Resenhas - O canto dos segredos

nicknick 03/04/2024

Perca de tempo
Eu sou apaixonada por livros de suspense e investigação, mas esse com certeza foi o pior que li. Achei o livro grande pra não ter conteúdo, odiei por aparecer coisas sobrenaturais, perdeu o completo sentido pra mim.
dei duas estrelas pq no começo eu estava gostando na medida do possível, mas dps só foi ladeira abaixo.

Samara663 05/02/2024

Ningém vai mencionar o lance dos poderes que nunca foi desenvolvido? pra mim não tinha necessidade de jogar uma dessa no meio do livro

Milene Wi 31/10/2021

O Canto dos Segredos
Esse foi o livro que menos gostei entre os livros que já li da autora. Ocorre um assassinato no jardim de uma escola de educação secundária e um ano após o crime - ainda sem solução - surgem novas evidências e ele torna a ser investigado. Tudo ocorre no prazo de um dia, com vários flashbacks dos acontecimentos do ano anterior sob diferentes pontos de vista. A história se passa muito com aquele clima de desavenças estudantis do filme Meninas Malvadas mas que culminam com um assassinato. Achei o desfecho bom mas - infelizmente - não consegui desenvolver empatia pelos personagens. Foi como se faltasse algo para a história decolar. A abordagem fantástica e sobrenatural ficou sem sentido, boiando, não funcionou para mim.
Dos livros da autora, que já li, meus favoritos continuam sendo O Passado é Um Lugar e No Bosque da Memória.

Re Knevitz 26/06/2021

Livro estranho
O livro, até a metade mais ou menos, é bom. Contudo, a autora mistura coisas sobrenaturais na história que são desnecessárias e não explicadas no final, sem nenhum motivo para tê-las colocado na narrativa, por isso o livro torna-se um pouco estranho.

Karina.Reis 03/04/2021

O Canto dos segregos
O Canto dos Segredos é um livro de suspense policial, com uma narrativa sobre 8 meninas adolescentes, e um menino Chris Hrper que e assassinado gostei do livro mas não amei como "No Bosque de Memórias" da mesma autora. Gostei da trama, mas nao e aquele tipo de livro que você quer saber o final, você quero so que termine.

withsomegrace 08/02/2021

mesmíssima premissa de "no bosque da memória" (parecendo, inclusive, uma continuação), ainda mais folclórico, teatral e místico (se é que possível).

senti preguiça em certas partes, principalmente em se tratando da relação stephen/antoinette; aquela troca de farpas invisível e incessante (que se vende como construção de companheirismo mas não é), cheguei mesmo a me queixar da personagem conway, mas agora descobri que o livro 6 é mais centrado nela, o que poderá ajudar a compreendê-la.

não sei nem explicar o misto de choque e encanto que senti quando desconfiei corretamente da pessoa que matou o chris. rebecca é como um lobo solitário que encontrou sua matilha e que fez de tudo para mantê-la unida. o momento em que ela finalmente confessa o crime é como um dente-de-leão pousando na relva: leve, imensamente triste e de certa forma belo.

sempre odiei os encerramentos dos livros da tana, mas este ficou simplesmente perfeito.

Aline Guedes 03/06/2020

Esperava mais
A história tem pontos interessantes, mas achei um pouco cansativa. Talvez não precisasse ser tão longa.

otxjunior 04/05/2020

O Canto dos Segredos, Tana French
Ambicioso exercício de gênero, mas ao ponto de parecer demasiado complicado ou pouco convincente. A escrita também me fez questionar a qualidade da tradução. Dito isso, algo ali me cativou de maneira que torci muito para um final satisfatório e não posso dizer que me decepcionou. É deliciosamente excêntrico ao flertar com o sobrenatural e a definição tão própria das personagens certamente justifica o calhamaço. A dinâmica da dupla de detetives é outro aspecto positivo do romance.

CRIS 22/04/2020

Mediano
A autora começou com um suspense envolvente. Não esperava muito do livro, mas fiquei amimada. De repente começa aparecer umas coisas estranhas na história que destoam totalmente do contexto. Para completar ela não consegue dar prosseguimento nessa linha e a história fica meio sem nexo.
Bom, existe outros pequenos problemas, mas li até o fim. De fato, preciso ser sincera, não consegui descobrir o assassino até ele ser revelado pela autora. Portanto, valeu a distração.

Samara 19/04/2020

Não lembro de um livro em que a investigação ocorresse em 24hs. E a autora escreveu de um jeito que li sem questionar isso. Os investigadores nunca trabalharam juntos, tem personalidades opostas o que acrescentou mais tensão a história. Os dois tiveram uma ótima química. Gostei também dos capítulos alternados entre presente e passado. O clima do colégio com seus segredos, ciúmes, disputas e invejas num ambiente fechado me lembrou os livros da Agatha Christie que tem mansões como cenários. As quatro amigas tem personalidades distintas. Não é aquele livro onde os personagens parecem iguais. Apesar de ser um livro longo li em poucos dias e pensava sempre na história. Aprovei essa autora e quero ler outros livros da série. Principalmente o próximo com essa dupla de detetives.

La Oliphant 02/05/2017

O Interessante de O Canto dos Segredos é acompanhar a evolução da narrativa. As características físicas dos cenários e das personagens são tão bem descritas, que parece uma leitura 3D. O ponto alto da narração é a construção do psicológico de cada personagem. As atitudes, a personalidade, os trejeitos, os olhares, todos esse detalhes vão completando o quebra-cabeça e mostrando o caminho para a solução do caso. O legal de tudo isso é que vamos descobrindo junto com os detetives, já que a trama não segue os traços comuns de um romance policial.

O Canto dos segredos também não tem o suspense típico dos livros policiais. Eu não quis ler o próximo capítulo para descobrir o assassino, nem tive a curiosidade de ir até o final e acabar com o suspense (eu faço isso), eu queria saber o próximo passo dos detetives. O lance é esse: descobrir qual vai ser o próximo passo. E a história vai te consumindo, enredando, e no final eu quase esqueci que havia um assassino. Louco né?

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/resenha-canto-dos-segredos-tana-french

Luiza.Thereza 10/03/2017

Eu sei quem foi.
Concebido para ser uma válvula de escape para as privilegiadas alunas do colégio St. Kilda, o Canto dos Segredos é um enorme quadro de avisos em que as adolescentes desabafam e liberam o excesso de energia de forma segura e supervisionada. Até que um bilhete anonimo muda tudo ao divulgar a foto de um adolescente morto no ano anterior nos terrenos da escola, junto com a legenda "Eu sei quem matou".

Foi assim que o caso chegou ao detetive Stephen Moran: uma testemunha de um antigo caso viu o bilhete no quadro, tirou-o com cuidado e o levou até ele. Mas o caso não é dele. Moran é apenas um detetive estacionado no departamento de Casos Não solucionados. Mas ele reconhece sua chance quando a vê. Na homicídios, a pessoa á frente da investigação do assassinato de Christopher Harper é Antoniette Conway, e a mensagem dela para Stevphen é bem clara: "acompanhe meu ritmo, não dê um pio que sem ser solicitado, faça o contrário e voltará para o Casos Não Solucionados até sua aposentadoria".

E assim a investigação é recomeçada. De maneira mais discreta que antes, apenas dois detetives conversando com as adolescentes, sem muito alarde, sem muito escândalo, apenas seguindo um fio de Ariadne que surgiu no meio de um monte de palha.

Mas Moran é observador, e, mais que isso, ele sabe como a mente dos adolescentes funcionam. E, a meu ver, esse é o ponto alto de de toda a construção do enredo: Stephen sabe como ler uma pessoa, sabe como interpretá-la e como agir e reagir de modo a fazer com que ela se abra. Se alguém precisa de adulação, ele irá adulá-la. Se outra precisa que lhe injetem uma dose de confiança, é isso o que ele vai fazer. Se uma terceira merece ser tratada como um adulto que não pode ser subestimado, é assim que ele agirá. Ele quer concluir o trabalho que está em suas mãos, e ponto.

A narração alterna entre duas frentes: A narrada pelo detetive Moran nos faz acompanhá-lo desde a chegada do bilhete à mãos dele e durante todas as vinte e quatro horas de trabalho árduo dentro dos muros do St. Kilda. A outra narração é distribuída entre quatro internas do colégio, e se alternam de acordo com os eventos ocorridos, iniciando-se oito meses e maio antes do assassinato de Chris Harper.

Outra coisa que me chamou atenção foi a maneira como a autora abordou o bullying entre adolescentes: a necessidade de se encaixar, e de se afirmar, mesmo que você só consiga fazer isso rebaixando os outros; a mesquinhez diante daqueles que, tendo encontrado uma fortaleza onde se defenderam, não ligam a minima para essas querelas, a crueldade que atinge a todos quando alguém de fora encontra um brecha por onde destilar veneno simplesmente por que sim e foda-se, elas merecem.

O Canto dos Segredos é um livro grande, são seiscentas e cinco páginas de uma história que não chega a ser pesada, mas que também não é um mar de rosas.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2017/03/o-canto-dos-segredos-tana-french.html