spoiler visualizarsla oq eu sou 15/01/2024
Muito descritivo de fácil identificação
O livro conta sobre a vida de Esther Greenwood, uma aspirante a poetisa que com o passar dos seus dias se sente aprisionada a algo que a mesma chama de "redoma de vidro", que é usada para indicar a sua depressão em desenvolvimento.
Com o passar do enredo vemos o nascimento do transtorno e seu crescimento cada vez mais rápido, onde o auge ocorreu quando Esther foi passar um tempo com sua mãe, e se via pensando em maneiras de se livrar da dita redoma que cada dia mais puxava para fora o seu ar, deixando-a cada vez mais sem vida.
Sua passagem pelo manicômio, para mim, foi a parte mais fluída do livro, pois foi o momento em que deixei de me identificar com ela por não ter passada pelo mesmo, no entanto, durante os primeiros capítulos me senti cansada ao ler as descrições e detalhes; me identificava muito com cada coisa, principalmente a falta de perspectiva para o futuro e acabou sendo uma leitura meio pesada para mim.
A solidão evidente que ela sentia passou a ser algo como uma solitude. A necessidade de provar, de ser temente as regras e urgência de era alguém e se casar pois sentia-se estar ficando para trás foi algo muito claro para mim, por algum motivo.
A solidão que o quadro trás aumenta a redoma, e suas percepções pioram tudo.
Ao final do livro, notei que Esther está neutra e apática, mas se sente aliviada pela redoma estar se afastando, e agora ela pode respirar o ar puro novamente.