Os Maias

Os Maias Eça de Queiroz




Resenhas - Os Maias


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Rodrigo 29/07/2020

O destino mudou...
Que reviravolta! Quando tudo parecia perfeito, vem o destino e prega a maior peça no amor e transforma para sempre a vida dos Maias.
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Renan Rocha 13/07/2020

Entediante.
Talvez minha percepção do real motivo desse livro ser considerado um clássico tenha sido ofuscada pela morosidade e pela combinação de temas desinteressantes para qualquer leitor ávido por textos mais dinâmicos. Um calhamaço angustiante que poderia ser resumido em poucas páginas. Aos leitores que desejam conhecer um pouco da sociedade portuguesa do século passado, no entanto, esse livro pode servir como um retrato de uma cultura e suas particularidades ordinariamente portuguesas.
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Ebenézer 02/07/2020

Enfim, concluí a leitura de Os Maias.
Que tristeza e ao mesmo tempo quanta alegria!!!!!
Ao fim e ao cabo a pergunta que me faço é insólita: por que raios nunca tinha lido essa Obra Prima? Eu mesmo me respondo: tanto pior para ti, meu caro...
Claro que não vou aqui esmiuçar nem de leve Os Maias. Quem quiser que faça o Caminho que fiz lendo.
Eça de Queiros já tinha me emocionado com a recente leitura de O Crime do Padre Amaro, uma leitura igualmente atemporal, porque perdi muito tempo não a lendo antes.
E agora Os Maias ratifica minha paixão por esse escritor português.
Uma síntese da vida como ela é em sua mais visceral pulsação.
As palavras estão aí soltas, todas desarticuladas, plenamente desconexas...até que alguém as junte e faça delas uma liga bela, macia, contundente e mordaz ao mesmo tempo.
Como um mágico hábil no manuseio das palavras Eça de Queirós manipula cada detalhe de sua narrativa e, artesanalmente, meticulosamente tece magistralmente cada cena, até mesmo aquelas supostamente de menos importância e as faz gigantes no contexto aproximando o leitor para vivenciar aquele instante.
Eça de Queirós consegue manter a tensão de sua narrativa dramática dosando meticulosamente sua métrica em que ao mesmo tempo que convida e incita também cativa o leitor na expectativa do lance mais inusitado.
Os Maias atende com excelência ao mais exigente leitor.
Se há momentos chatos e menos emocionantes no livro? Claro que há. Mas, a vida não é também assim cheia de momentos terríveis e incompreensíveis? E isso ? esses momentos -, esses interregnos, na realidade, tal como na vida vivida, dão todo o colorido e o sentido à essência da vida como ela deve ser.... ainda que não os aceitemos. Aceita que dói menos....
Àqueles que se emocionam às lagrimas diante de um bom enredo, Eça de Queirós, com Os Mais, suscita augustos momentos de ternura e sensibilidade que em nada ficam a dever nenhum autor de qualquer escola literária.
Depois de ter lido Os Maias ninguém sai ileso, ninguém sai com a mesma estatura, ninguém consegue deixar inerte cada corda do próprio coração sem se emocionar com a grandeza dessa narrativa que trata de relacionamentos, e, como bem anuncia o título da obra: cenas da vida romântica.
Enfim, Os Maias - e Eça de Queirós ? ampliou o rol das obras lidas, mais queridas e mais apreciadas.
É necessário ainda dizer que recomendo?
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Monica Vieira 23/06/2020

Para quem gosta de amores trágicos este é o livro certo. Fiquei impressionada com a riqueza de detalhes de que como o autor descreve aquela época. O final é surpreendente. É uma ficção mas que poderia tranquilamente imitar uma situação real nos dias de hoje. Muito bom, inesquecível.
Julia2797 23/06/2020minha estante
Trágico, trágico, trágico...


Monica Vieira 23/06/2020minha estante
Sim


Monica Vieira 23/06/2020minha estante
Trágico


Monica Vieira 23/06/2020minha estante
Trágico


Monica Vieira 23/06/2020minha estante
Trágico


Julia2797 23/06/2020minha estante
Kkkkkkkk


Monica Vieira 23/06/2020minha estante
?




Antony.Trindade 01/06/2020

Eu simplesmente devorei essa obra!
Como estava com tempo livre, li em pouquíssimos dias. E entrou na minha lista de um dos melhores já lidos.
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Raquel 24/05/2020

Os Maias
Os Maias é um clássico da literatura portuguesa e conta a história de uma família abastada que se envolveu em alguns escândalos. A leitura não é fácil, nas mais de 800 páginas Eça de Queiroz retrata a burguesia da época que se divertia em clubes, jogos e fofocas. O sentimento que eu tive é que o autor desfaz o clímax. Você tem uma cena própria para que os personagens se exaltem e encarem sua trama, mas o personagem desvia, prolonga a situação, tentando não aceitá-la. Fica a sensação de trama desperdiçada. Uma pena, o clímax é digno de uma explosão de sentimentos.
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Aline 18/04/2020

Honestamente...
O que faltava pra esse povo era ocupação gente. Vai arrumar um emprego, eu hein?!
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arlete.augusto.1 11/02/2020

Grande clássico
Os Maias é por muitos considerado a obra-prima de Eça de Queirós, publicado em 1888. A escrita é primorosa, conseguindo nos transportar para a Lisboa da época com seus modismos à inglesa, seu nobre diletantismo.
Na minha humilde opinião, as páginas iniciais são fundamentais para dar as bases da estória, depois temos umas 200 páginas em que basicamente nada acontece, o autor se atem mais à crítica social e política do que à estória em si e temos que nos esforçar para seguir com a leitura, muitas vezes difícil pelos termos de época usados. O grande romance, o grande drama nos prende lá pelo meio do livro e aí, sim, Éça nos mostra o grande poder de tecer um drama realmente original, poderoso e surpreendente, onde as mãos do destino mostram-se cruéis. Poderia tranquilamente ter umas 400 páginas em vez das 750 da minha edição, mas vale a perseverança para ler até o final esse clássico da literatura portuguesa.
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Fabi 12/01/2020

Os Maias estão na "boca de Matilde".
"Sabe Deus porque escolheram justamente o nome Matilde para simbolizar as fofoqueiras. Coitadas das matildes que vivem neste mundo, que injustiça! Mas o certo é que, “cair em boca de matilde”, desde os tempos dos nossos tataravós é sinônimo de estar literalmente na boca do povo". Fonte: Mar de Histórias

Leitor: O livro é bom?
Fabi: É. Mas é preciso um pouco de paciência e força de vontade para a leitura.
Leitor: Por que?
Fabi: Porque estamos falando de um romance que trata de Portugal no fim de 1800s, cujas roupas, comportamentos, pensamentos e linguajar eram outros.
Leitor: Ai, você está dizendo que o Eça escreve difícil e que eu não vou entender? Tá me chamando de burro/a?
Fabi: Não estou te chamando de nada. E vamos parar com essa palhaçada, tá? Quantas vezes abandonamos obras porque a escrita do autor era muito arcaica ou muito moderna e não estávamos entendendo nada? Ah, fala sério.

E é verdade jovem, o Eça escreve refletindo a época dele. Então, aproveite a oportunidade (como eu) para expandir seu vocabulário. Essa edição da Zahar é bem boa e tem várias notas de rodapé super explicativas.
Mas, vamos ao livro?

Os Maias conta a história da família Maia durante 3 gerações: Afonso (avô), Pedro (pai) e Carlos (filho). Eu diria que o livro tem basicamente 2 partes: Afonso e Pedro e Afonso e Carlos.
Contextualizando a época, a história se passa em Portugal ao final de 1800s e tem como pano de fundo a sociedade aristocrática que foi abandonada pela família real e "odeia" com todas as forças o Brasil (e os Brasileiros).
Perae, mas cadê a emoçar desse livro? Bom jovem só nas primeiras 80 páginas já tem de tudo. TUDO MESMO. Tem sacanagem, tem adultério, tem bebedeira, tem rebeldia, tem fuga e tem morte. Isso mesmo, nas primeiras 80 páginas. Eça safadeeeeeeeenho. u.u

Depois disso, você automaticamente ganha um título de nobreza e passa a frequentar os saraus, bailes, jantares, corridas de cavalo e quaisquer outros eventos desta natureza, a qual a sociedade lusitana tanto amava. E você vai enchendo um pouco o saco daquilo. Eu que o diga, meus bailes e saraus eram salvos pelo João da Ega (que dizem ser o alter ego do Eça). Que personagem hilariante!
E, quando se tem tantas festividades e nada pra fazer além disso, era fato a fofoca correr solta. Era um tal de fulano/a ser amante de beltrano/a, que todo aquele véu de puritanismo que os antigos contavam foi por terra. E com as desconfianças/ descobertas, vinham as ameaças de duelo, bengaladas e xingamentos (eu aprendi váaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarios pra usar no dia a dia. Muito chique.).

Eis que aparece Maria Eduarda. Essa personagem faz revirar os olhinhos de Carlos de paixão (epa, isso é spoiler?). E aí gente, é ladeira abaixo. Eu virei testemunha ocular desses dois, além do Ega. Estávamos condenados por esta história. Eu fiquei torcendo os bordados (u.u) e me abanando com o leque de seda (u.u'') várias vezes tamanha empolgação. Até senti vontade de voltar aos bailes e as corridas de cavalo.

Mas tudo que é bom dura pouco e é bom que estejam preparados para o que vem nas últimas 100 páginas eu diria. Eu não vou dizer o que acontece (lógico), mas é que deixar o coração em frangalhos e o cérebro estupefacto. u.u
Só fiquei me perguntando como as pessoas receberam essa obra naquela época.

Enfim, jovens percam o medo e deem o braço para este belo passeio por Portugal e sua gente. Não irão se arrepender.


site: https://mardehistorias.wordpress.com/2009/03/21/nao-quero-meu-nome-em-boca-de-matilde/
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Cleuzita 28/12/2019

Que prazer ler essa grande obra.
"Nada desejar e nada recear...Não se abandonar a uma esperança - nem a um desapontamento. Tudo aceitar, o que vem e o que foge, com a tranquilidade com que se acolhem as naturais mudanças de dias agrestes e de dias suaves. E, nesta placidez, deixar esse pedaço de matéria organizada, que se chama o EU, ir-se deteriorando e decompondo até reentrar e se perder no infinito Universo... Sobretudo não ter apetites. E, mais que tudo, não ter contrariedades."
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jota 15/12/2019

Décadence avec élégance e muito tédio

Imagino que Os Maias, considerada por muitos críticos lusitanos a obra-prima de Eça de Queirós (1845-1900), um dos marcos da cultura portuguesa, seja motivo de profundo interesse e de muito estudo por especialistas portugueses de literatura. E para os leitores comuns, como seria a relação deles com o livro?

Para aqueles que já haviam lido e apreciado bastante O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, A Relíquia etc., não deve ter sido lá muito fácil atravessar os enormes capítulos de Os Maias. Que são repletos de diálogos e discussões intermináveis, descrições infindáveis de ambientes, roupas, objetos, tantas coisas mais. Assim, acompanhar a tediosa vida de Carlos de Maia, sua turma e seus amores por quase seiscentas páginas me pareceu grande parte do tempo mais um fardo do que um legítimo prazer.

É que Eça se preocupou demais em retratar com profundidade a burguesia (decadente) de Portugal, da Lisboa de seu tempo, em seus vários aspectos e se os capítulos iniciais prometiam alguma ação ela parece completamente dissolvida nos capítulos seguintes, somente retornando com algum alvoroço lá pelos capítulos finais (que continuaram imensos), quando importantes revelações são feitas. Há um grande segredo envolvendo os personagens centrais e queremos saber como tudo terminará, certo?

Mas até lá temos de acompanhar os personagens da alta sociedade lisboeta, que mesmo usufruindo de grandes prazeres ali mesmo na cidade, desprezavam Portugal e tinham como referência de vida boa a capital francesa. Paris era a meta deles, que consideravam a melhor cidade do mundo então, a mais bela, culta e civilizada. Se não residiam lá, vários personagens viajavam constantemente para lá.

Disso tudo eu já sabia, porque esta é uma releitura: tinha achado o livro um tanto entediante da primeira vez, na adolescência, e queria desfazer essa impressão agora. Finda essa nova leitura devo confessar que continuo pensando que aquelas obras de Eça citadas acima tinham personagens e enredos mais interessantes do que Os Maias. E nem tomavam tanto tempo de leitura assim...

De um modo geral os personagens desta história repleta de adultérios parecem todos bastante fúteis e beberrões, pouco chegados ao trabalho e muito aos prazeres da cama e mesa, às bebidas, aos charutos... Certo, são personagens e eles podiam agir assim, mas talvez nem tudo o que foi narrado aqui sobre eles tenha sido simplesmente imaginado pelo autor; certamente vários deles apresentam traços de pessoas que Eça conheceu, com quem conviveu etc., daí a necessidade de retratá-los assim ou assado. Então, por diversas razões nem sempre se estabelece empatia entre personagens e leitores, a leitura fica difícil.

Bem, também parece verdade que se Eça fosse escrever sobre os pobres, os empregados dos Maias, vamos dizer, talvez pudesse faltar assunto para ele. Mas não para os leitores de hoje em dia. O que dizer de Carlos de Maia que, para esquecer seus (graves) problemas de relacionamento passa um ano e tanto viajando pelo mundo, visitando paisagens inesquecíveis, comendo e bebendo do bom e do melhor, se hospedando com luxo etc.? Como dizia Lobão, o cantor e compositor, “sua vida não tem muito sentido” e não faz muito sentido gastar tanto tempo lendo sobre gente assim.

Lido entre 28/11 e 14/12/2019. Minha avaliação da relação com a obra: 3,8.
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Mikhaella 27/11/2019

Retrato social
Nesta obra Eça de Queirós, passa por três gerações masculinas da família Maia. Mostra suas diferenças de personalidade e temperamento. Rico em detalhes, ele faz uso dessa estrutura para passear pela Lisboa do século 19. É possível perceber claramente que cada personagem é construída com um propósito, isto é, exemplificar as mais variadas figuras existentes na época.

Não se trata de uma leitura muito fácil, visto que o trabalho formal do livro é feito de forma muito peculiar, mas que vale imensamente a pena. É um mar de pensamentos e ideologias demonstradas por intermédio da configuração das personagens.
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