Resenhas - Tudo O Que Eu Nunca Te Contei

Juh 21/04/2024

Fui enganada
Eu achei que seria uma super investigação sobre a morte da menina, mas acho que isso foi culpa minha que não prestei atenção direito nas resenhas sobre o livro! É um trama que envolve mais a família em si, que a morte da menina, muito triste o final, ela não merecia, tudo poderia ter sido evitado :/

Roobie 19/04/2024

Os 3 porquinhos Lee's
Vamos acompanhar uma narrativa envolvente sobre a misteriosa morte de Lydia Lee, uma adolescente sino-americana em uma cidade de Ohio. Enquanto a polícia investiga seu desaparecimento, a família de Lydia confronta segredos e tensões subjacentes, revelando uma história complexa de identidade, pressão familiar e o peso das expectativas.
Comecei o livro com mil expectativas e milhões de suspeitos, mas fui surpreendida com o decorrer da história. Embora esperasse um final mais elaborado, fiquei satisfeita com o desfecho. O livro não apenas trata do mistério do desaparecimento de Lydia, mas também explora a complexidade das relações humanas. Ele aborda como depositamos nossas frustrações e sonhos não realizados nos outros, principalmente nos familiares, e como o peso do passado afeta o presente. A projeção dos pais sobre seus sonhos nos filhos e a busca de aceitação dos filhos nos pais são temas centrais.
Fiquei admirada pela escrita e desenvolvimento feitos pela autora. É um grande livro e posso dizer com convicção que todo mundo deveria ler pelo menos uma vez na vida.

Flores Raras 17/04/2024

Livro bem rápido de ler. Sem nenhuma grande novidade. Não vi a profundidade poética que alguns relataram em suas resenhas, afinal, o que mais existe hj ,são as pessoas na mesma casa não se olhando, observando ou mesmo conversando.

Raquel.Brepohl 15/04/2024

Boas reflexões
Triste e reflexivo. A escritora fez alguns jogos de palavras muito interessantes enquanto falava de cada personagem. A historia tem profundidade e camadas e ela faz uma jogada muito sutil e bem elaborada de tempo mesclando passado, presente e futuro. Fala do passado dos personagens a partir de um evento presente, dando leves pinceladas do futuro mas sem entregar nada e sem dar spoiler, instigando a leitura.
Enfim gostei do livro apesar do seu tema pesado. Trouxe boas reflexões.

DAbora311 13/04/2024

Esse livro vai falar sobre xenofobia, filhos tentando ser aceitos pelos pais, a pressão que os pais colocam nos filhos, o peso da maternidade na vida das mulheres. Eu adoro livros que retratam drama familiar, a autora consegue abordar a fundo tudo isso, eu fiquei mergulhada na história dessa família.

wellia 21/03/2024

Um livro que conversa com quem conhece de perto as dores dos personagens
Assim como Pequenos Incêndios Por Toda Parte, esse é um livro que conversa especialmente com quem conhece por convivência as dores dos personagens. Mais uma vez me apaixonei pela sensibilidade da autora como narradora onisciente. Pela forma como escreve, parece que já esteve em todas as posições, de pai, mãe, filha e irmã. Estou especialmente encantada por como ela escreve a relação entre irmãos, pessoas que dividem a dor única de carregar os traumas dos pais nas costas. Vou levar um tempo pra digerir essa leitura, mas já é umas das minhas preferidas da vida. Recomendo muito.

p.s.: queria ter a saúde mental de quem leu esse livro e achou ruim.

Josie 16/03/2024

Há anos tenho este livro na prateleira. Aleatoriamente passei os olhos por ele, tirei da estante e comecei a ler. E foi uma experiência diferente. Não estou acostumada a tramas familiares, mas gostei muito.

sophibbm 15/03/2024

Que história triste. Do começo ao fim.
Uma família que começou com duas pessoas fragilizadas emocionalmente, cheias de expectativas frustradas e traumas para curar, passaram essas expectativas e frustrações para os seus filhos. A forma como esses pais criaram os filhos, dando muita atenção a um e negligenciando os outros. O peso das escolhas. O medo de desagradar. Pessoas machucadas machucam pessoas. Mães e pais frustrados frustram seus filhos. Que dor. Que angústia.

Pais, se curem dos seus traumas. Se fortaleçam emocionalmente.

Os seus filhos não tem culpa de nada que vocês viveram.

Eles não têm que carregar seus pesos.

Oa filhos não nascem para viver a vida projetada pelos pais.


Leia de novo. E de novo.

Cahcareco 27/02/2024

De perto ninguém é perfeito
Achei o livro triste e, mesmo assim, muito bonito! Fala sobre relações familiares e como uma família possui tantas camadas, na maioria das vezes, imperceptíveis para que está dentro ou fora dessas relações. Enquanto mãe, me senti culpada por todas as expectativas que crio em relação às minhas crianças, deveria ser leitura obrigatória para que tem filhos!

j.mendonca 19/02/2024

Drama familiar
Achei que era thriller, mas me deparei com uma história familiar muito mais interessante. Devorei esse livro em alguns dias, e embora tenham tido partes mais lentas, ainda sim é uma leitura muito fluida. Drama familiar que me fez refletir muito sobre a questão dos imigrantes asiáticos nos EUA, sobre pais abusivos, assumir sonhos de outras pessoas que não são os seus, achar que ser uma filha perfeita vai fazer td ficar bem em casa, entre outros.
Assustador como em muitas partes eu me identifiquei com a personagem principal.

Victoria 17/02/2024

?A gente teria vindo? Isso não ajuda. Ela ainda não entende.
O que esse livro fez comigo é sacanagem.

É maravilhoso ver como tudo realmente se resume à Lydia, tudo gira em torno dela, ela querendo ou não. Existem momentos em que ela não quer, mas anseia por atenção, e nem sequer se dá conta disso.

A relação dela com as outras pessoas mas principalmente com o Nath é maravilhosa de ler, ela tenta ser o que ela nunca vai ser com todo mundo, menos com ele; ele é a única pessoa que entende ela e sempre vai entender, mesmo depois de morta. A confiança e irmandade entre os dois é muito linda e reconfortante. Também é muito interessante ver a relação dos dois com a Hannah, de como eles tentam de alguma forma proteger ela afastando-a deles; principalmente no final que mostra a Lydia batendo na Hannah, como se avisando e fazendo a Hannah prometer que ela não se tornaria uma Lydia da vida, ela faz de tudo pro ciclo não continuar. E ela consegue.

A cena do suicidio e das promessas que ela faz a si e para os outros é de acabar com qualquer um, nunca é tarde demais. E a cena final [e paralela] do Nath sendo empurrado no lago pela Hannah e se perguntando se foi assim que a Lydia se sentiu nos seus últimos momentos de vida, e ele percebendo que é tarde demais pra ele pensar nisso, ela já se foi, o que resta ele é seguir em frente com a vida, focar em outras coisas, como na Hannah. O paralelismo do suicidio da Lydia com a mosca presa no âmbar; as duas sempre estarão ali para sempre, presas, sem nunca envelhecer, sendo esquecidas por muitos mas sendo lembradas por quem realmente importa.

A história de cada um dos personagens e de como eles são escritos, todos são falhos [menos a Hannah], eles só não percebem isso antes de ser tarde demais, a partir daquele momento começa a mudança, mostrando que não era tão tarde assim. Nunca é tarde demais?

Enfim, obrigada Alexia por ter indicado pro Lipe que me indicou!!! Amei o livro, chorei horrores!!! [vocês provavelmente nunca verão isso hehehe :) ]

ryshy 14/02/2024

VEY.
Mudou a química do meu cérebro pra sempre, nunca mais fui a mesma depois que li, mas é simplesmente sensacional, fui esperando uam história mixuruca e saí completamente coringada

bbruuuu 11/02/2024

Poderia ter sido um livro excelente, mas ficaram muitas pontas soltas. Não precisa envolver tantas questões se não for falar sobre elas.

Se quiser ler, vá sem expectativas

Ellie 01/02/2024

Frustração
A história se passa nos anos 70 e a submissão dos filhos ainda era muito latente. A mãe cria expectativas de que a filha possa ter a vida que ela quiz ter e não pode. Ainda para completar tinha a questão do pai ser um imigrante chinês nos EUA, onde buscava ser aceito. A grande reflexão desta história é: até que ponto realmente conhecemos a quem amamos.

Jaciclea 28/01/2024

A dor silenciosa de uma família
Marilyn tinha o sonho de ser médica, diferentemente de sua mãe que acreditava que a mulher devia ser um exímia dona de casa. Mas Marilyn queria ser diferente. Buscava isso. Até que conheceu James, seu professor de história e se apaixonou à primeira vista.O que Marilyn não imaginava é que seguir com esse amor custaria caro para sua vida e de seus futuros filhos, pois viviam em uma época que era inconcebível uma americana casar com um chinês, um negro com uma branca, e assim vai.
Esse livro é a história de uma família cheia de dores e frustrações. Mais o mais triste e dolorido, é que cada um vive preso no silêncio da sua dor e ninguém tem voz ou forças para tirar o outro da sua solidão.