Interator. Quando Game e Realidade Se Confundem

Interator. Quando Game e Realidade Se Confundem Alexandre Almeida de Oliveira




Resenhas -


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Rafaela - @esculpindoaboboras 08/10/2019

Confesso que, no começo, não foi uma leitura fácil para mim. Eu não havia lido nenhum livro desse gênero ainda e estava bastante curiosa a respeito. Marcelo é um jovem estudante de uma das melhores - e mais caras - escolas da região onde mora, apaixonado por games e expert em computação. Vive em uma situação financeira complicada com sua mãe - que sofre para manter em dia a mensalidade escolar -, por quem foi criado, e isso ocasiona diversos problemas ao garoto no colégio, inclusive o bullying por não se encaixar nos mesmos padrões de vida dos seus colegas. Num certo dia, Marcelo descobre que a Assertiva, uma empresa de criação de games, está promovendo um concurso em que oferece um prêmio no valor de 120 mil reais para quem conseguir invadir o seu sistema. Seria a solução para todos os seus problemas! Além do concurso, a Assertiva também estaria criando um game de interatividade total, ou seja, o jogador - ou interator - sentiria todas as sensações do game: dor caso levasse um murro, cansaço caso corresse, entre outras. A empresa estava até fazendo inscrições para a fase de teste, mas custava 120 mil reais, e Marcelo definitivamente não tinha esse valor. Tudo estava razoavelmente bem até o pai de Marcelo, que estava ausente há 16 anos, resolver aparecer. No começo foi bem difícil a comunicação entre eles, mas com o passar do tempo eles vão se conhecendo e criando uma certa intimidade. Mas em meio a tudo isso, Marcelo está bem mais focado em conseguir invadir o sistema da Assertiva. Com a semana de provas chegando, Marcelo tem que correr contra o tempo pra assimilar tudo, mas acaba priorizando o concurso e deixando de lado os estudos, indo mais uma vez pessimamente nas provas; o que deixa a sua mãe super brava, afinal, ela está fazendo de tudo para manter o garoto no colégio de alto padrão.
O garoto prioriza tanto o mundo virtual que chega a um ponto que não tem mais jeito; ele estava preso no mundo da fantasia. O pai de Marcelo é a peça chave do desenrolar da história, o garoto precisa entender que não vive no mundo virtual, que existe uma realidade que não espera por ele.
Angústia é o sentimento que define o que senti na maior parte de Interator, eu estava lendo e o coração apertado, torcendo para que Marcelo conseguisse entender e "seguisse em frente".
Se você gosta de games, tecnologia e coisas do gênero, leia esse livro! E se você não gosta, leia também e deixe-se levar pela imaginação.
Interator aborda um tema bem interessante e importante, principalmente nos dias atuais onde muitas vezes somos prisioneiros da tecnologia.
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Kalyne @oreinodaspaginas 30/08/2017

Resenha
O livro nos conta a historia de Marcelo, um adolescente inteligente, principalmente na área da computação, tem somente a mãe como família e nunca conheceu o pai. Em meio a grandes dificuldades financeiras, uma calça de uniforme gasta demais, a tv a cabo cortada por falta de pagamento, paredes descascando e móveis caindo aos pedaços.
O dinheiro era problema constante na vida de Marcelo e sua mãe Vera, impedindo o garoto até de estar junto com o seu grande amor; Marisa. Ao descobrir que uma empresa de jogos chamada Assertiva, iria lançar um game de interatividade absoluta, onde o jogo seria inserido na mente do jogador, causando a ele todas as sensações físicas decorrente do jogo, como cansaço, calor, dor, e que a mesma empresa estaria pagando um alto valor para quem conseguisse adentrar suas defesas mostrando alguma vulnerabilidade em seu sistema, Marcelo incentivado por seu amigo Carlos resolve participar com o objetivo de conquistar o dinheiro e ajudar sua mãe.
Fábio o pai de Marcelo, após casamentos infelizes resolve voltar ao Brasil depois de ter abandonado Vera grávida de três meses. 16 anos se passaram, muitas mágoas e rancores e ele sente no coração o desejo de reparar o dano que casou e se aproximar do filho. Mas será que Marcelo aceitará o “pai” depois de tantos anos de abandono?
Querem saber mais sobre o desenrolar da história né? Se Marcelo conseguiu o prêmio da Assertiva? Se aceitou o pai novamente em sua vida? Haha, só lendo o livro meus queridos. Para os amantes da famosa série Black Mirror, minha amiga Malane fez a comparação entre Interator e a mesma, particularmente a respeito das consequências imprevistas das novas tecnologias. Indico esse livro especialmente para os fãs de computação, games e tecnologias. E se preparem para um final surpreendente, capaz de fazer você surtar querendo uma continuação.


site: http://oreinodaspaginas.blogspot.com.br/
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Carol - @ressacaliteraria_ 26/07/2017

Resenha: Interator - Quando game e realidade se confundem (Alexandre Almeida de Oliveira)
Marcelo é um menino de 16 anos que ama informática e mora com sua mãe Vera. Mas como todo adolescente, tem suas crises existênciais e devido as dificuldades financeiras de sua família, não consegue acompanhar o padrão de vida imposto pelas pessoas à sua volta. E por estudar na escola mais cara da cidade, acaba sofrendo bullying.

Excluído do círculo de amizade em sua escola, tem somente um amigo chamado Carlos, e mesmo com toda sua inteligência, está perto de repetir de ano. Decide então terminar com sua namorada, Marina, por não ter o mesmo padrão de vida dos demais e nem condições de levá-la ao cinema.

Abandonado por seu pai enquanto sua mãe ainda estava grávida dele, as situações só vem piorado. Tendo problemas familiares, sentimentais e escolares, vive no mundo da lua e sonha com o dia em que as coisas vão melhorar e vai deixar de ser infeliz. Vê sua chance se aproximar quando Carlos lhe conta sobre o novo concurso proposto pela Assertiva.

Assertiva é a maior empresa de vídeo-games existente no Brasil, e promete R$120.000 para quem invadir o novo sistema de jogos de interatividade total que ainda está em desenvolvimento. Avistando a grande chance de melhorar de vida, Marcelo se empenha dia e noite para alcançar seu objetivo de conseguir invadir o sistema e com isso ajudar sua mãe.

"O Projeto 'Mentor' transformava o universo dos jogos eletrônicos em uma realidade paralela. Com esse novo game, o jogador - agora chamado de 'interator' - teria as sensações reais de acordo com a ambientação previamente escolhida."

Porém, o vencedor pode ter um "test-drive" do jogo pelo mesmo valor do prêmio, e com a enorme vontade de Marcelo de sair de sua realidade e viver em um mundo onde as pessoas agissem como ele quisesse, se vê perdido em suas escolhas ao perceber que o próprio Mentor (computador onde é armazenado as informações de jogo) pode ser sua saída.

"O 'Projeto Mentor' era genial. Consumiu sete anos de desenvolvimento. Além da equipe de programadores de alto nível, Roberto trouxe para junto de si médicos neurologistas, neurocirurgiões e psicólogos, além de profissionais em cibernética e engenheiros da melhor safra."

O que ele menos esperava era se meter em uma enorme confusão quando alterasse as diretrizes de programação do Mentor e se trancasse no mundo virtual, principalmente uma da qual a única pessoa capaz de ajudá-lo seria seu pai, Fábio, até então desconhecido.

"Mas a rede de interações entre o computador é tão complexa que este precisa ter muito boas noções do ambiente de interação para consegui-lo. Se não as tiver, o computador procurará nos arquivos mentais do interator sobre determinado assunto. É uma intensa troca de perguntas e respostas. Se não tiver estas últimas, torna-se praticamente inviável todo o jogo."

A história é instigante, porém lenta. Só consegui me prender de verdade na leitura quando ultrapassei a metade do livro. Ponto principal para isso ter acontecido foi o autor detalhar extremamente tudo e isso me incomodou um pouco. Mas é perceptível o conhecimento do mesmo em tecnologia, o que deixou a história bem interessante.

Teremos um pouco de ficção científica, fantasia, e ação, o que agrada principalmente os fanáticos por games que sonham em ter seu jogo preferido em interatividade absoluta. O final do livro é bem surpreendente e eletrizante, e tem um gancho para uma continuação que me deixou bem curiosa...

O livro em si é bem bonito, a capa tem auto relevo com detalhes em código binário e a diagramação é muito boa apesar de não ser divido em capítulos e sim em quatro partes. Vale a pena se ter na estante.


Me contem o que acharam aqui e se já lerem ou pretendem.
Espero que tenham gostado, um beijo e um queijo ;*

site: http://ressacaliteraria.wixsite.com/blog/single-post/2017/07/26/Resenha-Interator---Quando-game-e-realidade-se-confundem
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Thaisa 25/05/2017

Interator de Alexandre Almeida de Oliveira
Tecnologia e games, dois temas que tanto sou apaixonada e que são abordados no universo literário criado por Alexandre. Uma união mais que perfeita que me rendeu ótima leitura.

A sinopse já faz um belo resumo da história, mas nem de longe ela nos mostra a tensão, a emoção e a ação contidas na narrativa. É bem verdade que nas primeiras 100 páginas a leitura é lenta, o que não deixa de ser normal numa fantasia, já que é necessário apresentar os personagens e a história em si, mas depois disso as coisas começam a acontecer num ritmo mais acelerado e é quase impossível parar de ler.

Marcelo é um adolescente enfrentando os problemas relativos à sua idade (o que já não é fácil) e atrelado a isso, os problemas familiares, sentimentais e no colégio. Problemas esses que acabam o distraindo (e trazendo mais problemas) e levando-o a viver num mundo de fantasia. Mesmo com toda a inteligência que ele tem, sua vida acadêmica vai de mal a pior e o garoto tem apenas um amigo na escola. Marcelo está cansado dessa vida e vê a solução para seus problemas no concurso promovido pela Assertiva. A princípio o dinheiro pela vitória do concurso seria a solução, depois ele percebeu que a solução poderia estar no próprio Mentor...

A história é instigante. Além da fantasia tem um pouco de ficção científica já que estamos diante de uma máquina capaz de simular um game com interatividade absoluta, ou seja, o usuário (ou interator) vai sentir de verdade todas as sensações provocadas pelo game (dor, cansaço, suor, fadiga, etc). Fiquei torcendo muito por Marcelo para ele conseguir vencer o concurso e essa atmosfera do desconhecido me fez comer cada página para saber o que iria acontecer em seguida.

Não sei dizer se o autor entende muito de tecnologia, mas é perceptível o domínio que ele tem do assunto. Nota-se que ele fez uma pesquisa muito bem feita para criar uma história com uma base tecnológica muito boa! O que só aguçou ainda mais a minha curiosidade e envolvimento com a história.

Gostei bastante da construção dos personagens, apesar de ter sentido falta de um maior aprofundamento de personagens secundários que foram tão importantes no desenvolvimento do enredo. Mas nada também que atrapalhasse o entendimento da leitura.

O final do livro tem um enorme gancho para uma continuação. E por falar em final... que final eletrizante/angustiante foi aquele?

Interator é um livro que vai agradar a diversos públicos. Vai agradar aos que gostam de fantasia, os que gostam de ação, os fanáticos por ficção científica e principalmente aos amantes dos games, que sonham em um dia poder jogar seu game preferido numa realidade interativa absoluta. Livro mais do que recomendado!

Resenha publicada no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2017/05/resenha-interator-de-alexandre-almeida-de-oliveira/
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Edson Lopes 02/03/2017

Resenha | Interator - Quando game e realidade se confundem, de Alexandre A. de Oliveira | Editora Jaguatirica
(Recomendo ler a Sinopse) Este é um livro que me deixou instigado em saber da história que o mesmo contava. Marcelo é um adolescente chegando na fase adulta, e que têm vários problemas em sua volta. Ele pode ser um ótimo expert em computação, mas os problemas que o rondam são maiores e o distraem da sua vida pessoal, e acadêmica. Financeiramente a sua família não é estável, mas mesmo assim ele estuda no colégio mais caro da região. Sofre bullying, e se sente deslocado, pois a condição das outras pessoas faz com que não seja fácil sua entrada num grupo de amizade, pois os assuntos são diferentes.

Marcelo tem um único bom amigo na escola, Carlos, com quem conversa bastante. Depois de Carlos contar sobre evento da Assertiva, empresa responsável pelo game de interatividade absoluta, Marcelo fica focado em conseguir passar por este teste, que seria entrar no sistema de segurança da empresa, e ganhar o prêmio de cento e vinte mil reais, podendo assim ajudar sua mãe, ou usar para pagar a experiência beta do game que está prestes a ser lançado.

O livro trás à tona várias questões sociais, como por exemplo o uso excessivo da tecnologia, podendo trazer vantagens e desvantagens para os seus consumidores. Mostrar isso no livro, nos deixa de olhos abertos para a época que vivemos, com tanta tecnologia em nossa volta. Os problemas pessoais de Marcelo como não ter a presença do pai, ser financeiramente instável, e sofrer bullying deixa o personagem profundo, com pensamentos extremamente reais, mas, em questão dos outros personagens, suas personalidades para mim foram rasas.

Acredito que a única coisa que me deixou dar uma nota de 3 de 5, foi que em algumas partes os personagens parecem esquecer os diálogos anteriores, e mudam repentinamente de opinião. E tento Marcelo, um personagem muito bem trabalhado no meio dos outros, deixa alguns diálogos flutuando entre as linhas. Porém eu adorei como o autor usou meios técnicos para demonstrar o Mentor. Penso que foi uma grande pesquisa que o fez criar o Mentor.

O livro é bom, o enredo também é, com alguns nuances, mas que não interferem tanto para a história final. Pessoas mais entusiasmadas com tecnologia e games, poderão gostar mais ainda deste livro, que mostra como é muito bem estudado. A leitura é rápida, as páginas do livro são de um tom amarelado, assim não cansa tanto a vista, e a fonte não deixou a desejar. Foi uma ótima experiência ler este livro, e ver um pouco mais da ficção brasileira que eu tinha pouco explorado.

site: http://www.totalmentejovem.com/2017/03/resenha-interator-quando-game-e.html
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