Vinte

Vinte Branca Sobreira




Resenhas - Vinte


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Vanderley.Sampaio 05/03/2020

Contos introspectivos
Pequenas histórias introspectivas que nos fazem refletir sobre coisas muito simples, mas, muitas vezes, tão difíceis. Um bom livro.
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Tatiana 17/04/2017

O livro de Branca Sobreira é apresentado pela editora como um livro de contos. Talvez seja assim mesmo, mas eu acho que ele é um livro de fragmentos. Fragmentos de pensamentos, de sentimentos, de existência. É como um vislumbre, algo bem rápido, como quando você está passando de ônibus e de repente você assiste a uma cena da vida de alguém na rua. Só que, ao invés de serem acontecimentos e ações externas, no livro, nos deparamos com as paisagens internas.

Com poucas palavras a autora cria um universo de sensações e, por mais que os textos não contem, necessariamente, uma história unificada, eles ainda si possuem uma simetria entre si que nós não podemos debitar apenas na conta do trabalho editorial (que, aliás, como sempre é maravilhoso quando se trata da Editora Moinhos). Sobreira criou uma linha de vida ali, juntando experiências que sobrepostas se tornam atemporais.
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Thaisa 25/03/2017

Aquela leitura que não tem como explicar e que precisa apenas ser sentida.
Vinte é um livro difícil de explicar. É uma leitura que nos deixa sem sabe o que falar. Sabe por que? Porque ele é um livro para ser sentido e não explicado. Nem sempre possuo a mesma habilidade da autora, a de transcrever sentimentos, mas vou tentar. Juro.

Vinte é um livro de contos. Bem fininho. Possui apenas 56 páginas, mas ele é imenso quando falamos sobre sentimentos. O que Branca Sobreira conseguiu fazer nesses contos (por vezes micro contos) é incrível. Ela conseguiu captar a essência de momentos e transformar isso numa história. Seja um simples momento de colocar uma panela no fogo, de participar de uma manifestação ou até mesmo um momento de devaneio, a autora expressa em palavras esses pequenos momentos e nos presenteia com uma enxurrada de sentimentos.

"(...)O veneno você me deu no primeiro beijo roubado, no segundo eu quis te dar. No terceiro minha morte já estava próxima e no quarto não havia mais pra onde fugir. (...)"

Fiquei encantada com a capacidade dela de observar, de captar pequenos fragmentos de um momento e de transformar isso numa história. História essa que leva o leitor a invadir os sentimentos do personagem e tentar compreender o incompreensível.

Vinte não deve ser explicado. Ele deve ser sentido. E você precisa ler para conseguir senti-lo. Não conseguirei, com minhas palavras, fazer você compreender a essência desse livro. Leia e compreenda por você mesmo!

Resenha publicada no blog Minha Contracapa

site: http://minhacontracapa.com.br/2017/03/resenha-vinte-de-branca-sobreira/
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