Kingdom of Ash

Kingdom of Ash Sarah J. Maas




Resenhas - Untitled


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Queria Estar Lendo 12/11/2018

Resenha: Kingdom of Ash
Kingdom of Ash (Reino de Cinzas) é o último capítulo na grandiosa saga Trono de Vidro, da Sarah J. Maas. Um livro sobre guerra, sobre esperança e sobre a coragem de uma heroína inesquecível. Um final magnífico para tudo que essa série prometeu.

Esta resenha pode conter alguns spoilers dos títulos anteriores da série.

A trama se divide entre os muitos personagens que protagonizam essa história junto à Aelin. Para mostrar a imensidão da ameaça e da guerra que se assoma sobre o mundo, a autora espalha os núcleos entre várias partes do continente, com um único fim: reunir forças suficientes para derrotar o grande exército sombrio que se aproxima e ameaça destruir o último bastião de esperança que ainda resiste.

"Era uma vez, em uma terra que há muito se tornou cinzas, uma jovem princesa que amava seu reino..."

Falar sobre finais é sempre desesperador. Você chega neles morrendo de medo de não ter as expectativas correspondidas; aqui, a sorte é que elas foram superadas. Sarah J. Maas entregou, com perfeição, o fechamento que cada um desses personagens e seus núcleos mereciam. Entregou aos fãs da série, como eu, um livro para guardar no coração e jamais se esquecer. E aí está o desespero. Parece que nada que eu falar vai ser suficiente para cobrir o que foram essas 992 páginas.

Aelin é e sempre será o grande nome dessa série. A assassina, campeã do Rei, herdeira do fogo e de um reino de cinzas enfrenta as sombras e o medo em sua jornada para reconquistar seu trono e garantir um futuro a Terrasen e todos que dependem dela.

Presa a um caixão de ferro e sentenciada à crueldade de Maeve, Aelin depende de seus aliados para escapar daquele terror. Não é nenhum spoiler dizer que, em determinado momento da trama, ela vai se ver livre daquele tormento; o caminho dessa personagem envolve mais do que recobrar a própria coragem e a esperança, mas se trata de representar essa coragem e essa esperança para aqueles que a seguem. Aelin vivencia muitos horrores que podem e vão influenciar em sua maneira de lidar com a guerra.

"O mundo estava banhado em chamas. Chamas, não escuridão."

Eu nunca vou elogiar o desenvolvimento dela o suficiente. De uma garota resmungona para uma guerreira determinada até uma rainha régia e poderosa, Aelin tem, certamente, um dos melhores arcos de toda série. Eu chorei e sorri e vou guardar sua história em meu coração por muito tempo. Aelin me mostrou o que é bravura, lealdade e amor e mostrou o que é ser uma comandante benevolente e uma heroína, acima de tudo. Esse livro é um marco para sua jornada, para a assassina liberta das minas de sal até a herdeira que sonha com a liberdade do seu povo e com o peso da sua coroa.

"Há um mundo melhor lá fora. E eu lutarei por ele."

Ao seu lado, Rowan se mostrou, mais uma vez, um companheiro equilibrado e forte, um igual à sua amada. O arco do guerreiro neste livro tem muito a ver com encontrar o seu lugar na corte prometida por Aelin, não só ao lado dela, mas entre os muitos apoiadores dela. Rowan é uma voz e uma figura impiedosa, mas também um coração de ouro e um feérico apaixonado que sonha com a paz que foi perdida há tanto tempo.

As cenas entre eles encheram meu coração. É o tipo de companheirismo e amor que transcende a guerra, a incerteza; que promete um futuro, mesmo que esse futuro seja incerto. Não só Rowan e Aelin, na verdade, mas todos os casais dessa saga representam essa igualdade e essa entrega equilibrada, a ideia de que onde um estiver, o outro estará logo ao seu lado, seja em um campo de batalha ou em uma paisagem pacífica.

"E diga a ele que eu agradeço por caminhar ao meu lado na escuridão, em direção à luz."

Manon e Dorian roubaram a cena em relação ao desenvolvimento de suas histórias individuais. Eu falo com tranquilidade que o arco de Manon Bico-de-Ferro é o melhor que esse livro entregou; o de Aelin foi magnífico, sim, mas o da Manon e das Treze foi transcendental. O que a Sarah guardou para as bruxas, sua redenção e sua aliança, toda a jornada de Manon em busca do seu lugar entre as guerreiras do ar, entre aquelas que foram renegadas - assim como ela - meu irmão, como eu chorei. Como eu berrei. Como eu me emocionei.

Uma cena, em particular, me deixou soluçando abraçada ao meu Kindle por muito, mas muito tempo.

A irmandade entre Manon e suas Treze companheiras de luta é uma das coisas mais lindas que já tive a alegria de ler; o quanto as Treze se dedicam à guerra, à causa da sua superior, o quanto elas acreditam e vivem para ver Manon triunfando sobre uma ideia que, para todas as bruxas, não passa de uma lenda. Todas ali estão em busca do seu lar, da paz há muito prometida, e foi uma das coisas mais lindas que esse livro me deu.

"Seja a ponte, seja a luz. Quando o ferro derreter, quando botões de primavera florescerem nos campos outrora manchados de sangue... deixe que a terra testemunhe. E retorne para casa."

A força e a voz da Manon junto às suas irmãs de luta, sua postura frente aos conselhos de guerra, sua determinação em lutar por um mundo melhor, como prometeu a Aelin. São vários os motivos que a levam às decisões que toma, aos momentos mais emblemáticos da obra. É de tirar o fôlego e te deixar roendo as unhas porque toda a adrenalina das batalhas que Manon vivencia chega até você.

"Leve nosso povo para casa, Manon."

Do outro lado da moeda, Dorian está bem solitário em meio às bruxas, mas nem por isso menos determinado. Ele tem uma missão, uma bem difícil e perigosa, mas sabe que precisa cumpri-la para dar ao mundo - e a Aelin - uma chance de escapar de toda aquela escuridão.

"- Eu não preciso da misericórdia de um garoto.
- É a misericórdia de um rei que você recebe."

Eu quis GRITAR E BERRAR E ABRAÇAR E SOCAR o Dorian durante boa parte do livro. Ao mesmo tempo em que era conciso e coerente, ele agia de maneira precipitada e desesperadora e meu desejo era de entrar no livro pra arrastar ele pelos cabelos ao mesmo tempo em que nunca mais o soltava de um abraço. Dorian se mostrou uma grata surpresa como nos títulos anteriores; se alguma parte de mim achou que não havia mais o que crescer em seu arco pessoal, essa parte estava muito errada.

E eu amo como o caos da Manon encontra a ordem do Dorian e como eles combinam tão perfeitamente bem. Como os sorrisos mortíferos dela são um equilíbrio aos bem humorados, como eles se veem no mesmo patamar de poder e se respeitam dentro disso. Como seus corações são ressentidos por todas as perdas e crueldades do mundo e mesmo assim encontram uma razão para sentir um no outro. Que ship poderoso que SJM nos deu.

Aedion Ashryver merece uma salva de palmas e umas férias prolongadas no Caribe, é meu primeiro ponto a respeito de tudo que ele vive neste livro. Eu nunca vi personagem se ferrar tanto em uma sequência pequena de capítulos quanto este menino, e ainda assim nunca vi tanta coragem e força para continuar guerreando. Se Aelin é o bastião de esperança, Aedion é a faísca que a mantém acesa.

"De novo e de novo, a canção de fogo e escuridão a atravessou em direção ao mundo."

Tanta responsabilidade e tanta incerteza recaem sobre os ombros do comandante, responsável por guiar as tropas frente a frente com o exército sombrio. Aedion vivencia momentos tensos e perturbadores junto a Lysandra e outros personagens do seu núcleo; mesmo que todos neste livro passem por provações aterradoras, é notável e louvável a coragem que moveu Aedion e Lysandra a sustentar a esperança. A não desistir, não importa quão sombrio o horizonte se mostrasse.

Junto com a Manon e as Treze, esse arco foi o que mais me deixou na ponta da cadeira, o que mais me fez tremer em antecipação e medo e nervosismo, rezando pra que uma luz aparecesse logo sobre cada um deles. Sarah soube dosar muito bem o tempo entre os capítulos e a forma como eles se desenvolveram, o que ajudou a construir uma montanha-russa bem nítida dentro da guerra; uma subida lenta e torturante até o estouro de subidas e descidas e a sensação sufocante de que as batalhas nunca teriam fim.

Lysandra, aliás, outra das mulheres muito poderosas que comandam este livro. Aedion pode ser o general responsável pelas tropas, mas é sobre a metamorfa que reside o plano para impedir que tudo desmorone. Não só isso, mas toda firmeza na tomada de decisões, todos os questionamentos, tudo que move Lysandra para continuar lutando; é de um poder e de uma presença impressionantes e que combinam tão bem com tudo que Aedion representa. Se eu chorei com esse casal? Ô se eu chorei.

"Vamos fazer desta uma luta digna de uma canção."

Elide e Lorcan fazem parte da comitiva de Aelin, mas têm espaço para seus desenvolvimentos solitários também. Afastados por causa do fim de Império de Tempestades, eles agora confrontam um horizonte de guerra e a incerteza que isso traz; Lorcan, com todo o peso de ter servido à Maeve e de ter dado as costas a ela para se juntar à sua inimiga, e Elide pelo que isso representava para Lorcan, incerta quanto a conhecê-lo realmente dentro daquele cenário caótico.

Tal como os outros personagens, eles tiveram seus momentos de glória na história. Sarah encaixou, dentro de cada núcleo, um grande acontecimento para cada nome importante para a história; uma maneira grandiosa de dizer adeus a esses personagens e suas respectivas tramas. O de Elide, devo dizer, foi de tremer na base - e o de Lorcan está conectado a esse momento.

Por último, mas definitivamente não menos importante, Yrene e Chaol, que retornam ao continente com o exército khagan, como acordado ao fim de Torre do Alvorecer, mas com seus próprios problemas em meio a isso. O alcance da guerra se estendeu além de Terrasen; assim como os outros, Chaol e Yrene precisam confrontar as sombras antes de avançar para uma possível reunião com a resistência. Mesmo seus números parecem ínfimos perto ao poder de Erawan, mas eles trazem consigo a esperança. A união de povos distantes que encontraram na liberdade um motivo para lutar lado a lado.

Eu amo meus pais Chaol e Yrene e vou louvá-los para todo o sempre. Torre do Alvorecer soou muito como um ponto final no crescimento do Chaol, e aqui ele se mostra um líder ainda mais competente e ciente dos sacrifícios e dos problemas que vai enfrentar. Ao lado de Yrene, sua igual, parte do seu coração e de sua força, Chaol tem forças para continuar; para lutar por Adarlan, Dorian e por Terrasen, por Aelin e seus amigos. Por um futuro e um mundo melhor.

"Eu estou mais feliz do que posso expressar, Yrene, de dividir isso com você. Tudo que precisar, eu sou seu para comandar."

YRENE
YRENE
YRENE
Quem leu vai entender.

Essa personagem que começou tão escondida lá nos contos reapareceu para se tornar uma das peças principais do jogo de poder correndo pelo continente. Yrene representa a cura e a vida e, para ela, Sarah J. Maas reservou momentos magníficos e de um poder difícil de descrever. Eu me vi gritando e rolando pelo chão porque o que essa mulher faz neste livro, a força que ela carrega, só lendo para entender esses surtos.

A participação de Nesryn e Sartaq também é vital, uma vez que são os comandantes de boa parte das tropas do exército khagan. Eu talvez não tenha sentido tanto a falta deles na narrativa por causa da quantidade de personagens e também pela sensação de que Torre do Alvorecer foi a promessa do futuro deles; aqui, eles participaram como coadjuvantes bastante importantes, mas com a promessa ainda ecoando para o que acontecerá caso a guerra tenha um fim positivo.

"Mesmo que essa escuridão fragmentada ainda morasse dentro dela, mesmo que falar fosse difícil, ela mostraria o que eles desejavam ver. A Portadora do Fogo, inquebrável. Aelin do Fogo Selvagem."

Deus do céu, olha o tamanho da resenha e eu sinto que não falei nem metade o que tinha para falar de cada personagem e núcleo. Isso sem contar a própria história.

Com esses arcos estabelecidos, a autora desenvolve sua obra prima. As cenas de ação são carregadas em adrenalina e destrincham nervosismo a cada página, fazendo você devorar os capítulos em busca de um momento de calmaria. E os momentos de calmaria, em sua maioria, são tão carregados em incerteza e medo que dá ainda mais nervoso sobre o que está por vir; Sarah, no entanto, não mostra apenas sombras e terror. Esse livro também tem amor, de todos os tipos. Fala sobre a força da família, do companheirismo, da amizade. Fala sobre a força entre os amantes e seus corações, a força entremeada nos sonhos de cada um desses personagens.

"Uma chama contra a escuridão que crescia. Uma chama para iluminar a noite."

Minha única crítica é mais uma birra e um detalhe que eu achei um pouco engraçado e tem a ver com o fato de as cenas de batalha serem muito, mas muito semelhantes a várias que ocorreram em O Senhor dos Anéis. Como fã, foi impossível não reconhecer o padrão dos cercos e das cenas e eu só conseguia pensar "hmmm, já vi isso antes". Por sorte, não foi em absoluto e Sarah conseguiu entregar mais momentos originais e surpreendentes, deixando essas semelhanças de lado com o tempo.

O que as sombras - Erawan e Maeve - representam é bem desenvolvido, dá medo porque parece impossível de derrubar, mas o que importa realmente é pelo que se luta. Um mundo melhor. E é tudo pelo que você torce em todas as 992 páginas; pode parecer gigantesco, mas te prometo que passa rápido. Rápido demais. Ao fim, a sensação que ficou foi de vazio e de saudade, uma dor boa, uma despedida digna.

"Não havia escuridão na história dela."

Eu termino esta resenha aqui porque, se pudesse, falaria por mais páginas e páginas sobre como Kingdom of Ash marcou meu coração para sempre. É um livro lindo, emocionante e definitivamente a despedida perfeita para tudo que Trono de Vidro representou para mim, em todos esses anos acompanhando a série.

Adeus, minha Fireheart, e obrigada por tudo.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/11/resenha-kingdom-of-ash.html
Ingrid 12/11/2018minha estante
chorei lendo essa resenha e lembrando do livro meu deus


Queria Estar Lendo 12/11/2018minha estante
meu eterno sentimento, vejo o nome dele já quero sentar num cantinho pra chorar JKASFASBUOGBA


Sabrina Castro 13/11/2018minha estante
Maravilhosa resenha! Chorei, chorei. Pretendo reler a série inteira ano que vem. Adoro a Aelin Rainha, mas sinto saudades da época de Celaena. Haha


Jessica Borges 13/11/2018minha estante
Amei a resenha! Não quero dizer adeus!


Letmu 16/11/2018minha estante
Emocionante!!!! LOUCA pra ler ??


Jhully 01/12/2018minha estante
Sem igual! O livro e a resenha. s2




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Roseane Suelen 25/04/2020

Muito extenso
A história me fez engolir os primeiros livros. Mas esse último além de ter um começo bem cansativo, é muito longo, quase não termino

A história é boa e melhorou bastante depois dos 60%.
E gostei do final também.
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rafael 15/04/2021

O FINAL ÉPICO DE UMA SAGA ÉPICA
eu to realmente sem palavras p descrever o que eu senti depois de ter concluído essa leitura, de verdade. primeiramente eu queria parabenizar a sarah j maas por ter conseguido arrastar uma saga por oito livros sem que perdesse a essência proposta ou sem que os personagens se perdessem no meio do caminho. cada capítulo desse livro foi marcante, cada frase e cada desfecho de cada personagem e de cada casal(exceto manorian que na minha opinião n teve um desfecho convincente, mas enfim). e sim, aelin galathynius me fez acreditar mais ainda em que deus é uma mulher.
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Amanda 17/11/2020

Parte 1
Precisamos falar sobre Sarah Janet Maas

5 anos de Trono de Vidro
8 livros

E a Sarah não aprendeu nada nessa trajetória, não se desenvolveu, não se aprimorou, não amadureceu. Foram 5 anos de ilusão em personagens femininas fortes, mas que estão mascaradas por machismos, esteriótipos e privilégios. Já os personagens masculinos, poucos se salvam do total desperdício. Demorei para perceber isso nas histórias dela, mas depois é um caminho sem volta.

"Abri os olhos
Não consigo mais fechar
Assisto em silêncio
Até o que eu não quero enxergar"

Se você já leu alguma resenha minha sobre os livros dela, você já sabe sobre o que eu estou falando, sobre pontos que ressaltei, critiquei e explanei. Não vou repetir tudo de novo.

Eu realmente não sei qual é a mensagem que a autora quer passar com seus livros, é a da protagonista forte e independente que se salva sozinha ou é a das partes que um "macho" morde uma "fêmea" para mostrar quem é o dono dela, para deixar uma marca no corpo que a reivindique, para mostrar a quem ela pertence? É a da parte que o homem respeita a mulher e diz que "We only go as far and long as you want", ou é a da parte que um homem contrariado e enraivecido expulsa da sua tenda, uma mulher cansada, com fome e sem roupa num frio desgraçado debaixo de neve? E no final do livro esse casal termina junto.

Qual a moral da história que meninas, iniciando a adolescência, estão apreendendo? Qual lição elas estão levando para a vida? O que elas vão aceitar como normal e padrão numa relação? O que elas vão procurar em seus relacionamentos? O que ela vão questionar?

É nojento a maneira que a autora reforça a ideia de posse de uma mulher com os "bonds". O bond pode te enfiar numa cilada. Para mim isso deveria ser metáfora para abordar relacionamento abusivo e não romantizar um vínculo eterno. Repara, são relações que parecem lindas até a primeira rosnada. Porque, sim, eles rosnam.


Parte 2
Dito isso, e reflita muito sobre isso que acabei de escrever, agora eu posso abordar um pouco sobre o livro, então cuidado, a partir daqui, pode ter spoiler!


BRASSSIIILLL??

AS SAGAS DA SJM SÃO UM MULTIVERSO!!
QUEM PEGOU O CROSSOVER?

VOCÊS PERCEBERAM ISSO, BRASIL?????

Ok, fim do faniquito. Vamos à resenha.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.


Meio bleh, né?
Posso ter achado isso porque já não estava dando a mínima para a saga (devido aos problemas que venho destacando nos últimos livros), demorei 6 meses parar finalizar a leitura, que vamos combinar né, pra quê quase mil páginas??? Pra quê tanto p.o.v??? A narração ficou muito arrastada e repetitiva. A batalha final praticamente começa nas primeiras páginas do livro e fica na MESMA até a Aelin chegar. Porque quem tem que resolver a parada é a Aelin, claro.

A linha narrativa ficou confusa, os capítulos não estão em ordem cronológica e não há um motivo para eles não estarem (diferente de obras que fazem isso de propósito, que contar a história em dois tempos faz parte do enredo e da experiência de leitura). Aqui só me fez indagar por que as coisas não estavam se encaixando, eu tinha impressão que a Batalha em Terrassen já tinha um mês, quando na verdade passaram dois, três dias.

Sarah J. Maas também tem a mania de criar problemas grandes demais em seus livros, aí para resolver o problema, ela precisa criar meios ainda mais mirabolantes. Por exemplo, ela deu tanto poder para o Dorian que nem tem graça ver ele sendo desafiado pela história, ele fez o que quis (e o que não quis) com a Maeve. Ele saiu desfilando de Morath, depois de - sozinho - roubar o Rei Valg, enganar a Rainha Valg e destruir a fortaleza inteira... Detalhe que ele alterou a essência da magia da Maeve em DOIS SEGUNDOS. Da Maeve! Desse ser milenar que está causando em Erileia desde que o mundo é mundo. Eu ficava com a impressão de que o Dorian não acabava com a guerra inteira com um estalar de dedos, porque ele não queria.

Depois a gente percebe o porquê de tanto poder para os protagonistas, era para ter a desculpa para eles saírem vivos dos desafios na histórias... Ai, olha, nem vou ficar explicando essas coisas... Se alguém se interessar e ainda aguentar me ouvir falando e reclamando, pede nos comentários que eu repasso todos esses momentos e explico as incoerências.

Me irrita que a SJM não sabe abrir mão de seus personagens, mata eles caralh*!! Era a porr* de uma guerra e a autora realmente quer que eu acredite que ninguém da patotinha da Aelin morreu?? Aconteceu a mesma coisa em acowar, só coadjuvante morreu. Mas por que ainda me iludo? SJM não seria capaz de matar ninguém que tem par romântico, quem morreu estava solteiro, e como todo mundo nos livros dela tem par romântico, não sobra muita gente para morrer mesmo. (Vale o adendo que a morte do Graviel foi simplesmente patética).

Mais uma vez, as duas sagas da autora se confundem. Eu acho isso o fim da picada, a autora não ter condições de criar enredos e arcos diferentes para as próprias obras. Já apontei semelhanças gritantes lá na época do livro 3 e agora mais uma vez, além de ser uma batalha infinita, a batalha final repete a ideia de uma arma forte o bastante que elimina rapidamente o inimigo (caldeirão/acowar x espelhos das bruxas), o lado dos protagonistas sempre está encurralado / sem aliados / em menor número e daí exércitos aliados começam a sair do c* da Sarah para dar emoção e igualar as forças. Tipo, a gente sabia que o Rolfe foi atrás dos mycenias, e esperava seu retorno com o exército, mas tem que chegar no momento hiper super blast mega crucial? A gente sabia que o exército do khaganate estava chegando, mas precisa chegar no alvorecer da última noite antes de Orynth ser derrotada? A gente não fazia ideia de exército de feéricos e lobos gigantes e eles chegaram mesmo assim...
Tira um pouco o 'realismo' do momento.

Eu sei que eu reclamo, mas agora eu quero ressaltar os momentos que eu mais gostei.
- A fuga da Aelin! Vocês conseguiram perceber a importancia dela se salvar sozinha? Vocês compreenderam o peso dessa cena? Achei muito poderosa a mensagem, mas como eu disse no começo da resenha, dentro do universo SJM, isso pode significar nada, mas vale a pena pontuar.
- O arco da Manon. Salvou o livro na primeira parte, Manon é Rainha sim, terminou o livro quebrada e destruída, mas ela é forte para sair dessa. Não quero nem saber o que a Sarah diz, mas Manon é lésbica, ou no máximo bi, e não ama o Dorian, entre os dois só tem tensão sexual, desculpa trazer essa verdade para vocês
- O sacrifício da Treze (ou das doze). Gente, para mim o clímax do livro foi ali! Comentei que a Sarah não mata ninguém, mas ela matou (as coadjuvantes do núcleo da Manon), mas matou. Eu fiquei uns segundos sem chão, porque foi um núcleo que eu aprendi a amar e me doeu demais perder aquelas bruxinhas. Isso trouxe peso para a história, isso me trouxe de volta para a história, me fez sentir a perda de personagens queridos. E o livro só não foi pior, por isso. Pena que depois disso a Manon perdeu espaço na história e só aparecia sendo citada por outros personagens.
- Os mundos da Sarah são um miltiverso, sacada sensacional e conecta aspectos semelhantes que eu já tinha comentado. Btw, parabéns aos novos papais do pedaço, Feyre e Rhys.

E por fim, a mensagem que eu tenho mais orgulho e alívio em dizer, adeus SJM, até nunca mais.
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Ana 18/08/2021minha estante
Discordo de muuuita coisa que tu disse, mas concordo na questão de todo ter que ter um casal.
Elide e Lorcan forçadíssimo e sem sentido.
O home há séculos sem gostar de ninguém se apaixona tão perdidamente por uma manca perdida na floresta que quer ajudar a mina que ele quer matar
Ata


Xanda 18/08/2021minha estante
ai ana, esse romance do lorcan e da elide foi um dos que menos me incomodou. Mas concordo que foi tão forçado e mal desenvolvido quanto outros kkkkkkkkk na minha opinião além de ser meio besta isso do lorcan (exatamente como vc falou) acho desperdício no personagem da Elide, merece melhor do q esse embuste




Raven 03/03/2022

Kingdom of Ash
Eu não consigo descrever a dor que esse livro me trouxe, o prazer e a alegria de ver cada cena e principalmente a emoção de descobrir tudo.
Esse livro com certeza é meu favorito e eu choro tudo vez que vejo algo relacionado ao final, eu amei mas ainda acho q Sarah poderia aumentar nosso ego e ter arredondado para mil páginas ??
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Gabriele.Soares 21/01/2021

Fim !
Acho que encontrei uma frase que define bem o que eu senti lendo cada livro dessa saga :
?Você lê e sofre. Você lê e ri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e a sua vida vai se misturando no que está sendo lido.?


-CAIO FERNANDO ABREU
?????
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Isa 06/05/2021

Um final perfeito pra uma série perfeita!
Definitivamente a melhor série de fantasia dos últimos anos.
Não tem como não se apaixonar pelas reviravoltas da chegada da Aelin ao trono.
Lindo, lindo, triste e lindo! Nenhuma ponta solta, nenhum plot óbvio. Tudo de bom mesmo!!
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@estante.ju 26/05/2023

Fim ?
Acabei o livro a literalmente 5 minutos e me sinto completamente destruída. Ainda sem acreditar que essa história linda, profunda e maravilhosa chegou a um fim ?

É uma dor muito estranha chegar ao final de uma saga que te marcou tanto, dar adeus as personagens que você acompanhou durante tantos momentos nos últimos livros. É extremamente recompensador, mas muito doído.

Feliz por ter embarcado nessa aventura, feliz por ter lido até o final e ter sido recompensada com uma história tão maravilhosa. Vou levar comigo pra sempre no meu coração.

Aelin é tão maravilhosa, que personagem excepcional! Ainda sem acreditar que não vou ter mais um pouquinho dela, vou sentir muitas saudades.

Um dia sei que vou reler e me apaixonar mais uma vez por essa história, mas nada vai ser igual ao sentimento que estou sentindo agora ?

Obrigada sjm por escrever uma história tão fantástica, sou eternamente grata!

?To whatever end?
To whatever end, fireheart.?

Nota: 5/5+????
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Sarah 27/12/2020

I cry because I love Aelin Ashryver Whitethorn Galathynius and Rowan Whitethorn Galathynius.
Nossa que montanha-russa de emoções esse livro foi, chorei pelo menos 10 vezes enquanto o lia, nem estou brincando. Foi incrível, mas não tão perfeito em todos os aspectos.

O começo foi espetacular, o meio também, mas o fim (a guerra) não gostei muito. Não estou nem reclamando das mortes, mas alguns personagens parecem estar meio perdidos aí. A Elide, por exemplo, que apareceu 3 livros antes e tinha todo o enredo sobre ela-é-ou-não-bruxa estava lá para fazer quase NADA, enquanto a Yrene que apareceu no livro anterior teve a cena mais antecipada!
Não sou uma hater da Yrene, e tampouco sua fã, mas por que escrever um enredo se você não vai explorar?

Enfim....... Eu ainda amo isso e vou fingir que a guerra foi perfeita e maravilhosamente desenvolvida, que Aedion não estava agindo como um idiota (e que eu não estava secretamente desejando que ele morresse), que as piadas de Aelin são engraçadas e Rowan e todos riem porque ela é a mais engraçada de todas e que a gravidez de Yrene não foi colocada ali para que SJM tivesse um motivo para não matá-la.

E aqui está a melhor citação de todos os tempos:

“There are no gods left to watch, I’m afraid. And there are no gods left to help you now, Aelin Galathynius.'
Aelin smiled, and Goldryn burned brighter. 'I am a god.”
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Jacque 11/12/2020

Como seguir a vida depois de terminar uma série dessa?
Uma mistura de alegria e tristeza. Alegria por ter vivido meses incríveis com esses personagens e tristeza por ter acabado. Eu sei que eu posso voltar a ler quando eu quiser, mas é diferente...
Esse último livro foi demais! Fechou com chave de ouro toda essa saga e teve um crossworld (crossover sei la) que eu SURTEI!!! ??
Eu não sei nem mto oq dizer pq ainda tô processando tudo que foi esse final incrível e tô vendo como preencher esse vazio que tá em mim agora que conclui essa jornada linda...
Ahh Sara J Mass, vc é demais! Obrigada ?
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cressworthx 15/10/2020

Kingdom of ash
This book was my ruin, I can't count all the times that I cried over it.

5 stars
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