The Last Namsara

The Last Namsara Kristen Ciccarelli




Resenhas - The Last Namsara


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Lauraa Machado 22/08/2021

Divertido e interessante
Quando eu fui na Flipop de 2019, sabia que a autora desse livro estaria lá e, por isso, fiz questão de comprar o livro antes e pedir um autógrafo. Além disso, aproveitei para assistir à conversa que teve com ela e, por tudo que ela disse, fiquei com uma forte impressão de que ela sabia exatamente o que estava fazendo na hora de criar um mundo fantástico para os seus livros. Também fiquei com ainda mais vontade de ler sua trilogia, mas ao mesmo tempo fiquei com medo de me decepcionar, por isso só li agora.

Tem alguma coisa na escrita da Kristen Ciccarelli que funciona muito bem para mim. É o seu jeito de narrar, eu acho, seus personagens, talvez. Só sei que esse livro foi muito gostoso de ler e eu mal senti as páginas passando. Eu acho que conquistar o leitor assim importa, por isso dei uma estrela a mais na nota do que talvez o livro realmente mereça.

O maior problema desse livro é parecido com a coisa que mais me incomodou em Trono de Vidro. Quando a protagonista é vista como alguém que assusta, que intimida, é inteligente e impõe respeito, é muito fácil se perder na criação dela para um livro YA como esse. Primeiro, porque ela ainda é uma adolescente, ainda tem muitas inseguranças e traumas de infância. Ainda tem muito para crescer e precisa se encontrar. Mas principalmente porque é difícil sustentar essa força imposta na personagem durante um enredo interessante e surpreendente.

Não consegui acreditar por muito tempo que a Asha era realmente tão incrível e assustadora quanto sua reputação de Iskari, e isso quebrou para mim um pouco o desenvolvimento dela. Acho que teria sido bem mais interessante se ela fosse exatamente como era, mas sem que todos na cidade a temessem e fossem intimidados por ela. Asha poderia muito bem continuar fazendo o que fazia e sendo como era sem ter essa carga a mais de postura adulta demais para sua idade.

Mas o que isso realmente atrapalhou foi na hora das reviravoltas do enredo, porque alguém com a reputação dela deveria ser menos ingênua, menos fácil de manipular, mais inteligente. Não que ela fosse burra e fraca, mas era mais do que deveria ser, já que a população do reino a conhecia e temia só de nome.

Outro problema que eu tive com o enredo foram algumas cenas em que os personagens se viam em lugares aleatórios de um jeito pouco natural, quase como se só para que alguns confrontos acontecessem. Além disso, toda a questão das histórias proibidas foi interessante, mas também não aguentaria questionamentos mais profundos sobre o sentido por trás disso.

Chega de falar do que eu não gostei, porque agora quero enaltecer as coisas ótimas desse livro! Antes de mais nada, os dragões! São exatamente do tipo de dragões que eu gosto, poderosos, mas como animais que podem ter uma ligação com humanos. A relação da Asha com eles foi bem bacana também! Além disso, os personagens secundários também eram bem interessantes, como Dax e Safire, que prometem demais para os próximos livros, e a criação do mundo foi praticamente impecável.

O romance foi outra coisa da qual eu gostei. O jeito que Torwin fez Asha questionar seu mundo e sua posição nele foi bem bacana. De fato, o ritmo e o desenvolvimento do romance foram perfeitos e eu teria gostado de tudo nele, se não fosse pelo penúltimo capítulo. Pule o resto desse parágrafo se você quiser evitar spoiler. Estou avisando, hein? Lá vai: a parte que me incomodou do romance, depois de toda a construção dele, de todos os preconceitos superados, da confiança conquistada e da cumplicidade dos dois, foi descobrir que eles eram 'destinados' um ao outro. Odeio isso. Me incomoda demais ser algo que eles buscaram pelo destino e não porque escolheram naturalmente. Para mim, isso estraga boa parte da graça.

Por último, eu realmente adorei o enredo, adorei os acontecimentos, como a Asha se desenvolve pelo livro e as coisas pelas quais ela passa. Apesar de ter alguns detalhes facilitados para ela e cenas levemente forçadas para colocar certos personagens no mesmo lugar, ainda foi uma história realmente interessante e fiquei bem feliz de saber que não me decepcionaria com meu primeiro livro autografado por uma autora que não é brasileira.

Recomendo o livro sim, mas leia esperando algo divertido, interessante e despretensioso. Não é a fantasia mais complexa e intrigante do universo, mas o mundo fantástico é bacana, os personagens são carismáticos e a história se desenvolve bem, sempre com coisas acontecendo e mudando, o que impede a leitura de ficar chata. Recomendo mesmo!
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Lauraa Machado 22/08/2021

Divertido e interessante
Quando eu fui na Flipop de 2019, sabia que a autora desse livro estaria lá e, por isso, fiz questão de comprar o livro antes e pedir um autógrafo. Além disso, aproveitei para assistir à conversa que teve com ela e, por tudo que ela disse, fiquei com uma forte impressão de que ela sabia exatamente o que estava fazendo na hora de criar um mundo fantástico para os seus livros. Também fiquei com ainda mais vontade de ler sua trilogia, mas ao mesmo tempo fiquei com medo de me decepcionar, por isso só li agora.

Tem alguma coisa na escrita da Kristen Ciccarelli que funciona muito bem para mim. É o seu jeito de narrar, eu acho, seus personagens, talvez. Só sei que esse livro foi muito gostoso de ler e eu mal senti as páginas passando. Eu acho que conquistar o leitor assim importa, por isso dei uma estrela a mais na nota do que talvez o livro realmente mereça.

O maior problema desse livro é parecido com a coisa que mais me incomodou em Trono de Vidro. Quando a protagonista é vista como alguém que assusta, que intimida, é inteligente e impõe respeito, é muito fácil se perder na criação dela para um livro YA como esse. Primeiro, porque ela ainda é uma adolescente, ainda tem muitas inseguranças e traumas de infância. Ainda tem muito para crescer e precisa se encontrar. Mas principalmente porque é difícil sustentar essa força imposta na personagem durante um enredo interessante e surpreendente.

Não consegui acreditar por muito tempo que a Asha era realmente tão incrível e assustadora quanto sua reputação de Iskari, e isso quebrou para mim um pouco o desenvolvimento dela. Acho que teria sido bem mais interessante se ela fosse exatamente como era, mas sem que todos na cidade a temessem e fossem intimidados por ela. Asha poderia muito bem continuar fazendo o que fazia e sendo como era sem ter essa carga a mais de postura adulta demais para sua idade.

Mas o que isso realmente atrapalhou foi na hora das reviravoltas do enredo, porque alguém com a reputação dela deveria ser menos ingênua, menos fácil de manipular, mais inteligente. Não que ela fosse burra e fraca, mas era mais do que deveria ser, já que a população do reino a conhecia e temia só de nome.

Outro problema que eu tive com o enredo foram algumas cenas em que os personagens se viam em lugares aleatórios de um jeito pouco natural, quase como se só para que alguns confrontos acontecessem. Além disso, toda a questão das histórias proibidas foi interessante, mas também não aguentaria questionamentos mais profundos sobre o sentido por trás disso.

Chega de falar do que eu não gostei, porque agora quero enaltecer as coisas ótimas desse livro! Antes de mais nada, os dragões! São exatamente do tipo de dragões que eu gosto, poderosos, mas como animais que podem ter uma ligação com humanos. A relação da Asha com eles foi bem bacana também! Além disso, os personagens secundários também eram bem interessantes, como Dax e Safire, que prometem demais para os próximos livros, e a criação do mundo foi praticamente impecável.

O romance foi outra coisa da qual eu gostei. O jeito que Torwin fez Asha questionar seu mundo e sua posição nele foi bem bacana. De fato, o ritmo e o desenvolvimento do romance foram perfeitos e eu teria gostado de tudo nele, se não fosse pelo penúltimo capítulo. Pule o resto desse parágrafo se você quiser evitar spoiler. Estou avisando, hein? Lá vai: a parte que me incomodou do romance, depois de toda a construção dele, de todos os preconceitos superados, da confiança conquistada e da cumplicidade dos dois, foi descobrir que eles eram 'destinados' um ao outro. Odeio isso. Me incomoda demais ser algo que eles buscaram pelo destino e não porque escolheram naturalmente. Para mim, isso estraga boa parte da graça.

Por último, eu realmente adorei o enredo, adorei os acontecimentos, como a Asha se desenvolve pelo livro e as coisas pelas quais ela passa. Apesar de ter alguns detalhes facilitados para ela e cenas levemente forçadas para colocar certos personagens no mesmo lugar, ainda foi uma história realmente interessante e fiquei bem feliz de saber que não me decepcionaria com meu primeiro livro autografado por uma autora que não é brasileira.

Recomendo o livro sim, mas leia esperando algo divertido, interessante e despretensioso. Não é a fantasia mais complexa e intrigante do universo, mas o mundo fantástico é bacana, os personagens são carismáticos e a história se desenvolve bem, sempre com coisas acontecendo e mudando, o que impede a leitura de ficar chata. Recomendo mesmo!
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bru 15/06/2020

Eu gostei demais desse livro. Adorei a personagem principal e a mitologia dos dragões. Asha é icônica e Torwin é um fofo, gostei dessa "inversão" dos papéis onde geralmente o mocinho é o fodão e a mocinha precisa ser salva, nesse livro os dois se ajudam mutuamente.
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