha


Emmie E. 06/09/2020minha estante
aaaaaaah mto obg por ler! fico feliz que tenha gostado




Tamy 01/09/2020

Eu nem sei por onde começar a falar bem desse livro.
Tem um mundo maravilhoso, um enredo incrível.
Sage é fantástica, uma garota a frente do seu tempo, que sabe que pode ter mais, que pode ser mais. Uma mocinha realmente forte, inteligente, encantadora.
E Alex? Meu Deus como eu amo esse garoto!
Um mocinho maravilhoso, que não tem nada de abusivo e se errou eu nunca nem vi!
Enfim, leiam e se encantem!
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Jo 04/12/2020

Surpreendente, porém...
Confesso que enrolei para ler mas no fim, a história me conquistou e a leitura foi agradável. Cheia de acontecimentos previsíveis mas também plot twists de bugar a mente. Eu sou o tipo de leitora que liga mais para os acontecimentos em si, do que descrições minuciosas, e foi aí que a autora me pegou de jeito, ela me fez acreditar que lia algo que na verdade não era aquilo. Não sei como explicar, afinal nem eu entendi direito o que aconteceu kkk. Achei que Erin Beaty tem uma ótima escrita e sabe bem como virar o jogo.

Mas mesmo com todos esses ''wow'', tive também minhas decepções. Com a protagonista em si, sei que Erin não é a única que usou a tática de ''garota que não quer casar'' para indicar que a protagonista é diferentona, interessante e inteligente, por isso não julgarei muito a autora por esse equívoco. Mas por que uma garota é considerada fútil e ignorante apenas por querer casar? Por gostar de usar vestidos? Uma garota não pode ser sociável e erudita? Não pode gostar de usar calças e também de ir a bailes? Todos deviam começar a parar com esses estereótipos. As mulheres podem ser tudo. Sem essa de se ela for aquilo então não pode ser outra coisa.

Acho que Sage se encaixa muito no estereótipo de garota fora dos padrões, mas de uma forma tão exagerada que eu cheguei a ficar horrorizada com o jeito que ela tratava as outras meninas, ela se contradizia ao afirmar querer defender as mulheres quando na verdade as xingavas e menosprezava.

Sage amadureceu mais pro fim do livro mas sua intolerância ainda é impertinente. Espero que isso mude nos próximos livros (que lerei com certeza). Recomendo a leitura mas tentem manter a calma em certas situações.

Beaty criou um mundo incrível e os conflitos políticos são instigantes, vale a pena.
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