@biaentreleituras 26/09/2018No ano de 1918, um menino encontrou uma pequena caixa presa no fundo da fenda de uma rocha. Dentro da caixa havia um manuscrito datado de 1864, este documento contava a história de Alberto Bocaiúva Tibiriça, um anjo acolhedor de almas. Somente quando a casa foi demolida, em 2015, é que o manuscrito foi novamente encontrado e seu conteúdo se tornou público. O que vemos no livro é a história nele contada.
Alberto nasceu um homem comum, mas quando morreu ele foi chamado para se tornar um acolhedor de almas. Ele não sabe dizer por quais motivos isso aconteceu, mas vem realizando arduamente o seu trabalho há 120 anos. Ele está trabalhando em sua última missão, foi orientado a ir à casa de Max Feliciano e entregar o seu cargo de acolhedor de almas a ele. O que gera muitas dúvidas em Alberto, a maior deles é saber o que vai acontecer com ele depois.
O anjo chega ao local da morte assim que a alma deixa o corpo e oferece um abraço aconchegante a essa alma que muitas vezes partiu em meio ao sofrimento, ele a carrega em seus braços e a leva para o céu, onde ela é deixada diante de uma enorme porta branca. O que tem da porta para dentro ele não sabe. As almas das crianças entram imediatamente, mas as demais almas são pesadas e nem todas têm o privilégio de passar pela porta.
Em seus anos acolhendo almas, Alberto presenciou muitas cenas que o feriram profundamente. Estar presente em determinadas situações sem ter como interferir é algo que o deixa inconsolável, por maior vontade que tenha de impedir uma morte, ele não pode. Primeiro pela regra do livre arbítrio, segundo por não estar no plano material, então seu corpo ultrapassa qualquer objeto ou pessoa.
Alberto tem em seu passado um crime extremamente desumano, por mais que tenha se arrependido e hoje seja constantemente assolado pelo que fez nada pode apagar o ocorrido. Mas Alberto não sabe o que o futuro lhe aguarda, está prestes a entregar o seu posto de acolhedor de almas para Max Feliciano e não tem ideia do que vai acontecer a seguir. Seu crime não passou impune e o castigo não vai demorar em vir.
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