Diários de bicicleta

Diários de bicicleta David Byrne




Resenhas - Diários de bicicleta


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Maria.Printes 29/01/2023

Confesso que gostei bem mais do segundo livro dele, mas neste há sim bons momentos.
Para quem aprecia pontos geográficos, vale muito!
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Rodrigo.Rosa 14/06/2022

Entediante mas necessário
O livro trás uma perspectiva muito interessante sobre a necessidade de um transporte menos agressivo ao meio ambiente ,.
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Biblioteca Álvaro Guerra 14/12/2018

'Diários de bicicleta' é uma reunião de escritos de David Byrne ao longo dos últimos anos - de Berlim a Buenos Aires, de Istambul a São Francisco, de Manila a Nova York, entre outras. Num estilo que passeia entre ensaios, relato de viagens, diário pessoal e álbum de fotos, o autor registra também suas reflexões sobre uma variedade de assuntos - política, filosofia, música, planejamento urbano, moda, arquitetura local, diferenças culturais, sexualidade, etc.

resenha do site:
https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/viagem/literatura-de-viagem/relatos-de-viagens/diarios-de-bicicleta-2972335
Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788520430071
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Celaro 25/12/2016

Pedale, pedale, pedale!
Relatos e reflexões do artista e ativista Davis Byrne, ex-B52, do uso da bicicleta em centros urbanos.
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Laura 01/02/2016

Escolhi este livro por unir temas como bicicleta e viagem. E acabei ganhando muito mais: música, cultura, urbanismo, ativismo. David Byrne é lider de uma das bandas mais queridas da minha adolescência. Seu livro ajuda a conhecer um pouco mais sobre esta mente criativa, os temas que o movem e o seu olhar sobre o mundo.

Byrne, que é ciclista muito antes de este fenômeno se tornar hype, se transformou em uma das principais vozes sobre este meio de transporte, de estilo de vida e de resistência. Sobre ciclismo, ele reflete desde a cultura do carro como símbolo de status até questões prosaicas como escolha de acessórios, estilo de equipamentos etc.

Sobre suas referências de urbanismo, questiono um pouco ele citar Curitiba (PR), que é hoje a cidade com maior índice de carro por habitante no Brasil.
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Tiago 20/11/2015

Um livro mais para fãs de David Byrne do que para fãs de bikes.
David Byrne é o vocalista da banda Talking Heads, e por acaso um apaixonado por bicicletas, tanto que encabeçou a organização de um evento em NY, nos Estados Unidos em 2008, onde levou pessoas que eram ativistas das melhorias na mobilidade urbana para falarem para centenas de pessoas suas ideias. Ele costumava, em em suas turnês, levar uma bicicleta dobrável dentro de uma mala, onde a montava e saía pelas cidades onde ia fazer seus shows. Nessa, surgiu um diário de bordo sobre suas experiências em algumas cidades de vários países, entre Brasil, Argentina, França, Alemanha, Japão, Austrália, etc. O livro tem seu valor pelo apanhado de dados sobre mobilidade urbana, que muitas vezes traz junto não apenas as observações do quanto o sistema de empréstimos de bicicletas em Paris, por exemplo, funciona muito bem, mas faz também um apanhado histórico de como as cidades se construíram e até onde a preocupação com o planejamento urbano as levaram.

É interessante observar, em relação ao Brasil, o quanto seguimos os modelos importados de planejamento urbano, em especial no que diz respeito à mobilidade urbana. Enquanto na França, que historicamente tem uma consciência mais forte de valorização aos diversos tipos de meios de transporte, as ruas são planejadas de modo que pedestres, carros, motos, bicicletas possam andar sem tantos conflitos (há um sinal próprio para as ciclofaixas, assim como para os carros e pedestres; o sinal das ciclofaixas abrem antes dos carros, de modo que assim acidentes sejam evitados), os Estados Unidos, em termos de mobilidade urbana, foi construído quase completamente sob a perspectivas de empresas como GM e Ford, construtoras de automóveis, o que faz com que as ruas sejam quase exclusivamente deles. Só em 2008, saturados das ameaçadas do aquecimento global, etc, foi que surgiu uma maior preocupação com o uso de transportes alternativos, daí as bikes. A partir de quando as bicicletas emprestadas foram instaladas em algumas cidades dos EUA, que tem um planejamento mais próximo do que onde eu moro, Fortaleza, Ceará, um dia busca - ou buscava ser - foi que os órgãos de infraestrutura urbana começaram a se preocupar mais com os transportes alternativos. De 2014 para cá, 2015, várias ciclofaixas foram criadas na minha cidade. Há um número maior de pessoas que passaram a adotar a bicicleta, e considerando que mesmo que apenas algumas ciclofaixas não mudem realmente muita coisa, os ciclistas daqui (eu, oi!) ainda são corajosos por se aventurarem em BRs e outras ruas com quase nenhuma calçada, tendo que disputar espaço com pedestres, motoqueiros e motoristas.

Byrne é otimista com o número imenso de jovens dos Estados Unidos. Historicamente, eles vivem o mesmo que os Fortalezenses estão vivendo: mais da metade da população, hoje, tem entre 15 e 29 anos. Byrne observa que os jovens, sobretudo das áreas mais pobres, andam mais de bikes, e enxergam nelas a melhor forma de locomoção entre um ponto e outro da cidade. Aqui em Fortaleza, a respeito das periferias usarem mais bicicletas, não é diferente. O que particularmente me entristece, é que, ao mesmo tempo que há uma valorização maior aos meios de transporte alternativos nas periferias daqui, há também um enorme desrespeito por parte dos motoristas de carros e motos. Na cidade toda é assim, mas na periferia, pela formação de consciência urbana ser menor, e por talvez a sensação de empoderamento por ter um carro ser maior entre os pobres, quando estão dentro de um eles se sentem com mais ar dentro do peito do que um pombo.

Voltando ao livro, apesar das fugas do tema das bikes, há algumas curiosidades interessantes sobre alguns países. Byrne vai contando um pouco de suas influências musicais (daí, quem não é fã, ao menos se sente um pouco interessado em ouvir alguma coisa dele) e dando vagamente comentários sobre algumas questões filosóficas e artísticas. Nada muito sério, nada que se torne uma grande questão no livro.

O último capítulo e o epílogo são as melhores coisas do livro.
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Rafael Garcia 10/08/2014

Cultural e correto!
Ótimo livro escrito por David Byrne, famoso músico do Talking Heads (banda de rock dos anos 80), com um prefácio muito legal do músico (Tom Zé). Muito bom!
O livro fala sobre o prazer de pedalar associado a viagens, cidades, culturas e engajamento social (ciclo ativismo), sem ser piegas ou político.
Byrne leva consigo em suas viagens uma bike compacta dobrável (modelo para mobilidade urbana)que ele usa para transporte e passeios. Comenta sobre algumas cidades, tais como; Detroit; Phoenix; Atlanta; Baltimore; Nova York; Nova Orleans; São Francisco; Berlim; Istambul; Buenos Aires; Manila; Sydney e Londres e comportamentos culturais.
Politicamente correto. Vale a pena a leitura.
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Deco 03/11/2013

Liberdade e conexão com o urbano sob duas rodas
Gosto de relatos/diários e o tema bicicletas sempre me encantou. Dito isto, o livro satisfez meus gostos. Brevemente, o autor carrega uma bicicleta dobrável para todos os cantos do mundo onde faz apresentações. Cada capítulo é uma cidade que visitou. Há relatos sobre passeios, sobre aspectos da cultura local, sobre pessoas mas, o melhor, são aqueles em que argumenta a favor de uma mudança na mentalidade da urbanização das metrópoles. Fala das suas idéias, de exemplos de urbanistas e de cidades que fizeram mudanças extremas no seu conceito de mobilidade como Paris, Copenhagen e Curitiba. Terminei o livro ontem e hoje já pude ver o quanto o lido influenciou minha visão ao redor. Explico. Fiz um passeio no parque Villa Lobos e notei que numa das extremidades do parque onde a saída se encaminha para o terminal de trem, havia uma construção para ampliar as vagas de estacionamento. Ora, era final de tarde e hordas de pedestres tinham uma calçada estreita para eles e, claro, invadiam o espaço inacabado das vagas de carro. Meio óbvio mas, quem planejou privilegiou o espaço público ali para carros e deixou as pessoas na mão. Simples, a primazia do carro e o quanto aquele que caminha, que uso transporte público é desfavorecido. Isto vem dos exemplos do David Byrne. O próximo passo que ele adota, o ativismo em prol da mudança real desta mentalidade é algo a se pensar.
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Altamente Ácido 04/07/2013

Bicicleta sem ativismo
A linha que separa o ativismo, da chatura quase que religiosa, é tão tênue quanto a que separa alguns ditadores de heróis.

Sim, o mundo já não aguenta mais o atual volume de carros (pelo menos não dentro dos centros urbanos, onde passamos a maior parte do nosso desinteressante tempo), e com isso, usar as magrelas como transporte já é mais do que apenas uma opção. Mas, assim como aconteceu com outros ismos ao longo da história, o cicloativismo começa a perder um pouco de sua pegada original, parecendo agora mais com uma festa de hippies modernos do que com algo que a população deveria levar realmente a sério.

E nada contra os hippies de verdade, devo dizer.

Mas David Byrne não é hippie. Muito pelo contrário. Vocalista da banda punk-new-wave-oitentista Talking Heads, o sujeito que apresentou ao mundo um dos refrões mais grudentos da música (this!), deixa bem claro em Diários de Bicicleta, livro lançado no Brasil pela Editora Amarilys em 2009, que sua pegada com a bike, ainda que engajada, vai além da politicagem.

Não ando de bicicleta para todo lugar por ser ecológico ou digno de nota. Faço principalmente pelo senso de liberdade e êxtase.

Apoiado nesta ideia, Byrne narra algumas de suas passagens pelos Estados Unidos, Berlim, Istambul, Buenos Aires, Filipinas, Sydney e Londres, sempre levando a tiracolo uma compacta e dobrável bicicleta que o sujeito sempre usa como transporte.

Confira o restante da resenha em nosso site

site: http://www.altamenteacido.com.br/livros_hq/resenha-do-livro-diarios-de-bicicleta
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Rapudo 01/03/2013

SURPREENDENTEMENTE BOM
Inicialmente é preciso que eu diga que só sabia que o Byrne era do Talking Heads, ajudou a resgatar o Tom Zé do ostracismo e gravou um disco ao vivo com o Caetano no Carnegie Hall.

E olha que ele confessa que se inspirou em "Verdade tropical" do Caetano para compor e definir o formato do livro. Legal, né?

Este livro me fez ver que ele é um cara bem legal, com pensamentos interessantes a respeito do mundo em que vive e do qual faz parte, e tem uma postura humilde diante da vida. Não se proclama dono da verdade quando fala de arte, música, política, e expõe suas posições de forma clara ressalvando sempre as http://journal.davidbyrne.com/ ou falhas de raciocínio. Honesto. Talvez não se saísse bem como advogado, hehe.

Muito embora o livro até tenha algo sobre bicicletas, ele é um apanhado bem amplo e ilustrado de impressões e pensamentos sobre a vida cotidiana, sobre o mundo, e especialmente, sobre a forma como nós, indivíduos nos relacionamos com o coletivo.

O mais próximo que podemos enxergar de uma tese que perpassa o livro é a idéia de que talvez as cidades expressam um reflexo dos valores e formas de relacionamento entre os indivíduos que a compõe, de forma cíclica; ela é impressa à semelhança de seus habitantes e se imprime em seus habitantes.

Este é um pensamento recorrente no curso do livro.

Mas o mais legal são as informações que dá sobre lugares e coisas, as anedotas, histórias e estórias de lugares e pessoas, as reflexões sobre arte. Ele é um cara legal, gostei. Comecei até a acompanhar o Journal dele (http://journal.davidbyrne.com/).

Recomendo.
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Frederico 15/02/2012

Diários de Bicicleta
É impressionante como a bicicleta pode, além de uma alternativa para um mundo melhor, uma forma de fazer novos amigos, fazer bem para a saúde, se tornar o seu esporte favorito e um meio de transporte, ser o pano de fundo para um livro genial. Diários de Bicicleta, do David Byrne. É muito mais do que bicicleta.
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eglair 14/12/2011

Bicicletas e mobilidade nas cidades
Me interessei por este livro pois em Julho, estive no fórum em São Paulo sobre mobilidade: “Cidades, bicicletas e o futuro da mobilidade.”

O próprio David Byrne estava presente. O fórum aconteceu no Sesc Pinheiros e foi muito bacana. Em seu discurso, Byrne falou muito sobre o isolamente das pessoas nas cidades, sobre urbanismo, arquitetura e contou um pouco da sua experiência como ciclista. Além dele, pude ouvir o sociólogo Eduardo Vasconcellos, o secretário de transportes municipais e presidente do CET/SPTrans e o bike-repórter Arturo Alcorta.

Dá para asistir o fórum neste link: http://www.youtube.com/watch?v=Qg_eiBize4E

Então, imaginem como eu estava super empolgada com a leitura deste livro. De certa maneira isso pode ter elevado demais minhas expectativas e confesso que fiquei decepcionada com a leitura.

O livro é mais um diário de viagem do cantor e fala muito pouco (menos do que eu gostaria) da experiência de andar de bike em diversas cidades. Os capítulos, divididos por cidades, iniciam de forma mais incisiva sobre o assunto, mas depois ele se perde um pouco sobre seus pensamentos e julgamentos.

Existem capítulos inteiros em que Byrne fala realmente muito pouco sobre a estrutura social, arquitetônica e a experiência de pedalar por aquelas ruas.

Uma parte sensivelmente interessante do livro encontra-se no final. O capítulo “Nova York”, o “Epílogo” e o “Apêndice” valem a publicação.

No mais, achei o livro bem sem sal.
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carol 05/11/2011

Diários de bicicleta
Não precisa ter bicicleta para lê-lo. Perfeito para quem já viajou ou pretende para os países que ele cita. alguns citados: Cidades dos Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália etc.
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Aguinaldo 03/07/2011

diários de bicicleta
Apesar do título remeter ao Diários de motocicleta, que é um filme de Walter Salles, baseado em um livro de Ernesto Che Guevara (De moto pela América do Sul), este "Diários de bicicleta", de David Byrne, encontrou inspiração em W.G. Sebald (do Anéis de Saturno) e em Caetano Veloso (do Verdade Tropical). "Diários de bicicleta" é um livro de sociologia descompromissada, de crítica social engajada, de filosofia expressa. É um bom livro. Byrne é um adepto do uso da bicicleta como meio de locomoção básico, para uso no dia a dia, tanto para o trabalho durante o dia, quanto para o lazer noturno ou nos finais de semana. É um entusiasta verdadeiro e convincente (um sobrevivente também, claro): usa a bicicleta como meio de transporte há uns trinta anos (que até pouco tempo levava sua bicicleta na bagagem, mesmo nas viagens longas de avião - mas hoje isto quase não é mais necessário, pois é fácil alugar uma em quase toda grande cidade). Mas no fundo sua digna apologia do massivo uso da bicicleta esconde aquilo que de fato percorre todo o livro, que são suas preocupações com os grandes temas do mundo contemporãneo: as relações entre as culturas; os desafios da economia e do fluxo do capital entre as nações; as migrações, fonte de conflitos norte e sul, ocidente e oriente; o papel fundamental da arte. É um livro honesto, com um humor leve, o leitor sendo reiteradamente convidado para acompanhar a reflexão de Byrne, mas sentindo-se a vontade para discordar de suas interpretações (há detalhes que mesmo um observador arguto perde ou entende de forma equivocada). O livro é dividido por cidades, primeiro as pequenas, ainda nos Estados Unidos (Buffalo, Rochester, Valencia, Baltimore, Sweetwater, Columbus, New Orleans, Pittsburgh), depois em algumas mundo afora (Berlin, Istambul, Buenos Aires, Manila, Sydney, Londres) e por fim de volta aos EUA, para as gigantes San Francisco e New York. Para cada uma delas um tema se sobressai: arte e política, música e história, utopia e contracultura. Mas é a apreciação das manifestações artísticas em cada lugar que parece conduzir o texto. Além de ilustrações e fotografias, que dialogam com o texto, Byrne inclui um curto epílogo falando do futuro da locomoção e um bom apêndice com dicas básicas de segurança. Ele se pergunta: porquê os habitantes de algumas cidades adotam o ciclismo e outros não, mesmo quando a geografia e o traçado urbano o facilitariam? Talvez porque "o meme do ciclismo não tenha sido inserido na cultura" (meme é o conceito criado por Richard Dawkins que tem para a memória um papel análogo ao de gene para a genética). Sua filosofia para decidir-se pelo engajamento ou não em alguma causa é boa: "Se a luta for chata, então esqueça". Com "Diários de bicicleta" ele convida o leitor a observar e participar ativamente da vida de sua cidade, de ser um sujeito que se relacione com sua vizinhança. Não há cinismo besta em suas palavras. [início 15/06/2011 - fim 21/06/2011]
"Diários de bicicleta", David Byrne, tradução de Otávio Albuquerque, Anna Lim, Fabiana de Carvalho, Barueri: editora Manole, 1a. edição (2010), capa-dura 14x22 cm, 334 págs. ISBN: 978-85-204-3007-1 [edição original: Bicycle diaries (Viking books) New York, 2009]
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Bibliotecário 27/01/2011

Não precisa andar de bicicleta para ler esse livro.
Musicalmente falando, não sou muito fã de David Byrne, (acho que nunca passei de "Psyco Killer" ouvida no rádio).
Porém o livro é bem interessante, os capítulos de Buenos Aires, Austrália, Londres, Istambul... Ele costuma descrever inicialmente, como a cidade é "feita" (ou "não feita") para quem pedala, depois explora outras coisas sobre o local que pode ser música, história, artes, urbanismo, política...(detalhe interessante são as diversas fotos, que o autor colocou).
Fico imaginando o que ele escreveria sobre alguma cidade do Brasil???
Ele cita apenas Curitiba como cidade com um transporte público eficiente (porém mais a frente ele diz que CWB é chata..)
Mas compensa a leitura e é uma motivação pra andar de bicicleta. (ou para se interessar pelas outras obras de David Byrne).
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