Pedagogia do Oprimido

Pedagogia do Oprimido Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia do Oprimido


139 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Alessandra 30/01/2023

Tema gerador
?Não podemos esquecer que a libertação dos oprimidos é libertação de homens e não de coisas.?

?Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão.?


A partir dessa leitura, consegui compreender internamente a questão da educação bancária e a opressão consequente disso. Paulo freire não é conhecido mundialmente não é atoa.

Ótima leitura. Uma referência muito importante para práticas escolares e para além.
comentários(0)comente



And.Faq 16/01/2024

Paulo Freire, considerado o ?patrono da educação brasileira? recentemente vem dividindo opiniões. Alguns dizem que o pedagogo fez excelentes obras pela educação brasileira, outros discordam, ainda tem aqueles que dizem que suas ideias nunca foram colocadas e práticas e por aí vai. Mas nada disso importa no momento. Sempre que vemos pessoas discutindo sobre determinado autor, procuramos sua principal obra para tentar compreender um pouco de seus pensamentos, no caso de Paulo Freire muitos chegam no livro Pedagogia do Oprimido, e ao encontrar esse título, e associá-lo ao fato de o autor ser um pedagogo, pensei que seria um livro sobre esse tema, me enganei. É um livro que trata muito mais sobre ideias políticos do que sobre pedagogia, e não existe problema nenhum nisso, mas tive minhas expectativas quebradas, se o título do livro fosse algo como ?Filosofia do Oprimido? eu não teria essa quebra de expectativas e provavelmente não acharia o livro ruim.
comentários(0)comente



Erick 09/04/2021

A liberdade para Paulo Freire
‘Pedagogia do oprimido’, assim como toda a obra de Paulo Freire, é fundamental para toda pessoa que queira tornar-se professor, todo indivíduo preocupado com a educação e seus pressupostos e todo professor que não queira ser um mero reprodutor passivo de conteúdo, mas um problematizador deste, no sentido de construir uma percepção crítica compartilhada com os demais atores do processo pedagógico. Tornou-se um clássico por partir do pressuposto que o processor também está num processo contínuo de aprendizagem – ou seja, não existe ser pronto, detentor estático do conhecimento – e que, portanto, a superação da opressão reside num trabalho conjunto entre professores, alunos e toda a comunidade pedagógica que entorna a educação.
Freire parte de um pressuposto que podemos caracterizar como humanismo materialista: humanismo porque ele tem uma compreensão do que o humano deveria ser a partir das impossibilidades que lhe são impostas, que devem ser superadas para que suas potencialidades floresçam; e materialista porque tais obstáculos não são meramente de ordem ideal, mas econômicos, políticos e ideológicos.
Também poderíamos diferenciar o humanismo freireano dos humanismos de tipo transcendental, idealista ou antropocêntrico. É um humanismo que não parte de uma ideia perfeita de “Ser Humano”, mas da observação empírica de que em determinadas condições materiais, geográficas econômicas, certas potencialidades humanas são minadas ontologicamente e características fundamentais para a metafísica de Freire, tais como o amor, a solidariedade e a empatia são entendidas como exclusivas. Na verdade, à questão: “Que é o humano?”, Paulo Freire responderia: “Pode-se ser mais do que é hoje”.
De fato, a compreensão de Freire vincula-se a noção de “Ser Mais”, uma ideia de que o humano tem uma potência de ser, por ora impedida de se realizar em função da configuração desigual e desumanizadora da sociedade.
Se por um lado, os humanos são produto de sua história e sujeitos de um processo objetivo e concreto de opressão, por outro, a Natureza é a dimensão tecida pela necessidade absoluta, fatalista. Para Freire, o principal obstáculo para a libertação social é a confusão entre essas duas dimensões. Os trabalhadores, principalmente os camponeses, estão presos a sua história como se estivessem à sua Natureza e, devido a isso, não compreendem a história como processo, subordinado às ações humanas e suas decorrentes transformações.
Esse ponto é central para o educador freireano, pois relaciona-se com uma visão de mundo que não se contenta com as injustiças, a miséria e a violência impostas aos marginalizados. Esse é um pressuposto evidente: a Natureza não produz pobres e famintos, mas a ação histórica e, principalmente a luta entre as classes em oposição.
A Política para Freire é a concretização da unidade dialética entre a reflexão e a ação. No seu pensamento, é impossível a compreensão de um sem o outro, são pares de uma mesma realidade. Seu método é a inserção crítica em sua realidade, assim como a ação cultural pela liberdade: ação conjunta de problematização da realidade visando a superação da contradição opressor-oprimido e a Ideologia é caracterizada como conscientização da inversão do real (hospedagem do opressor).
A Ética libertária de Freire significa a expulsão do opressor da consciência do oprimido para que ele perceba que o mundo histórico e cultural é fruto do seu trabalho, e não da dominação do patrão. A superação ideológica proposta pela pedagogia problematizadora que expulsa da consciência do oprimido o hóspede opressor conduz para uma mudança afetiva no que tange a sua ação no mundo: do medo da liberdade passam a um amor pela liberdade.

comentários(0)comente



Fran 04/12/2019

Um planfeto revolucionário.
Não trata em nada da pedagogia em si. O livro retra mais um papel revolucionário carregado de citações de ditadores e assassinos. Justificando-se muitas vezes na humildade e amor pelo 'povo' diante das atrocidades realizadas por exemplo de Guevara e Fidel Castro.
Silistino 27/12/2019minha estante
Pois deve ler de novo. Não entendeu nada do que está escrito.




Sidney 19/12/2022

Uma educação libertadora
Não sou da área da pedagogia então não tenho autoridade para comentar de forma mais técnica. Mas mesmo assim o livro me ajudou muito a compreender o que deve ser um sistema de educação voltado para a libertação e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Muito diferente do atual sistema que apenas prepara peças para as engrenagens do capitalismo.
comentários(0)comente



Igor13 26/10/2018

Sapere aude
Sapere aude.

Abandonei logo no início quando percebi uma dose enorme de ideologia disfarçada - e pior - historicamente fracassada.

Pode até parecer que o autor está 'ajudando' o oprimido, mas na verdade está garantindo que o indivíduo, que já nasceu em desvantagem, permaneça nessa situação para sempre. É como criar uma 'reserva' para pessoas que não tem como lidar com a competição, tecnologias e vicissitudes do mundo global. Entendo, é uma tática que pode no curto/médio prazo parecer reconfortante. Mas no longo é um desastre total.

Penso que já há uma quantidade enorme de experiências históricas fracassadas de utopias que atestam o que falo. Mas cada um interpreta e cria suas próprias realidades paralelas na cabeça. O problema é quando essas utopias pessoais são transplantadas para o mundo físico em larga escala.

Insisto que é um desastre histórico já bem documentado e analisado. um livro que analisa essas utopias é "Dystopia: A Natural History", de Gregory Claeys.

Enquanto muitos 'intelectuais' da América latina não abandonarem seus projetos de 'Planeta América Latina' estarão fadados ao fracasso e alienação. Sinto muito.

Apesar da aparente 'boas intenções' dessa obra, leva a resultados desastrosos. Por isso dei nota 1. A solução é outra, e possivelmente são os Asiáticos que estão mostrando o caminho como diminuir significamente a miséria e incluir populações marginalizadas no mercado de trabalho, proporcionando a possibilidade, com o tempo e passagem de gerações, para uma independência financeira e intelectual. Sinto muito, mas não existe a segunda sem a primeira. Se você não paga suas próprias contas, não queira me dizer que é realmente 'livre' ou entende como a vida é. Isso é ilusão. Pode saber repetir o que os outros dizem. Isso é fácil. Outra coisa é dar conta da própria vida sozinho. Aí a vida adulta começa. Se tiver filho pra tomar conta, aí o estágio é ainda maior. O resto é mimimi.
Benjamin Sisko 01/12/2018minha estante
falar de educação é o mesmo que falar de política. é burrice negar uma ideia política por conter "ideologia", já que a ideologia é o cerne da política. é muita burrice afirmar algo do tipo.




Marcelo.Lirio 18/06/2019

Pedagogia?
Estava curiosíssimo para ler esse livro, principalmente nesses dias de polarização política. Até a metade do livro não tinha sido tratado nada ainda sobre pedagogia. Na segunda metade só foi abordado temas como revolução , elogios a Fidel e Che, e uma alusão ao bom revolucionário (??). Pode ser qualquer coisa , menos pedagogia ( cabe bem como panfletagem revolucionária - Armada)
Silistino 27/12/2019minha estante
Acho que você precisa ler de novo e estudar um pouco sobre didática, pedagogia e o ato de ensinar. Se você só conseguiu ver essas coisas, é porque você tem uma fixação com essas questões e não se abriu pra entender o que Freire coloca. Estude mais.




Lari Faccio 16/06/2019

Depois de reler a obra pela terceira ou quarta vez, me fica a sensação de nunca antes ter sido tão atual e impactante como agora pelo momento histórico que estamos vivendo no Brasil.
Jenner Azevedo 10/07/2019minha estante
Esse livro ele só levanta a bandeira de que os ?oprimidos? devem tomar o poder e ?oprimir? os antigos ?opressores?. Não fala nada de pedagogia, é basicamente um manifesto comunista. Bem esquizofrênico como qualquer outra obra de Paulo Freire


Silistino 27/12/2019minha estante
Concordo, Larissa! Quem diz que não fala de pedagogia é porque não entende nada do assunto ou dessa teoria. Paulo Freire foi relevante na época em que escreveu esse livro e continuará relevante por muito tempo.




Jhess 19/10/2021

Como se identificar dentro do sistema opressor
~ Durante muito tempo em minha vida, ouvi a frase ?A criança é uma página em
branco para ser preenchida? e por muito tempo me vi como essa página a ser
preenchida por outras pessoas que na minha concepção ?sabiam mais do que eu? e
infelizmente na maioria das minhas ações ainda me porto assim, mesmo aos 26 anos
de idade.

Creio que esse tipo de sistematização, acaba oprimindo muitas crianças
durante seu crescimento e resulta em uma gaiola na fase adulta que contribui
negativamente no ser em sociedade, seja de forma individual ou coletiva, afinal
qualquer ação individual seja ela positiva ou negativa gera impactos na coletividade.

No decorrer da leitura do livro ?Pedagogia do Oprimido? me vi e vi diversas
pessoas que foram corrompidas de alguma forma pela concepção ?bancária? de
educação, para Freire (2013, p. 63) ?Na visão ?bancária? de educação, o ?saber? é uma
doação dos que se julgam sábios aos julgam não saber nada?.

Provavelmente até
ingressar na vida acadêmica, para minha pessoa essa era a educação correta quando
as temáticas eram escola, professor(a), universidade e outros espaços que ofertam
algum tipo de ação educativa, ou seja, um único modo de ensino, o ?tradicional? no
qual o(a) educando(a) senta-se na cadeira, deve apenas ouvir o(a) educador(a) e
depois olhar, copiar e reproduzir o que se falava, o que estava nos livros e quadros.

Com a leitura da obra, é possível desconstruir essas ideias e compreender como ocorre o processo do opressor hospedeiro dentro do oprimido.
Monique Baliza 19/10/2021minha estante
Muito boa sua resenha, deu até uma vontade de ler.
É uma leitura difícil?


Jhess 19/10/2021minha estante
Monique é uma leitura nível médio. Em alguns momentos eu fiquei perdida rsrsrs, mas de modo geral você consegue relacionar bastante com as vivências educacionais, socioculturais e politicas. Principalmente no tocante ao cenário que estamos vivenciando em nosso país. É uma leitura muito pertinente para todas as pessoas. ??




Pedro Almeida Prado Castro 29/06/2019

Não discute pedagogia
Honestamente, esperava mais. O grande nome da pedagogia nacional, estudado mundo afora em sua principal obra se resume a panfletagem. Pouco se extrai para a pedagogia em si. Se resume a floreios de frases que poderiam ser ditas de outra maneira. Repetições infindáveis. E bastante "bláblá". Uma certeza que tirei, é que muitos dos que idolatram esse livro, não o leram.
comentários(0)comente



maria rita 30/08/2022

? | Alfabetizar é conscientizar.
Paulo Freire mudou a história do ensino e de como deve ser a relação professor × estudante com suas ideias humanistas, ele nos mostra que uma educação baseada em respeito, amor e companheirismo são a chave para um futuro brilhante, onde o educando vai ser uma pessoa com respeito por seus ideais. O ensino tradicional de opressor e oprimido é ignorante, ele alimenta os estudantes de sua incapacidade, diz que eles são os que não sabem de nada e coloca o professor em um pedestal, o intocável, o único educador da sala de aula; contudo, a educação humanista e social diz que: ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si. A sociedade caminhará quando perceber que o professor só educa, quando também é educado, quando os dois lados distribuem conhecimento.

A pedagogia do oprimido liberta o estudante para ele ir em busca de sua autonomia, para ele crescer junto com o professor, A pedagogia do oprimido liberta o educador dos seus pensamentos opressores e o mostra uma sociedade liberadora. A sala de aula acaba se tornando uma luta de classes, para ver quem manda de mais ou quem manda de menos.

Paulo Freire é impressionante, suas ideias são muito boas mas como escritor eu senti que ele é muito repetitivo e monótono, o lado repetitivo é bom porque você aprende de uma forma detalhada mas o livro acaba se tornando massante, não é algo que eu gostei muito, tanto que nas últimas páginas acabei transformando o livro em um audiobook, foi mais prático para mim. É um livro bom, muitos pedagogos deveriam ler e Paulo Freire deve ser respeitado como o grande homem libertador que ele é.
comentários(0)comente



Tatá 18/04/2018

Incrível. Só tenho a dizer uma coisa: quem fala que Paulo Freire deve ser proibido, ou nunca o leu, ou, deseja manter o status quo.
Um livro extremamente didático, fácil de ler e que nos traz uma profunda reflexão sobre como a educação pode ser tão rica e repleta de trocas, ao invés de ser uma educação bancária, autoritária e opressora.
comentários(0)comente



Evandro.Ribeiro 31/07/2017

Paulo Freire: Leitura para conscientização
Paulo Freire com uma magia absoluta em escrever, transpassa toda a realidade de uma sociedade enraizada em uma relação de opressores e oprimidos. Estamos em um momento que precisamos de uma revolução epistemológica em nosso sistema de ensino, porém infelizmente estamos longe disso acontecer de fato, pois o sistema educacional que é relatado pelo autor, é um sistema bancário, que só visa o lucro e pouco importa-se com a educação dos educandos.

Observa-se claramente um sociedade dividida de forma social, econômica e politica. Onde poucos tem acesso a educação e oportunidade de conscientizar-se sobre a atual conjuntura que se encontra. Por isso sofrem a opressão daqueles que detém o capital, os meios de produção e política em nosso país.

Estamos ficando mais conservadores, mais capitalistas, mais consumistas, mais "Bolsomitos" e por qual razão? Para colocar "Ordem e Progresso"?
Nossos jovens em escolas criticam toda forma de pensamento progressista dizendo que o professor é um "esquerdopata". A visão desse aluno, totalmente equivocada, que lhe foi absorvida com um decoro notório que advém dessa educação bancária se faz mais certo que todos.

São esses jovens que irão ser a sociedade do amanhã. Que serão os futuros universitários, profissionais, políticos, etc...
Serão os futuros Opressores de uma nação oprimida desde 1500 e que poucos como Paulo Freire tentaram mostrar para o mundo o quão é necessário mudar essa cultura que está em nossa sociedade, assim como está fortemente presente no mundo.

Mudar é preciso. Não mudar para deixar de ser oprimido e passar a ser opressor, mas sim mudar para compaixão, respeito, tolerância, consciência, respeito. Mudar para ser mais humano! Essa é a mensagem proposta nessa brilhante obra de Freire!
Uma leitura fantástica que é recomendável para todas as pessoas!

Lomba, E.R
comentários(0)comente



Prezotto 27/09/2020

O mestre do fracasso
Criador da Pedabobogia do comprimido via educação a serviço da causa revolucionária marxista e elogiou a capacidade de amar do assassino Che Guevara", nada mais a dizer.
comentários(0)comente



139 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR