O Navio Negreiro

O Navio Negreiro Castro Alves




Resenhas - O Navio Negreiro


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Nara 16/03/2022

Os poemas de Castro Alves são todos maravilhosos, mas não tem jeito, é O Navio Negreiro que me dá um nó na garganta toda vez que ouço ou leio. E demore tenho vontade de reler.
Parabéns para a editora Antofágica porque a edição está belíssima. As notas de rodapé são super necessárias e a biografia e os textos complementares estão sensacionais.
Todo mundo deveria ler, principalmente nós da branquitude.
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emygisely 07/04/2024

O Navio Negreiro é uma obra impactante na vida de quem a lê, essa obra ecoa o que as vozes silenciadas dos escravos tanto queriam dizer. Castro Alves, um dos poetas mais importantes do século XIX, usa sua genialidade poética para retratar as situação desusmanitaria vivenciada pelos africanos.
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Lipe 01/02/2021

Pode-se atribuir ao baiano Castro Alves a incorporação do negro/a na literatura brasileira pelo seu engajamento político-literário, na causa abolicionista no século XIX. Autor referência para a terceira geração romântica (poesia) - também conhecida como condoreira - Castro Alves tem poemas com temáticas mais lírico-amorosa, melosa, mas acredito que sua escrita é mais lembranda - como rege à geração - pela sua temática social expressa em seus poemas com muita "dor e sofrimento", em sua reivindicação pelo respeito aos direitos humanos e liberdade.
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Carol Bazanini 13/03/2022

Eu definitivamente não imaginava que iria gostar tanto desse livro.

Acho que foi a melhor coletânea de poesia que já li, sendo com certeza a mais potente. Preciso e extremamente certeiro, retrata a indigitação do poeta com a escravidão e a forma degradante com a qual os escravizados eram tratados.

Não conheci o autor e fiquei muito curiosa para saber mais sobre sua vida, pois um homem branco privilegiado que entendeu e se empenhou ferrenhamente na luta abolicionista merece respeito e admiração.

Livro poluente e que ainda hoje faz-se necessário, tanto como registro histórico de um tempo como para nos lembrar de que, por mais que a escravidão tenha sigo ilegalizada, existem outras formas de exclusão de seus descendentes, como a miséria e o racismo.
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Liny Arguilera 08/04/2021

Interessante
Interessante, não diria que foi um livro que chamou muito a atenção, tem uma linguagem antiga, já que é antigo, dificultou minha compreensão.
Tem algumas partes metafóricas.
É da literatura, e felizmente Castro Alves teve a oportunidade de ser abolicionista da escravidão, e graças a pessoas assim hoje as coisas são diferentes.
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Rohchang 20/11/2021

Leitura necessária
Tive que ler esse poema por conta de uma avaliação que terei sobre e gostei mais do que eu imaginava.
Recomendo conferirem o poema falado no youtube que é mais lindo e emocionante ainda!

?Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, Que impudente na gávea tripudia??
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14/12/2020

Excelente
Depois de ler alguns trechos nas aulas de literatura na escola decidi ler a obra completa.
Um relato triste e marcante, escrita excelente
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Naiana 24/03/2022

Edição maravilhosa da Antofágica
A Antofágica tem feito publicações excelentes e não foi diferente com O Navio Negreiro e outros poemas. Além de selecionar poemas maravilhosos de Castro Alves, daqueles que incomodam bastante, mas que traz verdades necessárias para todos tentarem compreender ao menos um pouco o que foi o período em que negros eram trazidos a força ao Brasil e obrigados a trabalhar, às vezes até a morte, sob a lei do açoite.

Os poemas selecionados para esta publicação foram:
- O Navio Negreiro, com ilustração de Mulambo, maravilhosa e com perfeita conexão com o texto, fazendo com que o texto salte e se torne muito mais visível e palpável;
- América;
- A canção do africano;
- Bandido Negro;
- Mater dolorosa;
- O século;
- Estrofes do solitário;
- O sol e o povo;
- Saudação a Palmares;
- Tragédia no lar;
- Vozes d'África.

Apresentação escrita por Pétala e Isa Souza traz a reflexão do porque estudamos tão pouco Castro Alves, ele cuja a importância para a história e literatura brasileira fora tão grande, malmente é citado no período escolar. E temos 4 posfácios que trazem a história de Castro Alves, tanto pessoal, como escritor e no contexto histórico em que ele nasceu e estava inserido; suas amizades, amor, família, perdas e sua própria more, tão precoce em tantos sentidos. Se o autor já foi grande tendo tão pouco tempo de vida, imagina o que poderia ter feito se pudesse ter mais tempo...
As referências contidas no texto nos traz a possibilidade de conhecer ainda mais de Castro Alves e desse período histórico, tanto no Brasil, quanto na África e no mundo.

Amei o livro, fácil ganhou a posição de favorito, por tudo o que ele traz em si, tanto como livro, quanto como manifesto.
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andyflower 16/10/2021

Considerado um dos mais belos poemas brasileiros, Castro Alves é responsável pela introdução do negro na literatura, através destas palavras de recordação, antiga felicidade, dor e sofrimento.
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Anabs7 08/09/2023

Querido Castro Alves...
Quem bomba em meu amigo... "Colombo, feche as postas de teus mares" Uma leitura obrigatória de menos de 10 min, porém com uma carga histórica de mais de 200 anos.
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Carlos Bennoda 31/12/2020

--
Uma poesia, que sempre está saudade da época da escola, mas o Lê-la já adulta foi diferente
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Juliana 15/03/2022

Todos deveriam ler!
"E ri-se Satanás!...
[...]
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!"
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Leila de Carvalho e Gonçalves 17/06/2022

?Stamos em Pleno Mar?
Castro Alves, o maior representante do condoreirismo no país, é o primeiro poeta publicado pela Antofágica. O livro O Navio Negreiro e Outras Poemas inaugura essa nova fase e reúne 11 obras voltadas para a escravidão e seus desdobramentos.

O carro-chefe é O Navio Negreiro, o poema-símbolo de nosso movimento abolicionista, e os demais, conforme a ordem de apresentação, são: América, A Canção Do Africano, Bandido Negro, Mater Dolorosa, O Século, Estrofes Do Solitário, O Sol E O Povo, Saudação A Palmares, Tragédia No Lar e Vozes D?África.

De posse desses títulos, basta uma rápida pesquisa na internet para encontrar ?todos? os poemas disponíveis ?sem qualquer custo?, o que leva a inevitável pergunta: por que eu devo comprar o livro?

Eu posso enumerar três motivos que me levaram a optar pela compra. O primeiro é tê-los reunidos num único exemplar? formato de bolso ? de inequívoca qualidade. Da capa dura à qualidade do papel, a Antofágica não decepciona o leitor. Inclusive, o e-book também oferece uma experiência diferenciada de leitura, pois, se o leitor dispensar o Kindle e usar o aplicativo de leitura da Amazon instalado num tablet ou notebook, ele poderá visualizar as belas cores das ilustrações de Mulambö, isto é, o vermelho vivo, o amarelo e o negro, respectivamente o sangue, o ouro e o luto pelos escravizados. Aliás, a ousada inserção dessas ilustrações no poema O Navio Negreiro muito me agradou, redimensionando o horror que escapa dos versos.

O segundo motivo reporta aos Posfácios e às esclarecedoras Notas que dão uma boa ideia sobre a vida do poeta e também oferecem uma análise valiosa sobre a obra castro-alvense dentro do contexto histórico atual, aliás, esse juízo critico não poupa elogias e até mesmo objeções. Outro desafio é entender ?como um um homem branco do seu tempo e lugar de privilégio soube traduzir a dor da escravidão? de maneira a tornar-se seu principal porta-voz. Sem dúvida, uma testemunha de inegável talento, contudo será que as narrativas seriam outras, se relatadas por aqueles que sofreram diretamente com a escravatura?

O terceiro e não menos importante, trata-se de duas videoaulas sobre o livro com Luiz Henrique de Oliveira, doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela UFMG. Para acessar basta escanear o QR Code da cinta (livro) ou da página 8 (e-book).

Enfim, recomendo e antes de encerrar, segue a relação dos textos que acompanham a edição:
Apresentação: Pétala e Isa Souza, do Canal Afrofuturas.
Posfácios:
* Poesia A Serviço Da Liberdade (Doutor Em Teoria Da Literatura E Literatura Comparada Luiz Henrique Oliveira)
* Tragédia No Mar, O Filme Subversiva (Atriz E Poeta Elisa Lucinda)
* Castro Alves, Poeta Da Liberdade (Escritor E Jornalista Tom Farias)
* Vozes De Indignação (Historiadora E Especialista Na Diáspora Africana Monica Lima)

Nota: ??Stamos Em Pleno Mar? é a abertura das quatro primeiras estrofes de O Navio Negreiro. ?
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Luiza2333 06/12/2021

Por meio de um poema épico dramático, Castro Alves retrata a situação dos navios negreiros. E aos poucos ao decorrer da obra ele vai denunciando as precárias condições dos escravos, por meio de uma linguagem vibrante e choques de realidade sobre como eram as vidas antes de serem capturados com a do navio.
Por mais que com a linguagem antiga, a leitura foi leve. Indicaria para td fã de literatura/história e também acho q é necessário todos refletirem o racismo científico em nosso país.
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Pr.Thiago 28/03/2022

NAVIO NEGREIRO
Primeiro livro de poesia da Antofágica, O navio negreiro e outros poemas conta com ilustrações do artista Mulambö em diálogo com o projeto gráfico de Oga Mendonça, além de posfácio da atriz e poeta Elisa Lucinda.?O navio negreiro? é mais que a narrativa poética de uma tragédia no mar: é a denúncia da escravidão. Com uma sensibilidade ímpar para a sua época, Castro Alves sabia que os tumbeiros vinham carregados de saberes ancestrais, carregados por povos que não eram sequer livres para morrer. Esta edição, que começa com o célebre "O navio negreiro", inclui uma seleção dos poemas que tornaram Castro Alves o poeta dos escravizados ? ou, como ele queria, o poeta da Liberdade. Em sua condição de homem branco, Castro Alves volta-se contra a branquitude escravocrata e toma para si uma luta que ainda ecoa nos dias de hoje. .Além de ilustrações de Mulambö e apresentação de Pétala e Isa Souza, do canal Afrofuturas, a edição tem posfácios do doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada Luiz Henrique Oliveira (Cefet-MG), da atriz e poeta Elisa Lucinda, do escritor e jornalista Tom Farias e da historiadora e especialista na diáspora africana Mônica Lima e Souza (UFRJ). EXTRA: Ao escanear o QR Code da cinta, o leitor tem acesso a duas videoaulas sobre o livro com Luiz Henrique Oliveira, doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela UFMG.
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