A última mensagem de Hiroshima

A última mensagem de Hiroshima Takashi Morita




Resenhas - A última mensagem de Hiroshima


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Edson.Fully 03/03/2024

Leitura maravilhosa! Takashi Morita sabe envolver o leitor na leitura. E o quão importante é a paz no mundo!
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luisaabacaxota 01/03/2024

"a lógica da guerra não dá espaço para a dignidade humana"
ele descreve muito bem oque ele passou, parece um filme de tão inacreditável
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*Day* 29/02/2024

REFLEXIVO...
Esse audiobook foi reflexivo e marcante para mim.

O sr. Takashi narra sua história de uma maneira profunda e em várias partes pareceu que podia vivenciar o que ele falou, não sentir é claro, o que ele sentiu e vivenciou foi muito forte.
O choque começa logo no início em saber como foi a educação do sr. Morita, mas para ele era comum e normal, enquanto para nós pode ser violento e de sofrimento.
A forma como ele narrou como ocorreu os ataques e o que aconteceu logo depois em Hiroshima - sua cidade natal e aonde ele estava no momento do ataque nessa cidade -, quando ela fala sobre às pessoas mortas, queimadas e outras caminhando com sua pele desprendendo é muito triste de imaginar.

"[...] Então os líderes norte-americanos decidiram utilizar a bomba atômica. De acordo com eles, isso seria necessário para evitar mais mortes no conflito."

"A temperatura no epicentro chegou a mais de 1 milhão de graus Celsius, suficiente para fundir aço. As pessoas que estavam nessa área praticamente evaporaram."

"Todos os que, como eu, tiveram sorte de sobreviver, têm o medo constante de descobrir novas consequências. Tememos cada exame de rotina, pois não sabemos o que esperar."

"Segui pela cidade e percebi que muitas pessoas, desesperadas por notícias de familiares e amigos, agora chegavam a Hiroshima. Muitas delas não conseguiram nenhuma informação."

"Em poucos dias, os soldados que tiveram queda de cabelo precisaram ficar de cama. Agora, os sintomas que apresentavam eram mais alarmantes: inchaço, manchas roxas por todo o corpo, sangramento na gengiva e diarreia."

"Os casos de “doença da bomba atômica”, doença de pika-don, começaram a se alastrar pelo hospital e por toda a cidade. Não havia o que fazer, restava a elas apenas aguardar a morte."

"Minha alegria pelo fim da guerra não era compartilhada por muitos dos meus companheiros..."

"Os militares e a população em geral haviam sido doutrinados a acreditar que o nosso império era invencível, jamais poderíamos aceitar uma derrota. Perder era considerado uma falha imperdoável."

"O tufão Makurakazi, que atingiu a cidade de Nagasaki e depois Hiroshima, ajudou a limpar ambas da radiação produzida pela bomba atômica."

"No tempo em que fui policial militar pude perceber minha capacidade de entender as pessoas e ajudá-las. O destino sempre nos dá diversas oportunidades, e cabe a nós escolher qual rumo tomar."

"Sem nenhum suporte do governo, toda a população se via obrigada a cuidar de si como podia. Muitas famílias começaram a reconstruir suas casas nos seus antigos terrenos, com os recursos de que dispunham. Surgiram, assim, barracões por toda a cidade."

"No Japão, é costume nos apresentarmos aos novos vizinhos quando nos mudamos; assim, fui me apresentar. Quando entrei na Farmácia Orishige, levei um susto, pois não esperava ser recebido por uma moça tão bonita."

"O que mais tocou Ayako foi a história de uma senhora ali presente: após a detonação da bomba, sua filha ficou presa sob os escombros. Enquanto pedia ajuda, o fogo se espalhou pelo local. A filha dessa senhora, sem esperanças de sobreviver, pediu-lhe que fugisse com seu marido e seu filho."

Se for colocar aqui todas as marcações que fiz, vou colocar quase o livro todo...
No fim esse livro é uma coleção de ensinamentos sobre a vida e resiliência do sr. Takashi Morita e família, é um livro sobre uma história real muito triste, porém é um lindo livro e você termina querendo saber mais a respeito deste grande homem.
Recomendo, é um livro excelente!
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Giulia 11/02/2024

Um livro pequeno mas denso. Achei uma boa leitura, principalmente após saber de muitas coisas que aconteceram no Japao e que o país fez para outras nações. Me incomodou um pouco a forma que pareceu que no final, o Japao foi um coitado na guerra sendo que eles causaram muita dor e morte a outros países e até hoje não assumem isso.
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Claire 01/02/2024

Brutal
Primeira vez que me deparo com a história de um sobrevivente de uma das bombas nucleares. A vida de Takashi Morita é uma grande reviravolta do destino, desde seu nascimento. Triste e brutal o relato nos leva a refletir sobre a gravidade da utilização de fontes nucleares no mundo, seja em guerras ou até mesmo na geração de energia.
Cru e sincero. É triste saber que esse tipo de arma ainda existe e esta nas mãos de alguns governantes louco
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Amaurijbarros 27/01/2024

HIROSHIMA
Uma mente cheia de lembranças que ao compartilhar mostra o quanto algumas pessoas, por cobiçar o poder e querer o poder, destrói vidas e tira da humanidade a oportunidade do conhecimento e da vida para transformar em ódio e destruição.
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Cintia295 02/01/2024

Gosto bastante de livros assim reais, apesar de serem pesados, muito pesados, uma carga enorme, mas nos ensina tanto, sobre história, vida, olhar para o outro com mais empatia.
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Leila 11/11/2023

A Última Mensagem de Hiroshima apresenta-se como mais uma narrativa sobre os horrores da Segunda Guerra Mundial, concentrando-se nos impactos devastadores das bombas nucleares em Hiroshima. No entanto, ao mergulhar na obra, a sensação predominante é a de familiaridade, como se estivéssemos revisitando uma história que já foi contada inúmeras vezes.

A trama segue a linha narrativa comum de muitos outros livros do gênero, abordando a destruição massiva e os efeitos catastróficos das armas nucleares, enquanto se concentra em histórias de sobrevivência de indivíduos impactados diretamente pelos eventos. Embora as experiências individuais sejam certamente dignas de empatia e reflexão, não se pode ignorar a sensação de déjà vu que permeia toda a leitura.

O autor parece seguir uma fórmula previsível, tocando nos mesmos temas recorrentes, como a devastação imediata, os efeitos a longo prazo na saúde das vítimas e as reflexões éticas sobre o uso de armas nucleares. A falta de uma abordagem inovadora ou perspectiva única faz com que A Última Mensagem de Hiroshima se perca na vasta coleção de obras que exploram temas semelhantes.

Além disso, a saturação do mercado literário com relatos da Segunda Guerra Mundial e suas consequências nucleares pode deixar os leitores desinteressados. A sensação de "mais do mesmo" pode gerar uma certa apatia, especialmente para aqueles que já se dedicaram a uma ampla gama de obras sobre o mesmo período histórico.

Embora a importância de preservar e compartilhar essas histórias seja inegável, confesso que já estou cansada desse tipo de literatura e sempre que começo algum livro do tema espero ser surpreendida por uma narrativa diferente, que me sensibilize novamente para os dramas e as dores vividas e esse infelizmente não conseguiu esse intento.

Enfim, A Última Mensagem de Hiroshima pode ser considerado mais um exemplar de uma vasta biblioteca de obras que exploram a Segunda Guerra Mundial e suas ramificações nucleares. Apesar de seu valor intrínseco ao documentar eventos históricos, a falta de originalidade pode deixar os leitores ávidos por algo mais fresco e provocador em um cenário literário saturado pelo mesmo tema.
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Iohana.Gama 03/08/2023

Sr. Takashi é um grande exemplo!
Que relato incrível o Sr. Takashi nos traz nesse livro!
E que exemplo de resiliência, de muita perseverança!

É impossível não se sensibilizar com esse depoimento.
São memórias muito vivas de alguém que viveu e sentiu na pele (literalmente), os efeitos da bomba atômica.

O livro é bem escrito e super fácil de compreender, com a história muito bem dividida, e acredito que bem resumida, direta ao ponto, sobre cada fase da vida dele, desde o seu nascimento, que já foi um baita livramento, até os tempos atuais.

Dentre toda sua história, ele escapou da morte sete vezes e ainda está vivo contando toda ela, perpetuando um sofrimento que não se apaga da memória, em solidariedade ao mundo, à pessoas que ele conhece e ama e até mesmo à pessoas que ele nunca vai conhecer, tudo em prol da PAZ, do AMOR, da VIDA.

Sr. Takashi não só se mostrou perseverante e resiliente diante das dificuldades da vida, como também é solidário e empático, divulgando sua história, e espalhando sua mensagem de amor ao próximo, honrando a sua própria sobrevivência ao 6 de agosto de 1945.
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Dri 21/07/2023

O lado nada glorioso da guerra
Acho que é um bom momento para indicar esse livro, que narra as memórias de Takashi Morita, um hibakusha – nome pelo qual são conhecidos os sobreviventes das explosões atômicas em Hiroshima e Nagasaki. Além de sobrevivente, o sr. Morita é fundador da Associação Hibakusha Brasil pela paz, que atualmente luta pela paz e pelo fim das armas e usinas nucleares.
O livro é de grande sensibilidade, parece que estamos em uma longa conversa com o sr. Morita na qual ele narra toda sua vida à medida que vai lembrando de sua própria história.
Senti falta, entretanto, de algumas intervenções a fim de explicar melhor o contexto geopolítico e histórico. Mas, talvez, essa exigência seja porque, diferente do sr. Morita, eu acreito que pessoas e governos devam ser responsabilizados pelo que aconteceu em Hiroshima e Nagasaki. Apesar da linha cronológica ser bastante clara em toda a história, acho que merecia um destaque maior. Por isso, reforçarei aqui.
A bomba nuclear foi lançada em Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945. Em abril desse mesmo ano, o Exercícito Vermelho invadia Berlim. No dia 30 desse mês, Hitler cometeu suicídio. Sete dias depois, em 7 de maio de 1945, a Alamanha assinava sua rendição. Três meses antes do primeiro ataque nuclear. É ainda importante lembrar que desde a Batalha de Stalingrado, em 1943, a derrota alemã já era dada como certa. Essas observações são importantes para que ninguém caia no papo de que os EUA livraram o mundo do nazismo graças as bombas atômicas. A União Soviética foi a responsável por isso, e o fez muito antes dos ataques nucleares.
Os EUA nunca pagaram pelo que fizeram ao povo japonês. Ao contrário, acabamos de observar o lançamentos de um filme que vai contar a história do criador da bomba atômica. Eu prefiro dar voz às vítimas.
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agnorosa 13/07/2023

Livro bem fiel a sua proposta, foi bastante informativa e interessante de acompanhar. Os relatos são assustadores, pensar que tudo isso ocorreu de verdade acaba doendo e reforça ainda mais o desejo pela paz.
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Lari 02/07/2023

Que livro!!
Quanta informação que eu jamais imaginaria sem ler este livro... nossa! Que sorte a minha ter tido sobre conhecimento da existência deste livro! Recomendo demais a leitura!!!
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Daniely.Chernioglo 15/05/2023

Que livro maravilhoso e emocionante.
O senhor Takashi Morita relata com riqueza de detalhes momentos que mudaram a história do Japão.
Até hoje ele espalha sua história em prol da paz e de um mundo sem guerras.
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Paula.Hirano 10/05/2023

Verdadeiro
Acho super válido ter a visão de quem estava a na guerra e também no dia do acontecimento da bomba atômica e conseguiu sobreviver para contar a história. O relato é impressionante, apesar de não ser nos mínimos detalhes, algumas passagens são fortes. E a força de perpetuar histórias disseminando a paz ao invés do ódio propagado pela guerra. Uma válida leitura e rápida. Principalmente de um relato que pouco se fala perto do estrago e marco que foi na humanidade.
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