Lores / @lores.oliveira 31/08/2020Gostei, mas não ameiGlennon não teve uma vida fácil. Com transtorno alimentar desde os 10 anos, nunca soube se amar e nem saber se o afeto dedicado a ela poderia ser feito de outra forma. Bulímica, ela se entregou ao álcool, ás drogas e ao sexo para fugir de uma dor que nem ela mesma sabia de onde vinha. O texto é escrito sem profundidade, sem datas ou passagens de tempo, o que foi bem incômodo de ler. Acho que a autora quis que nos sentíssemos como ela foi boa parte de sua vida. Em determinado momento achei que livro ficou enfadonho, pois se limitou a fazer suspense se o casamento dela seria retomado ou não, achei Glennon extremamente dramática nessa parte, mas ,quem sou eu para julgar uma mulher depressiva e com suas dores?
O livro mostra uma mulher se descobrindo, desabrochando e aprendendo a se amar. Traz reflexões importantes sobre ser mulher, sobre seguir padrões para sermos aceitas e sobre as inseguranças que todas nós sentimos numa sociedade que vende a mulher ideal como sendo linda, magra e sexy.