Pedagogia do Oprimido

Pedagogia do Oprimido Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia do Oprimido


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Lucikelly.Oliveira 28/02/2024

Impecável
Lendo a pedagogia do oprimido a gente passar a entender em parte o por quê Paulo Freire é tão temido pela elite que domina a educação brasileira. Realmente estudar Paulo é libertador.

?É que, para eles, pessoa humana são apenas eles. Os outros são ?coisas?. Para eles, há um só direito?o seu direito de viverem em paz, ante o direito de sobreviverem, que talvez nem sequer reconheçam, mas somente admitam aos oprimidos. E isto ainda porque, afinal, é preciso que os oprimidos existam, para que eles existam e sejam ?generosos???
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Camila0831 28/02/2024

Exige MUITO trabalho, contínuo, constantemente em mutação, adaptação, ajuste
Ao mesmo tempo em que acorda, chama a fazer parte da construção desse mundo que não se dará sem luta, e essa, por parte dos professores, se inicia com a educação. Entendo a repulsa de muitos pelo autor, para além do compromisso com a revolução, essa pedagogia exige MUITO trabalho, contínuo, constantemente em mutação, adaptação, ajuste. O comodismo muitas vezes é preferível, e o opressor é quem ganha com essa postura.
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Rssbnw 24/01/2024

SIMPLEMENTE VITAL
Isso não é um livro é um VERDADEIRO MANUAL DE LIBERTAÇÃO para todo o povo pobre, e para a famigerada classe média que se acha elite pq financia um HB20 em 600 meses!!!

VIVA PAULO FREIRE!!!!
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And.Faq 16/01/2024

Paulo Freire, considerado o ?patrono da educação brasileira? recentemente vem dividindo opiniões. Alguns dizem que o pedagogo fez excelentes obras pela educação brasileira, outros discordam, ainda tem aqueles que dizem que suas ideias nunca foram colocadas e práticas e por aí vai. Mas nada disso importa no momento. Sempre que vemos pessoas discutindo sobre determinado autor, procuramos sua principal obra para tentar compreender um pouco de seus pensamentos, no caso de Paulo Freire muitos chegam no livro Pedagogia do Oprimido, e ao encontrar esse título, e associá-lo ao fato de o autor ser um pedagogo, pensei que seria um livro sobre esse tema, me enganei. É um livro que trata muito mais sobre ideias políticos do que sobre pedagogia, e não existe problema nenhum nisso, mas tive minhas expectativas quebradas, se o título do livro fosse algo como ?Filosofia do Oprimido? eu não teria essa quebra de expectativas e provavelmente não acharia o livro ruim.
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denis.caldas 04/10/2023

Confesso ser um ignorante diante este gigante da educação.
Sempre tive curiosidade de ler esse livro, acredito que a principal obra do autor, que a gente sempre vê em referências bibliográficas sobre educação. Eu pensei que seria uma leitura difícil, porque sou um leigo no assunto mas, com a devida atenção e mesmo lendo alguns parágrafos mais de uma vez, é possível entender a mensagem de Paulo Freire.

Eu estava um pouco preparado ao que viria em relação ao uso de novas palavras, inclusive na 4ª capa do livro há um aviso de algo como, em idiomas tidos como acabados (francês, alemão etc) não se aceitam neologismos, mas o português é um idioma vivo que aceita essa revolução. De vez em quando eu lembrava o livro 1983 do Orwell e a Novafala, quando me deparava com por exemplo "quefazer", "reificar", "humanitarisa" ou o uso das palavras com hífen para enfatizar o significado: co-laborar, ad-mirar etc.

Esse foi um dos livros que mais me mostraram que sou leigo mesmo, eu diria um "burro social", pois terei que estudar muito mais para entender essa visão de que (1) a pessoa não pode vender o seu trabalho, mas ser dona do seu trabalho, então eu queria entender como funciona isso; (2) a Revolução Marxista quer libertar o povo da opressão burguesa, mas o libertado não tem liberdade para escolher o seu caminho, pois ele é considerado um "traidor" da causa e merece pólvora, na citação do médico cubano Orlando Aguirre: "A revolução implica três 'P' - Palavra, Povo e Pólvora."

Paulo Freire alerta também que, os "Libertadores do Povo" não podem usar o povo para implantar um sistema burocrático de poder, pois daí seria tão opressor como o antagonista modelo capitalista. Escrito no final da década de 60, acho que o autor começou a vislumbrar o que acontecia na União Soviética e outros países que adotaram a "Revolução Popular"...

É um livro que usa muito as palavras "liberdade", "opressão" e "igualdade", mas não consigo evitar de lembrar uma citação de Leonard Read: "Homens livres não são iguais, homens iguais não são livres." A práxis mostra que, todo experimento social que tenta igualar as pessoas acaba por oprimí-las mais ainda, resultando no que o próprio Paulo Freire não queria, pois a ânsia pelo poder é inerente à humanidade.

Gosto da explicação de Paulo Freire sobre a Dialogia e a Problematização como ferramentas para libertar o oprimido, e podem ser usadas com sucesso para qualquer área em que você queira construir um conhecimento com as pessoas e libertá-las. Mas não posso esquecer que, liberdade é a pessoa ter acesso ao conhecimento e escolher livremente o seu caminho que, muitas vezes, não é o que eu gostaria.

Paulo Freire também diz que, quando o opressor quer ajudar, não é pelo verdadeiro humanismo, mas é para manter o poder através do humanitarismo. Por exemplo, que obras de caridade de instituições religiosas não são humanas por não trazerem a verdadeira liberdade humanista, mas são somente ações humanitaristas para desafogar uma consciência pesada do poder da opressão. Paulo Freire também difine os mitos que devem ser extirpados da mente popular: "Cristianismo", "Propriedade Privada", "Capitalismo" etc.

O autor também frisa que vale mais ser, no que ele cunhou como "queser", do que ter bens materias (queter); concordo plenamente, mas não consigo esquecer da Pirâmide de Maslow ou, como disse Bertolt Brecht, "A barriga vem antes da moral"; também na minha ignorância não consigo entender como alcançar isso sem a divisão do trabalho, que aumentou a produtividade e reduziu o custo de produtos que antes só eram acessíveis aos poderosos, mas agora podem ser adquiridos por quase qualquer pessoa. Mas é fácil entender porque regimes autoritários usam mão-de-ferro para manter as pessoas dentro do espírito da "liberdade" e do "amor", pois quando elas são livres para escolher, elas podem não querer continuar a viver num sistema sempre revolucionário, e tentar trazer a liberdade ao povo no que pode ser chamado "contra-revolução".

Paulo Freire demonstra as questões marxistas dos antagonismos sociais e da consciência de classe, por exemplo, patrão x trabalhador, negro x branco, homem x mulher etc. Lembrei de quando li o recente "Torto Arado", do agora famoso Itamar Júnior, onde o trabalhador rural era oprimido pelo latifundário, mas quando chegava em casa oprimia a esposa e os filhos. A proposta marxista procura quebrar esses antagonismos no futuro, sem diferenças entre as pessoas, mas assumo a minha ignorância por não entender como quebrar essas diferenças que existem desde o começo do mundo, pois são intrínsecas ao próprio ser humano e à própria biologia. Paulo Freire, assim como os autores mais citados por ele no livro (Karl Marx, Che Guevara, Fidel Castro, Mao Tsé-Tung, Getúlio Vargas, Louis Althusser, Hegel, Lenin, José Luís Fiori, Erich Fromm, Georg Lukács etc) dizem que é pelo Amor.

Esse "amor" é desde que você aceite e siga sempre na vibração revolucionária, senão você receberá a "dor" da pólvora. Assim, encerro essa divagação da minha ignorância burguesa de classe, pois o livro é 3 estrelas pela média de 1 porque Paulo Freire parte de uma premissa herdada da Teoria do Bom Selvagem de Rousseau, e, 5 estrelas por ensinar um pouco qual o caminho para qualquer projeto de engenharia social, quer seja socialismo, capitalismo, espiritismo, veganismo, empreendedorismo, islamismo, neoliberalismo, neomarxismo, ou seja, qualquer "ismo" desde que use o amor e a humildade para conquistar o povo, que nada mais é do que massa de manobra para qualquer projeto de poder travestido de libertador.
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Maria 01/09/2023

Que livro!
Este é o tipo de livro que se lê bem devagar e refletindo muito. É um livro pra todos, não somente dirigido a professores ou pedagogos, traz um crítica social muito clara e forte, além de proposta sólidas para um mundo mais justo e amoroso. Leitura muito necessária!
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Ge 28/08/2023

Livro ótimo para quem quer começar a ler Paulo Freire. O cerne do pensamento do autor. Recomendo muito.
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Hadria1 05/08/2023

Simplesmente essencial
Li o livro para a faculdade, faço pedagogia, mas acredito que o que o Paulo quer dizer com esse livro deve ser passado a toda a humanidade. Ele nos trás esperança ao nos apresentar o porquê de nós, esfarrapados do mundo, devemos nos reconhecer e lutarmos por nossos direitos humanos. A única coisa que chega mais perto de ser um defeito no livro é a monotonia na parte final, porém, por ser no final é até que tranquilo de se ler. Se você ainda tem dúvida ou até mesmo uma insegurança na questão de motivação para a mudança você com certeza deve ler esse livro, e caso você já tenha lido, recomendo outras obras do autor (Pedagogia da Autonomia!!) e outros autores os quais Freire se basea, como Marx, Engles e Comenius.
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Jennifer 16/07/2023

A Revolução Pedagógica de Paulo Freire em "Pedagogia do Oprimido"
Pedagogia do Oprimido", escrito por Paulo Freire, é um marco na educação. O autor destaca a importância de uma pedagogia libertadora, na qual o diálogo e a conscientização são fundamentais para superar a opressão. Freire propõe uma educação que não apenas instrui, mas também emancipa, capacitando os oprimidos a se tornarem sujeitos ativos na transformação da sociedade. Sua obra continua relevante ao enfatizar a necessidade de uma prática educativa comprometida com a justiça social e a libertação dos indivíduos.
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Straw2 12/07/2023

Uma obra que todo marxista, anarquista, revolucionário e educador deveriam ler.
Os principais temas abordados no livro são a opressão e o caráter pedagógico da revolução, mas ele não se prende nisso, ele vai além e fala de diversos outros temas, como: invasão cultural, elitismo, liberdade, educação bancária, educação problematizadora, educação programática, existência, consciência de classe, etc.
Segundo Paulo Freire, existem dois tipos de liberdade: a liberdade dos opressores, e a liberdade dos oprimidos. A liberdade que os opressores querem, é a liberdade de oprimir (vulgo liberalismo). A liberdade que os oprimidos querem, é a liberdade de serem livres e escapar das garras dos opressores. Uma não coincide com a outra, ambas não podem existir ao mesmo tempo.
?Na verdade, porém, por paradoxal que possa parecer, na resposta dos oprimidos à violência dos opressores é que vamos encontrar o gesto de amor. Consciente ou inconscientemente, o ato de rebelião dos oprimidos, que é sempre tão ou quase tão violento quanto a violência que os cria, este ato dos oprimidos, sim, pode inaugurar o amor.? (trecho do livro)
Ele também critica o nosso sistema de educação bancário, onde o professor é o portal de todo o conhecimento existente e apenas preenche os alunos para que guardem as informações. Isso é, sem dúvidas, um método de opressão.
E uma das principais coisas que gostaria de enfatizar é sobre o que ele fala da falsa generosidade dos opressores, na qual eles mudam ou ajudam minimamente os oprimidos para que aqueles não percebam estarem sofrendo uma opressão (peguemos como exemplo, burgueses "ajudando" pobres, ou a social democracia).
Ao final do livro, Paulo Freire diz que se dessas páginas não restarem nada, ele espera que a luta e a esperança por um mundo onde não seja tão difícil amar permaneçam.
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david andriotto 15/06/2023

Obra fundamental, Paulo Freire aborda questões de maneira magistral. Sem exagero algum, os dois primeiros capítulos deste livro sejam, talvez, as passagens mais linda que já li na literatura.
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Isabelle.Jaguszewski 12/06/2023

Um livro necessário a todo mundo que busca a revolução. não tem como entender a ação revolucionária sem passar pela pedagogia do oprimido.
confesso que o português me pegou um pouco nesse livro, tinha que voltar em vários parágrafos, anotar as relações num caderninho. claro, você pode pegar só a visão geral, mas recomendo ler com calma.
Paulo Freire não é ingênuo nas afirmações que faz e traz realidade para a liderança revolucionária. recomendo muito.
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EvaíOliveira 28/05/2023

Pedagogia do Oprimido, escrito entre 1964 e 1968, quando Paulo Freire estava exilado no Chile, foi proibido pela ditadura civil-militar do Brasil, onde permaneceu inédito até 1974. Ancorado em situações concretas, este livro desvela as relações que sustentam uma ordem injusta, responsável pela violência dos opressores e pelo medo da liberdade que os oprimidos sentem. É um livro radical, sobre o conhecer solidário, a vocação ontológica, o amor, o diálogo, a esperança e a humildade. Aborda a luta pela desalienação, pelo trabalho livre, pela afirmação dos seres humanos como pessoas, e não coisas.
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Brunna 30/04/2023

Li por causa da faculdade, mas até que é interessante o contraponto que ele faz na relação opressor e oprimido
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