Ana Paula Sesterheim 18/10/2017
Um dos melhores livros de fantasia que já li!
Hoje trago a resenha de um dos melhores livros de fantasia medieval que já li: Phronus- A Canção da Ruína dos Mundos.
O livro é divido em 4 partes, cada uma falando sobre uma geração da família.
Na primeira parte temos o rei Magnus I ou simplesmente Phronus Celestial, que passa a ser conhecido por conta da batalha entre seu exército e o de Dusthar, um terrível demônio, que possui grandes poderes e quer dominar o mundo. Magnus I acaba ganhando e prende sua grande inimiga com exito, assim estabelecendo a paz em seu reino mas, pouco tempo depois, ele nota que não tem herdeiros e precisa mudar isso, o que o faz aparecer com dois bebês meses depois: Algol e Altair. Obviamente, o povo fica sem entender já que seu rei não tem uma esposa, mas aceitam seus filhos rapidamente.
Quando seu pai parte, Algol torna-se rei, mudando seu nome para Magnus II, e Altair decide que trabalhará pelo bem do reino, um viajante em busca de forças obscuras que possam abalar a paz de Talar. Não muito tempo depois, os irmãos descobrem que Dushtar está de volta e com um exército poderoso, o que os faz contar com a ajuda de outros povos, inclusive os Morthus, que sempre se mantiveram neutros ao que acontecia nos outros reinos.
Ao fim da batalha temos grandes perdas e não muitos ganhos, já que Dushtar praticamente vence a batalha, mas Altair e Magnus II se casam e tem filhos, tendo uma vida plena e cheia de felicidade. Na segunda parte do livros podemos conhecer melhor os herdeiros, que são: Paska e Bento, filhos de Altar e Arthoron e Orion, filhos de Magnus II. Aqui, podemos notar personalidades bem diferentes dos personagens anteriores, tendo até mesmo certas rixas, porém, tudo piora quando Dushtar passa a seguir os passos dos herdeiros. Seriam eles capazes de finalmente acabar a guerra que dura tantos anos?
Bem, como vocês notaram não falei nada sobre a terceira e quarta parte, mas há um motivo: alguns acontecimentos na segunda geração levarão a fatos decisivos, que serão muito importantes na trama (tanto que a segunda parte se chama traição e revelação).
Sabe aquele livro que você acha que vai ser bom, mas acaba sendo extraordinário? É o caso desse livro! O autor criou um mundo rico em detalhes, personagens marcantes e uma história envolvente. Confesso que fiquei com um pé atrás ao saber que o livro tem mais de 600 páginas, achei que seria uma leitura cansativa, mas muito pelo contrário.
A escrita é em terceira pessoa, sendo uma surpresa o fato de eu ter gostado já que nunca gostei de livros com esse tipo de narração. Também há uma boa descrição das cenas e fatos, facilitando a leitura, mas nada cansativo.
Não há muito o que falar dos personagens, já que são muitos, mas os que mais gostei foram Altair e Phronus II, devido às suas personalidades.
Em relação à diagramação do livro, é simples; a fonte é agradável aos olhos e no final podemos contar com um mapa, que achei bem bacana para podermos nos localizar.
Outra coisa que gostei bastante foi a criação de Talar, que se deve à cinco aves. Deixo aqui para vocês um trecho:
_ Diz a lenda que as cinco aves sagradas foram as construtoras de Talar. elétrus, Kiano, Niix, Kuartus e Feity.
_ Luz, Trevas, Vida e Morte.- murmurou Azoh. - Mas nunca entendi o significado desta última.
_ Fortuna. - Respondeu Altair. - Foi isto que meu pai me ensinou. Feity está relacionado à sorte, harmonia e equilíbrio. Mas também pode ser criadora do caos e da discórdia.
Enfim, foi uma leitura incrivelmente agradável, acabou entrando pros meus favoritos. Recomendo muito para quem curte fantasia.
site: http://www.cantinhogeek.com/2017/08/resenha-phronus-cancao-da-ruina-dos.html