Luz e Sombra

Luz e Sombra Anaté Merger




Resenhas - Luz e Sombra


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Mariaine.Amaral 21/04/2022

Nunca que eu imaginaria o fim
Esse livro tinha tudo para ser imprevisível, o enredo, o plot é diferente de tudo que já li. Mesmo já tendo outros livros com uma premissa parecida.

O livro traz um mistério incrível, fiquei até o último capítulo sem saber como realmente acabaria.

Com certeza é um livro que indico, porque me surpreendeu em vários sentidos.
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Cintia.isbooktime 28/03/2022

Ótimo romance de época.
"Com a respiração entrecortada e o rosto em fogo, ela levantou os olhos e mergulhou no olhar escuro e profundo de Virgílio. Nesse momento, ele soube: nada poderia separá-los. Nem mesmo o tempo."

Virgílio é um empresário no ramo da engenharia e está se aventurando na compras de grandes prioridades antigas para reformar e revendê-las.

Foi em uma visita a "Inocência", uma grande fazenda em que ele se deparou com o quadro das "Gêmeas em Flor" e viu pela primeira vez os olhos que sempre o perseguiu em seus sonhos depois de seu acidente.

"Virgílio encarou os olhos grandes e expressivos e deu um passo para trás (...). Os olhos que faziam parte dos fragmentos que o atormentavam desde o acidente, que o perseguiam até nos sonhos, agora faziam parte de um rosto e ganharam um nome. Olympia..."

Olympia é uma jovem à frente do seu tempo, forte, determinada e boa. Vive no século XIX e sempre sonhou com um homem que ela chama de fantasma.

Em XXI, Virgílio tenta descobrir mais sobre a moça e começa a desvendar muitos segredos e mentiras, inclusive o por que do anel e da medalha aparecerem na casa (MAS COMO APARECERAM ALI?... só lendo para entender!).

Só que... um dia... Virgílio acorda no navio em que está a sua amada... E, LEITORES, é nesse navio onde vão acontecer muitos babados entre eles, intrigas, mentiras, armações e muito romance!

Então vigílio acorda em uma cama de hospital em seu século...

Bem... vou deixar um pouco para a imaginação de vocês!

?? Considerações:

A autora nos trouxe um romance dividido em dois séculos XXI e XIX, onde é nítido as pesquisas que foi feitas por ela para trazer um detalhamento maior sobre a época.

É um livro fluido, com ótimos personagens (tantos os protagonistas como os secundários da trama).

Isso tudo me faz lembrar... ele foi o único livro de época que me prendeu do começo ao fim! Eu indico a todos que gostam e, também, para quem quer começar a ler o gênero.
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Leitora frenética 18/03/2022

Adorei
Mais uma vez Anate nos surpreende,dessa vez com um romance de época de tirar o fôlego.
Ambientado no rio de Janeiro e narrado entre duas épocas diferentes,o livro trás uma narração observadora sobre Virgílio,um arquiteto que acaba fascinado pelo quadro de uma mulher misteriosa.
Se não bastasse o fascínio que sente,Virgílio acaba tendo sonhos cada vez mais realista e acaba indo a fundo e descobrindo que na verdade se trata de Olivia e Olympia,gêmeas tão parecidas fisicamente,mas que em outros sentidos são completamente o oposto uma da outra.
Virgílio acaba se envolvendo completamente no mistério que seus sonhos e sua curiosidade o colocam.
Com personagens secundários bem construidos e até mesmo importantes para a estória,esse romance vai te fazer ter inúmeros surtos.
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Girl_lovebook 01/03/2022

Surpreendente!!
O enredo é bem elaborado e desenvolvido.
Um romance de época com duas passagens de tempo(2016 e 1873), onde as narrativas, e ambientações são bem descritas, e condizentes com a proposta do livro, trazendo com notoriedade as diferenças das épocas, e seus costumes.

Os personagens foram muito bem construídos, as irmãs gêmeas, iguais apenas na aparência, mas com personalidades e caráter opostos, moveram a história com mestria. O protagonista, e toda sua angústia de estar preso a um passado distante, numa situação difícil, e inexplicável, transmite suas incertezas, medos e anseios com veracidade, e é impossível não ser empático em relação a ele. Os personagens secundários, completam muito bem o cenário.  Alguns até, tem suma importância para o desenrolar da estória.

Um livro que nos apresenta um enredo engenhoso, cheio de tramas; mistérios, e uma linda história de amor. Com o final digno e merecedor para cada um dos personagens, Luz e Sombra nos faz mergulhar num espiral de fé, esperança, e amor.
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Maria15475 21/02/2022

Maravilhoso!
Um romance surpreendente, uma estória maravilhosa  com enredo bem escrito e envolvente, mesclando  presente e passado,  com mistérios e teorias,  prende desde o início.
   Recomendo muito a leitura.
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Fran 22/08/2019

IG @rassumido
Que livro incrível!
Virgílio é um homem moderno, mas com a educação de um nobre do século passado.
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Ele é arquiteto, mas desde um acidente que sofreu, tem sonhos com uma figura feminina que viveu há séculos atrás. Essa figura é a doce e independente Olympia, uma mulher a frente do seu tempo. Olympia tem uma irmã gêmea, Olivia, que vive amargurada após a morte do marido e tenta a todo custo laçar um nobre que lhe dê um título.
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Intrigado com os sonhos cada vez mais realistas, Virgílio começa a fazer pesquisas sobre as "gêmeas em flor", título que receberam. Em uma dessas pesquisas ele conhece um quadro que leva o mesmo nome. Mas há algo a mais nesse quadro e que faz com que ele viaje ao passado e descubra mais sobre esse amor que nem o tempo pode apagar.
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Luz e sombra fala sobre as irmãs gêmeas Olivia e Olympia, tão parecidas fisicamente, mas tão diferentes em essência. Só consigo dizer a vocês o quanto a história é fascinante. No início, eu ficava torcendo para que Virgílio encontrasse Olympia e me perguntava o que ia acontecer para que eles finalmente ficassem juntos.
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Mas a narração foi passando e passando e eu desesperada por que nada dava certo. Além do narrador ser presente na história e conversar com os leitores, ele é super observador e não nos deixa por fora de nada. A autora soube muito bem construir os personagens para que nós ficássemos ligadinhos.
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Mas o final, caros amigos, este foi épico. Deixou com gostinho de quero mais!
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@biaentreleituras 12/07/2019

Virgílio é um jovem engenheiro carioca, ele tem um grande fascínio por restauração de antigas fazendas e está envolvido em um projeto novo que vai transformar a sua vida. Virgílio é solitário e até um pouco triste, já teve alguns casos aqui e ali, mas seu único e verdadeiro amor existe apenas em seus sonhos. Uma mulher misteriosa que invade as suas noites e lhe enche de desejos. E essa mulher com quem ele sonha realmente existiu, porém em outra época.

Virgílio tem uma namorada, Clara é uma mulher fútil e mimada, não aceita as vezes que ele quer terminar o namoro e sempre dá um jeito de voltar. Virgílio marca uma visita à Inocência (fazenda que está querendo comprar para restaurar) e leva Clara junto, assim que eles chegam Clara já começa a reclamar do lugar e mostra a sua insatisfação com o investimento. E é em Inocência que Virgílio vai, enfim, dar um nome ao rosto dos seus sonhos. Ali foi o lar das Gêmeas em Flor.

No século XIX, a fazenda pertencia a um barão que tinha duas filhas gêmeas, embora fossem idênticas na aparência as suas personalidades não poderiam ser mais diferentes. Enquanto Olívia não queria se envolver com negócios ou política e era ardilosa, Olympia estava à frente do seu tempo, era a favor da libertação dos escravos e da igualdade de gêneros e não gostava de chamar atenção para si, ao contrário de sua irmã.

As duas embarcaram em um cruzeiro rumo à França e essa viagem mudou para sempre a vida das irmãs, algo aconteceu naqueles dias que estiveram em alto mar. Olympia sempre foi bondosa e para ver a felicidade da irmã era capaz de negar a si mesma, já Olívia se aproveitava do coração da gêmea e a manipulava para conseguir aquilo que queria, com o amor não foi diferente. As semanas que passaram no navio deixaram marcas eternas, elas atravessaram as barreiras do tempo e chegaram até Virgílio.

Muitos anos depois, em 2016, Virgílio está com Clara na fazenda para comprá-la e se depara com o quadro retratando as duas irmãs, ele fica completamente surpreso, bem à sua frente está o rosto da mulher amada. Ele e Clara discutem e terminam o namoro, mas antes de ir embora Clara quebra a moldura do quadro e Virgílio encontra uma caixinha escondida nele. O maior segredo da família seria, enfim, revelado.

Virgílio não sabe por que sonha com Olympia ou que ligação poderia ter com ela, mas sabe que o seu amor é algo verdadeiro e é mais forte que qualquer coisa. Ele começa a vasculhar o passado da fazenda e da família, lê artigos e livros sobre a época e sobre as gêmeas, mas nada que o ajude a desvendar os mistérios que a caixinha esconde. Quando chegar o momento certo Virgílio vai entender como uma história do século XIX pode estar tão presente em sua vida e como é apaixonado por uma mulher daquela época se nunca tinha ouvido falar dela.

*Resenha completa no blog > http://bit.ly/30sK8K7

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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Miry 27/05/2019

Que livrão meu amigos! Que livrão!
Eu não tenho que dizer nada além de que, esse livro é perfeito e totalmente sem erros!

Romance lindo! Que mistura século 21 é século 19z um amor que ultrapassa a linearidade do tempo.

Achei incrível em todos os fatores.
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Carol 24/02/2019

Voltar no tempo para viver um amor, quem nunca?
(Só um detalhe, estava eu feliz da vida escrevendo a resenha, quando apertei em alguma coisa que deletou todo o texto. JESUS!)

Então vamos lá.
A narrativa de “Sombra e luz”, de Anaté Merger conta a história de amor de Virgílio e Olympia. As coisas seriam bem mais fáceis se Virgílio não fosse do século XX e Olympia do século XIX, mas de cem anos que os separam. Mas vamos pelo começo, Virgílio, em sua estadia na propriedade Inocência, fica deslumbrado com a pintura das irmãs gêmeas Olympia e Olívia. De imediato ele se apaixona por Olympia, o que na hora eu achei inverossímil, mas me lembrei que fiquei completamente apaixonada por uma foto do Alain Delon quando jovem e hoje ele tem uns 80 e poucos anos. Acontece, gente, acontece.
Mas enfim, pulando algumas coisas (se estiver curioso (a) compre o livro) Virgílio acaba viajando no tempo e para no ano de 1873, na pele de um marquês (me fugiu o nome dele agora), encontrando-se assim com sua Olympia. É claro que muitas águas ainda vão rolar, inclusive, para infortúnio maior, Olívia (sua irmã gêmea) também se “apaixona” pelo marquês.

Beleza, esse é o básico para saber do que se trata o romance de Anaté > PAIXÃO E VIAGEM NO TEMPO. Se você ainda não leu o livro, pare agora, porque pode conter alguns spoilers.

- Quero elogiar a autora por construir uma história muito linda com um final bem realista (apesar de eu querer ter sido enganada mesmo com um final daqueles bem açucarados, de triste já basta a vida, mas em momento algum desqualifico seu final).
- A paradinha das joias com as datas foi genial. Quando é descoberto as joias de Virgílio lacradas naquela urna ou caixinha (já não lembro direito) de anos atrás, achei muito bacana. Minha cara > O.O (CADÊ O “HISTORY” PRA DESVENDAR ESSE MISTÉRIO, GENTE?)

Agora vamos para alguns pontinhos que precisam de mais atenção:

- Eu li em algumas resenhas do livro as pessoas citando a demora para acontecer a, digamos, ação na história. O que eu também concordo, já que metade do livro se gasta falando de Virgílio, Clara (que logo sai sem peso nenhum da história) e da proprietária e descendente das irmãs. Acho que a autora deveria ter resumido essa parte, pois ficou um pouco enfadonho mesmo.
- Outra coisa, gente, Virgílio (que viaja para 1873) e me arruma de só ficar escandalizado no início e rapidamente se enquadra no tipo de linguajar e comportamento. Quê isso? Se fosse eu viajando para o século XIX, mano, iria viver dando mancada. Não chamaria a galera de “SENHOR” E “SENHORITA” "SENHORA". Não usaria jamais o “vosmecê” (SOBRE ISSO TAMBÉM VOU FALAR DAQUI A POUCO) dentre outros comportamentos. Ele todo pomposo, agindo como se tivesse nascido naquele tempo mesmo. Eu não saberia nem falar uma frase sem citar algo da nossa realidade, tipo: “Poxa, queria ter um celular (ALIÁS, CADÊ MEU CELULAR?) agora pra tirar foto disso...” “Ai como eu queria twittar sobre isso...” e etc. (Isso sem dizer que eu demoraria muito a acreditar que eu havia viajado no tempo mesmo. Provavelmente acharia que era um sonho.
- Falando sobre “acreditar” nas coisas, gente! Olympia nem hesitou quando Virgílio contou que era um cara do futuro. Eu sei que todo mundo desconfiou que ele não fosse o marquês de verdade, mas acreditar que o cara era do futuro sem mais nem menos? Eu jurava que ela fosse falar: Meu filho conta outra! Diz logo que é um cara que roubou a identidade do marquês! Tá, Olympia não iria falar dessa forma, mas podia ter desconfiado mais. Eu não acreditaria mesmo. E depois para comprovar sua afirmação, ele revelou vários eventos históricos ocorridos após a década de 70 do século XIX, e ela ainda desconfiava que ele poderia ser o estranho de seus sonhos. Mas o cara diz que veio do futuro, né? Vamos ficar desconfiadas, Olympia!
- Agora vamos falar sobre a linguagem da época. Certamente a autora realizou uma vasta pesquisa para escrever o romance e em nenhum momento quero pôr em dúvida sua pesquisa. Mas é necessário que se faça algumas observações. O romance se passa (boa parte) no ano de 1873 no Brasil. Sendo assim, nesse período já tinha sido abolido quase por completo o uso do “vosmecê”, principalmente nas esferas aristocratas. Na verdade, o “vosmecê” já foi desaparecendo no começo do século XIX (e tem alguns estudiosos que afirmando já ter desaparecido a mais tempo). Portanto, não fazia sentido algum os personagens se tratarem dessa forma. Beleza, qual seria a forma correta? O uso do “tu” que já era bem presente ou o do “você” mesmo. Tá, Carol, como você sabe de tudo isso? Procurei (por motivos pessoais) alguns artigos para saber como era o linguajar desse período. Tem um artigo da Prof. Doutora Edenize Ponzo Peres, que fala justamente sobre a mudança do tratamento “Vossa Mercê”. Isso sem contar que na internet tem as primeiras edições de grandes clássicos da nossa língua e se usa bastante o “tu” nos diálogos.

(Esses pontos são apenas detalhes e de forma alguma desqualificam o romance de Anaté)

O livro é muito bom. Super recomendo sua leitura!

Parabéns a autora e adorei passar esses dias na companhia de Virgílio e Olympia.
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Eline.Sato 23/02/2019

Surreal
A história começa em 2016 com os personagens Virgílio e Clara. Ele, empresário, possui uma personalidade misteriosa, entre a impaciência e a calma, porém com um controle invejável. Ela, por sua vez é uma jovem mimada e vazia.

Em uma viagem para o interior do Rio de Janeiro, à negócios e com a tentativa de fazer o relacionamento dar certo, Virgílio se depara com o início do desvendar de um grande mistério, no qual envolve a fazenda Inocência, que ele está negociando, e uma obra de arte, ?Gêmeas em flor?, que pertence a família descendente da fazenda.

O romance se passa entre Virgílio e Olympia, uma donzela de 1873 em uma viagem temporal entre o presente e o passado.
Virgílio, após ter passado por um acidente alguns anos antes, tem a experiência surreal de viajar no tempo. E conta com a ajuda de Helena, uma descendente da família e historiadora, para ajudá-lo a desvendar o tal mistério entre o quadro, a mulher dos sonhos de Virgílio e a relação com a fazenda.

A leitura tem uma linguagem fácil, rica em detalhes, possui um certo mistério e suspense que nos atrai, e cenas de amor apaixonantes.

Confesso que o início do livro foi mais arrastado, acredito que pela ansiedade em ver o casal romântico juntos o quanto antes. Ao chegar na segunda parte que se passa no ano de 1873, senti o coração aquecido e não parei até desvendar todo o mistério. Que só acaba na última frase, meus caros leitores! E isso é muito gostoso, porque queremos mais e mais da história.
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A autora trabalhou o título do livro Luz e Sombra de forma especial. Por um momento parece algo sobrenatural, mas no decorrer da leitura nos deparamos com diversos temas como liberdade, racismo, mulher, perdão, amor, entrega e a diferença real entre ser luz e sombra mesmo quando se tem tudo.
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O livro nos apresenta história do Brasil, reflexões de vida e um romance lindo entre Virgilio e Olympia. Quando um homem decide conquistar uma mulher, basta descobrir quais são suas preferências e respeita-las. Conhecer a alma de uma mulher, não é uma tarefa fácil, mas se descobrir o que a encanta, ele a terá para sempre. Senti isso em cada capítulo que Virgílio tentava conquistar o coração de Olympia.
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Deixo aqui alguns Quotes que me encantei.
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?Um país sem respeito ao passado não pode se orgulhar do prresente e muito menos ser um exemplo no futurro? Marie - a francesa.

?As mulheres têm um papel importante na nossa sociedade e os homens que as consideram inferiores não devem ser chamados de homens.? Virgílio

?Nem a morte e nem o tempo pode nos separar? Virgílio e Olympia

Super recomendo a leitura.
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eugilvanarocha 18/02/2019

Mágico!
Nessa história conheceremos Virgílio (2016) e Olympia (1873). Que pelas artimanhas do destino acabaram se conhecendo e se apaixonando.
Tudo começou quando Virgílio sofreu um acidente no mar, onde ele foi ferido, logo depois começou a ter um sentimento estranho no peito e sonhar com olhos de um azul profundo que pareciam refletir o mar.
Olhos sem nome, um fantasma que o assombrava durante a noite, mas que para surpresa de Virgílio ele vai saber quem era aquela mulher durante uma viagem a uma fazenda de café que ele estava pretendendo comprar e restaurar. Em um quadro da fazenda, meio escondida por um leque estavam os olhos que povoavam seus sonhos: Olympia filha de um Barão do Café.
Mas tudo permanece envolto a um mistério, aos poucos a autora vai dando pistas ao leitor, o passado e o presente se intercalam na narrativa, assim como os ponto de vista dos personagens. O que realmente aconteceu vai sendo desvendado a cada capítulo, em meio ao cenário da fazenda e de um navio no passado, perfeitamente descrito dando ao leitor a oportunidade de se colocar dentro da história.
Com uma escrita fluida e elegante, uma trama muito bem elaborada, personagens bem construídos, mais uma história de viagem pelo tempo que me encantou e ganhou um lugar de destaque entre as leituras que deixarão uma marquinha no meu coração.
Resenha completa no Blog

site: www.livrosemretalhos.com.br
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Daniel.Martins 17/02/2019

resenha do blog www.desinformadoss.blogspot.com
Sabe aquele livro que começa meio devagar (apesar de bom) e vai te ganhando com o passar das páginas? Foi assim que se deu a minha leitura de Luz e Sombra.
Nos primeiro dias eu lia um capítulo e parava, depois lia dois e nos últimos dois dias li a segunda metade do livro praticamente de uma só vez.
Isso porque a história foi me pegando de leve, atiçando a minha curiosidade até o ponto em que eu queria muito chegar ao final.

ROMANCE HISTÓRICO? Luz e Sombra se apresenta como romance histórico, mas o livro tem partes modernas misturadas com as antigas. Ele conta a história de Virgílio, um homem que se apaixona por uma mulher em quadro antigo e que acaba envolto numa trama onde ele fez (ou faz?) parte desse passado.

QUEBRA-CABEÇA: A trama da obra começa a trazer elementos misteriosos como uma caixa escondida na moldura de um quadro, jóias que desaparecem no presente e reaparecem no passado, uma carta que pode explicar tudo, mas que por alguns desvios não pode ser lida.

Todos esses elementos se juntam para montar um quebra-cabeça muito bem construído.
Não se engane se algo parecer meio mal explicado em certa parte da trama. Você receberá uma explicação condizente em algum lugar mais à frente e isso move muito bem a leitura adiante.

ROMÂNTICO NA MEDIDA CERTA: É muito bom poder ler histórias de amor onde o sentimento não é tratado de forma piegas, mas com uma aproximação satisfatória da realidade. A história não fica centrada no romance dos protagonistas, mas gira em torno dele, o que a torna bem mais interessante e imprevisível.

FEMINISTA NA MEDIDA CERTA: A autora nos mostra uma obra com personagens femininas fortes, sem retirar-lhes a feminilidade ou torná-las panfletárias. A solução de um homem que se comporta diferente daqueles do seu tempo devido à diferença de época também torna tudo muito mais real, sem que se apele para personagens estereotipados.

ÓTIMOS PERSONAGENS: Falando nos personagens, você vai encontrar de tudo um pouco em Luz e Sombra. As personificações mostram pessoas com motivações interessantes e cujas ações refletem essas motivações. Nada de mocinhos e vilões, mas pessoas como elas são.
Destaque para os dois protagonistas: Olympia que se mostra uma pessoa disposta a tudo para manter os seus princípios e Virgílio, alguém que é praticamente um "passageiro" da própria vida e que luta para retomar esse controle.

FINAL PODERIA TER ESTRAGADO TUDO: Em certa parte da obra, tudo indicava que a autora iria tomar uma decisão que estragaria a obra, destruindo a trama em troca de um final piegas.
Uma certa senhora com uma estranha pedra na praia me deixou pronto para uma solução "Deus ex-machina", mas a autora encontrou uma maneira de finalizar o livro de forma satisfatória sem estragar tudo.
Ao que tudo indica, baseado em uma metalinguagem dos últimos capítulos, acredito que a autora se descabelou para chegar a essa solução, mas ela conseguiu e o livro termina de maneira magistral.

CONCLUSÃO: Luz e Sombra é uma obra que me fez lembrar dos romances de Jane Austin (não por acaso) e também da série Outlander porque entrega uma trama romântica sem ser piegas, mas ela chega a ir além porque a autora construiu um roteiro cheio de idas e vindas (literalmente) e que se completa de forma muito satisfatória.


site: www.desinformadoss.blogspot.com
Eline.Sato 23/02/2019minha estante
Resenha lindaaaaaa!




Suelen Mattos 07/09/2017

Um amor pode ultrapassar as barreiras da morte e do tempo?

Eu me interessei por esse livro desde que li a sinopse pela primeira vez. Adoro tramas envolvendo viagem no tempo, ainda mais se tiver uma capa tão linda — e tão fiel à história — quanto essa. E, para minha surpresa e alegria, a autora Anaté Merger gentilmente me enviou o livro para leitura. Muito obrigada!

Uma das coisas que gostei na história foi a inclusão de um casal verídico, conhecido da nossa história: Eufrásia Teixeira Leite e Joaquim Nabuco. O casal se conheceu num navio a caminho da Europa e achei genial a parte primordial da trama se passar justamente nesse navio, com esses dois à bordo. Outra personagem que eu gostei demais foi Severa, a escrava acompanhante das gêmeas Olympia e Olívia nessa viagem. A mulher arrebenta, é uma ajuda e tanto — e bem que Virgílio precisava de um aliado naquele navio. Claro, a achei bem avançadinha pra época em sua postura com Olympia e Virgílio, mas não chega a ser algo que influencie negativamente minha opinião sobre o livro não, até porque amo um personagem à frente de seu tempo, principalmente se é da turma do bem! E não poderia deixar de mencionar a baronesa Helena Antunes, que foi uma ajuda e tanto para o mocinho, já que era descendente da família das gêmeas Olympia e Olívia.

Falando em Olívia, ela cumpriu muito bem o papel de gêmea má. Cheguei a sentir ódio dessa mulher, que agitou BASTANTE a trama aqui. Provou que quando ela é boa, ela é boa, mas quando ela é má, é melhor ainda. A história não teria sido a mesma sem ela. A trama envolvendo o prefeito também foi maravilhosa. Uma boa dose de suspense, cujo desfecho realmente me surpreendeu. Adorei! E pra fechar os personagens que gostei, amei o que aconteceu com Luiz Batista. Adoraria ler mais sobre isso, e arrisco a dizer que sua história daria um ótimo livro — ainda mais sabendo que foi feliz, no final das contas.

O livro se divide em duas partes: a primeira na nossa época e a segunda com a viagem no tempo para 1873. A história já começou me deixando curiosa, com Virgílio sonhando com a misteriosa mulher de olhos azuis. Esse começo é mais devagar, pra gente se situar um pouco na trama e entender melhor o mistério que ronda o acidente de Virgílio e essa mudança que ele sofreu após acordar do coma. Ele se mostrou uma pessoa fria e reservada, pois, desde aquela fatídica noite um ano atrás, sente um vazio e não entende o porquê. Além disso, ele tem um relacionamento mais vazio ainda com Clara, uma mulher mimada, chata e arrogante. Ninguém a suporta, nem mesmo Virgílio, e até ele sente que o namoro está se encaminhando para um final definitivo. E esse foi um ponto que me incomodou um pouco. Esse relacionamento tóxico com Clara não combinava em nada com a imagem que é passada de Virgílio. Eles não têm nada em comum, portanto a coisa é mais física mesma. Esse relacionamento na história é algo que eu, sinceramente, poderia ter ficado sem.

Outra coisa que preciso destacar foi a demora para o romance acontecer. Isso criou uma expectativa muito grande para quando o grande momento finalmente chegasse, e quando aconteceu, foi tudo muito rápido. Uma vez que o romance começou, eu me empolguei, pois foi muito fofo, muito lindo, muito romântico, do jeitinho que eu gosto. Mas durou pouco demais, nem deu para aproveitar. E a primeira vez deles merecia um destaque, merecia ser narrada, não apenas citada. Tiveram mais algumas coisas que eu gostaria que tivessem acontecido de outra maneira, como a cena da praia, mas se eu falasse seria spoiler dos grandes, e não quero estragar a surpresa para vocês. O final, apesar de nos deixar o vislumbre de algo legal prestes a acontecer, foi um pouco frustrante para mim. Muita gente teve seu final feliz, e alguém muito especial merecia ter um também. Mas o livro conseguiu me manter grudada nele até o último parágrafo. Os capítulos são pequenos e você fica nessa de "só mais um capítulo", e quando vê, já leu um montão, hehe.

O livro foi diferente do que eu pensava. É mais um drama, com toques de romance, do que romance propriamente dito. Se você gosta do estilo, não deixe de ler.


Quer ler a resenha completa? Então visite o blog ROMANTIC GIRL:

site: http://su-romanticgirl.blogspot.com.br/2017/09/anate-merger-luz-e-sombra.html
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Paraíso das Ideias 15/08/2017

Hoje

trago para vocês a resenha do livro " Luz e Sombra" Da Anté Merger a mais nova parceira do cantinho, e aproveito para desejar as boas vindas à família Paraíso!!! A história é super envolvente e cativante, e mostra que para o amor, não há limites e obstáculos. O livro é dividido em 3 partes, permitindo um melhor entendimento de todo o enredo. Antes de começar a resenha quero falar sobre a capa, que é simplesmente maravilhosa e tem toda a relação com o enredo.


" Não suportaria mais resistir à voz que gritava em alto e bom som que ele estava apaixonado. Apaixonado por um fantasma..."



Virgínio, é um renomado engenheiro, que mora no Rio de Janeiro. Ele é uma pessoa calma e reservada, porém teve muitos momentos amorosos, e atualmente está namorando Clara, uma mulher que demonstra gostar dele, mas é muito metida e egoísta, o que deixa Virgínio irritado com certa frequência.

O relacionamento de Virgínio com Clara estava cada vez pior, mas foi depois de uma viagem de navio que eles fizerem juntos, que ele percebeu que seu relacionamento estava indo de mal a pior, nessa viagem Virgínio sofreu um acidente e depois disso sua vida não era mais a mesma, durante várias noites ele tinha sonhos com uma mulher desconhecida, mas que despertava um sentimento intenso em seu coração. Virgínio trabalha com revitalização de grandes fazendas, e recebe uma proposta para comprar a "Inocência", uma fazenda localizada no interior do Rio de Janeiro. Ele mau chega para analisar a fazenda e Clara já estava querendo ir embora, afinal a moça odeia a vida de campo, mas em impeto Clara acabando fazendo aquilo que seria a partida para o fim de seu relacionamento.



" Virgílio a viu, mas a imagem que despertou o amor nos meninos, a saudade no velho e que também poderia criar as mais variadas fantasias e desejo em muitos homens, fez com que ele tivesse uma antiga e inexplicável impressão: de que Clara não era e nem poderia ser a mulher para ele."


O que fez Virgínio decidir que seu relacionamento tinha chegado ao fim, foi ver Clara destruir a arte mais famosa da "Fazenda Inocência", que era a pintura que retratava as gêmeas, filhas do Barão Antunes. Assim que ele encontrou o quadro o seu coração bateu mais forte, e ele teve a certeza de que a pessoa que ele vinha sonhando desde o acidente que sofreu na viagem que fez com seus amigos, era nada mais nada menos que Olympia, uma das gêmeas que viveram no século XIX que se encontrava retratada naquela pintura.


" Ele amava Olympia como nunca tinha amado nenhuma outra mulher e ao mergulhar no seu olhar ele viu que ela sentia o mesmo."


Virgínio ficou confuso com a sensação que sentiu ao ver o rosto de Olympia estampado no quadro e começou a procurar nos livros da época, informações referentes a vida dela, de forma que explicasse como ele poderia estar apaixonado por uma mulher que não conheceu, a não ser em seus singelos sonhos.

É a partir desse momento que a história toma rumos surpreendentes, que prende o leitor até o final. A escrita da autora é muito leve e tranquila, e apesar do começo da história ser um pouco confusa, não demorou muito para eu compreender tudo que estava acontecendo na vida de Virgínio.

Para você que gosta de livros de romance com um quê de coisas sobrenaturais, esse sem dúvida é um livro para você ler, e assim como eu se envolver nesse diferente romance de Virgínio e Olympia.

Essa é minha primeira experiência com um Romance de época e confesso que fiquei encantada com o cenário, a romance é fluído e quando você menos espera já terminou. Recebemos o material em e-book da autora e por isso além da capa linda só posso falar da revisão que estava muito boa. O livro é muuuito bom.

A autora esta de parabéns e já entrou para o Hall das queridinhas, leitura super indicada!


" Tudo o que nos pertence sempre acaba nos encontrando"




site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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